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Este material é direcionado aos profissionais, professores e alunos que atuam na área de
Administração de Materiais. Seu principal objetivo é levar ao leitor, de forma simples, objetiva e clara,
noções básicas de administração de materiais e do gerenciamento e controle dos estoques.
Atualmente, a Administração de Materiais é uma das atividades de gestão mais importantes
para as empresas.
A manutenção da competitividade depende diretamente da forma com que os materiais são geridos, os
quais devem possuir níveis compatíveis com suas demandas como também as compras necessitam ser
cada vez mais ágeis, para que possam atender às necessidades de aumento da velocidade da renovação
dos estoques. Girar o mais rápido possível, reduzindo os níveis de armazenamento, sem que isso
acarrete em desabastecimento, é o grande desafio à gestão de materiais, visto que a manutenção da
lucratividade da empresa depende disso.
Nos dias atuais, onde a competição entre empresas é acirrada, ganhar dinheiro com altas
margens de lucro tornou-se inviável, daí surgiu a importância da redução dos estoques e da agilização
dos processos de aquisição – comprar grandes quantidades não é compensador.Simplesmente comprar,
armazenar, industrializar e vender não atende às necessidades do mercado, cada vez mais competitivo
e exigente.
As operações ligadas à gestão dos estoques necessitam ser cada vez mais rápidas e precisas,
por este motivo não podemos falar em Administração de Materiais sem enfocar os processos de
controle de dos estoques.
Toda produção depende da existência conjunta de três fatores de produção: natureza, capital e
trabalho, integrados por um quarto fator denominado empresa.
Para os economistas, todo processo produtivo se fundamenta na conjunção desses quatro
fatores de produção.
b) Capital: é o fator que fornece o dinheiro necessário para adquirir os insumos e pagar o pessoal. O
capital representa o fator de produção que permite meios para comprar, adquirir e utilizar os demais
fatores de produção;
c) Trabalho: é o fator constituído pela mão-de-obra, que processa e transforma os insumos, através de
operações manuais ou de máquinas e ferramentas, em produtos acabados ou serviços prestados. O
trabalho representa o fator de produção que atua sobre os demais, isto é, que aciona e agiliza os outros
fatores de produção. É comumente denominado mão-de-obra, porque se refere principalmente ao
operário manual ou braçal que realiza operações físicas sobre as matérias-primas, com ou sem o
auxílio de máquinas e equipamentos;
a.2.3 - Transporte de Material - subsistema de apoio que se responsabiliza pela política e pela
execução do transporte, movimentação e distribuição de material. A colocação do produto acabado
nos clientes e as entregas das matérias-primas na fábrica é de responsabilidade do setor de Transportes
e Distribuição. É nesse setor que se executa a Administração da frota de veículos da empresa, e/ou
onde também são contratadas as transportadoras que prestam serviços de entrega e coleta.
A integração destas subfunções funciona como um sistema de engrenagens que aciona a
Administração de Material e permite a interface com outros sistemas da organização. Assim, quando
um item de material é recebido do fornecedor, houve, antes, todo um conjunto de ações inter-
relacionadas para esse fim: o subsistema de Controle de Estoque aciona o subsistema de Compras que
recorre ao subsistema de Cadastro.
Quando do recebimento, do material pelo almoxarifado, o subsistema de Inspeção é acionado,
de modo que os itens aceitos pela inspeção física e documental são encaminhados ao subsistema de
Armazenagem para guarda nas unidades de estocagem próprias e demais providências, ao mesmo
tempo em que o subsistema de Controle de Estoque é informado para proceder aos registros físicos e
contábeis da movimentação de entrada. O subsistema de Cadastro também é informado, para encerrar
o dossiê de compras e processar as anotações cadastrais pertinentes ao fornecimento. Os materiais
recusados pelo subsistema de Inspeção são devolvidos ao fornecedor. A devolução é providenciada
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a) Preço Baixo - este é o objetivo mais óbvio e, certamente um dos mais importantes. Reduzir o preço
de compra implica em aumentar os lucros, se mantido a mesma qualidade;
c) Pontos de Estocagem - locais aonde os itens em estoque são armazenados e sujeitos ao controle
da administração;
e) Estoque Ativo ou Normal - é o estoque que sofre flutuações quanto à quantidade, volume, peso e
custo em consequência de entradas e saídas;
q) Ruptura de Estoque: ocorre quando o estoque de determinado item zera (E = 0). A continuação
das solicitações e o não atendimento a caracterizam;
s) Tempo de Tramitação Interna: é o tempo que um documento leva, desde o momento em que é
emitido até o momento em que a compra é formalizada;
t) Prazo de Entrega: tempo decorrido da data de formalização do contrato bilateral de compra até a
data de recebimento da mercadoria;
y) Mapa Comparativo de Preços - documento que serve para confrontar condições de fornecimento
e decidir sobre a mais viável;
b.b) Custo Fixo:- é o custo que independe das quantidades estocadas ou compradas ( mão-de-obra,
despesas administrativas, de manutenção etc. );
c.c) Custo Variável - existe em função das variações de quantidade e de despesas operacionais;
e.e) Custo de Obtenção de Estoque, do Pedido ou Aquisição: é constituído pela somatória de todas as
despesas efetivamente realizadas no processamento de uma compra. Varia em função do número de
pedidos emitidos ou das quantidades compradas.
f.f) Custo Total: é o resultado da soma do Custo Fixo com o Custo de Posse e o Custo de Aquisição;
g.g) Custo Ideal: é aquele obtido no ponto de encontro ou interseção das curvas dos Custos de Posse e
de Aquisição. Representa o menor valor do Custo Total.
B) Procurar sempre dentro de uma negociação justa e honesta as melhores condições para a empresa,
principalmente as de pagamento.
Para efetuar uma boa compra, a empresa deve seguir certos mandamentos que incluem a verificação
de prazos, preços, qualidade e volume. Deve-se manter cadastros de fornecedores, analisá-los, fazer
uma seleção e procurar ter uma bom relacionamento com o mercado fornecedor.
GESTÃO DE ESTOQUES
DEFINIÇÃO DE ESTOQUE
Segundo Bertaglia (2005), o gerenciamento de estoque é um ramo da administração de
empresas que está relacionado com o planejamento e o controle de estoque de materiais ou de produto
ou na comercialização de bens ou serviço. Preocupam-se efetivamente como os estoques podem
interferir nos resultados estratégicos de uma empresa. Definir o momento correto da compra, a
quantidade ideal a serem comprados, os melhores preços, os níveis de segurança, a qualidade do bem
ou do serviço, são característica importantes neste processo. O balanceamento da demanda real de
consumo com a produção também é elemento fundamental para evitar estoques elevados. Outro
aspecto muito importante, que vale a pena ser lembrado é que os estoques nas empresas são recursos
ociosos que possuem valor econômico, os quais representam um investimento destinado a incrementar
OBJETIVO
Manter a disponibilidade do produto para o cliente, mas, ao mesmo tempo, esse estoque não
pode ser excessivo para não aumentar os custos. O desejável é manter um equilíbrio com a demanda.
É demonstrar quão importante é o planejamento de estoque para o resultado financeiro de uma
empresa, e visualizar seu alto impacto no custo do produto. A seguir, uma lista usual e simplificada
para o objetivo do planejamento e controle de estoque.
Processo
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FUNÇÕES DO ESTOQUE
Uma pergunta tradicional e que desperta interesse é: por que existe estoque?
As principais funções do estoque são:
a) Garantir o abastecimento de materiais à empresa, neutralizando os efeitos de:
- demora ou atraso no fornecimento de materiais;
- sazonalidade no suprimento;
- riscos de dificuldade no fornecimento.
b) Proporcionar economias de escala:
- através da compra ou produção em lotes econômicos;
- pela flexibilidade do processo produtivo;
- pela rapidez e eficiência no atendimento às necessidades.
Os estoques constituem um vínculo entre as etapas do processo de compra e venda - no
processo de comercialização em empresas comerciais - e entre as etapas de compra, transformação e
venda - no processo de produção em empresas industriais. Em qualquer ponto do processo formado
por essas etapas, os estoques desempenham um papel importante na flexibilidade operacional da
empresa.
Funcionam como amortecedores das entradas e saídas entre as duas etapas dos processos de
comercialização e de produção, pois minimizam os efeitos de erros de planejamento e as oscilações
inesperadas de oferta e procura ao mesmo tempo em que isolam ou diminuem as interdependências
das diversas partes da organização empresarial.
A formação do estoque está relacionada ao desequilíbrio existente entre a demanda e o
fornecimento. Quando o ritmo de fornecimento é maior que a demanda, o estoque aumenta. Quando o
ritmo da demanda supera o fornecimento, o estoque diminui, podendo faltar material ou produto.
Se a taxa de fornecimento fosse igual à taxa de demanda não haveria a necessidade da
formação de estoque. Só isso já confirma a obrigatoriedade da existência de estoque para alguns
segmentos de mercado e categorias de produto.
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Estoque de Antecipação
O estoque de antecipação é aplicado para produtos com comportamento sazonal de demanda.
Fabricantes de sorvete, ovos de Páscoa, calendários, equipamentos de ar-condicionado, certas aves
congeladas (peru), panetones, brinquedos, roupas de inverno ou verão, enfrentam condições
diferenciadas de demanda. Normalmente, as organizações não dimensionam os recursos para atender
aos picos de demanda. Portanto, os estoques são feitos previamente e consumidos durante os períodos
de pico.
Os produtos sazonais influenciam diretamente o fluxo de caixa da organização, pois nos
período de vendas restritas ocorre a descapitalização. Investimentos em fábrica adicionais ou
equipamento extra pode reduzir a necessidade do estoque antecipado. No entanto, uma análise entre
investir em capacidade e formação antecipada de estoque é fundamental, uma vez que a estratégia de
ser definida depende do tipo de produto ou serviço e da demanda.
Sazonalidade
O conceito de sazonalidade está ligado às ocorrências não constantes de um determinado
período. A procura por sorvetes acontece em período de temperatura mais elevadas, o consumo de
roupas de frio acontece no inverno, biquínis são vendidos no período de verão, suprimento escolares
são vendidos no início das aulas, quartos de hotel são totalmente preenchidos nos períodos de férias. O
consumo de cervejas e refrigerantes aumenta no verão, bolas de futebol vendem mais quando
acontecem campeonatos importantes e fantasias são produzidas nos períodos de carnaval, bacalhau é
mais procurada durante a semana santa e assim por diante.
As empresas enfrentam problemas bastante sérios com o desequilíbrio entre a demanda e o
fornecimento. Uma empresa que produz sorvete não vende linearmente o produto todo o ano, e, se
atender à demanda extremamente sazonal sem antecipar a formação dos estoques, certamente não terá
a capacidade para suprir o mercado. Dessa forma, produz uma quantia balanceada durante o ano.
Contudo, esse balanço entre formar estoque e manter a capacidade suficiente para atender a picos
depende da estratégia da empresa.
O ideal é possuir equipamentos que possam fazer produtos levemente diferenciados, utilizando
as mesmas linhas de produção, para que sejam consumidos em períodos diferentes do ano. As
cervejarias estão procurando alternativas, produzindo cerveja tipo BOCK, mais orientadas para o frio.
Fábrica de roupas de verão podem suprir seus vales durante o inverno, manufaturando também roupas
para o frio. Hotéis procuram preencher suas reservas em período de baixa movimentação com infra-
estrutura de seminários e congressos.
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Categoria de Estoque.
As categorias de estoque estão vinculadas ao fluxo de material e à forma em que pode ser
encontrada nas diferentes etapas do processo.
Matéria- Prima: São itens comprados ou extraídos que sofrem transformação durante o processo
produtivo. Óleos vegetais são matérias-primas para a produção de margarinas, tomate é matéria-prima
para o extrato de tomate, leite é matéria-prima para queijos, madeira é matéria-prima para móveis, aço
é matéria – prima para automóveis e assim por diante.
Produto em processo: Refere-se ao produto em seus diferentes estágios nos processos de fabricação.
Um produto acabado esperando liberação de qualidade é considerado um produto em processo.
Produto semi -acabado: Os produtos semi-acabados são aqueles que ficam armazenados, aguardando
operações adicionais que os adaptem para diferentes usos. Produtos customizáveis - aqueles que
podem sofrer um grau de personalização e sofisticação exigida pelo cliente – com frequência são
considerados semi-acabados.
Produto Acabado: São produtos em que todas as operações de manufatura foram realizadas
completas, incluindo os testes finais e a respectiva aprovação pelo controle de qualidade. Uma vez
considerado disposto nessa categoria, estará disponível para ser transportado para o cliente como
produto final de consumo ou peça de reparo em caso de item de manutenção.
Estoque de distribuição: Corresponde ao item já inspecionado e testado, transferido ao centro de
distribuição por necessidade logística. Esse estoque já está pronto para ser transportado a um cliente
final na condição de produto acabado.
Estoque em consignação: São estoques normalmente de produto acabado ou de peças de reposição de
manutenção que permanecem no cliente sob sua guarda, mas continua sendo, por meio de acordos
Níveis de Estoque
A manutenção de estoque em uma empresa requer um investimento e gastos muitas vezes
elevados. Evitar a sua formação ou, quanto muito, tê-los em número reduzidos de itens e em
quantidade mínima, sem que em contra partida, aumente o risco de não ser satisfeita a demanda dos
usuários ou dos consumidores em geral.
Como podemos observar, controlar estoque é um tema bastante importante e preocupante.
Descobrir fórmula para reduzir o estoque sem afetar o processo produtivo, sem que haja crescimento
no custo, é um dos maiores desafios que os empresários estão procurando nessa época de escassez de
recursos.
O problema principal dos estoques e do consumo resume-se, portanto, no equilibro entre as
necessidades da produção e do consumo e a exigências de capital de giro.
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Grau de Atendimento
• Existe um grau de atendimento ou de serviço, que indica em % o quanto da parcela de previsão de
consumo ou de vendas deverá ser fornecido pela Empresa. A relação entre o capital investido e a
previsão de consumo, indica o Grau de Atendimento, é representado por:
Giro de Estoque
Segundo Bertaglia (2005:317), Este corresponde ao número de vezes em que o estoque é
consumido totalmente durante um determinado período (geralmente um ano). Esse indicador de
desempenho é calculado com base na relação de vendas do ano dividido pelo capital investido, a
empresa salutar tem que apresentar altos giros de estoque durante o ano para conquistar alto retorno de
capital. Geralmente estas têm comumente usado estes indicadores para comparar seu desempenho ao
de organizações similares. A fórmula para o cálculo de giro de estoque é:
Exemplo de Giro de Estoque:
Um produto X que tenha vendas anuais de R$ 1000.000,00 e investimento médio em R$ 100.000,00
em estoque, terá um giro de 10. Isso significa que o estoque foi reposto dez vezes no decorrer de um
ano.
Para isso, antes precisamos encontrar o estoque médio, bem como a venda total do período.
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Neste exemplo, durante o trimestre a analisado, a cada 18 dias a empresa girou todo o seu
estoque.
Estoque mínimo
Para calcularmos o estoque mínimo (MI), de segurança ou de proteção, basta multiplicarmos a
média do consumo (CM) pelo tempo de segurança (TS). Não existe um parâmetro que defina o tempo
de segurança (TS). Entretanto há um critério simples para determina-lo, ou seja, esse tempo está em
função do tempo de entrega do produto, que é o tempo médio de entrega do fornecedor. Para tal,
atribuímos um número inteiro ou uma fração para determiná-lo.
EMI=CM x TS
Quantidade
C
M
E
M
TEMPO
S
Supõe-se que o item de estoque de 01.004 possui o consumo médio diário de 150 unidades e o
tempo de entrega do produto é de 60 dias, o tempo de segurança corresponde a 5% do tempo de
entrega. Calcule o estoque mínimo:
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EMI
450 3 tempo
Devemos observar que o EMI corresponde a 450 unidades, atende apenas 3 dias de estoque
para demanda média de 150 unidades por dia.
Estoque máximo
É a máxima quantidade que deverá haver em estoque de um determinado produto e serve para
determinar o momento de parar as compras. Sua definição depende dos objetivos do proprietário da
empresa, que deve levar em conta:
- A periodicidade das compras. Quantos dias ele deseja de intervalo entre uma compra e outra.
O seu cálculo é muito simples e começa a partir do estoque mínimo que já calculamos
anteriormente.
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Assim, sempre que o estoque chegar a 60 unidades, as compras deste produto devem ser
suspensas. Somente quanto o Estoque chegar ao Mínimo, de 40 unidades, novas compras poderá ser
realizado.
Estoque Médio
Refere-se a média em estoque que uma empresa precisa ter em dado momento. Esse dado é
importante para se saber a variação do estoque. Nesse caso para obtenção do estoque médio dividi-se a
quantidade em estoque por dois e soma-se com o estoque mínimo.
Cobertura de Estoques
Segundo Bertaglia (2005:317), As empresas adotam benefícios diferentes para o cálculo de
giro de estoque. Ainda que conservem o conceito global de cálculo de giro médio. Giro de estoques
calculados por família de produtos, por produtos ou por classificação ABC são bastante comuns.
Segundo Bertaglia (2005:317), Embora um índice alto de giro de estoque que representa um
fator positivo para a empresa, o estoque (produto) não pode ser avaliado isoladamente. Os
administradores ou profissional da área devem estar conscientes dos diversos custos existentes na
cadeia, como custos relacionados à compra, que envolvem transporte e manuseio.
Segundo Bertaglia (2005:318), a cobertura de estoque está relacionada à Demanda (venda), ou
uso do item e baseia-se no cálculo da quantidade de tempo de duração do estoque, caso não passe por
um ressuprimento. Normalmente essa cobertura é indicada em número de meses ou semanas,
dependendo das características do produto. Ressaltando que quanto menor for o estoque em relação à
projeção da demanda /venda teremos menor a cobertura em dias, semanas e mês etc. Isto significa que
pode correr o risco de faltar mercadoria para o atendimento ao cliente quando a cobertura de estoque
for baixa, mas quando o índice de cobertura for muito alto, também corre o risco do estoque obsoletos,
em outras palavras, terminar o ciclo de vida “saírem da moda” ou avaria em depósitos de lojas.
Acurácia de Estoque
Em Bertaglia (2005:319), A acurácia de estoque é determinada pela relação entre a quantidade
existente no depósito / Armazém e aquela que existente nos registro de controle podendo ser sistemas
avançados integrados (Enterprise Resources planning), ou simplesmente controlados por fichas
cardex. O estoque apresentará acurácia igual a 100% conciliando a quantidade física com a teórica.
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Ponto de Pedido
a) emissão do pedido - Tempo que se leva desde a emissão do pedido de compras até ele chegar ao
fornecedor;
b) preparação do pedido - Tempo que leva o fornecedor para fabricar os produtos, separar, emitir
faturamento e deixá-los em condições de serem transportados.
c) Transportes - Tempo que leva da saída do fornecedor até o recebimento pela empresa dos
materiais encomendados.
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Onde:
PP = Ponto de pedido
C = Consumo médio mensal / dia
TR = Tempo de reposição
E.min = Estoque mínimo
01- Uma empresa utiliza a metodologia apresentada no diagrama abaixo para representar os vários
parâmetros relacionados à gestão de estoque. Com base nos dados apresentados, defina o ponto
de pedido.
TR= 45
dias
02- Considerando a produção no segundo trimestre da empresa MM S/A de 580 unidades de arruelas,
e sabendo-se que a saída do mesmo material do almoxarifado no mesmo período foi de 261 unidades.
Determinar qual o grau de atendimento do estoque.
04- Considerando que o grau de atendimento no primeiro semestre da empresa MM Ltda foi de 95%, e
sabendo-se que a produção do mesmo material foi de 14.000 unidades. Determinar o montante da
saída do material da empresa nesse mesmo período.
08- Um produto A tem venda anual de 2.4000 unidades e seu estoque médio corresponde a 200
unidades. Calcule as vezes que esse estoque gira na empresa.
09- Determinado item de estoque da Empresa MM possui consumo médio de 600 unidades dia e o
tempo de segurança do produto é de 1/6 de mês. Calcule seu estoque mínimo.
10- O produto AB de uma empresa tem venda diária de 30 unidades, o estoque de segurança
corresponde a 4 dias e a quantidade atual em estoque é de 360 unidades. Qual o seu estoque máximo?
11- A Empresa M Moraes Ltda tem um estoque de 2300 unidades de determinado produto, seu
estoque de proteção é de 04 dias e equivale a 920 unidades. Qual o seu estoque máximo?
12- A empresa M-Abaeté tem um estoque médio de 16000 unidades do produto XY.01.002.003.04 e
seu consumo é de 2400 unidades mês. Qual o tempo de cobertura do estoque?
DEMANDA
Demanda (ou procura) é a quantidade de um bem ou serviço que um consumidor deseja e está
disposto a adquirir por determinado preço e em determinado momento.
Oferta é a quantidade de bens ou serviços que se produz e se oferece no mercado, por
determinado preço e em determinado período de tempo.
A demanda depende de fatores, como por exemplo:
- Preferência do consumidor - se o consumidor mudar sua preferência, a demanda pelo bem ou serviço
será afetada.
- Poder de compra do consumidor - se o consumidor não tiver condições financeiras para adquirir o
bem ou o serviço, a demanda não existe em termos econômicos.
- Preços de outros bens similares.
- Preço do bem ou serviço, pois pelos mecanismos comuns do mercado, quanto maior o valor, menor
será a quantidade demandada.
- Qualidade do bem ou serviço.
TIPOS DE DEMANDA
Sabe-se que existem vários tipos de demanda no mercado. Assim, é de extrema importância
que os empresários e gestores de qualquer instituição conheçam as demandas existentes e saibam
identificar em qual delas o seu produto ou serviço se enquadra.
DEMANDA NEGATIVA: O mercado, definitivamente, não aprecia o produto. Algumas pessoas até
pagariam para não utilizá-lo. Exemplos: Vacinas, Serviços Odontológicos, Vasectomias, etc...
Exemplos:
Telefones Celulares, etc...
O QUE A ÁREA DE MAKETING DEVE FAZER?
O Marketing deverá manter o nível de demanda e ficar atento ao comportamento dos
consumidores para eventuais mudanças.
DEMANDA IRREGULAR: Quando hásazonalidade na procura diária, mensal, semestral ou anual.
Exemplos: Museus, Cinemas, Shoppings, etc...
O QUE A ÁREA DE MAKETING DEVE FAZER?
O marketing deve buscar estratégias para modificar o padrão de demanda, com preços mais
flexíveis, oferecendo descontos, promoções e outros inventivos nos dias de pouco movimento para
sincronizar a demanda. Chama-se sincromarketing.
DEMANDA DECLINANTE: Quando a demanda diminui gradativamente em relação à demanda
anterior. Exemplos: Número de fiéis na igreja, Carros que consomem muito combustível, etc...
O QUE A ÁREA DE MAKETING DEVE FAZER?
O Marketing deve identificar as causas do declínio, estudar e desenvolver estratégicas para
reverter à queda para que o produto/serviço seja redesenhado. Utilizar o marketing de revitalização
(criativo).
DEMANDA EXCESSIVA: Como o nome já diz, esta demanda é caracterizada pelo excesso na
procura. O volume de consumidores é sempre maior do que a empresa pode/deseja atender. Exemplos:
Jogos de finais de campeonatos, shows de artistas famosos, etc...
O QUE A ÁREA DE MAKETING DEVE FAZER?
O papel do marketing é executar o que chamamos de “demarketing”. Ou seja, aconselha-se
desencorajar os clientes menos rentáveis a adquirir o produto/serviço.
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ATIVIDADE
1. A empresa IEPAM Ltda teve a seguinte tabulação de consumo de matéria-prima apresentada
na tabela a seguir:
MÊS CONSUMO
Janeiro/2011 32
Fevereiro 30
Março 27
Abril 26
Maio 25
Nesta situação, com base no método da média móvel para quatro períodos, estabeleça o consumo para
Junho/2011.
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SUPRIMENTO
Suprimento é o item administrado, movimentado, armazenado, processado e transportado pela
logística. O termo nasceu junto com a logística, derivado da palavra utilizado para definir diversos
materiais.
Na logística os suprimentos são os atores principais de toda a cadeia, são com base nas
características dos suprimentos, que a logística define seus parâmetros de lead time, tipos de
embalagem, as características dos equipamentos de movimentação, modais de transporte, áreas de
armazenamento e os recursos humanos e financeiros necessários.
A logística é o principal responsável por assegurar a disponibilidade do item dentro dos prazos
e quantidades estabelecidas pelas áreas de compras e planejamento e programação de produção
(Severo, 2006, p. 20).
No tempo em que a logística era somente uma arte da guerra e não fazia parte das empresas, a
palavra suprimentos era muito utilizada para definir as munições, alimentos e equipamentos
necessários para a batalha.
É importante nunca confundir Suprimentos com matéria-prima, pois a matéria-prima é um dos
tipos existente de suprimentos.
Cadeia de suprimentos é o conjunto de materiais necessários para o funcionamento de uma
empresa comercial ou fabricante. A cadeia de suprimentos envolve todos os níveis de fornecimento do
produto desde a matéria-prima bruta até a entrega do produto no seu destino final (Dantas, 2005, p.
148), além do fluxo reverso de materiais para reciclagem, descarte e devoluções.
1 Classificação
2 Suprimentos como um processo
3 Suprimentos como área de uma organização
4 Referências
5 Ver também
Classificação
Os suprimentos podem ser classificados como:
Podemos definir suprimentos como um processo composto por diversos outros subprocessos.
Uma empresa pode ser dividida em Suprimentos, Produção e Distribuição. Onde termina o processo
de distribuição de uma organização começa o processo de Suprimentos da organização seguinte.
Suprimentos podem ser considerados as informações para prestação de serviços; exemplo:
uma empresa prestadora de serviço de call center tem as informações referentes ao produto como
suprimento para realização do seu produto "atendimento ao cliente".
Os subprocessos mais comuns de um processo de suprimentos são:
Gestão de Transporte - inbound;
Gestão Compras/aquisição; e
Movimentação e alimentação da linha de produção.
Suprimentos como área de uma organização
Os suprimentos têm como principais funções o planejamento das compras, o controle e gestão
dos estoques, o estabelecimento dos diferentes índices de estoques, criar condições de compra e por
fim a recepção e armazenagem dos referidos estoques (Santos, 2006, p. 55).
FLUXOGRAMA
Fluxograma é um tipo de diagrama, e pode ser entendido como uma representação
esquemática de um processo, muitas vezes feito através de gráficos que ilustram de forma
descomplicada a transição de informações entre os elementos que o compõem. Podemos entendê-lo,
na prática, como a documentação dos passos necessários para a execução de um processo qualquer. É
uma das Sete ferramentas da qualidade. Muito utilizada em fábricas e industrias para a organização de
produtos e processos.
Resumindo, O termo Fluxograma designa uma representação gráfica de um determinado
processo ou fluxo de trabalho, efetuado geralmente com recurso a figuras geométricas normalizadas e
as setas unindo essas figuras geométricas. Através desta representação gráfica é possível compreender
de forma rápida e fácil a transição de informações ou documentos entre os elementos que participam
no processo em causa.
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Armadilhas de um fluxograma
Eliminar passos sem considerar o impacto em outros processos
Se você não identificar claramente seus limites, no início da elaboração do fluxograma, corre o
risco de ficar documentando o processo para sempre.
Deixar de incluir os especialistas nas tarefas, no processo de elaboração do fluxograma
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Inicio
Preenche o
formulário ANEXO
NÃO
01 - Solicitação de
Compras
Solicita aprovação
e disponibilização
da verba.
Preenche o
NÃO
formulário ANEXO
02 – Coleta de Tem verba e
SIM
Preço e envia aprova?
para os
Recebe
fornecedores
solicitação e
devolve a coleta
de preço com as
informações.
Preenche o
formulário ANEXO
03 – Mapa
Comparativo, com
as melhores
propostas.
Preenche o
formulário ANEXO
04 – Autorização
de Fornecimento
Solicita aprovação
para aquisição..
Encaminha o
formulário ANEXO
04 – Autorização SIM Aprova?
de Fornecimento
para o fornecedor
Atende a
Autorização de
Fornecimento,
entregando os
materiais ou
serviços
Fim
CODIFICAÇÃO DE MATERIAIS
CONCEITO
A codificação de informações vem a solucionar a questão de agrupamentos de características
referentes a determinado material, pessoa ou mesmo informações de controle gerencial.
A codificação se ramificou pelo planeta de formas variáveis se adaptando a cada necessidade
presente. Sua variação está inclusa entre codificações: numéricas, alfabéticas, alfa-numérica e mais
contemporânea o famoso código de barras.
Codificação alfabética
Este processo representa os materiais por meio de letras, foi muito utilizado na codificação de
livros (Método Dewey), com a implementação da imprensa no mundo, o sistema agregou números a
sua codificação, conseguindo com isto codificar a grande variedade de edições em suas categorias e
classificações de assuntos, autores e áreas especificas.
Cod. Numérica
Somente são usados os números arábicos.
Ex: Nº 10.000
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As quantidades de letras utilizadas e números são definidos pelo órgão ou empresa a qual
adotou o sistema, não havendo uma regra específica. Desta forma o sistema pode se adaptar a cada
necessidade.
Código de barras
Além desses que foram citados acima, existe muito sistema de numeração diferente. As
organizações criaram seu próprio sistema de numeração que se adequaram as necessidades internas,
utilizando uma lógica particular.
Com o aumento da complexidade dos negócios e comércio entre as empresas, isso vem
causando problemas, pois as empresas, em âmbito local ou mundial, não se relacionam facilmente
com os sistemas de numeração dos parceiros comerciais. Analogamente, é o mesmo problema quando
pessoas de idiomas diferentes tentam se comunicar.
A solução é o uso de um sistema de numeração internacionalmente reconhecido e serve como
“idioma global” para os negócios. Este sistema é conhecido como UCC/EAN, desenvolvido para
integrar os elos da cadeia de abastecimento.
Os tipos de código encontram-se a seguir:
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End.: Av. Cônego Jerônimo Pimentel, Quadra380- Lote 16, Vila dos Cabanos, Barcarena - Pará.Contatos:
(91) / 3754-1876 (91) Email: secretaria@iepam.com.br
Sistema EAN/UCC
A EAN Brasil– Associação Brasileira de Automação Comercial, atualmente GSI recebeu a
incumbência de administrar no âmbito do território brasileiro o Código Nacional de Produtos, Sistema
EAN/UCC. Conforme Decreto Lei nº 90595 de 29.11.1984 e da Portaria nº 143 de 12.12.1984 do
Ministério da Indústria e Comércio.
Em 1986 foi estabelecido um acordo de cooperação entre a EAN Internacional e a UCC –
Uniform Code Council Inc., entidade americano que administra o sistema UPC (Código Universal de
Produtos) de numeração e código de barras utilizado nos Estados Unidos e no Canadá. Esta aliança
promoveu uma maior colaboração, intercambio e suporte técnico entre os parceiros comerciais.
Com o advento do código de barras, a interação entre atacadistas e varejistas passou a ser feita
através deste controle mais eficaz, gerando uma velocidade rápida e precisa na troca de informações
quanto aos aspectos de movimentação de venda e gestão dos estoques garantindo assim uma melhor
qualidade e produtividade dos sistemas gerenciais.
As atribuições do sucesso do código de barras estão distribuídas entre as entidades que
colaboraram entre si, sendo:
Pelo menos 800 mil empresas em todo o mundo utilizam o sistema EAN.UCC, dessas 42 mil
só no Brasil. Esse sistema atende as empresas em mais de 100 países.
O sistema EAN é constituído de:
Um sistema para numerar itens (produtos de consumo e serviços, unidades de transporte,
localizações, e outros ramos,...) permitindo que sejam identificados.
Um sistema para representar informações suplementares.
Código de barras padronizado para representar qualquer tipo de informação que possa ser lida
facilmente por computadores (escaneada).
Um conjunto de mensagens EANCOM para transações pelo Intercambio Eletrônico de
documentos (EDI).
Dentro do processo, foram padronizados sistemas de EAN, sendo:
EAN 13 – utilizado para identificar unidade de consumo.
EAN 08 – utilizado para identificar unidade de consumo, quando a embalagem não tem espaço
físico para marcar o EAN13.
EAN/DUN14 – utilizado para identificar caixas de papelão, fardos e unidades de despacho em
geral.
UCC/EAN128 – aplicado em unidades de distribuição, permitindo identificação de número de
lote, série, data de fabricação, validade, textos livres e outros dados.
ISBN – utilizado para identificar livros.
ISSN – utilizado para identificar publicações periódicas.
Razões de utilização
Dentre muitos se apresentam:
1. Padrão utilizado internacionalmente em mais de 100 países.
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2. Cada identificação de mercadoria é única no mundo.
3. Decodificações rápidas do símbolo, gerando informações instantâneas.
4. Linguagem comum no intercambio de informações entre parceiros comerciais.
EAN 14
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Exemplo de um GS1-128, podem-se ver os IAs utilizados neste (GTIN, SSCC, batch number e prazo
de validade)
COMPRAS
1. NOÇÕES FUNDAMENTAIS DE COMPRAS
"A arte de comprar está se tornando cada vez mais uma profissão e cada vez menos um jogo
de sorte".
"Em muitos casos não é o custo que determina o preço de venda, mas o inverso. O preço de venda
necessário determina qual deve ser o custo. Qualquer economia, resultando em redução de custo de
compra, que é uma parte de despesa de operação de uma industria, é 100% lucro. Os lucros das
compras são líquidos". (HENRY FORD)
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deve-se acrescentar um valor, pré-calculado, de mão de obra indireta. Ao valor encontrado deve-se
somar o lucro. Todos estes valores podem ser obtidos através de valores médios do mercado, e do
balanço e demonstrações de lucros e perdas dos diversos fornecedores.
O "preço objetivo" é que vai servir de orientação ao comprador quando de uma concorrência.
No julgamento da concorrência duas são as possíveis situações:
a) Preço muito mais alto do que o "preço objetivo": nessas circunstâncias, eventualmente, o
comprador poderá chamar o fornecedor e solicitar esclarecimentos ou uma justifica tive do preço. O
fornecedor ou está querendo ter um lucro excessivo, ou possui sistemas onerosos de fabricação ou um
mau sistema de apropriação de custos;
b) Preço muito mais baixo que o "preço objetivo": o menor preço não significa hoje em dia, o
melhor negócio.
Se o preço do fornecedor for muito mais baixo, dois podem ser os motivos:
1. O fornecedor desenvolveu uma técnica de fabricação tal que conseguiu diminuir seus custos;
2. O fornecedor não soube calcular os seus custos e nessas circunstâncias dois problemas podem
ocorrer: ou ele não descobre os seus erros e fatalmente entrará em dificuldades financeiras com
possibilidades de interromper seu fornecimento, ou descobre o erro e então solicita um reajuste de
preço que, na maioria das vezes, poderá ser maior que o segundo preço na concorrência original.
Portanto, se o preço for muito mais baixo que o preço objetivo, o fornecedor deve ser chamado, a fim
de prestar esclarecimentos. Deve-se sempre partir do princípio fundamental de que toda empresa deve
ter lucro, evidentemente um lucro comedido, e que, portanto, não nos interessa que qualquer
fornecedor tenha prejuízos. Se a empresa não tiver condições de determinar esse preço objetivo, pelo
menos, o comprador deve abrir a concorrência tendo uma idéia de que vai encontrar pela frente.
Nessas circunstâncias, ele deve tomar como base ou o último preço, ou, se o item for um item novo,
deverá fazer uma pesquisa preliminar de preços.
Em resumo: nunca o comprador deve dar início a uma concorrência, sem ter uma idéia do que vai
receber como propostas.
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1.2.5 Fonte Certa
De nada adiantará ao comprador saber exatamente o material a adquirir, o preço certo, o prazo
certo e a quantidade certa, se não puder encontrar uma fonte de fornecimento que possa agrupar todas
as necessidades. A avaliação dos fornecedores e o desenvolvimento de novas fontes de fornecimento
são fatores fundamentais para o funcionamento de compras. Devido a essas necessidades o comprador,
exceto o setor de vendas da empresa, é o elemento que mantém e deve manter o maior número de
contatos externos na busca cada vez mais intensa de ampliar o mercado de fornecimento.
Importante é este item que mais adiante vamos tratar com detalhes como escolher e selecionar
novos fornecedores.
3 FUNÇÃO DE COMPRA
A Função Compras é uma das engrenagens do grande conjunto denominado Sistema Empresa
ou Organização e deve ser devidamente considerado no contexto, para que deficiências não venham a
ocorrer, provocando demoras onerosas, produção ineficiente, produtos inferiores, o não cumprimento
de promessas de entregas e clientes insatisfeitos.
A competitividade no mercado, quanto a vendas, e em grande parte, assim como a obtenção de
lucros satisfatórios, devida a realização de boas compras, e para que isto
ocorra é necessário que se adquira materiais ao mais baixo custo, desde que satisfaçam as exigências
de qualidade.
O custo de aquisição e o custo de manutenção dos estoques de material devem, também, ser
mantidos em um nível econômico. Essas considerações elementares são a base de toda a função e
ciência de Compras.
De uma maneira bastante ampla, e que demonstra que a função compras não existe somente no
momento da compra propriamente dita, mas que a mesma possui uma maior amplitude, envolvendo a
tomada de decisões, procedendo a análises e, determinando ações que antecedem ao ato final,
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podemos dizer que compras têm como objetivo "comprar os materiais certos, com a qualidade exigida
pelo produto, nas quantidades necessárias, no tempo requerido, nas melhores condições de preço e na
fonte certa".
Para que estes objetivos sejam atingidos, deve-se buscar alcançar as seguintes metas
fundamentais:
1 - Atender o cronograma de produção, através do fornecimento contínuo de materiais;
2 - Estocar ao mínimo, sem comprometer a segurança da produção desde que represente uma
economia para a organização;
3 - Evitar multiplicidade de itens similares, o desperdício, deterioração e obsolescência;
4 - Manter a qualidade dos materiais conforme especificações;
5 - Adquirir os materiais a baixo custo sem demérito a qualidade;
6 - Manter atualizado o cadastro de fornecedores.
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1.6.3 Compras por Importação
São compras que, por seu pequeno valor, não justificam maior processamento burocrático.
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Como suporte alimentador do cadastro de fornecedores deve figurar o usuário de material ou
equipamentos e logicamente os próprios compradores.
- Outros Fatores
Além das respostas as perguntas básicas o comprador deve procurar, através da sua
experiência e conhecimento, sentir em cada compra qual fator que a influencia mais, a fim de que
possa ponderar melhor o seu julgamento. Os fatores de maior influência na
compra são: Preço; Prazo; Qualidade; Prazos de Pagamento; Assistência Técnica.
Em quase todas as empresas mantém-se um departamento separado para compras. A razão que
as leve a proceder assim diz respeito a custos e padronização, assim sendo, somente alguns materiais
são dele gados a aquisição, e estes são aqueles de uso mais insignificante, em termos de custos, para a
empresa, e que por essa razão não sofrem maiores controles.
A empresa que atua em diversos locais distintos não necessariamente deve centralizar compras
em um único local, neste caso procede-se uma analise e se a mesma for favorável deve-se regionalizar
as compras visando um atendimento mais rápido e um custo menor de transporte.
O abastecimento centralizado oferece as seguintes vantagens:
1 - Melhor aproveitamento das verbas para compras;
- A concentração das verbas para compras aumenta o poder de barganha;
2 - Melhor controle por parte da direção;
3 - Melhor aproveitamento de pessoal;
4 - Melhoramento das relações com fornecedores.
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- Cadastro de Fornecedores do órgão de Compras;
- Edital de Convocação;
- Guias Comerciais e Industriais;
- Catálogos de Fornecedores;
- Revistas especializadas;
- Catálogos Telefônicos;
- Associações Profissionais e Sindicatos Industriais.
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Produtos de borracha 48,1 Sacos de papel 68,6
Aviões 48,9 Carpetes e tapetes 73,6
Produtos químicos inorgânicos 50,1 Laminados e fios de alumínio 73,9
Produtos Químicos 52,4 Laminados e fios de cobre 74,0
Produtos químicos orgânicos 53,0 Cobre primário 79,6
Máquinas de construção 54,3 Refinação de petróleo 83,4
Máquinas agrícolas 57,1 Alumínio primário 59,1
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b) as decisões são tomadas numa atmosfera mais científica;
c) o nível de pressões sobre compras é mais baixo, melhorando as relações dos compradores com o
pessoal interno e os vendedores;
d) a co-participação das áreas dentro do espírito de engenharia simultânea cria um ambiente favorável
para melhor desempenho tanto do ponto de vista político, como profissional.
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Após término da fase de cotação de preços dos materiais e analise da melhor proposta para
fornecimento, o setor de compras emite o pedido de compras para a empresa escolhida. Esse pedido
deverá ter com clareza a descrição do material a ser comprado, bem como as descrições técnicas, para
que não ocorram as frequentes dúvidas que comumente acontecem.
Preferencialmente o pedido deverá ser emitido em 3 vias, sendo a 1ª e 2ª vias enviadas ao
fornecedor, o qual colocará ciente na 2ª via e a devolverá, que passará a Ter força de contrato,
funcionando como um "instrumento particular de compromisso de compra e venda". A 3ª via funciona
como follow up do pedido.
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1.15 O RECEBIMENTO DE MATERIAIS
No recebimento dos materiais solicitados, alguns principais aspectos deverão ser considerados
como:
1) Especificação técnica: conferencia das especificações pedidas com as recebidas.
2) Qualidade dos materiais: conferencia física do material recebido.
3) Quantidade: Executar contagem física dos materiais, ou utilizar técnicas de amostragem quando for
inviável a contagem um a um.
4) Preço:
5) Prazo de entrega: conferencia se o prazo esta dentro do estabelecido no pedido.
6) Condições de pagamento: conferencia com relação ao pedido.
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Modelo 2
1.16 O ARMAZENAMENTO
Na definição do local adequado para o armazenamento devemos considerar:
- Volume das mercadorias / espaço disponível;
- Resistência / tipo das mercadorias (itens de fino acabamento);
- Número de itens;
- Temperatura, umidade, incidência de sol, chuva, etc;
- Manutenção das embalagens originais / tipos de embalagens;
- Velocidade necessária no atendimento;
-O sistema de estocagem escolhido deve seguir algumas técnicas imprescindíveis na Administração de
Materiais.
b) Caixas ou Gavetas: É a técnica de estocagem ideal para materiais de pequenas dimensões, como
parafusos, arruelas, e alguns materiais de escritório; materiais em processamento, semi-acabados ou
acabados. Os tamanhos e materiais utilizados na sua construção serão os mais variados em função das
necessidades específicas de cada atividade.
c) Prateleiras: É uma técnica de estocagem destinada a materiais de tamanhos diversos e para o apoio
de gavetas ou caixas padronizadas. Também como as caixas poderão ser construídas de diversos
materiais conforme a conveniência da atividade. As prateleiras constituem o meio de estocagem mais
simples e econômico.
d) Raques: Aos raques, são construídos para acomodar peças longas e estreitas como tubos, barras,
tiras, etc.
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e) Empilhamento: Trata-se de uma variante da estocagem de caixas para aproveitamento do espaço
vertical. As caixas ou pallets são empilhados uns sobre os outros, obedecendo a uma distribuição
eqüitativa de cargas. Container Flexível: È uma das técnicas mais recentes de estocagem é uma
espécie de saco feito com tecido resistente e borracha vulcanizada, com um revestimento interno
conforme o uso.
RECURSOS HUMANOS
Na administração atual fica cada vez mais evidente a importância das relações humanas na
empresa. Ex.: Os investimentos que as empresas vêm fazendo para conquista de capital humano e
intelectual.
No setor de materiais também não é diferente, pois as preocupações são as mesmas de uma
organização como um todo, só que com foco centrado na sua atividade como parte do todo
empresarial, tendo suas preocupações específicas, com relação às condições de trabalho, segurança,
salários, cargos, treinamento, hierarquia, etc.
Dentro do setor de materiais as funções mais usuais são:
- Gerente: função responsável pela Administração do setor, pelo cumprimento das metas e
objetivos estabelecidos, seja pela eficiência ou pelo lucro no caso de comercialização direta.
- Programador: função responsável pelo planejamento e coordenação de compra de modo a obter
um equilíbrio no estoque.
- Comprador: função responsável pelas compras, com critérios de preço, formas de pagamento,
qualidade, quantidade, prazo de entrega, etc.
- Controlador de Estoque: função responsável pelo controle de entrada e saída de mercadorias do
estoque.
- Estoquista: função responsável pelas atividades de recepção, locação e proteção das mercadorias,
de modo a mantê-las em perfeitas condições sempre.
- Atendente: função responsável pelo atendimento das requisições dos diversos setores da empresa.
- Vendedor ou Balconista: função responsável pelas vendas ou solicitações dos clientes, quando
for o caso.
Dentre essas funções, poderemos encontrar uma grande variação de empresa para empresa,
mas algumas delas são básicas e fundamentais.
O relacionamento entre as funções e sua hierarquia também deverá ser muito clara para todos
empregados do setor.
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Foi nesta época que o conceito da logística começou a surgir lentamente nas empresas por
aqui, pois necessitavam ter um diferencial da situação vigente.
Nesta fase, onde qualquer ganho conseguido com economia dos custos era importante,
comprar e administrar os materiais passou a ser tão importante como as vendas da empresa.
Foi uma época de "limpeza" nos departamentos de Compras. Muitos funcionários foram
dispensados e até o departamento inteiro, em muitas empresas.
Começou a se formar uma nova mentalidade em Compras, com:
Profissionais de um bom nível técnico;
Boa fluência verbal, para argumentar/negociar;
Boa apresentação para representar a empresa;
Muitos com formação técnica, conforme os materiais comprados;
Bom salário, que representava sua importância para a empresa.
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Referências
BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas, 1993.
NOVAES, Antonio Galvão N.; ALVARENGA, Antonio Carlos. Logística Aplicada: suprimento e
distribuição física. São Paulo: Pioneira, 1994.
MARTINS, Petrônio G.; LAUGENI, Fernando P. Administração da produção. São Paulo: Saraiva,
2005.
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas 1998.
Referências Complementares
CHING, Hong Yuh. Gestão de estoques na cadeia de logística integrada. São Paulo: Atlas, 2001.
DIAS, Marco Aurélio P. Transportes e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1987.
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