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HIPOACUSIA EM ADULTOS E CRIANÇAS

AVALIAÇÃO AUDIOLÓGICA
TRIAGEM AUDITIVA

Comunicação Oral:
 Comunicação oral – dependente da audição
 Voz – Fala
 Desenvolvimento de linguagem e fala
 Estímulos externos: como exemplo temos o Tarzan. Ao ser criado por uma outra espécie não
foi capaz de desenvolver uma fala adequada, apesar de possuir um potencial para esse
desenvolvimento.
 Potencial Inato: envolve a capacidade cerebral de receber estímulos e etc.
 Estimulo auditivo
 Captação do som
 Transdução do som em estímulos elétricos
 Decodificação do Som – ÁREA DE BROCÁ
Todos esses componentes devem estar capacitados.

Surdez: Perda ou diminuição considerável do sentido da audição

Surdez x Hipoacusia x Deficiência Auditiva

Deficiência auditiva: demanda uma deficiência, há interferência na qualidade de vida do paciente. Na


clínica usamos mais o termo “hipoacusia” (surdez apresenta carga pejorativa).

“Os problemas da surdez são mais profundos e complexos, mais importantes talvez, dos que os da cegueira.
A surdez é um infortúnio muito maior. Representa a perda do estímulo mais vital – o som da voz – que
veicula a linguagem, agita os pensamentos e nos mantém na companhia intelectual do homem. ” Ou seja, a
surdez acaba limitando o convívio social de forma significativa.

Hellen Keller

 28 milhões de americanos (1996)


 13% entre 45-65 anos
 22% entre 65-75
 31% > 75
 3º maior fonte de preocupação entre indivíduos > 65
 Infantil: 50% genética
Surdez-classificação:

 Grau
 Leve
 Moderada
 Severa
 Profunda
 Permanente x reversível
 Condutiva, neurossensorial, mista
 Perda auditiva x deficiência auditiva
 Perdas auditivas pré-linguais (ou seja, antes mesmo que se tenha desenvolvido a linguagem)
 Grande impacto no desenvolvimento da linguagem
 Plástica neural (estímulos)
 Impacto mesmo em perdas condutivas (as próprias otites podem prejudicar de alguma forma,
atrasando o desenvolvimento da linguagem).
 Perdas auditivas pós-linguais
 Impacto psicológico
 Dificuldade adaptativa
Avaliação Audiológica: citaremos aqui apenas os principais exames. No Brasil, a bateria clássica de
avaliação audiológica abrange a audiometria tonal limiar por via aérea e via óssea, a logoaudimetria e a
imitanciometria. Esse conjunto nos fornece informações sobre as condições do sistema auditivo periférico de
forma quanti e qualitativa.
Audiometria Tonal e vocal: Exame Subjetivo (o paciente responde com relação à percepção do som).
 Avaliação de via óssea e via aérea.
 Intensidade via óssea < via aérea
 Via aérea
 Cada orelha é estimulada separadamente
 Via óssea (através de um vibrador posicionado no osso mastoide).
 Estimulo binaural
 Necessita mascaramento (coloca-se um outro estimulo sonoro em ouvido oposto, para evitar
confusões).
Audiometria Tonal: Na audiometria tonal liminar (ATL), busca-se definir a sensibilidade auditiva em
diferentes regiões de frequência e sob diferentes condições de chegada do som a cóclea. Essa sensibilidade
auditiva, porém, não pode ser medida diretamente. Assim, são observados durante a audiometria
comportamentos que indicam que há ou não sensação auditiva (levantar a mão, encaixar um brinquedo),
resultando em um teste eminentemente subjetivo (depende da colaboração do indivíduo testado).

Busca a os limiares de sensação auditiva para tons puros (as menores intensidades capazes de gerar sensação
em 50% das vezes em que forem apresentadas). Tons puros são os estímulos normalmente usados porque
permitem a avaliação de diferentes regiões da cóclea com relativa precisão, usando tons com frequências
altas e baixas, é possível verificar as condições de porções cocleares basais e apicais, respectivamente.
Entretanto a fisiologia coclear pode fazer com que, sob certas circunstâncias, os sons sejam recebidos por
regiões não-específicas da cóclea, se apresentados com intensidade suficiente, resultando em limiares de
audição “falsos”. Os limiares são determinados em decibéis, sendo utilizada a escala de “decibel nível de
audição” (dB NA). A leitura 0 para cada frequência corresponde ao menor nível de audição modal para
adultos jovens auditivamente normais. Assim, ao realizar uma ATL, está-se na verdade verificando qual a
diferença, em decibel por frequência, que a audição de um determinado indivíduo tem em relação à audição
da maioria da população.

Quando o som é apresentado por fones, são utilizados os mecanismos de transmissão das orelhas externa e
média, e o exame é chamado “audiometria por via aérea”, refletindo as condições das orelhas externa, média
e interna. Quando o som é apresentado sob a forma de vibrações na caixa craniana, o exame é denominado
“audiometria por via óssea” e indica (principalmente) a condição sensitiva da orelha interna. A audiometria
por via aérea permite, na maioria dos casos, testar as 2 orelhas separadamente, a audiometria por via óssea
só permite essa independência quando se usa um artifício de teste denominado mascaramento, pois a
vibração gerada pela estimulação propaga-se em toda a caixa craniana estimula as 2 cócleas
simultaneamente.

Os limiares obtidos na avaliação audiométrica são marcados em um gráfico especial denominado


“audiograma”, no qual as frequências aparecem em Hertz (Hz) em uma escala logarítmica no eixo das
abscissas e as intensidades em decibel nível de audição, em escala linear em ordem invertida (para dar uma
ideia de perda com o aumento do limiar de audibilidade) a de um gráfico normal, no eixo ordenado.

A marcação dos limiares obedece a uma simbologia. Os limiares por via aérea direita são marcados com
círculos vermelhos, unidos (quando a resposta é presente) por traços contínuos; e os limiares por via aérea
da orelha esquerda, por xis azuis, unidos por linhas tracejadas. Os símbolos para via óssea são < em
vermelho para a orelha direita e > em azul para orelha esquerda.

Com relação à coleta, no Brasil, quase sempre é utilizada a coleta manual de limiares, de caráter ascendente
(do silencio para o som) e /ou descendente (do som para o silencio).

Embora a ATL com fones permita uma separação do teste realizado nas 2 orelhas, em circunstancias
especiais o som fornecido a uma orelha acaba sendo percebido pela oposta, em um fenômeno conhecido
como laterialização. Isso ocorre quando o som apresentado a orelha sob teste está muito acima dos limiares
de audibilidade por via óssea da orelha não-testada. A perda de intensidade do estimulo ao cruzar o crânio é
denominada “atenuação interaural”.

Toda vez que houver possibilidade de uma orelha responder ao teste realizado na outra, é necessário utilizar
o mascaramento. Mascaramento é o ato de aumentar artificialmente o limiar de audibilidade de uma orelha
pela presença de um som mascarante, a fim de evitar que ela participe do teste da orelha contralateral. Cabe
lembrar que a aplicação do ruído acontece por via aérea e, por isso, o limiar aéreo é o rebaixado na presença
do mascaramento, o limiar ósseo só é reduzido pela redução proporcional na via aérea. A pesquisa dos
limiares por via óssea é realizada posicionando-se o vibrador ósseo no processo mastóideo. A atenuação
interaural é praticamente nula, ou seja, sempre que o vibrador é aplicado na mastóide, ambas às cócleas são
estimuladas de forma praticamente igual. Assim, a audimetria por via óssea precisaria ser sempre realizada
com mascaramento contralateral, embora na prática ele só seja usado quando ocorrem diferenciais aéreo-
ósseos.

Na transmissão por via óssea, a cóclea é estimulada diretamente, embora com participação das orelhas
externa e média. Somando essa participação a questões técnicas, nem sempre os resultados obtidos por via
óssea representam exatamente a situação coclear. O grande objetivo da verificação da via óssea é compará-la
a via aérea, a fim de possibilitar a identificação de distúrbios de transmissão: limiares de via óssea melhores
que limiares de via aérea (presença de gap aéreo-ósseo) indicam uma dificuldade na condução do som pela
orelha externa e/ou média. Pequenos gaps, inferiores a 15dB, são normalmente considerados apenas
variação da resposta, sem maior significado, ao mesmo tempo, diferenciais aéreo-ósseo superiores a 60dB
são sempre vistos com suspeita (remetendo a possíveis dificuldades de mascaramento) uma vez que a maior
atenuação condutiva possível é a de ordem de 60dB.
Nesse exame há registro das menores intensidades que o som foi escutado pelo paciente. Acima de 20 dB é
considerado um exame ruim. Vermelho e bolinha- OUVIDO DIREITO (red, right e redondo em inglês).
Azul e X- OVIDO ESQUERDO. Quando a seta aponta para direita é orelha direita, quando aponta para
esquerda é a orelha esquerda.

Normal < 25dB

 Perda Leve 26-40dB

 Perda Moderada 41-55dB

 Perda Severa 56-90dB

 Perda Profunda >90dB

Tipos de perda:

Perda condutiva: orelha, conduto auditivo externo, orelha média. Afeta a condução. Queda maior na linha de
condução. GAP é a diferença da audimetria entre a linha de audição de condução e da óssea. São
determinadas por patologias que provocam alterações na transmissão do som para a orelha interna: no
audiograma são observados limiares devia óssea dentro dos padrões de normalidade e limiares de via aérea
rebaixados, com diferencial aéreo-ósseo relevante.

Perda neurossensorial: envolvimento da cóclea e SNC. Há perda nas linhas de óssea e condução. Não tem
GAP (relaciona-se apenas ao sistema de condução). Rebaixamento semelhante de limiares aéreos e ósseos,
indicando uma falha no mecanismo coclear ou retrococlear.
Perda mista: ocorre, por exemplo, em paciente com otite e com perda neurossensorial. Nesse caso há uma
queda maior na de condução, devido à doença. Caracterizadas por rebaixamento para níveis anormais tanto
dos limiares aéreos como ósseos, porém com gap entre eles. Nesses casos, os mecanismos das orelhas
externa/média e coclear/retrococlear estão afetados.

ORELHA DIREITA
0.25 0.5 1 2 3 4 6 8
-10
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
110

Audimetria vocal (nesse exame os sons agora apresentados apresentam um significado a ser
compreendido) ou Logoaudiometria:

A audiometria tonal liminar não fornece informações diretas a respeito da capacidade de percepção da fala
de um indivíduo. Na avaliação logoaudimétrica há reconhecimento de fala- possibilidade de repetição de
padrões sonoros (uma função ligada a situação fisiológica da orelha interna). Mesmo um indivíduo sem
nenhuma capacidade de compreensão de significados é capaz de repetir padrões sonoros adequadamente e,
com isso, obter índices de reconhecimento de fala próximos a 100%. É uma técnica em que amostras de fala
padronizadas de uma língua são apresentadas por meio de um sistema calibrado para medir algum aspecto
da sensibilidade auditiva. Os testes logoaudiométricos permitem verificar a capacidade de detecção e
reconhecimento de palavras, confirmando os liminares tonais e auxiliando tanto no topodiagnóstico como na
previsão do desempenho social do indivíduo. Sempre que houver risco de uma orelha interferir no teste da
outra é necessário usar mascaramento na orelha testada.

A curva logoaudiométrica é resumida em 2 medidas liminares, o LDV e o SRT, e em uma medida


supraliminar, o IRF (percentual de reconhecimento de fala). Dentre os testes efetivamente realizados na
prática clínica, o LDV e o SRT tem como função a confirmação de limiares audiométricos.

 Limiar de detecção de voz (LDV- é a voz mais baixa que um paciente é capaz de reconhecer). Como
esse teste não exige repetição nem compreensão de fala, é o teste de escolha para indivíduos que não
são capazes de realizar essas tarefas. É obtido em intensidades menores que o SRT: indivíduos com
perdas profundas costumam detectar a presença de fala com intensidades apropriadas, embora não
sejam capazes de reconhecer e repetir palavras.
 Índice de reconhecimento de fala (IRF) – 90-100%. São faladas 100 sílabas e o paciente deve
entender o que foi falado, porque é mais fácil reconhecer 2 sílabas. Precisamos de uma intensidade
maior nesse caso. Indica a intensidade na qual os indivíduos demonstram reconhecer 50% do
material de fala apresentado. Usa-se materiais que permitam o rápida localização do ponto
pesquisado da função psicométrica, ou seja, materiais mais longos. São usados lista de palavras di,
tri, polissílabas ou frases. Perdas auditivas condutivas, a única dificuldade é com a intensidade
sonora, portanto, espera-se um reconhecimento normal se a intensidade de teste estiver adequada.
Nas perdas auditivas neurossensoriais, em função das dificuldades de discriminação e resolução que
acompanham a perda, normalmente são encontrados índices de reconhecimento inferiores aos
normais: em alterações cocleares, a queda no índice acompanha a queda nos limiares tonais,
demonstrando a extensão da lesão; em problemas retrococleraes os índices costumam ser muito
baixos, qualquer que seja o nível auditivo.

Legenda: a curva é obtida com apresentações seqüenciais de listas de palavras em intensidades


ascendentes, desde abaixo da audibilidade até a obtenção de 100% de reconhecimento de fala. O
resultado é apresentado em uma curva de porcentagem de reconhecimento no eixo ordenado versus
intensidade de estimulação no eixo das abscissas.

A- Normal. Ao subir a voz todos os pacientes vão reconhecendo os sons. Em um indivíduo normal, a
curva tem um formato aproximadamente sigmóide, com o máximo de reconhecimento ocorrendo
entre 25 e 40 dB acima de média dos liminares tonais nas freqüências de 500, 1.000 e 2.000 Hz.
B- Às vezes a voz chega de forma reduzida na cóclea, se aumentarmos a intensidade o paciente passa a
ser capaz de ouvir. Perdas de condição. Curvas com conformações normais, apenas deslocadas para
maior quanto à intensidade mínima de detecção e máxima de reconhecimento, são características de
problemas de transmissão nas orelhas externa e/ou média.
C- Curvas com menor inclinação, que não atingem 90 ou 100% de reconhecimento ou mesmo que
reduzem ligeiramente o reconhecimento com o aumento da intensidade após o percentual máximo,
são encontradas em problemas neurossensoriais de origem coclear.
D- Curvas com um máximo de reconhecimento muito baixo, incompatível com o grau de perda auditiva
tonal, ou com uma redução importante da porcentagem de reconhecimento com o aumento da
intensidade (roll-over), são encontradas em patologias neurossensoriais retrococleares.

Imitanciometria:

LIVRO (ESSA PARTE AJUDA A ENTENDER O QUE É ANALISADO NO EXAME): Quando um som
chega a membrana timpânica, uma parte é transmitida a superfície, fazendo-a vibrar, e outra parte é refletida.
O som transmitido chega a janela oval, e o som refletido volta ao meato acústico externo. A imitância
acústica analisa essa transferência de energia acústica de um meio para outro pela quantidade de energia que
é refletida na membrana timpânica (impedância acústica) e/ou absorvida pelo sistema tímpano-ossicular
(admitância acústica). Se a admitância é grande, reciprocamente a impedância é pequena, e vice-versa.
Tanto a admitância como a impedância possuem 2 partes. Na impedância temos: resistência e a reatância; no
caso da admitância, a condutância e a suscetância. A resistência é representada pelo atrito entre os diversos
componentes da orelha média e tem uma atenuação uniforme em relação a freqüência. A reatância pode ser
definida de acordo com o fator preponderante: a massa ou a compliância. A de massa exerce maior
influencia nas altas freqüências, enquanto na de rigidez influi na transmissão das baixas freqüências. Massa,
nesse caso, diz respeito a massa real, e sua inércia das estruturas da orelha média e dos volumes de ar em
ambos os lados da membrana timpânica. A rigidez aponta para a capacidade de compressão (elasticidade) do
sistema tímpano-ossicular. Ex: uma massa adicional na MT poderia gerar uma perda maior em freqüências
mais altas, um aumento na rigidez, como na fixação do estribo na janela oval, pode causar uma perda
auditiva com predominância nas baixas freqüências. Com esse exame, na verdade, o que se busca conhecer
é admitância acústica da orelha média, ou a facilidade de passagem do som, e não a oposição gerada. A
forma de medição é simples: ao se apresentar um som de características conhecidas à orelha, a energia no
MAE indica a admitância e impedância. Não usa-se freqüências muito baixas porque o fluxo de energia é
dominado pela rigidez. Ex: a variação de pressão do ar no MEA modifica a rigidez do sistema tímpano-
ossicular, gerando alterações em sua imitância. O exame é um teste objetivo pois não depende da resposta
do paciente (mas é preciso que ele colabore, já que movimentações podem interferir na leitura das
respostas).

Som - Tímpano

 Cadeia ossicular – admitancia

 Reflexão e retorno ao CAE – impedância. Mede a capacidade da estrutura de vibrar e


transmitir o som. Mede a energia que foi a e a que voltou.

Todos os dados são colhidos e apresentados em um gráfico de volume equivalente ou admitância (eixo
ordenado) versus pressão (eixo das abscissas) denominado “tipanograma”. Um volume equivalente muito
elevado costuma ser relacionado à comunicação entre as orelhas externa e média por uma perfuração da MT
(ou pela permeabilidade de um tubo de ventilação). Entretanto, nem sempre é possível detectar a perfuração
por esse meio, pois o efeito pode não ocorrer na vigência de uma patologia da orelha média. Do mesmo
modo, volumes do MAE anormalmente pequenos podem sugerir um mau posicionamento da sonda de
prova. Para um mesmo tom de prova a classificação mais usado é a seguinte:

Tipo A- normal. Está com o pico no 0. Demonstra a admitância máxima (pico de admitância) próxima a 0Pa
(não excedendo -100 da Pa) e é associada a orelhas médias normais. Subdivisões:

-Ad: valor máximo de admitância excessivamente elevado. Aponta para um excesso de mobilidade do
sistema.

- Ar (ou As): valor máximo de admitancia rebaixado. Indica rigidez do sistema tímpano-ossicular.

Tipo C: quando tem uma pressão negativa no tímpano, tendência a retrair, o pico é negativo. Mantém as
mesmas características da curva tipo A, mas mostra, mas mostra o ponto de admitância máxima em pressões
acentuadamente negativas, indicando a presença de pressão também negativa na cavidade timpânica.

Tipo B: estágio avançado da tipo C. Não há pico, há restrição. Típica de líquido (otite serosa, otite média
aguda) na orelha média restringindo a vibração. Tumores também podem causar. Não mostra um pico de
admitância máxima em nenhuma pressão de ar, apresentando uma forma plana ou achatada. Está geralmente
associada à imobilização total do sistema tímpano-ossicular ou a presença de fluido na cavidade timpânica.
Cerume pode provocar a uma curva tipo B “falsa”.

Reflexo acústico: jogo um som alto e espero que ele responda com o reflexo. Se há recrutamento a resposta
será precipitada. Se há perdas o reflexo não surge. O reflexo acústico é definido como uma contração reflexa
do músculo estapédio frente a sons intensos, limitando ou alterando o movimento da platina do estribo na
janela oval e, consequentemente, a movimentação dos líquidos cocleares. A contração muscular ocorre
bilateralmente mesmo após a estimulação monoaural; assim, o reflexo pode ser desencadeado de forma
contralateral (a partir da orelha oposta) ou de forma ipsilateral (a partir da mesma orelha em que se observa
a contração). As vias neurais do reflexo acústico no desencadeamento contralateral, a informação do nervo
auditivo (via aferente) é transmitida até a via eferente (núcleo motor do facial) contralateral ocasionando a
contração do músculo estapédio cotralateral. No desencadeamento ipsilateral, as informações do nerco
acústico (vai aferente) transmitem-se ao núcleo motor do nervo facial também ipsilateral (via eferente),
desencadeando a contração muscular.

 Contra e ipsi-lateral

 Problemas na aferencia – reflexo ausente ipsi e contralateral. Quando o problema está na porção
aferente, o reflexo trona-se dependente do nível auditivo, pois o som precisa ser percebido como
forte pelo indivíduo para a contração muscular ocorrer.
 Problemas na eferencia – reflexo ausente ipsi e presente contra. Comum na paralisia facial. Quando o
problema está na porção eferente do arco, a maior questão é a possibilidade de contração muscular
ou de captação das mudanças de admitância na MT. Ex: patologias da orelha média que impeçam a
captação do reflexo e alterações do sétimo par que impeçam a contração muscular. A presença ou
ausência do reflexo depende do nível de audição e do tipo de perda auditiva. Nas perdas condutivas a
redução de intensidade do som percebido faz com que os limiares de reflexo aumentem
proporcionalmente a perda. Assim, dificilmente são encontradas reflexos em perdas condutivas mais
severas em função do limite de intensidade de estimulação dos equipamentos. Nas perdas
neurossensoriais de origem coclear, os reflexos acústicos frequentemente estão presentes em níveis
normais, evidenciando o fenômeno de recrutamento auditivo, dependendo da intensidade, mesmo
perdas importantes podem ainda apresentarem o reflexo. Nos distúrbios retrococleares o reflexo pode
estar ausente mesmo em limiares auditivos normais ou em pequenas perdas auditivas.

 Paralisia facial

 Recrutamento

 Perda NS (neurossensoriais) até 60dB – 95% tem reflexo, aumentando as chances de ausência
a medida que as perdas aumentam.

 Diferença igual ou < 60dB entre limiar auditivo e reflexo indica a presença de recrutamento.

Eletrofisiologia: Como se fosse um ECG da via auditiva. Consigo avaliar os estímulos em todos os
momentos da transmissão do som. Divididos em latência.

Avaliação dos fenômenos bioelétricos produzidos pelo estímulo sonoro

 Latencia

 Latencia O – cóclea (Ecogh)

 Latencia curta – tronco (BERA)

 Latencia Média – via tálamo cortical

 Latencia longa – Cortex (P300)

Eletrococleografia: coloca um eletrodo e avalia o nervo auditivo e a cóclea. Usada na suspeita de doença de
Méniere, testa os potenciais nervosos gerados no NC VIII após a estimulação sonora.Seus principais
parâmetros são: a intensidade do potencial de ação (PA) e do potencial de somação (PS), gerados no nervo.
A relação OS-PA >30% sugere hidropsia endolinfática.

 Microfonismo coclear

 Potencial de Somação

 Deflexão negativa

 Membrana Basilar

 Potencial de ação

 Nervo auditivo
 Curva I do BERA: BERA: segue da cóclea-nervo auditivo, núcleo coclear. Onda V- define a
audição. BERA= audimetria do tronco encefálico. Ao chegar na membrana timpânica, o som
é transmitido através da cadeia ossicular a cóclea e desta ao SNC, por meio de um estimulo
gerado no nervo auditivo (NC VIII). A partir do nervo, o estímulo percorre estruturas bem
conhecidas no tronco, no hipotálamo e no encéfalo, até atingir o córtex cerebral, na região
temporal. O BERA é realizado por meio de uma estimulação sonora no CAE com fones de
ouvido e captação do impulso neurológico gerado por tal som. Para isso, são utilizados
eletrodos fixos na pele do paciente. Assim, obtém-se uma curva gráfica que demonstra os
instantes que em que o estimulo passou por essas principais estruturas neurológicas da via
auditiva. Aplica-se esse teste naqueles com suspeita de simulação de perda auditiva, pois ele
independe da resposta do paciente. Útil, também, em crianças de poucos meses, para
determinar se há perda auditiva e, se houver, a intensidade dela, podendo indicar lesões
degenerativas ou neurinomas pelo aumento no intervalo entre as ondas III e IV. As ondas
obtidas são numeradas de I a V. Sendo a I, III e V as mais notáveis.

Potencial auditivo de tronco cerebral –


Indicações:

 Diagnóstico de surdez infantil

 Checagem de limiares auditivos

 Exame objetivo

 Simulação

 Doença de Meniere (Ecogh)

 Lesões retrococleares

 Avaliar morte encefálica

Emissões otoacústicas: Sons de Baixa Intensidade (<30dB) colhidos no conduto auditivo externo
originados da cóclea (orgão der Cortí) fisiologicamente normal com orelha média íntegra e funcionante.
Ouvido emite um som, contração das células ciliares externas e volta. O órgão de corti na orelha interna
transforma o estimulo mecânico da vibração da endolinfa em estimulo elétrico que percorre o NC VIII.
Nesse processo o órgão gera ruídos que podem ser captados por fones ultrassensíveis colocados no CAE.
Para aumentar a sensibilidade do exame, pode-se estimular o ouvido com pequenos clicks sonoros, que
fazem o órgão gerar mais ruídos. Esse exame é utilizado com triagem auditiva neonatal (“teste da
orelhinha”). A ausência de respostas pode indicar perda auditiva de graus variados, mas precisa ser mais
bem avaliada, por apresentar muitos falsos negativos.

Evocadas

 Transiente – 500 a 4000hz – 30dB


 Produto de distorção – 500 a 16000hz – 45-50dB

 Indicações

 Triagem auditiva neonatal

 Avaliação objetiva de pacientes adultos

Causas de hipoacusia: cerume, perfuração timpânica e otite serosa. Os 3 são perdas de condução tratáveis.

PAIR: Perda auditiva induzida por ruído. Típica de profissionais de obras, ou seja, se relaciona fortemente
com o trabalho.

 Incidiosa

 Neurossensorial: a lesão é do tipo neurossensorial, por afetar o órgão de Corti.

 Bilateral e simétrica, irreversível.

 3, 4 e 6 Khz (gota acústica) inicialmente

 Progride para as outras frequencias

 Raramente perda profunda

 Fatores relevantes
 Característica do ruído (intensidade)

 Tempo de exposição (10 a 15 anos). Com longas horas diárias.

 Susceptibilidade individual (um mesmo ruído pode agredir de forma diferente um paciente
com maior susceptibilidade).

 Sintomas

 Hipoacusia

 Recrutamento (incomodo com sons elevados)

 ZUMBIDO: maioria das vezes constante, um problema crônico.

A sintomatologia pode se dividir em:

-sintomas auditivos: perda auditiva, zumbidos, dificuldade de entendimento da fala, recrutamento de Metz,
transtornos de comunicação e outros.

-sintomas não auditivos: alteração do sono, sintomas neurológicos- tremores, dilatação das pupilas,
diminuição da reação a estímulos visuais, tremores oculares, mudança na percepção das cores e
desencadeamento ou piora de crises de epilepsia. Sintomas vestibulares, digestivos, transtornos
comportamentais, cardiovasculares e hormonais.

Algumas características:

-Por ser uma doença predominantemente coclear o portador pode apresentar intolerância a sons intensos,
zumbidos, além de ter comprometida a inteligibilidade da fala, em prejuízo do processo de comunicação.

-Uma vez cessada a exposição ao ruído, não haverá mais a progressão.

-A doença não torna o ouvido mais sensível a futuras exposições a ruídos intensos. A medida que os limiares
aumentam, a progressão da perda torna-se mais lenta.

-A doença geralmente atinge o nível máximo para as freqüências de 3,4 e 6 kHz nos primeiros 10 a 15 anos
de exposição, sob condições estáveis de ruídos. Com o passar do tempo a progressão da lesão torna-se mais
lenta.

Avaliação: por meio de uma audimetria tonal aéreo-óssea para os exames audiométricos admissionais
(referencia) e de uma audimetria tonal, também denominada audiometria ocupacional, para os exames de
controle anuais (periódica). Critérios: meatoscopia prévia, repouso auditivo prévio de 14h, local em
ambiente acústico, pessoa legalmente habilitada (médico ou fono), audiometro calibrado.

Diagnóstico diferencial: disacusias traumáticas (traumatismo craniano), infecciosas (viroses, sífilis, toxo),
medicamentosa (como aminoglicosídeos), tóxicas (produtos industriais), metabólicas (DM e etc), genéticas,
tumorais, induzida por ruído não relacionado ao trabalho e etc.

 Conduta: não tem tratamento apenas prevenção.

 Educação

 Redução do ruído

 EPI
Presbiacusia (ocorre devido a idade avançada). Caracteriza-se pela deteriorização progressiva da audição,
com a idade. Muito comum na sociedade industrializada. Sua expressão esta ligada a fatores genéticos,
alimentares, socioeconômicos e ambientais. A geração e acúmulo de radicais livres promovem distorção da
fisiologia celular, conduzindo a alteração na expressão genética, resultando no envelhecimento, com
apoptose e morte. Início na 3º e 4º décadas de vida. Maior causa de hipoacusia em adultos

 Neurossensorial: a perda é do tipo neurossensorial.

 Bilateral simétrica, progressiva.

 Pior em agudos: as freqüências agudas >2000Hz são as mais acometidas.

 Raramente severa a profunda

 Alguns não apresentam queixa auditiva, apesar da perda no exame audiométrico, pois as freqüências
de fala (500-4000Hz) ainda não estão atingidas nesses casos.

 Sintomas

 Hipoacusia

 Dificuldade de entendimento (IRF baixo). Gera uma dificuldade de diálogo.

 Zumbido

Histopatologia: as alterações se localizam na orelha interna e no nervo coclear. Classificação:

Sensorial: perda simétrica nas frequências agudas, sem dificuldade nas frequências de fala, evolução lenta e
de início na meia-idade. Com a evolução nas frequências agudas as frequências graves podem ser
acometidas, dificultando a discriminação de consoantes. O achado histológico mais comum é a degeneração
no órgão de corti.

Neural: perda de instalação rápida e grande dificuldade para entender as palavras, na audiometria observa-se
a perda moderada e praticamente simétrica em todas as frequências, curva de platô, com diminuição
importante na discriminação. Na histopatologia há perda dos neurônios cocleares, esse processo se inicia na
idade jovem e continua por toda a vida, sem afetar o limiar auditivo até que o número de neurônios chegue a
menos que 90% do normal. A regressão fonêmica (queda na discriminação) ocorre porque o SNC precisar
de mais entradas sensoriais para interpretar a fala do que para identificar tons puros. Comum esses pacientes
não se beneficiarem com aparelho amplificador.

Perda neurossensorial lentamente progressiva e familiar: hipoacusia insidiosa, início entre a 3º-6º década de
vida. Audiometria com curvas planas ou levemente descendente nos tons puros, com excelentes níveis de
discriminação. HF é comum, afetando muitos membros. Histopatologia com atrofia da estria vascular na
porção medial e apical da cóclea, gerando alteração na homeostase iônica da cóclea.

Indeterminada: diag de exclusão, não se observa diminuição significativa de células ciliadas, cél
ganglionares ou tecidos da estria vascular que se correlacione com a perda da audição. Perda de audição em
idosos com curva de audimetria levemente descendente e a discriminação preservada.

 Conduta

 AASI (aparelho de amplificação auditiva individual).

Otosclerose: calcificação do estribo, não vibra de forma adequada. É um processo patológico primário
(osteodistrofia localizada) da cápsula ótica, raramente acometendo os ossículos auditivos, podendo gerar
efeitos secundários ao sistema auditivo (audição por via aérea e/ou óssea, acúfenos) e ao sistema vestibular
(vertigem).

 Ouvido duro (grego), se referindo a hipoacusia, a qual é originada da anquilose da platina do estribo
e/ou do envolvimento generalizado da cápsula óptica. Costuma acometer os ossos temporais
bilateralmente, com uma certa simetria de localização das lesões. Classificada em:

 Otosclerose estapediana

 Anquilose da platina do estribo

 Otosclerose coclear: otosclerose histológica que evolui para invasão do endósteo coclear em algum
ponto da cápsula ótica, sem a fixação da platina no estribo, ocasionando perda auditiva sensorineural
pura, condição considerada incomum.

 Endósteo coclear

 Etiopatogene: mulheres tem mais chances de desenvolver, por gravidez e fatores hormonais.

 Genética

 Hormonal

 Incidência

 0,5 – 2% em caucasianos

 Adultos jovens 30 – 50 anos

 60% mulheres

 Gravidez: presença de receptores estrogênicos nos osteoblastos.

 ACO

 40-60% predisposição familiar

Quadro clínico: Inicia entre as idades 15-35 anos (raramente cedo e tarde), atingindo o seu máximo na
terceira década de vida. A doença é primariamente óssea, e os seus efeitos na audição são secundários a
extensão e a localização das lesões na cápsula ótica, bem como a atividade metabólica das mesmas.

 Otoscopia normal
 Hipoacusia predominantemente condutiva. Inicialmente para tons graves, resultante da fixação ou
impactação da platina no estribo pelo foco otosclerótico localizado nas proximidades da janela oval,
ou até mesmo por fibrose do ligamento anular. Uma subseqüente invasão do endósteo coclear pode
resultar na adição de um componente sensorioneural a perda auditiva, com perda auditiva mista e as
vezes com aparecimento de acúfenos.

 Bilateral (unilateral em 30%)

 Alguns casos, pode-se encontrar sintomas vertiginosos e as vezes com resultante síndrome de
Meniere.

 Zumbido

 Imitanciometria normal ou Ar

 Ausencia de reflexo

 fixação do estribo

 Entalhe de Carhart: limiares de condução óssea em pacientes com otosclerose e surdez de condução
não refletem propriamente o estado funcional do ouvido interno. A explicação é que a condução
sonora por via óssea contém um componente inercial (vibração do crânio como um corpo rígido nas
frequencias mais baixas) e um componente compressional (compressão e expansão do crânio em
resposta a vibrações alternantes nas altas freqüências), consequentemente envolvendo a participação
do ouvido médio.

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Conduta: A conduta expectante é indicada para pacientes com perdas condutivas leves, principalmente
unilaterais, sem comprometimento social, nesses casos o acompanhamento audiológico é anual.

As principais opções (podem ser usadas em associação) terapêuticas são:

 Amplificação sonora (AASI): casos de insucesso das outras terapias ou nas sequelas do tratamento
cirúrgico. Nos que relutam o tratamento cirúrgico ou apresentam contraindicações a eles.

 Medicamentos: indicada nos pacientes com manifestações clínicas sugestivas de lesões em atividade,
com perda auditiva rapidamente progressiva e condutiva ou principalmente com componente ou
puramente sensorineural, acúfenos e vertigem, nos com comprometimento infeccioso do complexo
orelha média/mastóide. Pode ser usada no pré e pós-op para melhor controle da atividade da lesão.
Não reverte o componente condutivo mas pode reduzir a progressão ou estabiliza-la. Alguns
medicamentos usados são: fluoreto de sódio (estimulador da formação óssea) - em associação com
Ca e vit D (necessários para a formação óssea), bifosfonados (inibe a ação dos osteoclástos sem
detonálos, inibe ação de enzimas lisossomais), bioflavonóides (atividade inibidora da reabsorção
óssea, inibe a formação de novos osteoclastos e inibe os já maduros).
 Estapedotomia: melhores resultados nas perdas condutivas puras. Ocorre através da substituição de
um pequeno osso do ouvido, chamado estribo, por uma prótese plástica ou metálica. Indicada para
aqueles com perda auditiva condutiva ou mista com boa reserva coclear e com boa discriminação
auditiva.

Surdez congênita: não significa que é genética.

 Ototoxicidade

 Aminoglicosídeos

 UTI Neonatal

 Infecciosa

 Rubéola

 CMV

 Sífilis

 Toxoplasmose

Surdez genética: Surdez genética é uma das causas de surdez congênita.

Triagem auditiva:

 Plasticidade neuronal – maior no primeiro ano de vida

 Necessidade de identificação no primeiro mês de vida

 50% das hipoacusias em neonatos são IDIOPÁTICAS

 TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL UNIVERSAL

 4631 nascidos vivos em um hospital privado de SP

 10 crianças com deficiência auditiva (0,24% - 2,4/1000)

 USP 1998 – Só 13% das hipoacusias diagnosticadas antes de 2 anos

 2006 95,7% dos recém-nascidos avaliados antes da alta nos Estados Unidos

TANU: triagem auditiva neonatal universal.


Vértix pode gerar alterações.

A precocidade do diagnóstico da perda auditiva tanto funcional quanto etiológico e a pronta


intervenção clínica, fonoaudiológica ou cirúrgica minimizarão sobremaneira os efeitos da deficiência na
criança

 A TANU é apenas a primeira etapa de um processo de saúde auditiva neonatal devendo ser seguida
de medidas de diagnóstico e reabilitação

 Triagem

 Simples, rápido e barato

 Identificação de maior probabilidade de alteração

 Sensível e especifico

 Custo acessível

 Prevalência que justifique a medida

Recomendações:

 Implantação de programa de saúde auditiva neonatal comtemplando todas as ações de prevenção,


diagnóstico e reabilitação da perda auditiva

 Implantação da TANU de preferência antes da alta hospitalar

 Em neonatos sem fatores de risco para hipoacusia o método de escolha são as OTOEMISSÕES
ACÚSTICAS EVOCADAS

 Em caso de exame alterado, deve-se retestar em até 30 dias (vérnix)

 Em caso de falha com a EOA, recomenda-se BERA antes da alta ou no retorno

 Em caso de nova falha no reteste, deve-se encaminhar ao otorrinolaringologista para avaliação


audiológica completa

 Em neonatos com fator de risco para hipoacusia recomenda-se BERA já inicialmente

 Em caso de falha deve-se encaminhar ao otorrinolaringologista sem reteste

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