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2.

REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Conceito
As Licitações no Brasil, são princípios constitucionais da administração
pública exigido pela lei a Lei nº 8.666 promulgada em 21 de junho de 1993
conhecida como Lei de Licitações, que tem por finalidade a contratação de
serviços, obras, aquisições, alienações, concessões, permissões e locações por
parte da administração pública, na qual visa, as condições mais vantajosas com
a intenção de atender os meios necessários para que órgãos e entidades
públicas exerçam suas finalidades institucionais.
De acordo com (Mazal et al 2009) a promulgação da Lei das Licitações,
gerou significativos benefícios para o país, pois mostrou como os bens públicos
devem ser tratados com seriedade e que o não cumprimento das mesmas,
acarreta punições severas aos responsáveis.
Portanto a finalidade da licitação será sempre a obtenção de recursos,
nas condições mais vantajosas a fim de conciliar-se com o atendimento do
interesse público e com o princípio da eficiência. Como explica MEIRELLES:
O procedimento administrativo mediante o qual a Administração
Pública seleciona a proposta mais vantajosa para o contrato de seu
interesse. Como procedimento, desenvolve-se através de uma
sucessão ordenada de atos vinculantes para a Administração e para
os licitantes, o que propicia igual oportunidade a todos os interessados
e atua como fator de eficiência e moralidade nos negócios
administrativos. (MEIRELLES, 2006, p. 271 e 272).

. Considerando a supremacia do interesse público que norteia o Direito


Administrativo, as licitações, sob a perspectiva do interesse público primário,
possuem finalidades que constam expressamente da Lei nº 8.666/93: a)
observância da isonomia, b) obtenção da proposta mais vantajosa para a
Administração; e c) promoção do desenvolvimento nacional sustentável.

2.2 Princípios que regem as licitações públicas

O art. 3º da Lei nº 8.666/93 cita os princípios constitucionais que devem ter


observância nas licitações públicas, são eles:
Legalidade:
Como relata FERNANDEZ (2017) ” é o princípio basilar de toda atividade
administrativa. Como qualquer atuação estatal, o procedimento licitatório deve
ser pautado pelas normas legais vigentes (devido processo legal) ”.
Tal princípio garante a ausência de liberdade para a autoridade
administrativa, ou seja, significa que a lei define as condições de atuação dos
agentes administrativos, determinando a ordenação dos atos a serem praticados
e impõe condições excludentes de escolhas pessoais ou subjetivas.

Impessoalidade
Determina que todos os licitantes devem ser tratados de forma igual em
termos de diretos e obrigações, isto é a Administração em suas decisões, deve
pautar-se por critérios objetivos sem levar em consideração as condições
pessoais do licitante ou as vantagens por ele oferecidas, salvo as expressamente
previstas na lei ou no instrumento convocatório.

Igualdade
Este princípio prevê dar tratamento igual a todos os interessados na
licitação, como explica CARVALHO FILHO (2013) “igualdade na licitação
significa que todos os interessados em contratar com a Administração devem
competir em igualdade de condições, sem que a nenhum se ofereça vantagem
não extensiva a outro”., quaisquer interessados que, desejando dele participar,
podem oferecer as indispensáveis condições de garantia.
Assim como prevê o artigo 37, XXI do texto constitucional 1º do artigo 3º
da Lei 8.666/93 que proíbe que o ato do certame admita, preveja, inclua ou tolere
cláusulas ou condições capazes de frustrar ou restringir o caráter competitivo do
procedimento licitatório e veda o estabelecimento de preferências ou distinções
em razão da naturalidade, sede ou domicílio dos licitantes, bem como entre
empresas brasileiras ou estrangeiras ou de quaisquer outras circunstâncias
impertinentes ou irrelevantes para o objeto do contrato.
Moralidade
Tal princípio determina que os licitantes e agentes públicos devem ter uma
conduta ética e moral, observando as regras da boa administração.

Publicidade
Determina que quaisquer interessados nas licitações públicas devem ter
amplo acesso, mediante divulgação dos atos praticados pelos administradores
em todas as fases da licitação, tal princípio garante a todos a possiblidade de
fiscalizar a legalidade dos atos.

Vinculação ao instrumento convocatório


No ato convocatório constam todas as normas e critérios aplicáveis à
licitação. É por meio dele que o Poder Público chama os potenciais interessados
em contratar com ele e apresenta o objeto a ser licitado, o procedimento adotado,
as condições de realização da licitação, bem como a forma de participação dos
licitantes. Nele devem constar necessariamente os critérios de aceitabilidade e
julgamento das propostas, bem como as formas de execução do futuro contrato.
O instrumento convocatório apresenta-se de duas formas: edital e convite. O
primeiro é utilizado nas modalidades concorrência, pregão, concurso, tomada de
preços e leilão. Já a segunda é a apenas utilizado na modalidade convite.

Princípio do Julgamento Objetivo:


Esse princípio significa que o administrador deve observar critérios
objetivos definidos no ato convocatório para o julgamento das propostas. Afasta
a possibilidade de o julgador utilizar-se de fatores subjetivos ou de critérios não
previstos no ato convocatório, mesmo que em benefício da própria
Administração.
2.3 Modalidades de licitação
Devidos aos diversos tipos de contratos, compras, alienações e outros
procedimentos da Administração Pública que exigem licitação, é necessário que
haja várias modalidades, ou seja, um procedimento pode se diferenciar muito do
outro, e, portanto, são necessárias regras diferentes para cada modalidade.

Como há na licitação vários tipos de contratos que a exigem, é precisa que haja
várias modalidades são elas:

Concorrência
Consiste em uma modalidade de licitação para contratos de grande vulto,
são obrigatórias em alienações imobiliárias, concessões de uso, serviço e obras
públicas, onde são admitidos quaisquer interessados, cadastrados ou não, que
satisfação as condições do edital, devem ser convocados com antecedência de
no mínimo trinta dias, com ampla publicidade pelo órgão oficial e pela imprensa
particular.
Os requisitos mínimos para essa modalidade são obrigatória nas
contratações de obras e serviços de engenharia acima de R$ 1.500.000,00 e
compras e outros serviços acima de R$ 650.000,00.

Tomadas de preços
Diferente da concorrência a tomada de preço realiza-se entre
interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições
exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento
das propostas, sendo observada a necessária qualificação.
Os requisitos mínimos para essa modalidade são obras e serviços de
engenharia acima de R$ 150.000,00 e compras e outros serviços acima
650.000,00

Convite ou Carta Convite.


Modalidade em que a administração escolhe quem quer convidar entre os
possíveis interessados, cadastrados ou não.
Os requisitos mínimos para essa modalidade são: entre 15.000,00 e
150.000,00 para obras e serviços de engenharia e entre 8.000,00 e 80.000,00
para compras e outros serviços.
Concurso
Modalidade especial de licitação reservada a escolha de trabalhos técnico
ou artístico onde não há oferta de preços, mediante a instituição de prêmios
ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de
edital publicado na imprensa oficial.

Leilão
Modalidade de licitação destinada para venda de bens móveis
inaproveitáveis pela administração ou de produtos legalmente aprendidos ou
penhorados, ou para a alienação de bens imóveis, a quem oferecer o maior
lance, igual ou superior ao valor da avaliação

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