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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS – UEA

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA – EST

QUALIFICAÇÃO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

REVISÃO DE ELETRÔNICA
ANALÓGICA/DIGITAL/MICROCONTROLADORES

Manaus
2018
Sumário

1 NTAÇÃO BÁSICA ................................................................................................


INSTRUMENTAÇÃO ................................... 4
1.1 Tensão e Corrente ................................................................................................
................................ ......................................... 4
1.1.1 Carga Elétrica................................................................................................
................................ ......................................... 4
1.1.2 Tensão Elétrica ................................................................................................
...................................... 5
1.1.3 Corrente Elétrica ................................................................................................
................................... 7
1.2 Fonte de Alimentação ................................................................................................
................................... 8
1.2.1 Ligações de Entre Fontes de Tensão ................................................................
..................................... 9
1.2.2 Tipo de Fonte de alimentação ................................................................
............................................. 10
1.3 Multímetro ................................................................................................
................................ .................................................. 18
1.3.1 Constituição Básica de um Multímetro Analógico ..............................................
................................ 19
1.3.2 Constituição Básica de um Multímetro Digital....................................................
................................ 21
1.3.3 Conexão do Multímetro nos circuitos ................................................................
................................. 21
1.4 Osciloscópio ................................................................................................
................................ ................................................ 22
1.4.1 Princípio de Funcionamento do Osciloscópio Analógico ....................................
................................ 23
1.4.2 Princípio de Funcionamento do Osciloscópio de Amostragem .......................... 25
2 ELETRÔNICA ANALÓGICA ................................................................................................
.................................... 28
2.1 Resistor ................................................................................................
................................ ........................................................ 28
2.1.1 Tipos de Resistores ..............................................................................................
.............................. 29
2.1.2 Código de Cores e Valores
Va Padronizados ............................................................
............................ 31
2.1.3 Resistores de Montagem de Superficie (SMD) ...................................................
................................ 33
2.1.4 Ligação entre Resistências ................................................................
.................................................. 34
2.1.5 Lei de Ohm ................................................................................................
................................ .......................................... 36
2.2 Capacitores ................................................................................................
................................ .................................................. 39
2.2.1 Tipos de capacitores ............................................................................................
............................ 40
2.2.2 Ligação Série em Paralelo de Capacitores ...........................................................
........................... 42
2.2.3 Circuito Série em Paralelo de Capacitores ..........................................................
.......................... 42
2.2.4 Carga e Descarga em Capacitor................................................................
........................................... 43
2.2.5 Análise ac – Regime Permanente ................................................................
........................................ 44
2.3 Diodos................................
..........................................................................................................................
.......................... 46
2.3.1 Materiais Semicondutores ................................................................
.................................................. 47
2.3.2 Material Tipo p e Tipo n ................................................................
...................................................... 47
2.3.3 Polarização Direta e Reversa ................................................................
............................................... 48
2.3.4 Circuito Equivalente ............................................................................................
............................ 49
2.3.5 Notação do Diodo................................................................................................
Diodo ................................ 50
2.3.6 Tipos de diodos e Aplicações................................................................
Apli ............................................... 50
2.4 Transistores ................................................................................................
................................ ................................................. 54
2.4.1 Princípio de Funcionamento ................................................................
............................................... 54
2.4.2 Aplicação do Transistor BJT – Região Ativa .........................................................
......................... 56
2.4.3 Aplicação do Transistor BJT – Corte e Saturação ................................................
................................ 58
2.5 Reles ............................................................................................................................
................................ ............................ 60
2.5.2 Aplicação de Relé ................................................................................................
................................ 63
2.6 Tiristores................................................................................................
................................ ...................................................... 64
2.6.1 SCR ................................................................................................
................................ ....................................................... 64
1 INSTRUMENTAÇÃO
TRUMENTAÇÃO BÁSICA

1.1 Tensão e Corrente


1.1.1 Carga Elétrica
Uma compressão clara
ara dos conceitos de corrente etensão,
etensão, só é possível após termos adquirido
certo grau de familiaridade com o átomo e sua estrutura.O
estrutura.O átomo é formado basicamente por:
um núcleo, composto de prótons (partículas com carga "+"), e nêutrons (sem carga elétrica); e
eletrosfera (camadas), onde se encontram os elétrons - é (partículas com carga negativa "-").
"
As camadas onde se encontram os elétrons, segundo o Diagrama de Pauling são: K, L, M, N, O,
P e Q. Esta estrutura é apresentado na Figura 1-1(a)
1 e (b).

(a) (b)

Figura 1-1
1 (a) Estrutura atômica, (b) divisão de camadas.

1.1.1.1 Camada de Valência


Cada uma das camadas possuem um número máximo de elétrons. Assim, as
as camadas K, L, M,
N, O, P e Q, possuem, respectivamente 2, 8, 18, 32, 32, 18 e 2 elétrons (conforme a quantidade
de elétrons do átomo).

A camada de valência é a última camada de distribuição eletrônica, e ela necessita, na maior


parte dos átomos, de 8 elétrons para que seja estável eletronicamente. Essa é a teoria do
octeto.

Na camada de valência, quando


uando não há estabilidade
estabi (diferente de 8 elétrons),
elétrons) os átomos
tendem a fazer ligações químicas com elementos que possam proporcionar os elétrons
faltantes.

Exemplo de distribuição por camada dos átomos:

Cobre (Cu = 29p),


), metal : K=2, L=8, M=18, N=1 (camada de valência)

Alumínio (Al = 13p),


), metal : K=2, L=8, M=3 (camada de valência)
Ouro (Au = 79p),
), metal : K=2, L=8, M=18, N=32, O=17, N=2 (camada de valência)

Selênio (Se = 34p), NÃO metal


al : K=2, L=8, M=18, N=6 (camada de valência)

A camada de valência é onde se realizam as reações químicas e elétricas.


elétricas

1.1.1.2 Condutor e Isolante


Átomos, em geral, com pequena quantidade de elétrons na camada de valência (1, 2 e 3é),
3
tendem a perde-los
los numa ligação
ligação química, enquanto que átomo com maiores quantidades (5,
6, 7é) tendem a ganhar elétrons.

Assim, um átomo com apenas 1é 1 na camada de valência, por exemplo, possuieste elétron
fracamente ligado a sua estrutura, e ganhando energia suficiente do meio externo
exte poderá
perdê-lo, e ele será chamado de "elétron livre", e o átomo que o perdeu, de íon (neste
( caso,
com carga "+"). Ver Figura 1-2
2.

Figura 1-2 Átomos


os com desequilíbrio de carga (íon
(íon +), e elétrons livres (é).
(

:Nos materiais condutores,


Material Condutor:Nos condutores, as cargas elétricas se movimentam com mais
liberdade em função dos elétrons livres,
livres devido aos poucos elétrons na camada de valência. A
ligação dos elétrons de valência com o núcleo atômico é bastante fraca. São exemplos de
condutores elétricos os METAIS
METAI em geral, tais como cobre, ferro, ouro, prata,, Alumínio, etc.
etc

condutor): Nos materiais isolantes, também chamados de dielétricos,


Material Isolante (não condutor):
verifica-se
se a ausência ou pouca presença de elétrons livres. Isso faz com que os elétrons dos
isolantes
es estejam fortemente ligados ao núcleo, o que inibe a sua movimentação.São
exemplos de isolante elétricos: borracha, isopor, lã, madeira, plástico e papel, vácuo, vidro.

1.1.2 Tensão Elétrica


Se elétrons livres deixam as proximidades dos átomos de origem, regiões
regiões de cargas positivas
(íons +) e negativas (elétrons livres) são estabelecidas. Essa separação de cargas para
estabelecer regiões de cargas positivas e negativas é a ação que ocorre em toda fonte de
tensão, conforme observado na bateria da Figura 1-3.1 Este
te "posicionamento" das cargas
resultam em uma diferença de potencial elétrica entre os terminais (energia potencial
elétrica).
Figura 1-3 - Bateria com acumulo de cargas separadas, terminal "+" e terminal "-".
"

Quando duas cargas são colocadas em separados,


separados, uma força se estabelece entre elas (atração
ou repulsão). Constatou-se
se experimentalmente que:
que

Cargas de mesmo sinal de repelem (força de repulsão),, enquanto que cargas de sinais
contrários se atraem (força de atração).
atração)

 .
magnitu da força é dada por:  .
Pela lei de Coulomb, a magnitude 

onde F = Newton (N), k = 9.109 N.m2/C2, e Q são cargas envolvidas, r = distância entre as
cargas (metro)

Assim, imagine que na Figura 1-5,1 onde tem-sese cargas acumuladas positivas e negativas,
posicionadas de tal forma que sejam separadas por uma distancia x-y, y, e uma carga Q de 1
Coulomb "+", é colocada muito próximo a carga negativa. Uma força de atração e repulsão se
estabelecerá. Qual seria então a energia necessária para movimentar a carga da posição x à
posição y (vencer a força
orça de atração e repulsão existente)?.

Figura 1-5
5 Definição da unidade de diferença potencial.
potencial

Definiu-se
se que existe uma tensão de 1 Volt (diferença de potencial elétrico ou tensão) entre
dois pontos (x -y),
y), se é necessário gastar 1 joule (1J) para movimentar
movimentar uma carga de 1 Coulomb
(C) da posição x á posição x.
Assim, a tensão pode ser vista como algo que causa "pressão" nas cargas, devido a sua energia
potencial. A Figura 1-6
6 ilustra dois casos que podem ser melhor compreendido.

(a) (b)

Figura 1-6
6 Cargas separadas gerando tensão ("pressão" em cargas), (a) sem fluxo - meio
isolante, (b) com fluxo, meio condutor.

1.1.3 Corrente Elétrica


Considere um pequeno segmento de fio de cobre (condutor) e sua seção reta circular, como da
Figura 1-7(a). A temperatura
ura ambiente e sem campo elétrico, o único movimento de elétrons é
causado pela agitação térmica, sendo este movimento completamente aleatório, conforme
ilustrado na Figura 1-7(b).

Como visto previamente, quando o átomo perde o seu elétron, adquire carga (+),
( e passa a ser
chamado de íon positivo. O elétron livre pode deslocar entre estes íons, deixando as
proximidades de seu átomo original, enquanto os íons podem apenas oscilar em torno de
posições médias fixas.

Os elétrons livres são as partículas carregadas


carregadas responsáveis pela corrente em um fio de cobre
ou em qualquer outro condutor de eletricidade.

Na ausência de força externa, o fluxo de carga líquida em um condutor é nulo em qualquer


direção.

(a) (b)

Figura 1-7
7 (a) Fio de cobre e (b) elétrons livres em movimento aleatório
Se agora o fio de cobre for ligado aos dois terminais de uma fonte de tensão, por exemplo, o
circuito da Figura 1-8,
8, os elétrons livres serão atraídos pelo terminal positivo, adquirindo assim
um movimento de arrasto, no sentido
sentido deste terminal. O terminal negativo da fonte funciona
como uma "fonte" de elétrons a serem utilizados a medida que os elétrons livres do fio de
cobre se deslocarem no sentido do terminal positivo. Na figura, como o circuito possui uma
lâmpada no caminho, o, o escoamento de carga através do filamento da lâmpada provocará o
seu aquecimento até que ele fique incandescente, emitindo a luz desejada.

Figura 1-8 Circuito elétrico básico.

Pode ser visto que a tensão aplicada estabeleceu um fluxo de elétrons em uma
u direção em
particular.

A CORRENTE ELÉTRICA é o FLUXO ORDENADO de partículas portadoras de carga elétrica ou é o


deslocamento de cargas dentro de um condutor, quando existe uma diferença de
potencial elétrica entre as extremidades.

A unidade de medida de corrente é o Ampère (A), e sua magnitude em função do fluxo de


carga é:

onde: I = Ampère, Q=Coulomb


=Coulomb (C) e t=tempo(s)

1.2 Fonte de Alimentação


Uma fonte de alimentação é um equipamento usado para fornecer energia as cargas elétricas.
Cada dispositivo eletroeletrônico necessita de uma fonte para prover energia para seus
componentes. Esta energia pode variar de acordo com a carga que este equipamento usa.

As fontes de alimentação podem ser divididas basicamente em: Fonte de alimentação CC


(corrente contínua); e Fonte de alimentação CA (corrente alternada).
A simbologia gráfica
áfica pra representar as fontes são ilustradas na Figura 1-9.
1

Figura 1-9
9 Simbologia aplicada a fonte de alimentação.

1.2.1 Ligações de Entre Fontes de Tensão

1.2.1.1 Ligação Série


As fontes de tensão podem ser ligadas em série como mostra a Figura 1-10,
1 10, para aumentar ou
diminuir a tensão total aplicada ao sistema. A tensão líquida é determinada somando as fontes
com a mesma polaridade e subtraindo o total das fontes com polaridade oposta.

(a) (b)

(c) (d)

Figura 1-10
10 (a) e (c) adição de fontes
fontes de mesma polaridade, (b) e (d) subtração de fontes de
polaridades contrárias.

1.2.1.2 Ligação Paralela


Devido ao fato de a tensão ser a mesma através de elementos em paralelo, fontes de tensão
podem ser colocadas em paralelo somente se elas tiverem a mesma tensão,
tensão, e sua polaridades
devem coincidir (terminal positivo com terminal positivo), conforme Figura 1-
1-11(a).
(a) (b)

Figura 1-11
11 (a) configuração de baterias ligadas em paralelo, (b) exemplo de conexões físicas.

A razão fundamental para se colocar


colocar duas ou mais fontes em paralelo é aumentar a
especificação de corrente acima daquela de uma única fonte. A corrente total fornecida é
agora igual a soma das correntes nominais de cada fonte. A potência resultante disponível será
duas vezes aquela de uma única fonte.

Se por alguma razão duas baterias de diferentes tensões forem colocadas em paralelo, ambas
se tornaram ineficiente ou serão danificadas, pois a fonte com maior tensão vai ser
descarregada rapidamente pela fonte de tensão mais baixa.

1.2.2 Tipo de Fonte


onte de alimentação
A Figura 1-12
12 ilustra diversas tipos de fontes de alimentação encontradas no mercado.

Figura 1-12
1 Fontes de alimentação de mercado

1.2.2.1 Bateria
É a fonte CC mais comum. Uma bateria consiste de uma combinação (série e paralelo) de
d duas
ou mais células similares, sendo que uma célula é a unidade fundamental de geração de
energia elétrica pela conversão de energia química.Todas as células podem ser classificadas
como primárias ou secundárias. A célula secundária é recarregável, enquanto
enquanto a primária não
pode ser recarregada.

Exemplo de Célula Primária:: Bateria alcalina tipo AAA, AA, C e D; e bateria tipo lítio, conforme
figura 1-13.

Figura 1--13 Baterias construída com células primárias

Secundária Bateria de chumbo-ácido,


Exemplo de Célula Secundária: ácido, ilustrado na figura 1-14.
1

(a) (b)

Figura 1-14(a)Baterias
14(a)Baterias construída com células secundárias (b) capacidade da bateria - 100Ah

Capacidade de nível de corrente (mAh ou Ah): indica quanto tempo uma bateria de tensão
fixa será capaz de fornecerr uma corrente particular.

Exemplo:Uma bateria de 12 V-100


V Ah, fornecerá 12 V - 1A por 100h, ou 12 V - 10A por 10h ou
12 V - 100A por 1h.

1.2.2.2 Gerador CC
O gerador CCé bastante diferente da bateria, tanto na construção quanto no modo de
operação. Quando o eixo o do gerador gira na velocidade nominal em função de um torque
aplicado por uma fonte externa de energia mecânica, o valor nominal da tensão aparece em
seus terminais. A figura 1-15
15 ilustra este comportamento.

Os geradores comerciais mais usados são os de 120V e 240 V.


Figura 1-15
1 Motor de Corrente Contínua (CC)

1.2.2.3 Fonte de Alimentação Linear e Chaveada


A seguir, serão apresentados dois tipos básicos de fonte de alimentação usado em laboratório,
e a descrição de funcionamento básico para conversão de tensão de alimentação ac para dc
(conversor AC/DC).

• Fonte de Tensão Regulada Linear – normalmente é composta por um transformador,


retificador, filtro, circuito de controle, é utilizado em aparelhos que necessitem de
baixo ruído e pouca energia.
• Fonte Chaveada – é utilizada nos computadores modernos, sendo mais eficiente e
mais barata por dois motivos: gera menos calor, logo é mais eficaz; e trabalha a
freqüências mais elevadas permitindo a utilização de transformadores e circuitos de
filtragem menores e mais barato.
bara

1.2.2.3.1 Fonte de Tensão Regulada Linear


As fontes de tensão regulada linear são compostas principalmente por filtros, retificadores e
reguladores de tensão. Na Figura 1-16
1 16 há um diagrama em blocos mostrando os estágios de
uma fonte de tensão típica, e as forma de onda nos vários pontos do circuito.

Figura 1-16Diagrama
16Diagrama em blocos apresentando os estágios de uma fonte de tensão regulada
linear.

O princípio de funcionamento é descrito a seguir:

a. A tensão ac (normalmente 127V ou 220V da tomada), ver figura 1-17,


1 17, alimenta um
transformador abaixador ou elevador de tensão.
+ -
127vac
vac@60Hz
127vac@60Hz Em = 127/0.707
707 = 179.63V

Figura 1 - 17 (a) Tomada - fonte ac,, (b) representação de tensão/freqüência da rede, e (c)
representação gráfica do comportamento da tensão (valor de rms@freqüência, e valor de pico
da senóide - Em).

b. O Transformador reduz ou eleva a tensão, dependendo da tensão desejada. Conforme


ilustra a figura 1-18,
18, se trata de um transformador abaixador de tensão.

Figura 1-18
18 Transformador abaixador de tensão, com relação de 10:1.
1

c. Em seguida, conforme ilustrado na Figura 1-19,


1 a tensão de ac na saída do transformador é
convertida em um CC pulsante na carga, devido ao processo de retificação provocado pelos
diodos.

Figura 1-19
1 Processo de retificação do sinal

A tensão dc média
dia pode ser obtida pela seguinte expressão:

_é   0,636. 

Exemplo: _é   0,636.9


9  5.72 
d. Um capacitor em paralelo a carga é acrescentado para realizar o processo de filtragem do
sinal (reduzir o nível de variação), conforme ilustrado na figura 1-20.
1

Figura 1-20
1 Processo de filtragem do sinal

A tensão de ondulação ou ripple (em rms) e dc podem ser calculadas pela expressão:

2,4.  4,17. 
 !"1
!"  #   ! 3
,- . & &

Sendo:  #! !$; & #! ';; ,- #!  /0!"

Exemplo:
()*: ,-  0.1 /0!", &  470 ',   50!$. 45 ã*  ≅ 8.56 , # 
 !"1  0.44

Em alguns casos, este valor de variação seria aceitável (então seria um conversor 127ac/8.5dc).

e. E por fim, um circuito regulador


regulador poderá ser usado para regulação da tensão (diminui a
variação ≈0V).
0V). Geralmente usado um circuito integrado (CI) regulador. Os CIs reguladores
contem os circuitos de fonte de referência, amplificador comparador, dispositivo de controle,
e proteção contraa sobrecarga, tudo em um único encapsulamento. As unidades de CI
proporcionam regulação para tensão positiva fixa, tensão negativa fixa ou ainda uma tensão
ajustável. A Figura 1-21
21 ilustra um regulador positiva fixa.

Figura 1-21
1 Processo de regulação de tensão.
Um pequeno capacitor é acrescentado na saída da fonte para filtragem de ruídos de alta
freqüência.

Na Figura 1-22,
22, é ilustrado algumas fontes de tensão regulada.

Figura 1-22
1 Fontes de tensão regulada comercial

1.2.2.3.2 Fonte Chaveada


Uma fonte chaveada (SMPS SMPS-Switched-Mode Power Supply), ), é uma unidade de fonte de
alimentação eletrônica que incorpora um regulador chaveado, ou seja, um circuito controlador
interno que chaveia a corrente, ligando e desligando rapidamente, deforma a manter uma
tensão de saída estabilizada.
stabilizada. Reguladores chaveados são utilizados para substituição de
reguladores lineares mais simples, quando uma eficiência maior, menor tamanho e maior
leveza são requeridos.
As fontes chaveadas podem ser classificadas de acordo com a forma de onda da tensão
ten de
entrada e de saída conforme segue:
• Entrada CA, saída CC: retificador
• Entrada CC, saída CC: conversor de tensão, ou conversor de corrente ou conversor
CC/CC
• Entrada CA, saída CA: Conversor de freqüência, ciclo conversor
• Entrada CC, saída CA: inversor
• Sendo que CA e CC correspondem, respectivamente, às abreviações de corrente
alternada e corrente contínua.
A Figura 1-23
23 ilustra um diagrama em bloco de uma fonte chaveada básica.
Figura 1-23
23 Diagrama em bloco de uma fonte de alimentação chaveada.
chaveada

A Figura 1-24
24 ilustra um exemplo de arquitetura de uma fonte chaveada.

Figura 1-24
24 Exemplo de uma arquitetura de fonte chaveada.

A fonte chaveada possui o seguinte princípio de funcionamento:

a. Fonte ac da tomada é convertida em dc, através de um circuito retificador


retifi a diodo
(onda completa) e filtrada usando um capacitor, formando a tensão +V de entrada,
conforme figura 1-25.
25.

Figura 1-25 Filtragem e retificação da rede.


b. O elemento chaveador, que pode ser um transistor bipolar ou mosfet, chaveia a
tensão aplicada no primário do transformador, o qual reflete no secundário, e é
retificado e filtrado, para fornecer uma tensão dc a carga (+V1). A frequência de
cheveamento esta em geral na faixa de algumas centenas de kHz. A Figura 1-26
1 ilustra
o de transferência de energia entre primário e secundário.

Figura 1-26
26 Processo de transferência de energia primário – secundário.

c. A chave é ligada a um oscilador que gera um sinal retangular (PWM - Pulse Width
Modulation), cuja largura do pulso pode ser controlada por um circuito
cir sensor, que
pode vim do secundário (através
( de um circuito isolador) ou ainda de um enrolamento
do próprio primário.. Assim, na Figura 1-27,
1 27, o processo de realimentação faz com que a
tensão V1 fique estabilizada para uma variedade de carga. Se carga necessitar
n de mais
corrente, a tensão de saída tende a diminuir, diminuindo a tensão referencia no
oscilador que muda a largura do pulso de forma a fornecer mais energia a carga,
aumentado V1.

27 Processo de realimentação para estabilização da tensão de saída.


Figura 1-27

O processo de controle de controle com PWM ou Modulação Por Largura de pulso tem várias
vantagens quando o usado numa fonte deste tipo.

A mais importante é que o transistor que controla a corrente na carga funciona


funcio como uma
chave e portando ou está desligado (corrente nula) ou está ligado (corrente máxima).
Ocorre que, quando o transistor está desligado a corrente sendo nula não há dissipação de
calor e quando ele está ligado sua resistência é mínima, quase zero, e da mesma forma, não há
dissipação de calor.

Se o transistor fosse um comutador ideal apresentando resistência nula quando ligado, e


infinita quando aberto, e ainda comutasse instantaneamente, a dissipação de calor nele seria
nula, ou seja, não haveria nenhuma
nhuma perda de energia ou geração de calor na fonte.

No entanto, isso não ocorre na prática: além de não ter uma resistência nula ao conduzir, o
transistor demora certo tempo para comutar,
comutar com um comportamento quee é dado pela forma
de onda da Figura 1-28.

Figura 1--28 Forma de onda de chaveamento da chave.

Na Figura 1-29é apresentado algumas fontes chaveadas encontradas no mercado.


mercado

Figura 1-29
1 Fontes chaveadas comerciais

1.3 Multímetro
O multiteste ou multímetro é o aparelho usado basicamente para medir medir tensão dc e ac,
corrente dc e ac,, e resistência elétrica. Em alguns multímetros, características adicionais foram
acrescentadas, como a de continuidade, estado de um diodo, capacitância, entre outros.

O multímetro encontrado no pode ser analógico ou digital,


digital, portátil ou de bancada, conforme
apresentado na Figura 1-30.
(a) (b) (c)
Figura 1-30
30 (a) Multiteste analógico, (b) digital, e (c) digital de bancada.

1.3.1 Constituição Básica de um Multímetro Analógico


Os parâmetros de medido possuem um procedimento interno similar para medida p

1.3.1.1 Amperímetro Analógico


Um amperímetro analógico funciona baseado na indução magnética que a passagem de
corrente ocasiona sobre determinado sensor, denominado galvanômetro. A Figura 1-31
1 ilustra
a simbologia usado pro galvanômetro.

(a) (b) (c)

Figura 1-31
31 (a) Simbologia do Galvanômetro, (b) diagrama físico, e (c) galvanômetro comercial.

Em amperímetros analógicos o galvanômetro pode ser implementado como uma bobina sob a
influência de um imã permanente. Deixando a bobina livre para girar em torno de um eixo,
pode-se
se determinar a corrente que o atravessa, pela deflexão angular que ela sofre.

Apenas o galvanômetro não permite medição numa faixa muito grande de corrente, podendo
medir sempre de 0 A até sua corrente
corrente de fundo de escala. De forma a possibilitar maior faixa
de medida o circuito da Figura 1 -32
32 é usado, onde uma chave é usada para selecionar um
resistor que possa drenar o excesso de corrente na medida de corrente em escala maior.

Figura 1-32
32 Circuito
Ci usado para escalar a faixa de corrente.
Na Figura 1-33
33 é ilustrada a aparência das escalas de corrente, tensão e resistência.

(a) (b)
Figura 1-33
33 (a) Aparência do selecionador de faixa e entrada do multímetro analógico, (b) visor
do galvanômetro
nômetro contendo faixas de tensão, corrente e resistência.

1.3.1.2 Voltímetro Analógico


Obviamente que qualquer galvanômetro pode ser um voltímetro, desde que a sua resistência
interna seja conhecida. Se isso acontecer, para saber a tensão aos terminais do galvanômetro
galvanô
basta multiplicar o valor da sua resistência interna pela corrente por si medida. Resta saber se
a sua resistência interna não é demasiado baixa para ser utilizado como voltímetro, o que
provocaria um elevado e indesejável efeito de carga. É isso que acontece na maioria das
situações. O que se faz é adicionar resistências em série, de modo a, por um lado, obter o
alcance desejado e, por outro, aumentar a resistência interna do voltímetro.

1.3.1.3 Ohmímetro Analógico


Uma resistência elétrica pode ser medida indiretamente
indiretamente através da Lei de Ohm. Os
ohmímetros, para determinar a resistência, inserem-na
inserem na no seu próprio circuito, onde é
conhecida a tensão (de uma pilha, normalmente) e onde existe um galvanômetro. Através da
divisão da tensão pela corrente sabe-se
sabe a resistência
esistência equivalente do circuito. Conhecendo a
topologia do circuito, é fácil determinar a resistência desconhecida.

A Figura 1-34
34 ilustra um circuito de medição indireta de resistência.

Figura 1-34
1 Circuito de medição de resistência.

A resistência a ser obtida é a Rx. A resistência variável R0 serve para fazer "ajuste do zero".
1.3.2 Constituição Básica de um Multímetro Digital

1.3.2.1 Medição Digital de Sinal


A tensão, corrente e resistência tem similaridade no circuito de entrada do multímetro
analógico, excetoo pelo fato de que o sinal de referência é digitalizado, e apresentando num
display de cristal líquido, LCD. A Figura 1-35
1 35 ilustra um diagrama de blocos de um voltímetro
digital.

35 Diagrama em bloco de um voltímetro digital.


Figura 1-35

1.3.3 Conexão do Multímetro


Multímet nos circuitos

1.3.3.1 Amperímetro
O Amperímetro e utilizado para medir o fluxo de corrente elétrica de um circuito e deve ser
ligado em serie com a carga.

A conexão deve respeitar uma polaridade, sendo a ponta de prova vermelha (+) ligado sempre
no maior potencial,
al, enquanto que a ponta escura (-)
( ) deve ser conectado no menor potencial,
de forma a apresentar uma magnitude positiva do fluxo de corrente. A Figura 1-36
1 ilustra este
tipo de conexão.

Figura 1-36
36 Diagrama de conexão de um amperímetro em um circuito.

1.3.3.2 Voltímetro
O Voltímetro e utilizado para medir a tensão elétrica de um circuito e deve ser ligado em
paralelo com a carga.

A conexão deve respeitar uma polaridade, sendo a ponta de prova vermelha (+) ligado sempre
no maior potencial, enquanto que a ponta escura
escur (-)) deve ser conectado no menor potencial,
de forma a apresentar uma magnitude positiva do fluxo de corrente. A figura 1-37
1 ilustra este
tipo de conexão.

Figura 1-37
37 Diagrama de conexão de um voltímetro em um circuito.

1.4 Osciloscópio
Os osciloscópios podem
dem ser classificados de acordo com diversos parâmetros. No entanto, uma
característica que permite distingui-los
distingui é a tecnologia utilizada: analógica ou digital. Os
osciloscópios de tecnologia analógica funcionam aplicando (quase) diretamente o sinal medido
tela. Nos osciloscópios de tecnologia digital, são retiradas amostras do sinal original, amostras
estas que são convertidas para um formato digital (binário) através da utilização de um
conversor analógico/digital (ADC). Esta informação digital é armazenada
armazenada numa memória e
seguidamente reconstruída e representada na tela. Estes osciloscópios são designados neste
documento como “osciloscópios de amostragem”. A Figura 1-38ilustras 1 38ilustras o osciloscópio
analógico e o digital.

(a) (b)
Figura 1-38
38 Osciloscópio comercial
comercial (a) analógico, e (b) digital.

Antes dos osciloscópios de amostragem adquirirem as potencialidades atuais, os osciloscópios


analógicos eram preferidos quando era necessário visualizar sinais com variações muito
rápidas (altas freqüências), em tempo-real.
tempo No entanto, atualmente o osciloscópio analógico
está praticamente obsoleto. Existem ainda alguns modelos que combinam as duas
funcionalidades – visualização em modo analógico ou modo de amostragem (por vezes
denominados de combiscopes).

Os osciloscópios de amostragem permitem o armazenamento e posterior visualização das


formas de onda. Eles permitem ainda processar a informação digital do sinal ou enviar esses
dados para um computador para serem processados e/ou armazenados. Como processamento
entende-se, por exemplo, uma filtragem do sinal ou uma análise espectral do sinal (no domínio
das freqüências).
Para facilitar a utilização do osciloscópio, visando o correto manuseamento dos seus
comandos, é necessário conhecer um pouco melhor o seu princípio de funcionamento.
fu Tal
como foi referido atrás, os osciloscópios analógicos funcionam de maneira diferente dos de
amostragem. Contudo, alguns dos blocos internos são idênticos.

1.4.1 Princípio de Funcionamento do Osciloscópio Analógico


A Figura 1-39
39 ilustra a parte frontal
fr de um osciloscópio analógico.

Figura 1-39
39 Osciloscópio analógico – 2 canais de entrada

A Figura 1-40
40 apresenta um diagrama de blocos onde são visíveis os principais blocos
constituintes: sistema vertical (escala de tensão), sistema horizontal (base
(base de tempo) e sistema
de sincronismo (trigger),
), e sistema de visualização (tubo de raios catódicos – CRT).

Figura 1-40
40 Diagrama em bloco de um osciloscópio analógico

A amplitude do sinal original, que entra no canal 1 e 2 através da ponta de prova, é modificada
m
(amplificado/atenuado) pelo ajuste da atenuação/amplificação vertical (designado por
‘VOLTS/DIV’) feita pelo operador (escala de tensão). Seguidamente, o sinal é aplicado às placas
horizontais (ou de deflexão vertical) do tubo de raios catódicos (CRT
( - Cathode Ray Tube),
Tube que
deflexionam um feixe de elétrons (emitido por um catodo)que responsável pela aparição na
tela do sinal. A tela tem uma camada de fósforo, material que quando atingido por elétrons
gera dois fenômenos: fluorescência e fosforescência.
fosforescência. A fluorescência é a característica que o
fósforo tem de se iluminar, quando atingido por elétrons a alta velocidade. A fosforescência é
a sua capacidade de manter essa luminosidade durante certo tempo. A Figura 1-411 ilustra um
CRT internamente.

igura 1-41
Figura 1 Tubo de raios catódicos - CRT.

O campo elétrico criado pelas duas placas horizontais provoca a deflexão vertical do feixe de
elétrons, para cima ou para baixo consoante a tensão aplicada a estas. Se a placa de baixo for
ligada à massa, uma tensão positiva aplicada à outra placa leva a uma deflexão para cima. Uma
tensão negativa faz o feixe defletir-se
defletir para baixo.

Se apenas existissem as duas placas horizontais apenas era possível deslocar o feixe de
elétrons para cima e para baixo. Assim, para se visualizar um sinal no domínio dos tempos, é
necessário como que “estendê-lo”
“estendê lo” horizontalmente na tela, progressivamente e
proporcionalmente ao tempo. Isto é conseguido recorrendo a duas placas defletoras verticais,
de modo a permitir o desvio horizontal dodo feixe da esquerda para a direita, como é habitual
para a visualização de sinais no domínio dos tempos. Para deslocar o feixe de elétrons da
esquerda para a direita de modo simular ao tempo, é necessário aplicar uma tensão em forma
de rampa, conforme a Figura
gura 1-42,
1 que aumente progressivamente de -vv (que corresponda a
ter o feixe no extremo esquerdo da tela) até um determinado valor +v de tensão (feixe no
extremo direito da tela).

42 Visão do osciloscópio para um sinal vertical dc e um sinal de varredura horizontal


Figura 1-42
linear.

A maior ou menor inclinação desta rampa vai influenciar um menor ou maior tempo de
“varredura”, respectivamente. Entende-se
Entende por varredura (sweep)) a ação de deslocamento do
feixe da esquerda para a direita da tela. O tempo de varredura
varredura é portanto, o tempo que o feixe
demora a deslocar-se
se do extremo esquerdo até ao extremo direito da tela. O sistema que
permite representar o tempo no osciloscópio designa-se
designa se normalmente de base de tempo
(designado por ‘TIME/DIV’).

1.4.2 Princípio de Funcionamento


uncionamento do Osciloscópio de Amostragem
A Figura 1-43
43 ilustra a parte frontal de um osciloscópio digital.

Figura 1-43 Osciloscópio Digital.

Alguns dos blocos que compõem os osciloscópios analógicos encontram-se


encontram também nos
osciloscópios de amostragem. Contudo, estes últimos contêm sistemas adicionais para
aquisição e processamento de dados, conforme apresentado na Figura 1-44,
1 44, antes de efetuar a
representação do sinal (ou sinais) na tela.

Figura 1-44
44 Diagrama de blocos de um osciloscópio de amostragem
amostrage

Tal como num osciloscópio analógico, quando se liga um osciloscópio de amostragem a um


dado circuito, os comandos do sistema vertical permitem ajustar a amplitude da forma de
onda. Seguidamente, um conversor analógico/digital (A/D) recolhe um conjunto de amostras
(samples)) do sinal e converte os seus valores de tensão para uma palavra de código digital. O
sistema horizontal possui um relógio que determina a freqüência com que o conversor A/D
adquire e converte as amostras do sinal - a freqüência de amostragem.agem. As amostras são
armazenadas em memória como pontos constituintes da forma de onda do sinal. A Figura 1- 1
45 ilustra um sistema de amostragem.

Figura 1-45
1 Processo de amostragem de um sinal.

O sistema de sincronismo e a base de tempo determinam o início início e fim deste registro,
resultando num dado comprimento do registro (record( ). Depois deste registro ser
length).
armazenado em memória, é enviado para a tela. Dependendo das capacidades do
osciloscópio, poderá haver processamento adicional das amostras, levando leva a um
melhoramento da imagem obtida na tela. O pré-disparo
pré (pre-trigger)) poderá também estar
disponível, permitindo a visualização de eventos antes do ponto de disparo. De forma análoga
aos osciloscópios analógicos, para efetuar a análise de um sinal é necessário ajustar
adequadamente os comandos do sistema vertical, do sistema horizontal e do sistema de
sincronismo.

1.4.2.1 Métodos de amostragem


O método de amostragem define como é que um osciloscópio de amostragem efetua a
aquisição das amostras. Para sinais de variação lenta (de baixa freqüência), não há dificuldade
por parte do osciloscópio em adquirir a quantidade de amostras suficiente para construir uma
imagem de qualidade. Contudo, para sinais de variação rápida (de alta freqüência) e
dependendo da freqüência
ência de amostragem máxima de cada osciloscópio, este poderá não
adquirir o número suficiente de amostras. Podem então distinguir-se
distinguir se os seguintes métodos de
amostragem:

• Amostragem em tempo-real real (real-time


( sampling):: O osciloscópio adquire as amostras num
único ciclo de aquisição e depois poderá utilizar interpolação para melhor construir a imagem.
A interpolação é uma técnica de processamento que permite estimar a forma de onda a partir
de alguns pontos (por aproximação polinomial). Este modo é o modo de funcionamento por
defeito.
• Amostragem em tempo--equivalente (equivalent-time sampling):O O osciloscópio adquire
amostras em vários ciclos de aquisição, construindo uma imagem do sinal ao longo do tempo
(há medida que o sinal se vai repetindo). Este modo só pode ser utilizado para analisar sinais
periódicos. Estes métodos são sucintamente descritos seguidamente.

A Figura 1-46
46 ilustra uma medição de sinal em dois pontos e a possível imagem no
osciloscópio.

46 Diagrama de conexão de um osciloscópio em um circuito elétrico.


Figura 1-46
2 ELETRÔNICA ANALÓGICA
Vários são os componentes usados em circuitos eletrônicos, mas pode-se pode se citar alguns que
destacam-se
se e funcionam como pilares desde os circuitos básicos, até circuitos extremamente
complexos. São eles: Resistor;
r; Capacitor; Indutor; Diodo; Transistor; Relés; e Tiristores.

2.1 Resistor
É um elemento de dois terminais dotado de resistência.A
resistência. resistência elétrica é definida como a
capacidade que um corpo tem de opor-se
opor à passagem da corrente elétrica.

O resistor tem as seguintes aplicações principais num circuito:

• São usados para limitar corrente;


• São usados para introduzir uma queda de tensão;
• São usados para gerar calor

Sua simbologia é ilustrada na Figura 2-1.


2

Figura 2-1
2 Símbolo da resistência e sua abreviação

A unidade de medida é o Ohm (Ω).


( Valores maiores de resistência
ência são expressos em Kilohms
3 6
(KΩ) ou Megaohms (MΩ), onde K = 10 e M = 10 .

Aresistência de qualquer material é devido fundamentalmente por 4 fatores: Tipo do material;


comprimento do fio; área de corte; e temperatura. A Figura 2-2
2 apresenta estes elementos
num fio circular, e a expressão que as relaciona.

Figura 2-2
2 fatores que afetam a resistência de um condutor.
condutor.

Na Figura 2-33 é apresentado uma tabela indicado a quantidade de ohms por comprimento
comprim
=1km), para condutores de cobre (resistividade = 0,017241 Ω.mm2/m) classe 1, baseado na
(l=1km),
área (A = mm2) do condutor, segundo a norma NBR NM 280. Segue um exemplo do calculo da
resistência de um fio condutor de uma residência instalada a 10 m de distância da unidade
transformadora.
.(a) (b)

Figura 2-3
3 (a) Tabela de resistência de condutores, e (b) exemplo de calculo de resistência
cabeamento.

2.1.1 Tipos de Resistores


Os resistores podem ser construídos em diversos formatos, mas todos eles podem ser
divididos em dois grupos: fixos e variáveis. O mais comum dos resistores fixos de baixa
potencia é o resistor de filme mostrado na Figura 2-4.
2

Figura2-4
4 resistores de película, (a) construção e (b) tipos.

Ele foi construído com o depósito de uma camada fina de material resistivo (tipicamente
(tipic
carbono) sobre uma haste de cerâmica. A resistência desejada é, então, obtida cortando fora
parte do material resistivo de maneira helicoidal para estabelecer uma faixa longa e continua
de material de alta resistência de uma extremidade a outra.

Outros
ros tipos de resistores fixos estão descrito na Figura 2-5.
2
Figura 2--5 Vários tipos de resistores fixos de mercado.

Os resistores variáveis, como o próprio nome sugere, tem uma resistência que pode ser
variada ao se gira um botão, um parafuso ou o queque for apropriado para aplicação específica.
Quando um dispositivo de 2 ou 3 terminais é usado como resistor variável, é denominado de
reostato, mas se um dispositivo de 3 terminais é usado pra controlar níveis de potência, então
é denominado de Potenciômetro.
Potenciôme

O símbolo de um potenciômetro é mostrado na Figura 2-6.


2
Figura 2-6
6 Potenciômetro: (a) símbolo; (b) e (c) conexões tipo reostato; (d) símbolo reostato.

A resistência entre os terminais externos a e c da Figura 2-6


2 6 é sempre fixa no valor máximo do
potenciômetro,
tenciômetro, independente da posição do cursor ligado a b.

A Figura 2-7
7 ilustra alguns potenciômetros de mercado.

Figura 2-7
7 – Vários tipos de potenciômetros de mercado.

2.1.2 Código de Cores e Valores Padronizados


Há uma grande variedade de tipos de resistores,
resistores, fixos e variáveis, suficiente para ter o valor de
resistência escrita em ohms em seu encapsulamento. Entretanto, alguns são pequenos para
terem números impressos, então um sistema de código de cores é usado. Para os resistores de
filme fino, 4, 5 ou 6 faixas coloridas podem ser usados.

Para o esquema de 4 faixas, as faixas são sempre lidas a partir da faixa mais próxima da
extremidade, conforme mostra a Figura 2-8.
2

Figura 2-8
2 Código de cores para resistores fixos.

A 1ª e 2ª faixas representam o 1º e 2º dígitos, respectivamente, com valores como


representados na tabela de código de cores, Figura 2-8.
2
A 3ª faixa determina o multiplicador, em potencia de 10 (x10Valor da Cor),, dos primeiros dois
dígitos, ou seja, os números de zeros que se seguem ao digito (para resistores maiores que
10Ω).

A 4ª faixa é a tolerância do resistor, fornecida pelo fabricante, que é uma indicação de precisão
no valor da resistência (se omitida, convencionou-se
convencionou se que a tolerância seria de ±20%). Pode ser
ouro (5%) ou prata (10%).

Exemplo 1: Marron=1, Vermelho=2, Amarelo = 4 (0000), Ouro = 5%

120000 Ω = 120 x 1000 Ω = 120 kΩ ±5% ( faixa de resistência:


resist 114 a 126 kΩ)

Exemplo 2: Amarelo = 4, Violeta = 7, Verde = 5 (00000), Ouro = 5%

4700000 Ω = 4,7 x 1000000 Ω = 4,7MΩ = 4M7 Ω ±5%

Quando
ando ouro ou prata é usado na 3.a faixa, funcionam como multiplicadores 0,1 e 0,01 ,
respectivamente.

Exemplo 3: Cinza = 8, Vermelho = 2, Ouro = 0,1, prata = 10%

82 x 0,1 Ω = 8,2Ω = 8R2 Ω 10%

Vale salientar que o mesmo esquema de cores para respresentar numeros é usado para todos
os elementos importantes de circuitos elétricos, como por exemplo, como por exemplo usado
para determinar valores de capacitores e indutores.

Alguns fabricantes preferem usar um código de cores de 5 faixas, como apresentado na Figura
Fi
2-9.
9. Se o fabricante decidir incluir o coeficiente de temperatura, uma sexta faixa aparecerá,
como indicado. O coeficiente de temperatura é dado em PPM (Parte Por Milhão).

Figura 2-9
9 Código de cores para resitores de 5 e 6 faixas.
Exemplo 4: Verm = 2, Violeta =7, Azul = 6, Preto = nenhum 0, Marron =
±1%, Verm = 50PPM

276 Ω ±1% 50 PPM/®C ( faixa: 273,24 a 278,76 Ω, em 20®C).

Na Tabela 2 - 1 é apresentado os valores padronizados de resistores disponíveis


comercialmente. Os valores em negrito são os
os mais comunse estão tipicamente disponíveis
com tolerâncias de 5, 10 e 20%.

Tabela 2-1
2 Valores padronizado de resistores

2.1.3 Resistores de Montagem de Superficie (SMD)


Resistores SMDs são marcados de 3 maneiras: código de cores; 3 ou 4 símbolos; e 2 símbolos.
símbolo

O código de cores é o mesmo descrito previamente.

O código de 3 ou 4 símbolos tem os primeiros números como digitos, e o último, a potência


do multiplicador. A Figura 2-10
10 ilustra alguns resistores SMD de 3 e 4 símbolos.
Figura 2-10
2 Código de símbolos de resistores SMD.

O código de 2 simbolos usa uma letra seguida por um numero. O valor da letra esta de acordo
com a Figura 2-11,
11, enquanto o numero representa a potencia do multiplicador.

Figura 2-11
2 código de resistores SMD de 2 símbolos

2.1.4 Ligação entre


ntre Resistências

2.1.4.1 Ligação Série de Resistores


Uma ligação em série de resistores
resistor pode ser vista na Figura 2-12.

Figura 2-12
2 Ligação série de resistores.

Na Figura 2-12,
12, um terminal de resistor R2 é conectado ao resistor R1 em um lado, e o outro
terminal é conectado ao resistor R3 do outro lado, resultando em uma, e apenas uma conexão
entre resistores adjacentes. Quando conectados desta maneira, os resistores estabelecem
uma conexão em série.

Para os resistores em série, a resistência total é a soma das resistências.


resistências. Quanto mais
resistores em série, maior será a resistência, não importando seu valor.

,9  ,: ; ,< ; ,= ; ,> ; ⋯ ; ,@

Se no exemplo anterior, um 3º elemento fosse conectado ao mesmo ponto, como mostrado


na Figura 2-13,
13, não haveria uma conexão em série em R1 e R2.
Figura 2-13
2 Resistores Não ligados em paralelo.

2.1.4.2 Ligação Paralela de Resistores


Em geral, dois elementos, ramos ou resistores
resistor estão
ão em paralelo se tiverem dois pontos em
comum.

14, os dois resistores estão em paralelos porque estão conectados


Por exemplo, na Figura 2-14,
nos pontos a e b.

14 (a) resistores em paralelo;


Figura 2-14 para (b) R1 e R2 estão em paralelo; e (c) R3 esta em paralelo
com a combinação série de R1 e R2

Na Figura 2 -15,
15, temos representações esquemáticas de resistores ligados em paralelo.

Figura 2-15
15 Várias representações de resistores em paralelo

Paraa os resistores em paralelo como mostrados na Figura 2-15,


2 15, a resistência total é
determinada a partir da seguinte equação:

1 1 1 1 1
 ; ; ;⋯;
,9 ,: ,< ,= ,A
A resistência total de resistores em paralelo é sempre menor que o valor do
do menor resistor.

Se a menor resistência de uma combinação em paralelo é muito menor que a dos outros
resistores em paralelo, a resistência total será muito próxima do menor valor de resistência.

2.1.4.3 OHMÌMETRO
Como foi visto no item Multímetro, o ohmímetro, que
que é um instrumento usado para realizar as
seguintes tarefas: Medir resistência de um elemento individual ou combinado;

A Figura 2-16
16 ilustra a medição de uma resistência. A chave seletora deverá ser colocada na
faixa de resistência adequada. Quando se mede
mede a resistência de um único resistor, em geral, é
aconselhável remover a resistência do circuito antes de fazer a medição.

Figura 2-16
2 Medição de resistor com ohmímetro.

Jamais conecte o ohmímetro em circuito energizado!

2.1.5 Lei de Ohm


A equação a ser descrita
rita é, sem dúvida, uma das mais importantes a ser aprendida no campo
da eletrônica. Ela não é particularmente difícil matematicamente, mas é muito poderosa, pois
pode ser aplicado a qualquer circuito, dc ou ac.

Dado o circuito representativo da Figura 2-17:


2

Figura 2-17 Circuito Básico

Equação da lei de ohm:


B
Corrente:  C )!Dè#", $11

Tensão:4  . , F*G ", 1


B
Resistência:,  H *0!", I11

O Símbolo E é convencionado, neste caso, representar todas as fontes de tensão.


O Símbolo V é aplicado a todas as quedas de tensão através de componentes do circuito.

A potência é um termo aplicado para fornecer uma indicação da quantidade de trabalho


(conversão de energia) que pode ser realizado em um determinado período de tempo, isto é, a
potência
ncia é a velocidade com que um trabalho é executado.

A potência pode ser expressa da seguinte forma:

<
J K) , L1  .   < . ,
,

2.1.5.1 Circuitos em Série


Um circuito é uma combinação de elementos que resultarão em um fluxo de cargas continuo,
ou corrente, por meio da configuração.

A Figura 2-18
18 representa um circuito.

Figura 2-18
18 Circuito compostos
co por 3 resistores e uma fonte dc de tensão

A polaridade de tensão através de um resistor é determinado pela direção da corrente,


conforme indicado na Figura 2-19.
2 19. Lembrar que a corrente no sentido convencional sai do
potencial positivo (+) da fontedc,
fonte e retorna para o potencial negativo(-)

Figura 2-19 Definição de polaridade

Num circuito em série a corrente é a mesma em todos os pontos.

Num circuito em série, a soma das quedas de tensões dos resistores é igual à tensão da fonte.

4  : ; < ; =  C: ; C< ; C=

A tensão através dos elementos resistivos em série vai se dividir proporcionalmente ao valor
de cada resistência em relação ao valor total da serie, ou seja, quanto maior a resistência,
maior será a tensão
o capturada.

Regra do divisor de tensão: permite a determinação da tensão através de um resistor em série


sem que se tenha de determinar primeiro a corrente do circuito. A Figura 2-20
2 ilustra um
circuito onde é expressão a equação pra um divisor de tensão.
Figura 2-20
2 Regra do divisor de tensão.

E m relação à Figura 2-18,


18, a potência aplicada pela fonte CC deve ser igual a aquela dissipada
pelos elementos resistivos.

JB  JC: ; JC< ; JC=

2.1.5.2 Circuitos em Paralelo


Um circuito em paralelo, com uma fonte e dois resistores pode ser visto na Figura 2-21.
2

Figura 2-21 Circuito paralelo.

Em um circuito em paralelo, a tensão é sempre a mesma.

:  <  4

Em um circuito
ircuito em paralelo, a corrente fornecida pela fonte se divide nos ramos. Para um
circuito de fonte única, a corrente fornecida pela fonte ( ( M ) é sempre igual à soma das
correntes de ramos individuais.

M  : ; <

A corrente é tão maior, quanto


nto menor for o resistor do ramo.

A corrente sempre busca o caminho de menor resistência.

Em relação a potencia, para qualquer circuito composto de elementos resistivos, a potência


aplicada pela fonte será igual àquela dissipada pelos elementos resistivos.

JB  JC: ; JC<  4. M

A soma das correntes que entram em um ramos é igual a soma das correntes que saem do
ramo.
2.2 Capacitores
O capacitor é um componente de dois terminais, usado em quase todo tipo de dispositivo
eletrônico. Ele permite armazenar
armazenar cargas elétricas na forma de um campo eletrostático e
mantê-la
la durante certo período, mesmo que a alimentação elétrica seja cortada. Os
capacitores são usados nas fontes de alimentação, em acoplamento de sinal, filtros, etc.
etc

Na Figura 2-22, duas placas


as paralelas feitas de um material como o alumínio, estão conectados
a uma bateria por meio de um resistor e de uma chave. Se as placas estiverem inicialmente
descarregadas e a chave estiver aberta, nenhuma carga, positiva
positiva ou negativa, será encontrada
nelas.

Figura 2-22
2 Circuito capacitivo básico

Entretanto, no momento em que a chave é fechada, os elétrons da placa superior são atraídos
para o terminal positivo da bateria, passando pelo resistor. Ocorrerá inicialmente um surto de
corrente limitada pelo valor
lor da resistência presente. Os elétrons em mesma quantidade são
repelidos pelo terminal negativo da bateria, em direção à placa inferior. Essa transferência de
carga continuara, diminuindo gradativamente, até que a diferença de potencial entre as placas
seja
eja exatamente igual à tensão da bateria.

É importante observar que o fluxo de carga inteiro se dá através da bateria e resistor, e não
pela região entre as placas.

Esse elemento, constituído apenas por duas placas condutoras separadas por um material
isolante
ante (neste caso, o ar), é denominado capacitor.

A capacitância
ncia é a medida da quantidade de carga que o capacitor pode armazenar em suas
placas, ou seja,, é sua capacidade de carga. Quanto maior a capacitância, maior a quantidade
de carga armazenada nas placascas para a mesma tensão aplicada.

A expressão que relaciona a tensão aplicada, carga nas placas e a capacitânciaé a seguinte:
seguinte

& *5#
*5# &  N))" 1,
 &*OG*!P &1 #  *G " 1

A Figura 2-2323 ilustra o desenho de um capacitor e a expressão que usa das características
físicas para determinação da capacitância.
Figura 2-23 Determinação da capacitância por parâmetros físicos do componente.

Observa-se
se pela equação, que placas com maiores áreas(A (A maior) permitem maior
armazenamento da carga,, ou seja, maior é a capacitância.
capacitância. Quanto menor a distancia (d) entre
as placas, maior a capacitância. E por fim, quanto mais alto o nível de permissividade (ϵ),
( maior
a capacitância.

A Figura 2-24 ilustra a simbologia do capacitor. Sua unidade de medida é o Farad (F). Para
capacitores de menor valor, o microfarad (µF =10-6 F), nanofarad (nF = 10-9 F) ou o picofarad
(pF = 10-12 F).

Figura 2-24
2 Simbologia para capacitor.

2.2.1 Tipos de capacitores


Assim como nos resistores, capacitores podem ser classificados em duas categorias: fixo e
variáveis.

Em geral, para o mesmo tipo de construção e dielétrico,


dielétrico, quanto maior a capacitância exigida,
maior o tamanho físico.

Na Figura 2-25
25 é ilustrada a construção física de um capacitor do tipo cerâmico.

(a) (b)

Figura 2-25
25 Capacitor (de disco) de cerâmica: (a) construção; e (b) aparência.

Na Figura 2-26, é apresentado alguns tipos de capacitores fixos.


Figura 2-26
2 Alguns tipos de capacitores.

Normalmente, capacitores possuem seus valores de capacitância, tensão e tolerância


impressos em seus corpos. A tolerância é normalmente J (5%), ou K (10%).

No caso dos capacitores cerâmicos e poliéster, código de leitura é similar ao código de


3algoramismo, apresentando anteriormente no item resistores, sendo sua unidade o picofarad
(pF).

Na Figura 2-27é ilustrado um exemplo de leitura do valor da capacitância.

Figura 2-27 – Capacitores com leituras de capacitância em códigos variados.


A Figura 2-28 ilustra os capacitores tipo SMD.

Figura 2-28
2 capacitores SMDs comerciais.

2.2.2 Ligação Série em Paralelo de Capacitores


Os capacitores, assim como os resistores, podem ser ligados
ligados em série e paralelo.

A Figura 2-29
29 ilustra a capacitância resultante de capacitores ligados em série.

Figura 2-29
29 Capacitores ligados em série e expressão da capacitância equivalente

A Figura 2-30
30 ilustra a capacitância resultante de capacitores
capacitores ligados em paralelo.

Figura 2-30
30 Capacitores ligados em paralelo e expressão da capacitância equivalente

2.2.3 Circuito Série em Paralelo de Capacitores


No caso de capacitores ligados em série, a carga é a mesma em todos os capacitores.

Em uma ligação em sériee de capacitores, como a apresentada na Figura 2-31


2 a soma das
quedas de tensão é igual a tensão da fonte de alimentação.

Figura 2-31
31 Capacitores ligados em série, relação de tensão e carga no circuito.

No caso da ligação em paralelo, a tensão permanece constante nos elementos, enquanto a


carga se divide nos ramos. Isto é ilustrado na Figura 2-32.
2
Figura 2-32
2 Circuito com capacitores em paralelo.

2.2.4 Carga e Descarga em Capacitor


A fase de carga de um capacitor, num circuito com Fonte de tensão E, R e C, é ilustrada na
Figura 2-33. Considera-se
se que o capacitor esta descarregado inicialmente, antes do
fechamento da chave.

33Comportamento de carga de um capacitor num circuito RC


Figura 2-33Comportamento

A fase de carga de um capacitor praticamente terminou após cinco constantes


constantes de tempo (5RC).

Um capacitor tem as características de um curto-circuito


curto circuito equivalente no instante em que a
chave é fechada em um circuito R-C
R em série sem carga.

O comportamento da corrente pode ser observado na Figura 2-34.


2

Figura 2-34 Gráfico do comportamento


mportamento da corrente em um processo de carga de um capacitor.

A corrente de um circuito dc capacitivo é essencialmente 0 A após 5RC.

A fase de descarga de um capacitor, num circuito R-C,


R C, é ilustrada na Figura 2-35(a),
2 2-36(b),2-
37(c) e 2-38(d). Considera-se
se que o capacitor já foi carregado previamente com vc, antes do
fechamento da chave para a posição 2.
Figura 2-35
35 Processo de descarga de um capacitor em um circuito RC.

Figura 2-36 – Gráfico da tensão do capacitor no processo de carga e descarga do capacitor.

Figura 2-37 – Gráfico da corrente do capacitor no processo de carga e descarga do capacitor.

Figura 2-38 – Gráfico da tensão no resistor no processo de carga e descarga do capacitor.

2.2.5 Análise ac – Regime Permanente


No caso de capacitores sujeitos
eitos a fonte de tensão ac, em regime permanente, é comum usar a
expressão de relação tensão--corrente como a seguir:

1
FQ  R S 
& Q

A reatância capacitiva do capacitor é dada por:


1
TQ 
2UN&

Os capacitores são muito usados como filtro. filt A Figura 2-39 apresenta a resposta em
freqüência na saída de um circuito capacitivo.

Figura 2-39
39 Capacitor sendo usado numa aplicação de filtragem – Filtro--Passa-Baixa.

Acoplamento de sinal dc:

Circuito de Reset de Microcontrolador:

Circuito oscilador:
Filtragem de ruídos em circuitos chaveados:

Circuito de memória:

2.3 Diodos
É o mais simples dispositivo semicondutor, mas exerce um papel vital em sistemas eletrônicos,
com suas características assemelhando-se
assemelhando às de uma simples chave.

O diodo ideal
eal é um dispositivo de dois terminais, tendo o símbolo e a curva característica
mostrado na Figura 2-40.

Figura 2-40
40 Simbologia do diodo e comportamento característico.
característico

Idealmente, um diodo irá conduzir corrente no sentido definido pela seta no símbolo, e age
como circuito aberto para qualquer tentativa de estabelecer corrente no sentido oposto.
As características de um diodo ideal são aquelas de uma chave que pode conduzir corrente
somente num sentido.

2.3.1 Materiais Semicondutores


O diodo é composto de material
mater semicondutor tipo p e tipo n.

Como descrito previamente, o condutor é um material que permite conduzir fluxo de corrente
quando sujeito a uma diferença de potencia - tensão, enquanto os isolantes tem
condutividade baixa, oferecendo maior resistência ao fluxo de corrente.

Um semicondutor é um material que possui um nível de condutividade intermediária, entre o


material condutor e isolante (exemplo material: o Silício e Germânio).

As ligações entre átomos de Silício ou Germânio formam um estrutura regular, conhecida


como estrutura cristalina, onde os átomos compartilham seus elétrons de valência (Si e Ge
possuem 4é na sua camada de valência, e realizam ligações covalentes, compartilhamento, em
busca da estabilidade atômica, 8é
8 na ultima camada). A estrutura é mostrada na Figura 2-41.
2

(a) (b)

Figura 2-41
41 (a) Estrutura cristalina, e (b) ligações covalentes entre átomos de Si.

2.3.2 Material Tipo p e Tipo n


As características dos materiais semicondutores podem ser alteradas significativamente pela
adição de certos átomos de impurezas no material semicondutor relativamente puro.

Um material semicondutor que sofreu o processo de dopagem é chamado material


extrínseco.

Na Figura 2-42(a), vê-se


se a estrutura cristalina adicionado de átomos de antimônio (Sb), que
contem 5é na camada de valência, que durante o processo de ligação covalente, acaba por
contribuir com um elétron "livre" (fracamente ligado ao átomo). Este material é chamado de
material tipo n.

Impurezas dispersas com cinco elétrons de valência são chamadas


as de átomos doadores.

Na Figura 2-42 (b), vê-se


se a estrutura cristalina adicionado de átomos de boro (B), que contem
3é na camada de valência, que durante o processo de ligação covalente, acaba por contribuir
com um "buraco" (ausência de elétrons). Este material
material é chamado de material tipo p.
As impurezas dispersas com três elétrons de valência são chamadas átomos aceitadores.

(a) (b)

Figura 2-42
42 Material semicondutor (a) tipo n, e (b) tipo p.

O diodo semicondutor é formado juntando-se


juntando simplesmente
esmente estes materiais (construído da
mesma base - Ge ou Si), conforme mostrado na Figura 2-43.
2

Figura 2-43
43 Diodo semicondutor formado pela junção do material tipo p e n.

2.3.3 Polarização Direta e Reversa


Na ausência de uma tensão de polarização, o fluxo resultante
resultante de carga em qualquer direção
para um diodo semicondutor é zero.

Uma condição de polarização direta, ou "ligada", é estabelecida aplicando-se


aplicando o potencial
positivo ao material tipo p,, e o potencial negativo ao material tipo n.. Na polarização direta, o
diodo conduz corrente elétrica, e apresenta uma queda de tensão de aproximadamente 0,7V
(VD), conforme mostrado na Figura 2-44.
2
Figura 2-44
2 Polarização direta do diodo.

No caso da polarização reversa, conforme ilustrado na Figura 2-45,


2 45, onde o potencial
poten positivo é
aplicado no material tipo n,, enquanto o potencial negativo é aplicado ao material tipo p, uma
corrente muito pequena (na ordem de frações de µA) flui pelo diodo, no sentido inverso da
corrente direta.

A corrente que surge sob condições de polarização


polarização reversa é chamada de corrente de
saturação reversa (IS).

Figura 2-45
2 Polarização reversa no diodo.

2.3.4 Circuito Equivalente


Dado as características previamente apresentadas, a Figura 2-462 46 ilustra alguns circuitos
equivalentes que podem representar
representar o diodo, e o uso vai depender da aplicação.
Figura 2-46
2 Circuitos equivalentes do diodo.

Exemplo: Dado o circuito a seguir, determine a tensão e corrente do resistor, considerando o


diodo ideal.

2.3.5 Notação do Diodo


A Figura 2-47
47 exibe algumas notações
notaçõe freqüentemente utilizadas para diodos semicondutores.
Para grande parte dos diodos, a marcação de um traço ou ponto aparece na extremidade do
catodo. A terminologia anodo e catodo é remanescentes da notação do tubo a vácuo.

Figura 2-47
2 Notações usadas pro diodo.

2.3.6 Tipos de diodos e Aplicações


O diodo tem uma variedade de aplicações. Dentre elas pode-se
pode citar:
2.3.6.1 Diodo Comum
Retificação de meia onda do sinal (conversor AC/DC):

Retificação de onda completa do sinal (conversor AC/DC):

Proteção de sobretensão:

Proteção de sobretensão em chaveamento de relé:

Portas Lógicas:
2.3.6.2 Diodo Zener
É um tipo de diodo que usa a região reversa do diodo. É especificado uma tensão nominal Vz
(reversa), que representa a tensão de estabilização reversa, ou tensão zener.

Se polarizado diretamente, possui as mesmas características do diodo comum, conduzindo


uma corrente direta, apresentando uma queda de tensão VD=0.7V.

Se uma fonte de tensão o polarizar de forma reversa, onde tem sua finalidade principal,
funciona como uma chave aberta, enquanto a tensão da fonte não ultrapassar sua tensão
zener (Vz). Quando isto ocorre, o diodo zener estabiliza a tensão em seus terminais em Vz.

A simbologia do diodo zener é apresentado na Figura 2-48


2

Figura 2-48
2 Simbologia gráfica do diodo zener.

Uma das principais aplicações do diodo zener é na limitação de tensão, como ilustrado na
Figura 2-49.

Figura 2-49
49 Diodo zener sendo usado como limitador de tensão.

2.3.6.3 Diodos Emissores de Luz (LED)


O uso crescente de displays digitais nos mais diversos
diversos equipamentos, contribui para o grande
interesse atual em estruturas que emitem luz, quando devidamente polarizado. Os dois tipos
de uso comum, hoje em dia, que realizam esta função são os diodos emissores de luz (LED) e o
display de cristal líquido (LCD).
D).

O LED é um diodo que emite luz visível quando energizado (diretamente polarizado). O
processo de emissão de luz é chamado de eletroluminescência. A tensão VF (em torno de 2.5V)
representa a tensão direta o qual o LED apresenta uma boa iluminação (está diretamente
associado a uma corrente nominal IN). A simbologia do diodo LED é apresentada na Figura 2-50
2

Figura 2-50
50 Simbologia do LED, circuito básico, aparência.

O diodo tem uma variedade de aplicações:

Painel – Display de 7 segmentos:

Circuito de sinalização:
Isolação (opto acoplador):

2.4 Transistores
O transistor bipolar de junção (TBJ) é um dispositivo semicondutor de três terminais no qual
existe uma camada do tipo p entre duas camadas do tipo n (tipo NPN), ou uma camada do tipo
n entre duas camadas
amadas do tipo p (PNP), conforme a Figura 2-51.

Figura 2-51
51 Composição de um transistor PNP, NPN, e aparência.

Os terminais são normalmente indicados pela letra maiúscula E para emissor, C para coletor e
B para base.

Sua simbologia é apresentada na Figura 2-52.

Figura 2-52
52 Simbologia gráfica do transistor PNP e NPN.

Em relação à polarização do transistor, em funcionamento normal, deve esta da seguinte


forma:

Uma junção p-n n sempre reversamente polarizada (B-C),


(B C), enquanto a outra esta diretamente
polarizada (B-E).

2.4.1 Princípio de Funcionamento


A operação básica será descrita utilizando o transistor pnp.
Na Figura2-53(a)
53(a) o transistor pnp foi resenhado sem a polarização base-coletor
coletor (B-C).
(B Note
que a situação é semelhante aquela do diodo diretamente polarizado,
polarizado, significando que um
fluxo de corrente é estabelecido.

Já na Figura 2-53(b)
53(b) o transistor foi resenhado sem a polarização base-emissor
base emissor (B-E).
(B Note que
a situação é semelhante aquela do diodo reversamente polarizado, significando que
praticamente não há fluxo de corrente (apenas uma pequena corrente reversa Is)
atravessando a junção.

(a) (b)

Figura 2-53
53 Polarização do transistor pnp: (a) B-E
B direta; (b) B-C
C reversa.

Quando ambas as polarizações são aplicadas, o que acontece é que as cargas "+" "+ injetadas
pela fonte VEEna junção diretamente polarizadas (fluxo IE) acabam ultrapassando para a região
inversamente polarizada, devido principalmente à fina camada com que é construída a base, e
pela atração provocada pelo potencial negativo da fonte VCC. Desta forma, apenas um pequeno
fluxo será conduzido à base. Na Figura 2-542 54 é apresentado este fluxo estabelecido no
transistor tipo pnp e npn.

.(a) (b)
Figura 2-54Fluxo
54Fluxo de corrente quando o transistor é polarizado (a) tipo pnp,, e (b) tipo npn.

As seguintes expressões são utilizadas no circuito de polarização do transistor:

B  V ; Q , *5# B ≅ B , BV  0.7 , VQ  QQ (tipo pnp)

O transistor funciona basicamente em 3 regiões:

Ativa:

Na região ativa, a junção coletor-base


coletor (C-B)
B) esta reversamente polarizada, enquanto a junção
base-emissor (B-E)
E) esta diretamente polarizada (tipo npn).

Saturação:

Na região de saturação, as junções coletor-base


coletor (C-B) e base-emissor (B-E)
E) estão diretamente
polarizados.

Corte:

Na região de corte, as junções coletor-base


coletor (C-B) e base-emissor (B-E)
E) estão reversamente
rever
polarizados.

Parâmetro β (hFE):

Na análise dc os valores de IC e IB são relacionados por um parâmetro denominado beta (β),


( eé
definido pela seguinte equação:

Q
WXQ 
V

2.4.2 Aplicação do Transistor BJT – Região Ativa


A análise de um amplificador com transistor
transistor exige o conhecimento das respostas dc e ac do
sistema. Felizmente, o teorema da superposição é aplicável, e a resposta da condição dc pode
ser totalmente separada da resposta ac, e unidas apenas pro resultado final.

Aqui será analisado um circuito simples


simples de amplificador simples, chamado de circuito com
polarização fixa. A Figura 2-55ilustras
55ilustras este circuito.

Figura 2--55Circuito amplificador utilizando transistor.


Na análise dc,, os capacitores são substituídos por um equivalente circuito aberto, enquanto a
fonte ac é substituída por um curto-circuito.
curto

Na Figura 2-56
56 é ilustrado o circuito dc resultante, bem como o resultado das quedas de
tensão em cada ponto.

56 Análise dc do circuito amplificador a transistor.


Figura 2-56

Na análise ac,, os capacitores e a fonte dc são substituído por um curto-circuito,


circuito, e o transistor é
substituído por um modelo ac,ac como apresentado na Figura 2-57.

Figura 2-57
2 Análise ac do circuito amplificador.
A forma de onda de saída resultante pode ser vista na Figura 2-58.
2

Figura 2-58
58 Sinal resultante do circuito amplificador (dce
( ac))

2.4.3 Aplicação do Transistor BJT – Corte e Saturação


A aplicação do transistor não esta limitada somente a amplificação de sinais. Através de um
projeto apropriado pode ser utilizado como CHAVE em computadores
computadores e aplicações de
controle. Um circuito onde o transistor funciona como uma chave é apresentado na Figura 2-2
59.

59 Circuito com transistor funcionando como chave.


Figura 2-59

Análise: YZ  [

VB  0 \ 3 4 5ãã* D*G)S^)*1, V  0, Q  0, CQ  0, Q  QQ , QV
 5 & 3 \ #F#"*1

Região de trabalho: CORTE,Vo = VC = VCC. Quando Vi = 0 ->Vo = VCC= 5V.

Análise: YZ  ] Y

5 3 0,7
1 V 
VB  0.7 \ 3 4 S# *1,  63 '$, W  125, Q  63'. 125  8!$, QB
68
 Q  5 3 8!. 0.82  31.56 ") O*O, Q  01, QV
 30.7 & 3 \ S# *1
Região de trabalho = Saturação. Na verdade, VCE = 0V e não -1.56V,
1.56V, pois a corrente IC tem seu
máximo, ou saturação, no ponto IcMAX = VCC/RC = 5/0.82k = 6.1mA.Assim, quando Vi = 5V ->Vo =
0V.

Quando o transistor esta funcionando como chave, o sinal de entrada deve possuir apenas 2
níveis, sendo um que coloque o transistor no estado de corte, e outro nível que coloque o
transistor no estado de saturação.

Alguns circuitos que fazem uso do transistor como chave:

Porta Lógica:

Sinalização:

Controle de display de 7 segmento:


Controle e Sensoriamento:

2.5 Reles
Pode-se
se definir um relé como um dispositivo comutador eletromecânico. A estrutura
simplificada de um relé é mostrada na Figura 2-60
2 60 e, a partir dela, pode-se
pode explicar seu
princípio de funcionamento.

Figura 2-60
60 Estrutura simplificada de um relé. Os terminais 1 e 2 são os terminais da bobina. Os
terminais 3 e 4 correspondem aos contatos.

Nas proximidades de um eletroímã é posicionada uma armadura móvel de metal ferroso, que
tem por finalidade controlar um jogo de contatos. Quando a bobina é percorrida por uma
corrente elétrica, um campo magnético é criado. Atuando sobre a armadura, provoca sua
atração. Com esta atração, a armadura e conseqüentemente os contatos se movimentam, o
que faz com o contato móvel se encoste no contato fixo inferior, conforme mostra a Figura
F 2-
61.

Figura 2 -62
62 Com a atração, os contatos se tocam. Assim, a corrente pode passar pelo circuito
controlado.

Outra possibilidade de controle de um relé é explorada na configuração da Figura 2-63.


2 Nela,
na condição normal, os contatos permanecem encostados um ao outro, e com isto a corrente
controlada pode circular. Quando a bobina é energizada, ou seja, quando através dela passa a
circular uma corrente de controle, o campo magnético criado movimenta um dos contatos de
modo que ele se separe do outro.
ou Com isto, o circuito controlado é aberto.

Figura 2-64
64 O relé tem contatos normalmente fechado, e quando energizado suas bobinas,
abrem o contato por efeito magnético.

No primeiro caso, dizemos que se trata de um relé com os contatos normalmente abertosaber ou
NA (em inglês: “normally open”). No segundo caso, temos um relé com os contatos
normally open”).
normalmente fechados ou NF (em inglês: “normallyclosed”).
“ ). Veja que nos dois casos, quando a
corrente de controle deixa de circular pela bobina, a atração da armadura cessa
ces e com isto os
contatos voltam a sua posição normal. Em um caso, mantendo aberto o circuito (NA) e no
outro, mantendo-o o ligado (NF). Podemos combinar as ações dos dois tipos de relé em um
único que tenha dois contatos fixos e um móvel, conforme mostra a Figura 2-65.
2 Dizemos que
se trata de um relé com contato reversível ou NA/NF.

Figura 2-65
2 Um relé com contato reversível.

Alguns relés comerciais são apresentados na Figura 2-66.


2
Figura 2-66
2 Apresentados alguns relés comerciais.

2.5.1.1 Desligamento da Bobina do Relé


Quando a bobina do relé é ligado, ele armazena energia em forma de campo magnético.

Uma característica da bobina é a oposição a variação de corrente.

Quando a bobina do relé é desligado, ela tenderá a manter a corrente i, no mesmo sentido
previamente estabelecido e no mesmo valor, fazendo para isto surgir uma tensão com
polaridade inversa apareça em seus terminais,
terminais, conforme apresentado na Figura 2-67.
2

Figura 2-67
67 Campo magnético
magnético armazenado pela bobina do relé.

Como a impedância ncia vista pela bobina é um extremamente elevada (circuito aberto –
resistência infinita). O produto da corrente pela resistência resultará num alto valor de tensão.
te

Como em geral a chaves são implementadas com componentes de baixo valor de ruptura por
tensão, é necessário desfazer este campo de forma a não danificar a chave. A tensão formada
é apresentada na Figura 2-68.
68.

Figura 2-68 Tensão formada ao abrir a chave.

Assim, é adicionado uma diodo pra desfazer o campo, quando a chave de controle for aberta.
Ele deve ser colocado em paralelo com a bobina, e deve ficar diretamente polarizado quando
houver a inversão da polaridade,
laridade, como mostra a figura 2-69.
2

Figura 2-69 Configuração com diodo para conter a alta tensão, e desfazer campo da bobina.

O diodo deve suporta a corrente i.

2.5.2 Aplicação de Relé

2.5.2.1 Relé Reed


Um dos tipos de relé mais usados em sistemas de alarme é o relé Reed da Figura 2-70.2 Este
relé possui dois componentes: um ímã permanente, que é montado no elemento móvel, e o
relé propriamente dito, que é ligado ao circuito elétrico de controle. O relé é constituído de
duas palhetas feitas de uma liga ferro magnética e encapsulada. As extremidades das palhetas
não se tocam, mas ficam próximas.

Na ausência de um campo magnético, elas permanecem separadas (circuito aberto). Se um


campo magnético forr introduzido na região onde estão as palhetas, porém, elas se atrairão, e
fecharam o contato (circuito fechado).

Figura 2-70 Aplicação de relé Reed em circuito de segurança.


2.6 Tiristores
O diodo semicondutor de duas camadas foi o precursor de dispositivos
dispositivos de três, quatros e até
cinco camadas. Os dispositivos de 4 camadas, pnpn,, com um mecanismo de controle são, em
geral, referenciados como tiristores. Alguns dispositivos tiristores são: SCR (retificador
controlado de silício), SCS (chave controlada de silício) GTO (chave com desligamento de
porta), LASCR (SCR ativado a luz) e o UJT (transistor unijunção).

2.6.1 SCR
O SCR tem uma gama de aplicação, entre elas: controle de relés, circuito de retardo de tempo,
chaves estáticas, controle de motor, inversores, carregadores
carregadores de bateria, circuito de proteção,
controle de fase, entre outros.

A operação básica do SCR é diferente do diodo semicondutor de duas camadas, pelo fato do
terceiro terminal, chamado porta, determinar quando o retificador chaveia do estado aberto
para o estado de curto-circuito.
circuito. Não basta apenas polarizar diretamente a região ânodo-
ânodo
catodo do dispositivo.

O Símbolo gráfico para o SCR é mostrado na Figura 2-71,


2 , com as devidas polarizações.

Figura 2--71 Simbologia do SCR, e circuito equivalente.

O SCR deve ter polaridade similar ao diodo, na polarização direta. Mas como comentado, não
basta pra conduzir corrente (funcionar como circuito fechado). Uma polarização no GATE (G) é
necessária, podendo ser apenas um pulso, de forma a gerar uma partida (condução
(con inicial), e
forçar a corrente entre as camadas entrar num processo
processo de regeneração. A Figura2-72
Figura2 ilustra
este processo.

Figura 2-72 Polarização do SCR.


Um SCR não pode ser desligado simplesmente removendo o sinal da porta, e só uma minoria
pode ser desligado aplicando--se um pulso negativo ao terminal da porta.

Os dois métodos para desligar um SCR são classificados como interrupção da corrente do
ânodo e técnica de comutação forçada (forçando uma polarização reversa entre ânodo-
ânodo
catodo). Estas técnicas
cas são ilustrada na Figura 2-73.
2

.(a)

(b)

(c)

Figura 2-73
2 Formas de desligamento do SCR.

O SCR pode também ser ligado, mesmo sem polarização do GATE, quando a tensão anodo-
anodo
catodo ultrapassar a Tensão Direta de Ruptura (V(BR)F), encontrado na folha de dados do
componente.

2.6.1.1 SCRs Comerciais


Na Figura 2-74 ilustra alguns SCRs comerciais.

Figura 2-74 Alguns SCRs comerciais.


2.6.1.2 Aplicações de SCR
A chave estática em série de meia onda é mostrada na Figura 2-75.
2 . Se a chave estiver aberta, o
SCR estará funcionando
nando como um circuito aberto, sem condução de corrente. A corrente na
carga RL é igual a zero e ela esta desenergizada. Quando a chave é fechada, e estando o sinal
de entrada na porção positivo, uma corrente na porta fluirá, ligando o SCR. O resistor R1 limita
a amplitude da corrente de porta. Quando o SCR conduzir, a tensão anodo-catodo
anodo catodo cairá para o
valor de condução (curto-circuito
circuito praticamente), alimentando a carga RL. Para a região
negativa do sinal de entrada, o SCR corta, uma vez que o anodo é negativo
negativo em relação ao
catodo. O diodo D1 é incluído pra prevenir uma corrente reversa de porta.

Figura 2-75
2 Circuito chave estática de meia onda.

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