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FAO: 30% de toda a comida produzida no mundo vai parar no lixo

 Publicado em 14/11/2017
Em seminário online promovido na segunda-feira (13), a Organização das Nações
Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) no Brasil alertou que, anualmente, 1,3
bilhão de toneladas de comida é desperdiçada ou se perde ao longo das cadeias produtivas
de alimentos.
Em seminário online promovido na segunda-feira (13), a Organização das Nações Unidas
para a Alimentação e a Agricultura (FAO) no Brasil alertou que, anualmente, 1,3 bilhão de toneladas
de comida é desperdiçada ou se perde ao longo das cadeias produtivas de alimentos. Volume
representa 30% de toda a comida produzida por ano no planeta.
De acordo com Juliana Dei Svaldi Rossetto, responsável pelo tema junto à FAO no Brasil, a
Agenda 2030 da ONU conta com um item específico para enfrentar o problema. A mete nº 3 do
Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nº 12 prevê a redução pela metade do desperdício
per capita mundial até 2030, bem como diminuições das perdas nos sistemas de produção e
abastecimento, incluindo no momento pós-colheita.
Segundo o organismo internacional, o desperdício responde por 46% da quantidade de
comida que vai parar no lixo. Já as perdas — que ocorrem sobretudo nas fases de produção,
armazenamento e transporte — correspondem a 54% do total.
No Brasil, a FAO apoiou, a partir de setembro de 2016, a criação do Comitê Técnico da
Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN). O objetivo do organismo
foi desenvolver uma estratégia comum para enfrentar o problema, além de estabelecer diretrizes
gerais para mensurar os desperdícios e perdas no país. A agência da ONU também apoiou a
elaboração de um diagnóstico nacional sobre a questão.
Também participando do seminário, Kathleen Sousa Oliveira Machado, coordenadora-geral
de Equipamentos Públicos de Segurança Alimentar e Nutricional, do Ministério do Desenvolvimento
Social (MDS), lembrou que o Comitê Técnico do Brasil conseguiu unir para o debate governo,
sociedade civil e o setor produtivo.
“Reunir os três setores discutindo e propondo soluções foi um grande avanço. Agora, a gente
espera ter essa estratégia aprovada em novembro pela CAISAN para poder divulgar à população
como o Estado brasileiro está atuando e pretende atuar para conseguir atingir o ODS 12”, destacou.
Sobre a atividade promovida pela FAO, a gestora acrescentou que foi importante ouvir as
experiências de outros países, que podem inspirar iniciativas brasileiras.
“A partir disso, vamos reunir os especialistas brasileiros para começar a pensar uma
proposta e apoiar o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na quantificação das
perdas e desperdício de alimentos no país. Primeiro temos que saber o quanto é perdido e
desperdiçado para depois conseguirmos dizer se nós alcançaremos esse objetivo até 2030”,
salientou.
Desafio não é diminuir crescimento da população, mas reduzir desigualdade, diz representante da ONU
Thiago Herdy (ciencia@oglobo.com.br)
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BELO HORIZONTE (MG) - O representante do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA)
no Brasil, Harold Robinson, disse nesta quarta-feira que apesar do combate à desigualdade social ainda ser
um grande desafio para o Brasil, o país vem seguindo o modelo apontado pelos pesquisadores das Nações
Unidas como o caminho para o desenvolvimento.
- Quando a taxa de crescimento da população é baixa e o crescimento econômico é alto, o país melhora.
O Brasil é um exemplo de como reduzir o crescimento da população com a redução da desigualdade, o acesso
da mulher a oportunidades de trabalho e de educação, e o planejamento familiar, que não tem sido resultado
de uma política nacional, mas uma decisão das mulheres brasileiras - disse Robinson, durante o lançamento
do Relatório da Situação da População Mundial 2011, no campus da UFMG, em Belo Horizonte.
De acordo com o documento, a população mundial ultrapassará 7 bilhões de pessoas até o dia 31 deste
mês. Para os pesquisadores da entidade, embora a taxa de crescimento pareça estar em desaceleração em
função do declínio da fecundidade na maior parte do mundo, o grande número de pessoas em idade reprodutiva
(3,7 bilhões) faz crer que a população continuará a crescer por muitas décadas.
Pelo ritmo atual, aproximadamente 78 milhões de pessoas nascem a cada ano - o que equivale à soma
das populações do Canadá, Austrália, Grécia e Portugal. As projeções mostram que a população alcançará 8
bilhões de pessoas em 2025 e, até o fim do século, deverá ultrapassar 10 bilhões de indivíduos.
- A questão central não é a capacidade do planeta ou o suposto excesso de população, mas a questão
da concentração da riqueza, da desigualdade, do acesso aos recursos, da simetria de oportunidades, e da falta
de respeito - completou Robinson. - O mundo é capaz de alimentar, abrigar e dar vida digna a uma população
de sete bilhões de pessoas. Mas as decisões a serem tomadas devem ser corretas e, os direitos individuais,
respeitados. Temos todos e todas uma aposta no futuro da humanidade.
Mudança demográfica: A partir de 2045, mais brasileiros morrerão do que nascerão, diz IBGE

Um estudo divulgado nesta quarta-feira (15) pelo IBGE revelou um dado preocupante sobre a
mudança demográfica brasileira. A partir de 2045 a taxa de mortalidade no País será maior que a taxa bruta
de natalidade e a taxa de crescimento demográfico.
Segundo a publicação Mudança Demográfica no Brasil no Início do Século XXI: Subsídios para as
projeções da população do Brasil e das Unidades da Federação, houve uma redução drástica de nascimentos
nas últimas décadas, fenômeno observado em todo o mundo. A população jovem, de 15 a 29 anos, apresenta
diminuição contínua de sua participação, enquanto a população de idosos será o segmento que mais cresce
no Brasil.
Uma das razões para a queda contínua de jovens no País é a queda da fecundidade, que passou de
2,4 filhos por mulher, em 2000, para 1,9 filho por mulher, em 2010, e que deverá seguir em queda, chegando
a cerca de 1,5 filho por mulher, em 2030. A proporção de pessoas com menos de 15 anos de idade, que era
de cerca de 30%, em 2000, chegará a 17,6%, em 2030.
A população jovem de 15 a 29 anos de idade, como reflexo da queda da fecundidade no passado,
também apresenta uma diminuição contínua na sua participação, passando de 28,2%, em 2000, para 26,7%,
em 2010, devendo alcançar 21,0%, em 2030. A população brasileira de 30 a 59 anos de idade apresenta
crescimento, tanto na participação relativa quanto em valores absolutos, em todo o período de 2000 a 2030.
Esses adultos, que correspondiam a 59,2 milhões de pessoas em 2000, representando 33,6% da população,
devem alcançar 95,4 milhões em 2030, ou 42,7% da população.
Já o segmento populacional que mais aumenta na população brasileira, o de idosos, tem taxas de
crescimento de mais de 4% ao ano no período de 2012 a 2022. A população com 60 anos ou mais de idade
passa de 14,2 milhões, em 2000, para 19,6 milhões, em 2010, devendo atingir 41,5 milhões, em 2030, e 73,5
milhões, em 2060. Segundo o IBGE, espera-se, para os próximos 10 anos, um incremento médio de mais de
1,0 milhão de idosos anualmente.
"Essa situação de envelhecimento populacional é consequência, primeiramente, da rápida e contínua
queda da fecundidade no País, além de ser também influenciada pela queda da mortalidade em todas as
idades."
A longo prazo, essas mudanças devem impactar na taxa de crescimento demográfico. Nos próximos
30 anos, a taxa bruta de mortalidade deve apresentar aumento e ficar maior do que a taxa de natalidade,
como é possível observar:

Bônus demográfico
A transição demográfica provoca mudanças no chamado bônus demográfico, representado pelo
período em que há uma alta proporção de pessoas em idade potencialmente ativa, comparativamente aos
grupos etários teoricamente dependentes (jovens com 14 ou menos e idosos com mais de 65 anos).
Isso é, esta maior proporção de pessoas em idade ativa favoreceria o desenvolvimento econômico,
já que o predomínio de pessoas que produzem mais do que consomem, em comparação com aquelas cujo
consumo costuma ultrapassar a capacidade produtiva, propiciaria mais reservas e aumento dos recursos
disponíveis por indivíduo.
Segundo o estudo, no Brasil, esse fenômeno atingirá seu pico entre os anos de 2022 e 2023, quando
as razões de dependência voltarão a crescer e começará a ser fechada a janela de oportunidades
demográficas.

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