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“E ser-me-eis santos,

porque eu, o SENHOR,


sou santo e separei-vos
dos povos, para serdes
meus.” (Lv 20.26)

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A santidade é a marca
distintiva do povo de
Deus; sem ela, nosso
testemunho é ineficaz.
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1 - Falou mais o SENHOR a Moisés,
dizendo:

2 - Também dirás aos filhos de Israel:


Qualquer que, dos filhos de Israel ou
dos estrangeiros que peregrinam em
Israel, der da sua semente a Moloque,
certamente morrerá; o povo da terra o
apedrejará com pedras.
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3 - E eu porei a minha face contra esse
homem e o extirparei do meio do seu
povo, porquanto deu da sua semente a
Moloque, para contaminar o meu
santuário e profanar o meu santo nome.

4 - E, se o povo da terra de alguma


maneira esconder os olhos daquele
homem que houver dado da sua
semente a Moloque e o não matar,
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5 - então, eu porei a minha face contra
aquele homem e contra a sua família e o
extirparei do meio do seu povo, com
todos os que se prostituem após ele,
prostituindo-se após Moloque.

6 - Quando uma alma se virar para os


adivinhadores e encantadores, para se
prostituir após eles, eu porei a minha
face contra aquela alma e a extirparei do
meio do seu povo.
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7 - Portanto, santificai-vos e sede
santos, pois eu sou o SENHOR,
vosso Deus.

8 - E guardai os meus estatutos e


cumpri-os. Eu sou o SENHOR que
vos santifica.
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9 - Quando um homem amaldiçoar a
seu pai ou a sua mãe, certamente
morrerá: amaldiçoou a seu pai ou a
sua mãe; o seu sangue é sobre ele.

10 - Também o homem que adulterar


com a mulher de outro, havendo
adulterado com a mulher do seu
próximo, certamente morrerá o
adúltero e a adúltera.
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O A santidade é o principal tema do
livro de Levítico.

O Sem a santificação, ninguém verá


o Senhor (Hb.12:14).

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O A expressão-chave de Levítico é “sede
santos, porque Eu, o Senhor, sou
santo” (Lv.11:44,45; 19:2; 20:7,26).

O Já quando apresentou a Sua proposta


a Israel para com esta nação, que o
Deus havia formado, no monte Sinai, o
Senhor assinalou que Israel deveria ser
um “povo santo” (Ex.19:5,6).

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O “Santo” significa “separado”, “distinto”. O
Senhor queria que os israelitas fossem um
povo à parte dos demais, que se
distinguisse das outras nações, não tendo a
mesma maneira de viver que tinham elas.

O E qual era a maneira de viver que tinham as


outras nações? O modo de viver de
rebeldia contra o Senhor, a recusa à
glorificação do nome do Senhor. Todas as
nações, com exceção de Israel, eram
herdeiras diretas da comunidade única pós-
diluviana (Gn.11:1-9).
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O A santidade, a separação desta nação
em relação às demais, era uma
condição essencial, indispensável para
que Israel fosse a “propriedade peculiar
de Deus dentre os povos”.

O Esta santidade já se mostrou


necessária antes mesmo de se firmar o
pacto do Sinai. Para se encontrar com
Deus, o povo teria de se preparar por
três dias, santificando-se (Ex.19:10-12).
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O O Senhor diz, em Levítico, que é santo e
que, por isso, os israelitas também
deveriam sê-lo.

O O sumo sacerdote, que era o representante


do povo diante de Deus, tinha de usar uma
lâmina de ouro puro, que era atada com um
cordão de azul na sua mitra, de modo que
esta lâmina ficava na sua fronte, na sua
testa. Nesta lâmina estava gravada a
seguinte expressão: “Santidade ao Senhor”
(Ex.28:36,38).
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O Os animais que eram trazidos para
sacrifício tinham de ser todos sem qualquer
mancha ou defeito. (Lv.1:3,10; 3:1,6,16;
4:3,23,28;5:15,18;6:6;9:2,3;14:10;22:17-22).

O Quando se tratava de oferta de manjares, a


flor de farinha deveria ser sem fermento
(Lv.2:5), precisamente porque o fermento é
um elemento que simboliza a impureza, a
corrupção, a degeneração, já que é o
resultado de uma deterioração.

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O Na atualidade, não oferecemos animais ou
vegetais em sacrifício, mas nos oferecemos
a nós mesmos, os nossos corpos em
sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, o
nosso culto racional (Rm.12:1).

O Tendo ressuscitado com Cristo, estamos


mortos para o pecado e, portanto, não pode
o pecado reinar em nosso corpo mortal
para lhe obedecermos em suas
concupiscências, nem podemos ter nosso
corpo como instrumento de iniquidade
(Rm.6:11-13).
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O Estamos, hodiernamente, nas mesmas
condições que se encontravam os
judeus nos dias do profeta Malaquias,
onde, por desprezo às coisas santas,
ofereciam pão imundo e animais
defeituosos (Ml.1:7-9).

O O resultado disto era a rejeição por


parte do Senhor, que dizia textualmente
não ter prazer neles (Ml.1:10,11).
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O Em relação às ofertas, têm-se praticamente as
mesmas exigências que com relação aos
ofertantes. Os animais não poderiam ser cegos,
quebrados ou aleijados, verrugoso ou sarnentos
ou cheios de impigens (Lv.22:22).

O Os sacerdotes, igualmente, não poderiam ter


qualquer deformidade, não podiam ser cegos,
coxos, ou de nariz chato, ou de membros
demasiadamente compridos, ter pé quebrado ou
quebrada a mão, corcovados, anões, terem
belida no olho, sarna ou impigens, ou testículo
quebrado (Lv.21:18-20).

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O A santidade não era apenas das ofertas (animais
ou vegetais), mas também tinha de estar
presente nos ofertantes.

O Toda e qualquer pessoa que se apresentava


diante de Deus, no tabernáculo ou no templo,
deveria, antes de ser oferecido o sacrifício,
colocar as suas mãos na cabeça do animal
(Lv.1:4; 3:2,8,13; 4:15; 8:14,22; 16:21), como que
transferindo a sua culpa e seu castigo sobre a
vítima do sacrifício que, por ser sem defeito,
tinha condições de assumir tal culpa por ser
inocente.

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O Os sacerdotes, que eram os que exerciam o ofício sacerdotal,
que faziam os sacrifícios, tinham de estar, igualmente, em
estado de santidade, pois, além de não poder ter defeitos
físicos para poder oficiar (Lv.21:17-21), tinham de ser
consagrados para ingressar no exercício do ofício e, nesta
consagração:

a) lavavam-se com água (Lv.8:6);


b) vestiam-se com as vestes sacerdotais, sem que sua nudez
pudesse ser vista (Ex.20:26), vestes brancas, pois eram de
linho fino, precisamente para serem identificados com a pureza
(Lv.8:7-13);
c) impunham as mãos sobre os animais, transferindo-lhes a
culpa (Lv.8:14);
d) num segundo sacrifício, eram purificados com sangue
(Lv.8:14-24).

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O Este cuidado para com a santidade dos
sacerdotes, porém, não se esgotava na
cerimônia de sua consagração, mas era
algo que, diariamente, tinha de ser
observado pelos oficiantes.

O A cada dia, quando fossem sacrificar,


deveriam eles, antes de mais nada, lavar-se
com a água da pia de cobre, antes de se
vestir com as vestes sacerdotais, utilizadas
especialmente para o ofício sacerdotal
(Ex.30:17-21).

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O Os sacerdotes tinham como vestes túnicas de
linho fino, que, além de indicarem a pureza e
santidade, pela sua brancura (Ap.19:8), também
nos mostram que as vestimentas eram arejadas
o suficiente para evitar que os sacerdotes
suassem enquanto oficiassem, suor que seria
uma impureza ritual (Ez.44:16-18).

O O sumo sacerdote, no dia da expiação, deveria


fazer um sacrifício, primeiramente, pelo seu
pecado, para só depois poder fazer o sacrifício
pelo pecado do povo (Lv.16), pois deveria estar
em comunhão com Deus quando se
apresentasse diante d’Ele no lugar santíssimo.
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O A santidade é, assim, em todos os
rituais e cerimoniais do culto levítico,
uma condição “sine qua non” para
que se pudesse apresentar diante do
Senhor.

O A santidade exigida, porém, não era


limitada à pureza ritual, cerimonial,
não se limitava a isto.
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O Moisés já exigira do povo a
“circuncisão do coração” (Dt.10:16),
o que seria repetido, posteriormente,
pelo profeta Jeremias (Jr.4:4).

O Isaías foi explícito ao dizer que Deus


abominava os sacrifícios quando o
povo, que os oferecia pratica a
iniquidade (Is.1:4-18).
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O Os fariseus são o modelo de uma falsa
santidade, uma “santarronice”, que se limita
a aspectos meramente exteriores, a uma
religiosidade, que foi duramente combatida
pelo Senhor Jesus (Mt.23).

OA “santarronice” caracteriza-se por um


apego a “mandamentos de homens”, por
uma submissão ao pecado e por uma
busca de ostentação e aparência diante dos
homens, com total desprezo ao Senhor.

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