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DISCIPLINA: PAVIMENTAÇÃO
VISCOSIDADE ROTACIONAL
(BROOKFIELD)
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 2
2 OBJETIVOS .................................................................................................................. 3
4 RESULTADOS ............................................................................................................. 6
5 CONCLUSÕES ............................................................................................................. 7
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1 INTRODUÇÃO
O asfalto é defino, de acordo com a NBR 7208/90, como material sólido ou semissólido,
com viscosidade variável em função da temperatura. A temperatura ambiente, o CAP encontra-
se em estado semissólido, e para atingir a viscosidade adequada a preparação da mistura precisa
ser aquecido a temperaturas superiores a 100 °C. Entretanto, essa temperatura escolhida deve
ser tão baixa quanto possível, para evitar o envelhecimento do CAP, que é um fenômeno que
possui influência negativa no desempenho da mistura.
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desta forma, como uma mistura betuminosa, rígida, mais leve, adensada e com tendência à
exposição dos agregados.
2 OBJETIVOS
Determinar, de maneira direta, a viscosidade de ligantes asfálticos novos e envelhecidos,
por meio de medida do comportamento do fluido a diferentes taxas de cisalhamento e a
diferentes tensões de cisalhamento, obtidas por rotação de cilindros coaxiais que ficam
mergulhados na amostra em teste.
3 MATERIAIS E MÉTODOS
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Figura 1 - Equipamento de viscosidade rotacional montado
No ensaio foi utilizado um software chamado RHEACALC (Figura 3). Neste programa,
zerou-se os dados de outros ensaios e informou-se as temperaturas de ensaio para as amostras.
Esperou-se que a amostra adquirisse inicialmente a temperatura de 130̊ C para imergir o Spindle
na amostra. No momento em que as amostras atingissem a temperatura informada, o Splindle
adquiria a rotação desejada para o ensaio. Foram feitas medições com três temperaturas
diferentes: 135̊ C, 150̊ C e 177˚C. Para cada temperatura, o Spindle rotacionava por dois
minutos.
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4 RESULTADOS
De posse das leituras realizadas pelo software, obtivemos os seguintes resultados para as
duas amostras.
300 310
250
VISCOSIDADE - cP
200
150 159
100
50 60,5
0
135°C 150°C 177°C
TEMPERATURA
Gráfico 1 - Relação viscosidade x temperatura para CAP modificado com óleo de soja novo não-
envelhecido
500 485
VISCOSIDADE - cP
400
300
235
200
100
80
0
135°C 150°C 177°C
TEMPERATURA
Gráfico 2 - - Relação viscosidade x temperatura para CAP modificado com óleo de soja novo
envelhecido
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5 CONCLUSÕES
500
VISCOSIDADE (cP)
400
300
200
100
0
135˚C 150˚C 177˚C
TEMPERATURA
Não-envelhecido Envelhecido
A uma temperatura de 135˚C, o aumento da viscosidade foi de 56,45%; a 150 ˚C, houve
um acréscimo de viscosidade de 47,80% e, a 177˚C, o aumento representa 32,23%. Esses
percentuais indicam grande influência do envelhecimento a curto prazo do material no
parâmetro de viscosidade, o que representa uma deficiência da mistura do ligante asfáltico com
óleo de soja novo na atual proporção.
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envelhecimento de curto prazo (aquele que acontece entre a usinagem e aplicação do
revestimento) não seria adequado.
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERNUCCI, Liedi Bariani, DA MOTTA, Laura Maria Goretti, et al. Pavimentação asfáltica –
Formação básica para engenheiros, 3ª reimpressão – Associação Brasileira das Empresas
Distribuidoras de Asfalto – Rio de janeiro – 2010.