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2015
ABORTO O DILEMA DOS SÉCULOS
UNIVERSIDADE PAULISTA- SP
RESUMO: No que diz respeito ao aborto, nos deparamos com um significado um tanto
quanto “forte”, pois o mesmo se baseia na “expulsão de um embrião”. Tal forma de
significado nos causa grande impacto, e muitas vezes o mesmo é desconhecido, pois os
demais se baseiam apenas numa forma de “se livrar”, quando na verdade, nos referimos a algo
um tanto mais sério, que merece muito mais que nossa compreensão, merece nossa total
atenção. De uma forma objetiva, porém satisfatória, faremos uma análise sobre o mesmo,
mostrando os riscos que as mulheres se sujeitam, dando ênfase a essa decisão rápida, mas que
gera consequências e às vezes, danos irreversíveis. Não somente ocasionados ao corpo em
questão, mas a mente, nossa principal fonte de armazenamento de emoções. O objetivo real é
mostrar que tal prática não leva a um lugar seguro, mas sim a um final perigoso,
compartilhando da culpa. Chegando a conclusão que o mesmo não deve ser algo colocado
como legal, quando este interfere naquele direito que todos devemos desfrutar.
1. INTRODUÇÃO
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1. Acadêmica do quinto semestre do Curso de Direito – Turma DR5R39 -2015/6 – UNIVERSIDADE PAULISTA-SP
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Os riscos do mesmo são altos, em questão do uso de ervas, certas drogas ou inserção de
objetos cirúrgicos no útero, conduzem a um elevado risco de infecção e à morte.
Normalmente há certo grau de sangramento e surge à possibilidade de hemorragia, é na
tentativa de conter o mesmo sem sucesso que pode trazer altos riscos para a paciente,
precisando até mesmo de uma transfusão de sangue. Outras complicações também podem ser
citadas, a gravidade de haver um aborto incompleto e ruptura uterina. Em alguns desses casos
a mulher fica impossibilitada de ter filhos futuramente, certamente é um alto risco, uma
simples decisão que pode comprometer toda uma trajetória de vida.
Alguns citam a possibilidade de legalização para que assim o procedimento fosse feito de um
modo seguro, de tal modo que não viesse complicar a vítima. Mas se pararmos para
analisarmos, se isso fixasse como legal com certeza o número de menores grávidas
aumentaria, já que a correção desse “erro” seria feito de um modo visto como normal perante
a sociedade. Seriam dados vários espaços para que outras pessoas aproveitassem, não apenas
para casos de violência, esse apenas seria uma das possibilidades dentre outras que se
formariam. A possível ideia que podíamos acatar seria:
Centro de ajuda social para mulher, especialmente para aquelas em caso de gravidez
indesejada.
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3. CONCLUSÃO
Somos confrontados com diversas especulações sobre o assunto, algumas pessoas ainda se
atrevem a dizer que acha errado, que nunca faria mas que não tem o direito de colocar seus
sentimentos em outras pessoas, isso tem até uma certa valia, mas imaginemos pois que os
abolicionistas da época pensassem que a escravidão era errado, mas que não podiam colocar
essa ideia aos outros, e por isso se quisessem ter, poderiam. Imaginem em que mundo
estaríamos hoje? A realidade é que alguns têm suas ideias fixas, mas não ligam para o que
acontecem a sua volta, não se importam com os demais, ligam apenas com suas decisões e
pronto. Acham que já é o bastante. Mas temos que ter em mente que essas questões são
importantes para a nossa geração, não podemos apenas ficar em nossas casas, colocar a
cabeça em nossos travesseiros e viver como se nada estivesse acontecendo, porque na verdade
alguém, que mal teve a oportunidade de nascer queria que fosse feito alguma coisa. Gravidez
indesejada é a resposta para todas as atitudes, mas o porquê que elas ocorrem? São divulgados
em todos os lugares todos os métodos contraceptivos, mas mesmo assim acontecem, não só
erro e falta nas divulgações, é serem informados da responsabilidade. Não me atenho a teoria
de que a vida desses tenham que ser interrompidas, se a mãe de Einstein tivesse interrompido
sua gravidez, o mundo jamais teria conhecido a física como ela realmente é. Se Bill Gates
tivesse sido impedido de “possuir” a vida, não teríamos nos deparado com uma formatação de
tecnologia tão avançada e que tanto nos ajuda diariamente. E porque não falar de Santos
Dumont? Ele que tem sido a causa de toda a saudade quebrada em todos os finais de anos, que
deixou a distância se tornarem horas com a ideia de que poderia voar. Todos esses homens (e
mais tantos outros que não foram citados, mas que conhecemos sua valia para este mundo)
fizeram sua parte, vieram ao mundo, gozaram da vida e revolucionaram fazendo este lugar ser
o mais habitável possível. Mas, e se suas mães acreditassem que aquela não era a hora de ter
aquela gravidez? E se elas se mostrassem indecisas e tomassem a decisão de que a interrupção
seria a solução? A ideia não é ganhar pelo convencimento, não é emocionar, é apenas mostrar
que todos que vem ao mundo podem revolucionar, criar algo de grande importância ou não. A
próxima pessoa a nascer pode ser aquela que trará a cura ao câncer, ao Alzheimer, que fará
alguma dor humana ter fim, não podemos então desejar seu fim. Partindo do princípio que
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TODOS têm direito à vida, devemos estar seguros que esse direito não seja violado, tem vida
naquelas poucas semanas de gravidez, tem pulsação, e ele merece vir ao mundo. Temos que
estar atentos a nossa volta, aos abortos feitos de maneira indevida, aquelas que infligem a Lei
e que praticam crimes por falta de conhecimento. Tal especulação deve ser levada ao mundo,
para que todos fiquem informados dos erros e punições que estarão sujeitos. Não nos
esquecendo da quantidade exorbitante de abortos feitos anualmente, a quantidade de crimes
sendo praticada, a lei sendo anualmente “quebrada”. Não dá para nos fazermos “cegos” a tal
situação, e lei sendo infligida, é vida sendo interrompida, é alguém que pode nascer para
salvar vidas. Não sejamos o “não” de alguém.
REFERÊNCIAS