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Placa-mãe:
O Processador ou CPU (não confundir com Gabinete, aquela “caixa” onde ficam a
maioria dos componentes como as unidades de disco internos e externos, erroneamente
chamada assim) é o que se pode chamar de “cérebro” do computador. Trata-se de uma
espécie de microchip de silício, composto atualmente por até bilhões de transístores ligados
entre si, especializado cuja função é acelerar, endereçar, resolver ou preparar dados,
dependendo da aplicação. Pode-se dizer que é uma poderosa máquina de calcular. Ele recebe
um determinado volume de dados, orientados em padrão binário de 0 e 1 e tem a função de
responder a esse volume, processando a informação com base em instruções armazenadas em
sua memória interna.
Entre seus componentes estão:
Unidade de Controle: é o que mais se aproxima a um “cérebro” no processador. É um
controlador que define o regime de funcionamento e da ordem às diversas tarefas do
processador.
Cache: espaço onde as informações constantemente solicitadas são alocadas, o que
resulta em economia de tempo já que não é necessária uma varredura em disco ou na
memória RAM a cada vez que tais dados são solicitados.
Registradores: é neles que ficam armazenadas as instruções que indicam ao
processador o que fazer com os dados recebidos: diversas regras que orientam a ULA
a calcular e dar sentido aos dados que recebe.
Memory Management Unit (MMU): responsável pela coordenação do funcionamento
da memória. A velocidade do processador é dependente da velocidade da memória. O
MMU faz a conexão entre ambos transformando instruções lógicas (virtuais) em
endereços físicos nos bancos de memória. Quando o processador varre a memória
buscando dados e instruções é o MMU que anota onde cada informação do sistema
está hospedada nela e diz ao processador onde deve procurar.
Clock: um dos principais critérios, mas não o único, para estabelecer a velocidade do
processador. Mede os ciclos e orienta o ritmo do fluxo de troca de informações no
processador. Pontos que entram nessa conta: interface de memória, quantidade de
cache, arquitetura e outros.
A memória RAM é onde são armazenados os arquivos e programas que estão sendo
executados. Seu tamanho tem grande efeito sobre o desempenho do computador. Quando
a memória RAM torna-se insuficiente, o sistema passa a usar memória SWAP, muito mais
lenta.
Uma de suas principais características é ser volátil, ou seja, a cada vez que o
computador é reiniciado tudo o que está nela contido é perdido. Daí a necessidade de se
refazer o processo de carregamento, quando o sistema operacional e aplicativos são
transferidos do HD para a memória, onde podem ser executados pelo processador.
Os chips de memória são vendidos em pentes de memória de várias capacidades,
por exemplo, 4 ou 8 GB (gigabytes). As placas-mãe normalmente possuem dois ou três
encaixes onde esses pentes podem ser colocados em diferentes combinações.
Em comparação com o processador, os chips de memória são formados pela
repetição de uma estrutura bem simples, formada por um transístor e um capacitor. Um
transístor é responsável pelo processamento de um único bit por vez e o capacitor permite
armazenar por certo tempo a informação. Essa simplicidade faz com que o custo da
memória seja muito menor do que o do processador. Em comparação: um pente de 1 GB,
composto por 8 chips, cada um com 1024 megabits (um total de 1 bilhão e 24 milhões de
transistores) custa muito menos do que Athlon 64 X2 com “apenas” 233 milhões de
transístores.
Apesar do avanço da tecnologia, a memórias RAM ainda é muito mais lentas que o
processador. Para compensar isso, são usados dois níveis de cache incluídos no próprio
processador: L1 e L2. O primeiro trabalha na frequência do processador. O segundo,
embora mais lento em termos de tempo de acesso e em largura de banda, é bem mais
econômico em termos de transístores, permitindo que seja usado em maior quantidade.
Figura 4: HD, Hard Dsk ou Disco Rígido – Como muitos o conhecem (esq.) e sua aparência
interna.
Placa de Vídeo:
Fonte de Alimentação:
Software:
Os computadores são, talvez, as únicas máquinas que são inúteis se não forem
orientadas para a função que devem realizar. Enquanto outros equipamentos bastam ser
ligados para executarem a tarefa para que foram concebidos, os computadores precisam
ser guiados. E é aí que entra o software, gigantescas cadeias de instruções que permitem a
eles fazerem coisas úteis.
O primeiro e fundamental software usado por computadores modernos é o sistema
operacional que, junto a outros programas que fazem o controle da parte física dos
computadores (hardware), forma o que se chama software básico. Ele fornece a base sobre
a qual rodam os programas que utilizamos. Sua função é detectar e utilizar o hardware da
máquina de forma eficiente. É importante que seja invisível ao usuário pois, como disse
Linus Torvalds, quando você se lembra que está usando um sistema operacional, é sinal de
que alguma coisa não está funcionando como deveria.
O sistema operacional coordena o funcionamento e a interação entre os
componentes físicos do computador, como os vistos anteriormente, para que o usuário
possa se concentrar em funções práticas.
Para cumprir essa tarefa, o sistema operacional conta com os drivers, que são
pequenos programas que faz a ponte entre ele e os dispositivos.
A última camada, por assim dizer, são os softwares aplicativos, que são os que
usamos no dia-a-dia, como editores de texto, navegadores de internet, planilhas eletrônicas,
etc.
GARRETT, Felipe. Saiba o que é o processador e qual sua função. Disponível em:
<http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2012/02/o-que-e-processador.htm> Acesso: 07
de abril de 2018