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REVISÃO DE ELETRÔNICA
ANALÓGICA/DIGITAL/MICROCONTROLADORES
Manaus
2018
Sumário
(a) (b)
Figura 1-1
1 (a) Estrutura atômica, (b) divisão de camadas.
Assim, um átomo com apenas 1é 1 na camada de valência, por exemplo, possuieste elétron
fracamente ligado a sua estrutura, e ganhando energia suficiente do meio externo
exte poderá
perdê-lo, e ele será chamado de "elétron livre", e o átomo que o perdeu, de íon (neste
( caso,
com carga "+"). Ver Figura 1-2
2.
Cargas de mesmo sinal de repelem (força de repulsão),, enquanto que cargas de sinais
contrários se atraem (força de atração).
atração)
.
magnitu da força é dada por: .
Pela lei de Coulomb, a magnitude
onde F = Newton (N), k = 9.109 N.m2/C2, e Q são cargas envolvidas, r = distância entre as
cargas (metro)
Assim, imagine que na Figura 1-5,1 onde tem-sese cargas acumuladas positivas e negativas,
posicionadas de tal forma que sejam separadas por uma distancia x-y, y, e uma carga Q de 1
Coulomb "+", é colocada muito próximo a carga negativa. Uma força de atração e repulsão se
estabelecerá. Qual seria então a energia necessária para movimentar a carga da posição x à
posição y (vencer a força
orça de atração e repulsão existente)?.
Figura 1-5
5 Definição da unidade de diferença potencial.
potencial
Definiu-se
se que existe uma tensão de 1 Volt (diferença de potencial elétrico ou tensão) entre
dois pontos (x -y),
y), se é necessário gastar 1 joule (1J) para movimentar
movimentar uma carga de 1 Coulomb
(C) da posição x á posição x.
Assim, a tensão pode ser vista como algo que causa "pressão" nas cargas, devido a sua energia
potencial. A Figura 1-6
6 ilustra dois casos que podem ser melhor compreendido.
(a) (b)
Figura 1-6
6 Cargas separadas gerando tensão ("pressão" em cargas), (a) sem fluxo - meio
isolante, (b) com fluxo, meio condutor.
Como visto previamente, quando o átomo perde o seu elétron, adquire carga (+),
( e passa a ser
chamado de íon positivo. O elétron livre pode deslocar entre estes íons, deixando as
proximidades de seu átomo original, enquanto os íons podem apenas oscilar em torno de
posições médias fixas.
(a) (b)
Figura 1-7
7 (a) Fio de cobre e (b) elétrons livres em movimento aleatório
Se agora o fio de cobre for ligado aos dois terminais de uma fonte de tensão, por exemplo, o
circuito da Figura 1-8,
8, os elétrons livres serão atraídos pelo terminal positivo, adquirindo assim
um movimento de arrasto, no sentido
sentido deste terminal. O terminal negativo da fonte funciona
como uma "fonte" de elétrons a serem utilizados a medida que os elétrons livres do fio de
cobre se deslocarem no sentido do terminal positivo. Na figura, como o circuito possui uma
lâmpada no caminho, o, o escoamento de carga através do filamento da lâmpada provocará o
seu aquecimento até que ele fique incandescente, emitindo a luz desejada.
Pode ser visto que a tensão aplicada estabeleceu um fluxo de elétrons em uma
u direção em
particular.
Figura 1-9
9 Simbologia aplicada a fonte de alimentação.
(a) (b)
(c) (d)
Figura 1-10
10 (a) e (c) adição de fontes
fontes de mesma polaridade, (b) e (d) subtração de fontes de
polaridades contrárias.
Figura 1-11
11 (a) configuração de baterias ligadas em paralelo, (b) exemplo de conexões físicas.
Se por alguma razão duas baterias de diferentes tensões forem colocadas em paralelo, ambas
se tornaram ineficiente ou serão danificadas, pois a fonte com maior tensão vai ser
descarregada rapidamente pela fonte de tensão mais baixa.
Figura 1-12
1 Fontes de alimentação de mercado
1.2.2.1 Bateria
É a fonte CC mais comum. Uma bateria consiste de uma combinação (série e paralelo) de
d duas
ou mais células similares, sendo que uma célula é a unidade fundamental de geração de
energia elétrica pela conversão de energia química.Todas as células podem ser classificadas
como primárias ou secundárias. A célula secundária é recarregável, enquanto
enquanto a primária não
pode ser recarregada.
Exemplo de Célula Primária:: Bateria alcalina tipo AAA, AA, C e D; e bateria tipo lítio, conforme
figura 1-13.
(a) (b)
Figura 1-14(a)Baterias
14(a)Baterias construída com células secundárias (b) capacidade da bateria - 100Ah
Capacidade de nível de corrente (mAh ou Ah): indica quanto tempo uma bateria de tensão
fixa será capaz de fornecerr uma corrente particular.
1.2.2.2 Gerador CC
O gerador CCé bastante diferente da bateria, tanto na construção quanto no modo de
operação. Quando o eixo o do gerador gira na velocidade nominal em função de um torque
aplicado por uma fonte externa de energia mecânica, o valor nominal da tensão aparece em
seus terminais. A figura 1-15
15 ilustra este comportamento.
Figura 1-16Diagrama
16Diagrama em blocos apresentando os estágios de uma fonte de tensão regulada
linear.
Figura 1 - 17 (a) Tomada - fonte ac,, (b) representação de tensão/freqüência da rede, e (c)
representação gráfica do comportamento da tensão (valor de rms@freqüência, e valor de pico
da senóide - Em).
Figura 1-18
18 Transformador abaixador de tensão, com relação de 10:1.
1
Figura 1-19
1 Processo de retificação do sinal
A tensão dc média
dia pode ser obtida pela seguinte expressão:
_é 0,636.
Figura 1-20
1 Processo de filtragem do sinal
A tensão de ondulação ou ripple (em rms) e dc podem ser calculadas pela expressão:
2,4.
4,17.
!"1
!" #
! 3
,- . & &
Exemplo:
()*: ,- 0.1 /0!", & 470 ',
50!$. 45ã*
≅ 8.56, #
!"1 0.44
Em alguns casos, este valor de variação seria aceitável (então seria um conversor 127ac/8.5dc).
Figura 1-21
1 Processo de regulação de tensão.
Um pequeno capacitor é acrescentado na saída da fonte para filtragem de ruídos de alta
freqüência.
Na Figura 1-22,
22, é ilustrado algumas fontes de tensão regulada.
Figura 1-22
1 Fontes de tensão regulada comercial
A Figura 1-24
24 ilustra um exemplo de arquitetura de uma fonte chaveada.
Figura 1-24
24 Exemplo de uma arquitetura de fonte chaveada.
Figura 1-26
26 Processo de transferência de energia primário – secundário.
c. A chave é ligada a um oscilador que gera um sinal retangular (PWM - Pulse Width
Modulation), cuja largura do pulso pode ser controlada por um circuito
cir sensor, que
pode vim do secundário (através
( de um circuito isolador) ou ainda de um enrolamento
do próprio primário.. Assim, na Figura 1-27,
1 27, o processo de realimentação faz com que a
tensão V1 fique estabilizada para uma variedade de carga. Se carga necessitar
n de mais
corrente, a tensão de saída tende a diminuir, diminuindo a tensão referencia no
oscilador que muda a largura do pulso de forma a fornecer mais energia a carga,
aumentado V1.
O processo de controle de controle com PWM ou Modulação Por Largura de pulso tem várias
vantagens quando o usado numa fonte deste tipo.
No entanto, isso não ocorre na prática: além de não ter uma resistência nula ao conduzir, o
transistor demora certo tempo para comutar,
comutar com um comportamento quee é dado pela forma
de onda da Figura 1-28.
Figura 1-29
1 Fontes chaveadas comerciais
1.3 Multímetro
O multiteste ou multímetro é o aparelho usado basicamente para medir medir tensão dc e ac,
corrente dc e ac,, e resistência elétrica. Em alguns multímetros, características adicionais foram
acrescentadas, como a de continuidade, estado de um diodo, capacitância, entre outros.
Figura 1-31
31 (a) Simbologia do Galvanômetro, (b) diagrama físico, e (c) galvanômetro comercial.
Em amperímetros analógicos o galvanômetro pode ser implementado como uma bobina sob a
influência de um imã permanente. Deixando a bobina livre para girar em torno de um eixo,
pode-se
se determinar a corrente que o atravessa, pela deflexão angular que ela sofre.
Apenas o galvanômetro não permite medição numa faixa muito grande de corrente, podendo
medir sempre de 0 A até sua corrente
corrente de fundo de escala. De forma a possibilitar maior faixa
de medida o circuito da Figura 1 -32
32 é usado, onde uma chave é usada para selecionar um
resistor que possa drenar o excesso de corrente na medida de corrente em escala maior.
Figura 1-32
32 Circuito
Ci usado para escalar a faixa de corrente.
Na Figura 1-33
33 é ilustrada a aparência das escalas de corrente, tensão e resistência.
(a) (b)
Figura 1-33
33 (a) Aparência do selecionador de faixa e entrada do multímetro analógico, (b) visor
do galvanômetro
nômetro contendo faixas de tensão, corrente e resistência.
A Figura 1-34
34 ilustra um circuito de medição indireta de resistência.
Figura 1-34
1 Circuito de medição de resistência.
A resistência a ser obtida é a Rx. A resistência variável R0 serve para fazer "ajuste do zero".
1.3.2 Constituição Básica de um Multímetro Digital
1.3.3.1 Amperímetro
O Amperímetro e utilizado para medir o fluxo de corrente elétrica de um circuito e deve ser
ligado em serie com a carga.
A conexão deve respeitar uma polaridade, sendo a ponta de prova vermelha (+) ligado sempre
no maior potencial,
al, enquanto que a ponta escura (-)
( ) deve ser conectado no menor potencial,
de forma a apresentar uma magnitude positiva do fluxo de corrente. A Figura 1-36
1 ilustra este
tipo de conexão.
Figura 1-36
36 Diagrama de conexão de um amperímetro em um circuito.
1.3.3.2 Voltímetro
O Voltímetro e utilizado para medir a tensão elétrica de um circuito e deve ser ligado em
paralelo com a carga.
A conexão deve respeitar uma polaridade, sendo a ponta de prova vermelha (+) ligado sempre
no maior potencial, enquanto que a ponta escura
escur (-)) deve ser conectado no menor potencial,
de forma a apresentar uma magnitude positiva do fluxo de corrente. A figura 1-37
1 ilustra este
tipo de conexão.
Figura 1-37
37 Diagrama de conexão de um voltímetro em um circuito.
1.4 Osciloscópio
Os osciloscópios podem
dem ser classificados de acordo com diversos parâmetros. No entanto, uma
característica que permite distingui-los
distingui é a tecnologia utilizada: analógica ou digital. Os
osciloscópios de tecnologia analógica funcionam aplicando (quase) diretamente o sinal medido
tela. Nos osciloscópios de tecnologia digital, são retiradas amostras do sinal original, amostras
estas que são convertidas para um formato digital (binário) através da utilização de um
conversor analógico/digital (ADC). Esta informação digital é armazenada
armazenada numa memória e
seguidamente reconstruída e representada na tela. Estes osciloscópios são designados neste
documento como “osciloscópios de amostragem”. A Figura 1-38ilustras 1 38ilustras o osciloscópio
analógico e o digital.
(a) (b)
Figura 1-38
38 Osciloscópio comercial
comercial (a) analógico, e (b) digital.
Figura 1-39
39 Osciloscópio analógico – 2 canais de entrada
A Figura 1-40
40 apresenta um diagrama de blocos onde são visíveis os principais blocos
constituintes: sistema vertical (escala de tensão), sistema horizontal (base
(base de tempo) e sistema
de sincronismo (trigger),
), e sistema de visualização (tubo de raios catódicos – CRT).
Figura 1-40
40 Diagrama em bloco de um osciloscópio analógico
A amplitude do sinal original, que entra no canal 1 e 2 através da ponta de prova, é modificada
m
(amplificado/atenuado) pelo ajuste da atenuação/amplificação vertical (designado por
‘VOLTS/DIV’) feita pelo operador (escala de tensão). Seguidamente, o sinal é aplicado às placas
horizontais (ou de deflexão vertical) do tubo de raios catódicos (CRT
( - Cathode Ray Tube),
Tube que
deflexionam um feixe de elétrons (emitido por um catodo)que responsável pela aparição na
tela do sinal. A tela tem uma camada de fósforo, material que quando atingido por elétrons
gera dois fenômenos: fluorescência e fosforescência.
fosforescência. A fluorescência é a característica que o
fósforo tem de se iluminar, quando atingido por elétrons a alta velocidade. A fosforescência é
a sua capacidade de manter essa luminosidade durante certo tempo. A Figura 1-411 ilustra um
CRT internamente.
igura 1-41
Figura 1 Tubo de raios catódicos - CRT.
O campo elétrico criado pelas duas placas horizontais provoca a deflexão vertical do feixe de
elétrons, para cima ou para baixo consoante a tensão aplicada a estas. Se a placa de baixo for
ligada à massa, uma tensão positiva aplicada à outra placa leva a uma deflexão para cima. Uma
tensão negativa faz o feixe defletir-se
defletir para baixo.
Se apenas existissem as duas placas horizontais apenas era possível deslocar o feixe de
elétrons para cima e para baixo. Assim, para se visualizar um sinal no domínio dos tempos, é
necessário como que “estendê-lo”
“estendê lo” horizontalmente na tela, progressivamente e
proporcionalmente ao tempo. Isto é conseguido recorrendo a duas placas defletoras verticais,
de modo a permitir o desvio horizontal dodo feixe da esquerda para a direita, como é habitual
para a visualização de sinais no domínio dos tempos. Para deslocar o feixe de elétrons da
esquerda para a direita de modo simular ao tempo, é necessário aplicar uma tensão em forma
de rampa, conforme a Figura
gura 1-42,
1 que aumente progressivamente de -vv (que corresponda a
ter o feixe no extremo esquerdo da tela) até um determinado valor +v de tensão (feixe no
extremo direito da tela).
A maior ou menor inclinação desta rampa vai influenciar um menor ou maior tempo de
“varredura”, respectivamente. Entende-se
Entende por varredura (sweep)) a ação de deslocamento do
feixe da esquerda para a direita da tela. O tempo de varredura
varredura é portanto, o tempo que o feixe
demora a deslocar-se
se do extremo esquerdo até ao extremo direito da tela. O sistema que
permite representar o tempo no osciloscópio designa-se
designa se normalmente de base de tempo
(designado por ‘TIME/DIV’).
Figura 1-44
44 Diagrama de blocos de um osciloscópio de amostragem
amostrage
Figura 1-45
1 Processo de amostragem de um sinal.
O sistema de sincronismo e a base de tempo determinam o início início e fim deste registro,
resultando num dado comprimento do registro (record( ). Depois deste registro ser
length).
armazenado em memória, é enviado para a tela. Dependendo das capacidades do
osciloscópio, poderá haver processamento adicional das amostras, levando leva a um
melhoramento da imagem obtida na tela. O pré-disparo
pré (pre-trigger)) poderá também estar
disponível, permitindo a visualização de eventos antes do ponto de disparo. De forma análoga
aos osciloscópios analógicos, para efetuar a análise de um sinal é necessário ajustar
adequadamente os comandos do sistema vertical, do sistema horizontal e do sistema de
sincronismo.
A Figura 1-46
46 ilustra uma medição de sinal em dois pontos e a possível imagem no
osciloscópio.
2.1 Resistor
É um elemento de dois terminais dotado de resistência.A
resistência. resistência elétrica é definida como a
capacidade que um corpo tem de opor-se
opor à passagem da corrente elétrica.
Figura 2-1
2 Símbolo da resistência e sua abreviação
Figura 2-2
2 fatores que afetam a resistência de um condutor.
condutor.
Na Figura 2-33 é apresentado uma tabela indicado a quantidade de ohms por comprimento
comprim
=1km), para condutores de cobre (resistividade = 0,017241 Ω.mm2/m) classe 1, baseado na
(l=1km),
área (A = mm2) do condutor, segundo a norma NBR NM 280. Segue um exemplo do calculo da
resistência de um fio condutor de uma residência instalada a 10 m de distância da unidade
transformadora.
.(a) (b)
Figura 2-3
3 (a) Tabela de resistência de condutores, e (b) exemplo de calculo de resistência
cabeamento.
Figura2-4
4 resistores de película, (a) construção e (b) tipos.
Ele foi construído com o depósito de uma camada fina de material resistivo (tipicamente
(tipic
carbono) sobre uma haste de cerâmica. A resistência desejada é, então, obtida cortando fora
parte do material resistivo de maneira helicoidal para estabelecer uma faixa longa e continua
de material de alta resistência de uma extremidade a outra.
Outros
ros tipos de resistores fixos estão descrito na Figura 2-5.
2
Figura 2--5 Vários tipos de resistores fixos de mercado.
Os resistores variáveis, como o próprio nome sugere, tem uma resistência que pode ser
variada ao se gira um botão, um parafuso ou o queque for apropriado para aplicação específica.
Quando um dispositivo de 2 ou 3 terminais é usado como resistor variável, é denominado de
reostato, mas se um dispositivo de 3 terminais é usado pra controlar níveis de potência, então
é denominado de Potenciômetro.
Potenciôme
A Figura 2-7
7 ilustra alguns potenciômetros de mercado.
Figura 2-7
7 – Vários tipos de potenciômetros de mercado.
Para o esquema de 4 faixas, as faixas são sempre lidas a partir da faixa mais próxima da
extremidade, conforme mostra a Figura 2-8.
2
Figura 2-8
2 Código de cores para resistores fixos.
A 4ª faixa é a tolerância do resistor, fornecida pelo fabricante, que é uma indicação de precisão
no valor da resistência (se omitida, convencionou-se
convencionou se que a tolerância seria de ±20%). Pode ser
ouro (5%) ou prata (10%).
Quando
ando ouro ou prata é usado na 3.a faixa, funcionam como multiplicadores 0,1 e 0,01 ,
respectivamente.
Vale salientar que o mesmo esquema de cores para respresentar numeros é usado para todos
os elementos importantes de circuitos elétricos, como por exemplo, como por exemplo usado
para determinar valores de capacitores e indutores.
Alguns fabricantes preferem usar um código de cores de 5 faixas, como apresentado na Figura
Fi
2-9.
9. Se o fabricante decidir incluir o coeficiente de temperatura, uma sexta faixa aparecerá,
como indicado. O coeficiente de temperatura é dado em PPM (Parte Por Milhão).
Figura 2-9
9 Código de cores para resitores de 5 e 6 faixas.
Exemplo 4: Verm = 2, Violeta =7, Azul = 6, Preto = nenhum 0, Marron =
±1%, Verm = 50PPM
Tabela 2-1
2 Valores padronizado de resistores
O código de 2 simbolos usa uma letra seguida por um numero. O valor da letra esta de acordo
com a Figura 2-11,
11, enquanto o numero representa a potencia do multiplicador.
Figura 2-11
2 código de resistores SMD de 2 símbolos
Figura 2-12
2 Ligação série de resistores.
Na Figura 2-12,
12, um terminal de resistor R2 é conectado ao resistor R1 em um lado, e o outro
terminal é conectado ao resistor R3 do outro lado, resultando em uma, e apenas uma conexão
entre resistores adjacentes. Quando conectados desta maneira, os resistores estabelecem
uma conexão em série.
,9 ,: ; ,< ; ,= ; ,> ; ⋯ ; ,@
Na Figura 2 -15,
15, temos representações esquemáticas de resistores ligados em paralelo.
Figura 2-15
15 Várias representações de resistores em paralelo
1 1 1 1 1
; ; ;⋯;
,9 ,: ,< ,= ,A
A resistência total de resistores em paralelo é sempre menor que o valor do
do menor resistor.
Se a menor resistência de uma combinação em paralelo é muito menor que a dos outros
resistores em paralelo, a resistência total será muito próxima do menor valor de resistência.
2.1.4.3 OHMÌMETRO
Como foi visto no item Multímetro, o ohmímetro, que
que é um instrumento usado para realizar as
seguintes tarefas: Medir resistência de um elemento individual ou combinado;
A Figura 2-16
16 ilustra a medição de uma resistência. A chave seletora deverá ser colocada na
faixa de resistência adequada. Quando se mede
mede a resistência de um único resistor, em geral, é
aconselhável remover a resistência do circuito antes de fazer a medição.
Figura 2-16
2 Medição de resistor com ohmímetro.
<
J K), L1 . < . ,
,
A Figura 2-18
18 representa um circuito.
Figura 2-18
18 Circuito compostos
co por 3 resistores e uma fonte dc de tensão
Num circuito em série, a soma das quedas de tensões dos resistores é igual à tensão da fonte.
4 : ; < ; = C: ; C< ; C=
A tensão através dos elementos resistivos em série vai se dividir proporcionalmente ao valor
de cada resistência em relação ao valor total da serie, ou seja, quanto maior a resistência,
maior será a tensão
o capturada.
: < 4
Em um circuito
ircuito em paralelo, a corrente fornecida pela fonte se divide nos ramos. Para um
circuito de fonte única, a corrente fornecida pela fonte ( ( M ) é sempre igual à soma das
correntes de ramos individuais.
M : ; <
JB JC: ; JC< 4. M
A soma das correntes que entram em um ramos é igual a soma das correntes que saem do
ramo.
2.2 Capacitores
O capacitor é um componente de dois terminais, usado em quase todo tipo de dispositivo
eletrônico. Ele permite armazenar
armazenar cargas elétricas na forma de um campo eletrostático e
mantê-la
la durante certo período, mesmo que a alimentação elétrica seja cortada. Os
capacitores são usados nas fontes de alimentação, em acoplamento de sinal, filtros, etc.
etc
Figura 2-22
2 Circuito capacitivo básico
Entretanto, no momento em que a chave é fechada, os elétrons da placa superior são atraídos
para o terminal positivo da bateria, passando pelo resistor. Ocorrerá inicialmente um surto de
corrente limitada pelo valor
lor da resistência presente. Os elétrons em mesma quantidade são
repelidos pelo terminal negativo da bateria, em direção à placa inferior. Essa transferência de
carga continuara, diminuindo gradativamente, até que a diferença de potencial entre as placas
seja
eja exatamente igual à tensão da bateria.
É importante observar que o fluxo de carga inteiro se dá através da bateria e resistor, e não
pela região entre as placas.
Esse elemento, constituído apenas por duas placas condutoras separadas por um material
isolante
ante (neste caso, o ar), é denominado capacitor.
A capacitância
ncia é a medida da quantidade de carga que o capacitor pode armazenar em suas
placas, ou seja,, é sua capacidade de carga. Quanto maior a capacitância, maior a quantidade
de carga armazenada nas placascas para a mesma tensão aplicada.
A expressão que relaciona a tensão aplicada, carga nas placas e a capacitânciaé a seguinte:
seguinte
& *5#
*5# & N))" 1,
&*OG*!P &1 # *G" 1
A Figura 2-2323 ilustra o desenho de um capacitor e a expressão que usa das características
físicas para determinação da capacitância.
Figura 2-23 Determinação da capacitância por parâmetros físicos do componente.
Observa-se
se pela equação, que placas com maiores áreas(A (A maior) permitem maior
armazenamento da carga,, ou seja, maior é a capacitância.
capacitância. Quanto menor a distancia (d) entre
as placas, maior a capacitância. E por fim, quanto mais alto o nível de permissividade (ϵ),
( maior
a capacitância.
A Figura 2-24 ilustra a simbologia do capacitor. Sua unidade de medida é o Farad (F). Para
capacitores de menor valor, o microfarad (µF =10-6 F), nanofarad (nF = 10-9 F) ou o picofarad
(pF = 10-12 F).
Figura 2-24
2 Simbologia para capacitor.
Na Figura 2-25
25 é ilustrada a construção física de um capacitor do tipo cerâmico.
(a) (b)
Figura 2-25
25 Capacitor (de disco) de cerâmica: (a) construção; e (b) aparência.
Figura 2-28
2 capacitores SMDs comerciais.
A Figura 2-29
29 ilustra a capacitância resultante de capacitores ligados em série.
Figura 2-29
29 Capacitores ligados em série e expressão da capacitância equivalente
A Figura 2-30
30 ilustra a capacitância resultante de capacitores
capacitores ligados em paralelo.
Figura 2-30
30 Capacitores ligados em paralelo e expressão da capacitância equivalente
Figura 2-31
31 Capacitores ligados em série, relação de tensão e carga no circuito.
1
FQ R S
& Q
Os capacitores são muito usados como filtro. filt A Figura 2-39 apresenta a resposta em
freqüência na saída de um circuito capacitivo.
Figura 2-39
39 Capacitor sendo usado numa aplicação de filtragem – Filtro--Passa-Baixa.
Circuito oscilador:
Filtragem de ruídos em circuitos chaveados:
Circuito de memória:
2.3 Diodos
É o mais simples dispositivo semicondutor, mas exerce um papel vital em sistemas eletrônicos,
com suas características assemelhando-se
assemelhando às de uma simples chave.
O diodo ideal
eal é um dispositivo de dois terminais, tendo o símbolo e a curva característica
mostrado na Figura 2-40.
Figura 2-40
40 Simbologia do diodo e comportamento característico.
característico
Idealmente, um diodo irá conduzir corrente no sentido definido pela seta no símbolo, e age
como circuito aberto para qualquer tentativa de estabelecer corrente no sentido oposto.
As características de um diodo ideal são aquelas de uma chave que pode conduzir corrente
somente num sentido.
Como descrito previamente, o condutor é um material que permite conduzir fluxo de corrente
quando sujeito a uma diferença de potencia - tensão, enquanto os isolantes tem
condutividade baixa, oferecendo maior resistência ao fluxo de corrente.
(a) (b)
Figura 2-41
41 (a) Estrutura cristalina, e (b) ligações covalentes entre átomos de Si.
(a) (b)
Figura 2-42
42 Material semicondutor (a) tipo n, e (b) tipo p.
Figura 2-43
43 Diodo semicondutor formado pela junção do material tipo p e n.
Figura 2-45
2 Polarização reversa no diodo.
Figura 2-47
2 Notações usadas pro diodo.
Proteção de sobretensão:
Portas Lógicas:
2.3.6.2 Diodo Zener
É um tipo de diodo que usa a região reversa do diodo. É especificado uma tensão nominal Vz
(reversa), que representa a tensão de estabilização reversa, ou tensão zener.
Se uma fonte de tensão o polarizar de forma reversa, onde tem sua finalidade principal,
funciona como uma chave aberta, enquanto a tensão da fonte não ultrapassar sua tensão
zener (Vz). Quando isto ocorre, o diodo zener estabiliza a tensão em seus terminais em Vz.
Figura 2-48
2 Simbologia gráfica do diodo zener.
Uma das principais aplicações do diodo zener é na limitação de tensão, como ilustrado na
Figura 2-49.
Figura 2-49
49 Diodo zener sendo usado como limitador de tensão.
O LED é um diodo que emite luz visível quando energizado (diretamente polarizado). O
processo de emissão de luz é chamado de eletroluminescência. A tensão VF (em torno de 2.5V)
representa a tensão direta o qual o LED apresenta uma boa iluminação (está diretamente
associado a uma corrente nominal IN). A simbologia do diodo LED é apresentada na Figura 2-50
2
Figura 2-50
50 Simbologia do LED, circuito básico, aparência.
Circuito de sinalização:
Isolação (opto acoplador):
2.4 Transistores
O transistor bipolar de junção (TBJ) é um dispositivo semicondutor de três terminais no qual
existe uma camada do tipo p entre duas camadas do tipo n (tipo NPN), ou uma camada do tipo
n entre duas camadas
amadas do tipo p (PNP), conforme a Figura 2-51.
Figura 2-51
51 Composição de um transistor PNP, NPN, e aparência.
Os terminais são normalmente indicados pela letra maiúscula E para emissor, C para coletor e
B para base.
Figura 2-52
52 Simbologia gráfica do transistor PNP e NPN.
Já na Figura 2-53(b)
53(b) o transistor foi resenhado sem a polarização base-emissor
base emissor (B-E).
(B Note que
a situação é semelhante aquela do diodo reversamente polarizado, significando que
praticamente não há fluxo de corrente (apenas uma pequena corrente reversa Is)
atravessando a junção.
(a) (b)
Figura 2-53
53 Polarização do transistor pnp: (a) B-E
B direta; (b) B-C
C reversa.
Quando ambas as polarizações são aplicadas, o que acontece é que as cargas "+" "+ injetadas
pela fonte VEEna junção diretamente polarizadas (fluxo IE) acabam ultrapassando para a região
inversamente polarizada, devido principalmente à fina camada com que é construída a base, e
pela atração provocada pelo potencial negativo da fonte VCC. Desta forma, apenas um pequeno
fluxo será conduzido à base. Na Figura 2-542 54 é apresentado este fluxo estabelecido no
transistor tipo pnp e npn.
.(a) (b)
Figura 2-54Fluxo
54Fluxo de corrente quando o transistor é polarizado (a) tipo pnp,, e (b) tipo npn.
Ativa:
Saturação:
Corte:
Parâmetro β (hFE):
Q
WXQ
V
Na Figura 2-56
56 é ilustrado o circuito dc resultante, bem como o resultado das quedas de
tensão em cada ponto.
Figura 2-57
2 Análise ac do circuito amplificador.
A forma de onda de saída resultante pode ser vista na Figura 2-58.
2
Figura 2-58
58 Sinal resultante do circuito amplificador (dce
( ac))
Análise: YZ [
VB 0 \ 3 4 5ãã* D*G)S^)*1, V 0, Q 0, CQ 0, Q QQ , QV
5 & 3 \ #F#"*1
Análise: YZ ] Y
5 3 0,7
1 V
VB 0.7 \ 3 4 S#*1, 63 '$, W 125, Q 63'. 125 8!$, QB
68
Q 5 3 8!. 0.82 31.56 ")O*O, Q 01, QV
30.7 & 3 \ S#*1
Região de trabalho = Saturação. Na verdade, VCE = 0V e não -1.56V,
1.56V, pois a corrente IC tem seu
máximo, ou saturação, no ponto IcMAX = VCC/RC = 5/0.82k = 6.1mA.Assim, quando Vi = 5V ->Vo =
0V.
Quando o transistor esta funcionando como chave, o sinal de entrada deve possuir apenas 2
níveis, sendo um que coloque o transistor no estado de corte, e outro nível que coloque o
transistor no estado de saturação.
Porta Lógica:
Sinalização:
2.5 Reles
Pode-se
se definir um relé como um dispositivo comutador eletromecânico. A estrutura
simplificada de um relé é mostrada na Figura 2-60
2 60 e, a partir dela, pode-se
pode explicar seu
princípio de funcionamento.
Figura 2-60
60 Estrutura simplificada de um relé. Os terminais 1 e 2 são os terminais da bobina. Os
terminais 3 e 4 correspondem aos contatos.
Nas proximidades de um eletroímã é posicionada uma armadura móvel de metal ferroso, que
tem por finalidade controlar um jogo de contatos. Quando a bobina é percorrida por uma
corrente elétrica, um campo magnético é criado. Atuando sobre a armadura, provoca sua
atração. Com esta atração, a armadura e conseqüentemente os contatos se movimentam, o
que faz com o contato móvel se encoste no contato fixo inferior, conforme mostra a Figura
F 2-
61.
Figura 2 -62
62 Com a atração, os contatos se tocam. Assim, a corrente pode passar pelo circuito
controlado.
Figura 2-64
64 O relé tem contatos normalmente fechado, e quando energizado suas bobinas,
abrem o contato por efeito magnético.
No primeiro caso, dizemos que se trata de um relé com os contatos normalmente abertosaber ou
NA (em inglês: “normally open”). No segundo caso, temos um relé com os contatos
normally open”).
normalmente fechados ou NF (em inglês: “normallyclosed”).
“ ). Veja que nos dois casos, quando a
corrente de controle deixa de circular pela bobina, a atração da armadura cessa
ces e com isto os
contatos voltam a sua posição normal. Em um caso, mantendo aberto o circuito (NA) e no
outro, mantendo-o o ligado (NF). Podemos combinar as ações dos dois tipos de relé em um
único que tenha dois contatos fixos e um móvel, conforme mostra a Figura 2-65.
2 Dizemos que
se trata de um relé com contato reversível ou NA/NF.
Figura 2-65
2 Um relé com contato reversível.
Quando a bobina do relé é desligado, ela tenderá a manter a corrente i, no mesmo sentido
previamente estabelecido e no mesmo valor, fazendo para isto surgir uma tensão com
polaridade inversa apareça em seus terminais,
terminais, conforme apresentado na Figura 2-67.
2
Figura 2-67
67 Campo magnético
magnético armazenado pela bobina do relé.
Como a impedância ncia vista pela bobina é um extremamente elevada (circuito aberto –
resistência infinita). O produto da corrente pela resistência resultará num alto valor de tensão.
te
Como em geral a chaves são implementadas com componentes de baixo valor de ruptura por
tensão, é necessário desfazer este campo de forma a não danificar a chave. A tensão formada
é apresentada na Figura 2-68.
68.
Assim, é adicionado uma diodo pra desfazer o campo, quando a chave de controle for aberta.
Ele deve ser colocado em paralelo com a bobina, e deve ficar diretamente polarizado quando
houver a inversão da polaridade,
laridade, como mostra a figura 2-69.
2
Figura 2-69 Configuração com diodo para conter a alta tensão, e desfazer campo da bobina.
2.6.1 SCR
O SCR tem uma gama de aplicação, entre elas: controle de relés, circuito de retardo de tempo,
chaves estáticas, controle de motor, inversores, carregadores
carregadores de bateria, circuito de proteção,
controle de fase, entre outros.
A operação básica do SCR é diferente do diodo semicondutor de duas camadas, pelo fato do
terceiro terminal, chamado porta, determinar quando o retificador chaveia do estado aberto
para o estado de curto-circuito.
circuito. Não basta apenas polarizar diretamente a região ânodo-
ânodo
catodo do dispositivo.
O SCR deve ter polaridade similar ao diodo, na polarização direta. Mas como comentado, não
basta pra conduzir corrente (funcionar como circuito fechado). Uma polarização no GATE (G) é
necessária, podendo ser apenas um pulso, de forma a gerar uma partida (condução
(con inicial), e
forçar a corrente entre as camadas entrar num processo
processo de regeneração. A Figura2-72
Figura2 ilustra
este processo.
Os dois métodos para desligar um SCR são classificados como interrupção da corrente do
ânodo e técnica de comutação forçada (forçando uma polarização reversa entre ânodo-
ânodo
catodo). Estas técnicas
cas são ilustrada na Figura 2-73.
2
.(a)
(b)
(c)
Figura 2-73
2 Formas de desligamento do SCR.
O SCR pode também ser ligado, mesmo sem polarização do GATE, quando a tensão anodo-
anodo
catodo ultrapassar a Tensão Direta de Ruptura (V(BR)F), encontrado na folha de dados do
componente.
Figura 2-75
2 Circuito chave estática de meia onda.