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Observações gerais:
1 Os dados que seguem em telas de programa de computador podem vir seguidos de um pon-
to (.). Esse sinal deve ser interpretado como uma vírgula ao serem realizadas as contas.
2 Observe sempre a unidade indicada. Muitas vezes as medidas não são dadas no Sistema
Internacional (SI), por exemplo: as balanças informam a massa em gramas (g).
3 Grande parte dos experimentos abrange uma infinidade de dados, de maneira que, mesmo
utilizando os mesmos dados experimentais, os resultados podem ser ligeiramente diferentes.
4 Erros aleatórios e sistemáticos são incluídos nas medidas durante as simulações a fim de
aproximar estas de situações reais e, como consequência, evitar a cópia de dados experimentais
por parte dos alunos. Tais erros não influenciam nos resultados e conclusões e têm como obje-
tivo contribuir para a aprendizagem.
5 As tabelas geradas a partir dos experimentos incluem muitos dados. Recomenda-se que
o aluno utilize apenas alguns deles na construção dos gráficos, fazendo a melhor escolha que
puder. Um bom gráfico deve ser construído a partir de pelo menos cinco pontos.
6 É importante que os gráficos sejam feitos à mão, pois em planilhas eletrônicas, muitas vezes,
são gerados de forma automática, isentando o aluno de estipular a escala, por exemplo.
4 A força vertical para cima do foguete deve ser alterada para equilibrar a força exercida pela
gravidade, que atua também na vertical, mas para baixo.
Tabela de dados 1
Força (N) Observações Em equilíbrio / em desequilíbrio
5 Sabendo a massa (m) da bola, é possível determinar a força (F) vertical exercida pela acelera-
ção (a) da gravidade para baixo, denominada peso. Essa força pode ser calculada pela seguinte
expressão:
F=m×a
Nesse caso, temos a atuação da força peso (P), e a aceleração é dada pela gravidade terrestre (g).
Assim temos:
P=m×g
Onde a massa é dada em kg e a aceleração gravitacional, em m/s2.
Portanto, é possível prever a força necessária para equilibrar a bola calculando seu peso, neste
caso:
P = 20 × 9,8
P = 196 N
Tabela de dados 2
Ângulo Força (N) Efeito na bola Em equilíbrio / em
desequilíbrio
A bola desloca-se na vertical para baixo acelera-
270° 200 Desequilíbrio
da intensamente.
A bola desloca-se simultaneamente na vertical
0° 200 para baixo e na horizontal para a direita. Ela Desequilíbrio
está acelerada em ambas as direções.
A bola desloca-se simultaneamente
na vertical para baixo e na horizontal
180° 200 Desequilíbrio
para a esquerda. Ela está acelerada
em ambas as direções.
A bola desloca-se simultaneamente na vertical
para baixo e na horizontal para a direita. Ela
está acelerada em ambas as direções. Suas
45° 200 Desequilíbrio
acelerações vertical e horizontal estão menores se
compararmos esta situação a dos ângulos
de 0° e 180°.
Análise e conclusão
2 A força necessária para equilibrar a ação da gravidade neste caso deve apresentar direção HO-
RIZONTAL e sentido para a ESQUERDA (ângulo de 180°). Sua intensidade deve ser equivalen-
te ao peso da bola, ou seja, 196 N.
Observação: peça ao aluno para que ajuste o valor da aceleração gravitacional de 9,807 m/s2
para 9,8 m/s2 na seção GRAVITY do botão PARAMETERS.
5 Caso 1
Δt = 2.042 ΔS = 9.9956
Caso 2
Δt = 4.9780 ΔS = 24.9995
Tabela de dados
Massa da bola Força aplicada à bola Distância percorrida após Tempo que o foguete
(kg) (N) acionar o foguete (m) esteve acionado (s)
2 10 9,9956 2,042
5 10 24,9995 4,9780
Ao professor: neste Item 5, o aluno é livre para escolher a massa da bola no Caso 2. Oriente-o para
escolher massas fáceis de comparar. Bons exemplos são: 1 kg, 4 kg, 5 kg, 10 kg etc.
Análise e conclusão
1 Gráfico:
Observação: é importante que o gráfico seja feito à mão, pois, em planilhas eletrônicas,
muitas vezes ele é gerado de forma automática, isentando o aluno de estipular a escala, por
exemplo.
Segue um exemplo de como deve ser o gráfico após o término desta prática:
2 A massa menor foi mais fácil de parar, e a massa maior foi mais difícil de parar. Essa conclusão
deve ser obtida por meio da análise dos tempos de frenagem, ou seja, sabemos que a bola de
massa menor demorou menos para parar, pois seu foguete ficou ligado por um tempo menor.
Isso nos leva a crer que foi mais fácil pará-la.
3 Caso aplicássemos uma força menor nessas mesmas bolas, elas, consequentemente, demora-
riam mais para parar, mas, ainda assim, elas parariam, pois a força do foguete é a única a atuar
nelas. Um bom exemplo disso é andar de bicicleta e, a fim de parar, testar as duas hipóteses: frear
de maneira bem intensa e frear bem suavemente. Em ambas as situações a bicicleta irá parar,
porém em tempos diferentes.
4 A bola continuaria se movimentando com velocidade constante, independentemente da massa,
por causa da inércia.
5 Sim, outros tipos de força poderiam alterar o movimento da bola. Alguns exemplos são a força
de atrito gerada pela resistência com o ar ou pelo chão mais áspero, forças geradas por choques
com outros objetos etc.
Tabela de dados 1
Força (N) Distância percorrida (cm) Tempo decorrido (s)
78 500,00 1,45
39 500,00 2,75
50 500,00 2,21
25 500,00 4,14
100 500,00 1,16
150 500,00 0,88
Ao professor: tal experimento abrange uma infinidade de informações, de maneira que, mesmo
utilizando os mesmos dados experimentais, os resultados podem ser ligeiramente diferentes. A Tabela
de dados 1 reflete apenas um exemplo.
Erros aleatórios e sistemáticos são incluídos nas medidas durante as simulações, de maneira a apro-
ximar estas de situações reais e, como consequência, evitar a cópia de dados experimentais pelos
alunos. Tais erros não influenciam nos resultados, e as conclusões têm como objetivo contribuir para
a aprendizagem.
Análise e conclusão
1 Gráfico:
Observação: é importante que o gráfico seja feito à mão, pois, em planilhas eletrônicas,
muitas vezes ele é gerado de forma automática, isentando o aluno de estipular a escala, por
exemplo.
Segue um exemplo de como deve ser o gráfico após o término desta prática:
Tabela de dados 2
Distância percorrida (cm) Tempo decorrido (s) Velocidade média (cm/s)
Ao professor: novamente, assim como a Tabela de dados 1, esta reflete apenas um exemplo.
6 O atrito deve modificar a velocidade do bloco, dificultando seu movimento. A velocidade di-
minuirá.
7
8 Gráfico:
Observação: é importante que o gráfico seja feito à mão, pois, em planilhas eletrônicas, muitas
vezes ele é gerado de forma automática, isentando o aluno de estipular a escala, por exemplo.
Segue um exemplo de como deve ser o gráfico após o término desta prática:
9 As linhas são diferentes, pois uma indica a velocidade instantânea e a outra, a velocidade mé-
dia do bloco. A velocidade instantânea representa a velocidade real do bloco a cada momento,
enquanto a velocidade média revela a tendência geral do movimento de um objeto durante um
intervalo de tempo, relacionando a variação da posição e o tempo de percurso. A velocidade
média deste último experimento é menor que as velocidades dos outros experimentos, pois há
uma força freando o bloco, realizada pelo atrito.
t (s) x (m) y (m) vtot (m/s) t (s) x (m) y (m) vtot (m/s)
t (s) x (m) y (m) vtot (m/s) t (s) x (m) y (m) vtot (m/s)
0.000 0.000 0.000 5.000 1.814 0.000 8.485 5.000
0.142 0.000 0.125 5.000 1.926 0.000 9.045 5.000
0.245 0.000 0.640 5.000 2.038 0.000 9.605 5.000
0.354 0.000 1.185 5.000 2.152 0.000 10.175 5.000
0.453 0.000 1.680 5.000 2.262 0.000 10.725 5.000
0.632 0.000 2.575 5.000 2.375 0.000 11.290 5.000
0.746 0.000 3.145 5.000 2.485 0.000 11.840 5.000
0.855 0.000 3.690 5.000 2.597 0.000 12.400 5.000
0.958 0.000 4.205 5.000 2.708 0.000 12.955 5.000
1.068 0.000 4.755 5.000 2.820 0.000 13.515 5.000
1.168 0.000 5.255 5.000 2.930 0.000 14.065 5.000
1.278 0.000 5.805 5.000 3.030 0.000 14.565 5.000
1.378 0.000 6.305 5.000 3.142 0.000 15.125 5.000
1.488 0.000 6.855 5.000 3.260 0.000 15.142 0.000
1.600 0.000 7.415 5.000 3.360 0.000 15.142 0.000
1.701 0.000 7.920 5.000
t (s) x (m) y (m) vtot (m/s) t (s) x (m) y (m) vtot (m/s)
t (s) x (m) y (m) vtot (m/s) t (s) x (m) y (m) vtot (m/s)
1 Gráficos:
Observação: é importante que o gráfico seja feito à mão, pois, em planilhas eletrônicas, muitas
vezes ele é gerado de forma automática, isentando o aluno de estipular a escala, por exemplo.
Segue um exemplo de como deve ser o gráfico após o término desta prática:
5 O deslocamento total após a bola retornar à posição inicial é igual a zero, pois sua posição final
é igual à inicial. O deslocamento pode ser calculado pela subtração das posições final e inicial
(ΔS). O módulo da velocidade da bola não foi alterado, mas, considerando a velocidade vetorial,
seu módulo continuou o mesmo, sua direção permaneceu constante e seu sentido foi alterado
(antes se deslocava para a direita, agora para a esquerda).
6 Gráfico:
7 Observando os eixos dos gráficos, cada um pode representar uma informação distinta. No pri-
meiro caso temos posição × tempo, o que pode indicar, por meio de sua declividade, a veloci-
dade, nos permitindo observar a posição da bola a cada instante. No segundo caso temos um
2 Gráfico:
3 Quanto maior o ângulo de inclinação da rampa, maior a declividade da reta no gráfico da ve-
locidade em função do tempo. Acontece o mesmo para o gráfico de posição; apesar de não ser
representado por uma reta, verifica-se que, para rampas com maior ângulo de inclinação, maior
é a declividade da curva.
Ao professor: observe que a declividade da reta deve ser equivalente à aceleração da esfera, visua-
lizada na última coluna da tabela.
8 As retas descritas no gráfico anterior indicam que, quanto maior a inclinação do plano, maior
será a aceleração. Outra informação observada indica que, independentemente da inclinação, a
aceleração se mantém constante ao longo do percurso.
Ao professor: vale ressaltar que a aceleração é constante, já que a inclinação do plano se mantém
constante.
Aprofundamento
1 Neste caso a velocidade diminuiria com o passar do tempo, ou seja, o movimento seria retarda-
do (freando). A posição continuaria a variar, mas de forma menos intensa, levando mais tempo
para percorrer o mesmo percurso.
7 Durante TODA a trajetória houve aceleração. Nos casos sem a resistência do ar, a aceleração
resultante foi a gravitacional. Já nos casos com a resistência do ar, houve uma aceleração resul-
tante variada. Em ambos os casos, as acelerações resultantes atuaram freando a bola na subida
e acelerando na descida.
Análise e conclusão
1 Gráfico:
2 Gráfico:
Tabela de dados
Ângulo Força (N) Massa da bola Resistência do ar? Distância percorrida
(kg) (m)
Análise e conclusão
1 A bola de menor massa, lançada em um ângulo de 45° sem a resistência do ar, atingiu a maior
distância.
O ângulo afetou a distância, pois, ao mesmo tempo que a bola deve ir para a frente a fim de atin-
gir a maior distância, ela também deve subir para que seu movimento no ar perdure por algum
tempo. Assim, o ângulo de 45° fez com que a bola ficasse tempo suficiente no ar para atingir
uma longa distância, deslocando-se também para a frente.
2 Gráfico:
Tabela de dados
Força (N) Massa da Velocidade Tempo que levou para atingir o fim da Aceleração
bola (kg) final (m/s) área de experimento (s) (m/s2)
Análise e conclusão
1 Gráfico:
3 É possível notar, a partir dos gráficos de velocidade versus tempo, que a bola está acelerando em
virtude da inclinação da reta, na qual a velocidade varia, indicando a existência de aceleração.
A bola que obteve a maior aceleração foi aquela submetida à maior força inicial e que tem me-
nor massa, ou seja, a maior aceleração ocorreu no caso em que a razão força sobre massa foi
maior. Essa observação pode ser feita a partir da inclinação da reta no gráfico de velocidade
versus tempo.
7 A declividade do gráfico força versus aceleração calculada a partir de dois pontos quaisquer nos
informa um valor constante numericamente equivalente à massa da bola.
8 Para obter uma grande aceleração a partir de uma pequena força, devemos submeter um objeto
de massa muito pequena a essa força.
Um exemplo é o salto do gafanhoto. Como ele tem pouca massa, atinge uma aceleração muito
grande e, consequentemente, uma altura muitas vezes superior à dele próprio.
9 As duas maneiras de aumentar a aceleração são: 1 – aumentando a força aplicada ou 2 – dimi-
nuindo a massa do objeto submetido à força.
Tabela de dados
Material do trenó Material da mesa Distância percorrida Tempo decorrido (s)
pelo trenó (m)
Análise e conclusão
1 Gráfico:
2 Ao aumentar o atrito, o gráfico passa a ter uma inclinação menor, indicando desaceleração e
diminuição do espaço percorrido pelo bloco. Quanto maior a força de atrito, maior a desacele-
ração do bloco.
3 Quando o foguete é desligado, as curvas passam a ter uma inclinação menor e, observando
o gráfico, nota-se que elas passam a ter sua concavidade para baixo, ou seja, a mudança da
concavidade da curva indica que o bloco tinha um movimento acelerado e após o foguete ser
desligado passa a ter um movimento retardado.
6 A forma dos gráficos de velocidade versus tempo nos indica quando há forças atuando no bloco,
ou seja, quando há existência de aceleração. Quando a reta está inclinada positivamente (para
cima), a aceleração atua aumentando a velocidade do bloco, ou seja, o movimento é acelerado.
Quando a reta está inclinada negativamente (para baixo), a aceleração atua diminuindo a ve-
locidade do bloco, ou seja, o movimento é retardado. Neste experimento, em todos os casos,
a aceleração é constante para o foguete ligado e, posteriormente, para o foguete desligado. No
movimento total há uma variação da velocidade no instante em que o foguete é desligado. Po-
demos verificar a existência de aceleração constante, já que o gráfico se apresenta como uma
reta inclinada.
7 A partir da Segunda lei de Newton, notamos que a aceleração é inversamente proporcional à
massa. Desta forma, se o trenó fosse mais pesado, a aceleração — e consequentemente o deslo-
camento — seriam menores.
1 10 –10 10
1
2 10 10 –10
1 20 –10 3.333
2
2 10 10 –16.666
1 50 –10 –9.216
3
2 1 10 –29.216
1 10 0 10
4
2 10 10 0
1 1.000.000 0 0
5
2 1 10 –10
Ao professor: o aluno deve, agora, escolher a massa e a velocidade inicial das bolas para que uma
delas pare logo após a colisão (teste 4). Induza o aluno a pensar quais as condições que fariam
uma bola colidir com a outra e parar logo em seguida (exemplo: duas bolas de mesma massa,
mas uma com dada velocidade V e a outra em repouso). Por fim, no teste 5, uma bola está inicial-
mente em repouso e, ao ser colidida com a outra, permanece em repouso (exemplo: uma parede
não se mexe após uma bola colidir com ela, portanto, induza os alunos a fazerem com que a massa
da bola que está em repouso seja muito maior que a massa da bola que está inicialmente em movi-
mento). NOTE QUE os valores obtidos pelos alunos nos testes 4 e 5 não precisam ser iguais, mas os
efeitos devem ser descritos da mesma maneira. Além disso, nos testes 1, 2 e 3 o aluno deve ajustar
a massa das bolas 1 e 2 exatamente como descrito na tabela, pois não é possível alterar o sentido da
velocidade inicial delas (a bola 2 sempre se moverá para a direita e a bola 1 sempre para a esquerda).
A tabela acima contém valores de referência.
1 Quando as bolas tinham a mesma massa, a velocidade final da bola 1 seria igual, em módulo,
à velocidade inicial da bola 2 (e vice-versa). Basicamente, elas “trocavam” de velocidade: uma
adquiria a velocidade inicial da outra, mas em sentidos opostos. Já quando tinham massas di-
ferentes, o comportamento mudava: a de maior massa terminava com uma velocidade final
menor do que a de menor massa.
2 Pela Terceira Lei de Newton, temos que a força que uma bola sofre em virtude da ação da outra é
a mesma em magnitude, mas em sentidos opostos. Por outro lado, pela Segunda Lei de Newton,
temos que a força resultante aplicada a um corpo é produto de sua massa por sua aceleração.
Dessa forma, se a força que cada uma sofre é a mesma e a massa de uma é menor, sua aceleração
será maior (ex.: F = 10 N = 2 kg × 5 m/s2 = 5 kg × 2 m/s2), e vice-versa. Já que a aceleração pode
ser escrita como a variação de velocidade pelo intervalo de tempo decorrido, e o tempo decor-
rido é absoluto, quanto maior a aceleração, maior será a velocidade final.
3
Ao professor: discuta com os alunos as predições iniciais deles e oriente-os a chegar às conclusões
corretas e a verificar seus erros. Ressalte o significado da Terceira Lei de Newton e que as forças so-
fridas pelas bolas serão as mesmas, embora suas velocidades mudem.
4 Pela Terceira Lei de Newton, as forças que serão trocadas entre as bolas serão a mesmas em in-
tensidade, mas em sentidos opostos. Dessa forma, se tivermos duas bolas de mesma massa, uma
com dada velocidade V e a outra em repouso, a que estava em repouso ganhará uma aceleração
igual à da bola que estava se movendo, pois elas têm a mesma massa. De forma análoga, a que
estava se movendo receberá uma força no sentido contrário do seu movimento inicial suficiente
para freá-la. Para o caso de uma bola de massa pequena que se choca com uma bola de massa
muito maior e inicialmente em repouso, o raciocínio é o mesmo. Massas diferentes sofrerão
acelerações diferentes, pela Segunda Lei de Newton. Mais uma vez, as forças são as mesmas, mas
a bola de massa maior sofrerá uma aceleração muito pequena e, portanto, insuficiente para tirá-
-la do repouso (Lei da Inércia), enquanto a outra será rebatida e passará a se mover no sentido
oposto e com a mesma velocidade (note que “sofrer/ganhar uma aceleração” foram usados para
fins didáticos).
Ao professor: isso seria muito mais facilmente explicável em termos da conservação do momento
linear, então, caso o professor sinta-se à vontade para fazê-lo, desconsidere a explicação anterior.
5 Pois as forças de ação e reação atuam em corpos diferentes. Para cada corpo, individualmente
analisado, a força resultante sobre ele não é nula, mas, ao considerar todo o sistema (todos os cor-
pos e todas as forças atuando em cada um deles), a força resultante (sobre o sistema) será nula.
Tabela de dados 1
Teste Bola Massa (kg) Velocidade Velocidade Momento Momento
inicial (m/s) final (m/s) antes depois
(kg m/s) (kg × m/s)
Tabela de dados 2
Teste Bola Massa (kg) Velocidade Velocidade Momento Momento
inicial (m/s) final (m/s) antes depois
(kg m/s) (kg × m/s)
Tabela de dados 3
Teste Bola Massa (kg) Velocidade Velocidade Momento Momento
inicial (m/s) final (m/s) antes depois
(kg m/s) (kg × m/s)
Tabela de dados 4
Teste Bola Massa (kg) Velocidade Velocidade Momento Momento
inicial (m/s) final (m/s) antes depois
(kg m/s) (kg × m/s)
1 10 0 10 0 100
4
2 20 15 10 300 200
7 Ao professor: o roteiro pede para que seja traçado o gráfico da variação do momento de cada bola
ao longo do experimento. Na verdade, é para traçar o gráfico do momento de cada bola em função
do tempo decorrido, pois é pedido que se usem os dados da coluna px para cada bola. De qualquer
forma, o tempo de experimento pode ser pausado pouco depois de as bolas colidirem. A seguir, há
exemplos de tabelas que possam ter sido obtidas pelos alunos, de acordo com os parâmetros ajus-
tados nas tabelas anteriores. Note que os valores das tabelas não precisam ser necessariamente os
mesmos para todos os alunos, mas as curvas devem ser as mesmas para os três primeiros testes.
Além disso, se o tempo não for pausado logo após a primeira colisão, as bolinhas colidirão com a
parede e depois voltarão a colidir entre si, então, a tabela (e, portanto, o gráfico) do aluno será ligei-
ramente diferente da apresentada aqui. Instrua seus alunos corretamente.
Gráficos:
Teste 1
t(s) #1 px #2 px t(s) #1 px #2 px
(kg m/s) (kg m/s) (kg m/s) (kg m/s)
Teste 2
t(s) #1 px #2 px t(s) #1 px #2 px
(kg m/s) (kg m/s) (kg m/s) (kg m/s)
Teste 4 (valores genéricos; aqui foram usados os mesmos da tabela referente ao Teste 4)
Teste 4
t(s) #1 px #2 px
(kg m/s) (kg m/s)
TESTE 2
TESTE 3
Análise e conclusão
1 Sim, o momento linear do sistema sempre é conservado. Basta, para cada situação, somar o
momento inicial de cada bola (ou seja, o momento total inicial) e depois compará-lo com o
momento total final. O valor numérico deve ser sempre o mesmo, levando em conta os sinais.
2 Pelo gráfico, vemos que os momentos das partículas são sempre representados por linhas hori-
zontais segundo nossos experimentos. Isso mostra que, antes e depois da colisão, eles assumem
valores constantes. Dessa forma, basta verificar que a soma dos momentos iniciais (momento
da bola 1 + bola 2 antes da colisão) é igual à soma dos momentos finais (momento da bola 1
+ bola 2 após a colisão), o que pode ser feito ao olhar no gráfico em quais valores de y as retas
horizontais estão posicionadas antes e depois da colisão, para cada bola.
3 Tendo a velocidade adequada. Se Pmaior for o momento da bola de maior massa, então Pmenor =
Mmenor × Vmenor será o momento da bola de menor massa. Assim, se Pmenor = Pmaior, então necessi-
tamos que a velocidade da bola de menor massa seja Vmenor = Pmaior /Mmenor.
4 O momento linear mede a “quantidade de movimento” que uma partícula de dada massa tem
ao mover-se com dada velocidade. Imagine se quiséssemos analisar o impacto de duas bolas,
uma de golfe (massa = 0,1 kg) e uma de boliche (massa = 1 kg) arremessadas contra uma parede.
Se arremessássemos a bola de golfe a 10 m/s e a de boliche a 1 m/s, a “quantidade de impacto
gerado” seria a mesma para as duas ocasiões, mesmo que a bola de boliche seja bem mais pesada
que a de golfe.
1 a 4 Rodar o experimento
5
Tabela de dados 1
t (s) y (m) vx (m/s) vy (m/s) t (s) y (m) vx (m/s) vy (m/s)
Ao professor: aqui segue a tabela completa, conforme o aviso anterior. Os valores da tabela podem
variar de aluno para aluno.
Basta, agora, os alunos escolherem cinco pontos diferentes, arbitrários. Os pontos escolhidos pelos
alunos não precisam ser necessariamente os mesmos, mas a conservação de energia a cada instante
(energia potencial + energia cinética) deve ser a mesma.
A velocidade a ser preenchida na tabela deve ser a raiz quadrada da soma do quadrado das veloci-
dades, isto é, v = ( v x2 ) + ( v y2 ) . Caso contrário, se os alunos não fizerem isso, toda a interpretação
física subsequente estará incorreta. Dessa forma, oriente os alunos a construírem uma tabela como
a fornecida a seguir – com valores de y, vx e vy para cada uma das posições e, depois, calculem a
velocidade total.
6 Ao professor: explique aos alunos que a altura H da bola corresponde à coordenada y. Além disso,
eles devem verificar a massa da bola e a aceleração da gravidade na aba PARAMETERS. O padrão
do programa para esse experimento é m = 0,5 mg e g = 9,807 m/s2.
7 Ao professor: instrua os alunos a calcular a velocidade da maneira correta, como explicado ante-
riormente.
v = ( v x2 ) + ( v y2 )
Tabela de dados 2
Posição da bola Energia potencial (J) Energia cinética (J) Energia total (J)
Análise e conclusão
1 A energia potencial gravitacional é determinada pela altura em que um corpo está a partir de
um ponto de referência (exemplo: o chão, ou seja, a base do plano inclinado). A energia cinética
é determinada pelo quadrado da velocidade de um corpo.
2 Ela obteve energia potencial máxima no topo do plano inclinado, pois sua altura foi a maior possível.
3 Ela obteve energia cinética máxima na base do plano inclinado, quando sua velocidade foi a
maior possível, já que ela foi acelerada pela inclinação do plano.
4 No topo da rampa, a energia potencial era máxima, enquanto a cinética era mínima. Já na base
da rampa, isso se inverteu: a energia potencial assumiu seu valor mínimo, enquanto a cinética,
seu valor máximo. A relação entre as duas mostra a conservação da energia total de um sistema,
dada pela soma da energia cinética com a energia potencial dele. Dessa forma, notamos que,
9 Para calcular a velocidade tangencial em cada ponto, o aluno deve usar a fórmula
Velocidadetangencial = Distância do ponto central × Velocidadeangular, tomando a velocidade angular de
todos os pontos como a mesma, por tratar-se de um corpo rígido. Sendo assim, basta calculá-la
para os diferentes pontos presentes na tabela.
Ao professor: novamente, pode haver pequenas diferenças entre os resultados dos alunos, pois
não necessariamente será possível anotar os resultados para os intervalos de tempo precisamente
como os presentes nas tabelas. Por exemplo, a Tabela 1 pede que os valores sejam calculados para
tempo = 0,5 s, mas, no exemplo a seguir, só conseguimos calcular para tempo = 0,514 s. Note que
o sinal negativo para a velocidade angular surge em virtude de a rotação ocorrer no sentido horário,
enquanto a convenção internacional adotada para o sinal positivo é o sentido anti-horário.
Tempo: 0,514 s
Ponto ao longo da Distância do ponto Velocidade angular Velocidade tangencial
haste central (m) (rad/s) (m/s)
1 0,25 –0,0865 –0,0216
2 0,50 –0,0865 –0,0433
3 0,75 –0,0865 –0,0649
4 1,00 –0,0865 –0,0865
Tempo: 1,043 s
Ponto ao longo da Distância do ponto Velocidade angular Velocidade tangencial
haste central (m) (rad/s) (m/s)
1 0,25 –0,6565 –0,1641
2 0,50 –0,6565 –0,3283
3 0,75 –0,6565 –0,4924
4 1,00 –0,6565 –0,6565
Tempo: 1,48 s
Ponto ao longo da Distância do ponto Velocidade angular Velocidade tangencial
haste central (m) (rad/s) (m/s)
1 0,25 –3,3397 –0,8349
2 0,50 –3,3397 –1,6699
3 0,75 –3,3397 –2,5048
4 1,00 –3,3397 –3,3397
3 Se fossem tomadas duas bolas de mesma massa, porém de raios diferentes (isto é, uma bola
maior que a outra), as velocidades de translação de ambas seria a mesma, pois elas partiriam
da mesma condição inicial (repouso, liberadas no topo do plano) e terão a mesma aceleração
(o plano continua com a mesma inclinação e a aceleração gravitacional permanece inalterada).
Dessa forma, a velocidade e aceleração tangencial (linear) de cada bola seriam a mesma e, por-
tanto, elas atingiriam o final do plano com a mesma velocidade linear e no mesmo intervalo de
tempo.
0 50 0 0 0
0 50 0 0 0
Tabela de dados
Diâmetro Oca ou Velocidade Aceleração Tempo (s) Velocidade angular final
da bola (m) maciça? final (m/s) linear (m/s2) (rad/s)
6 Embora a velocidade e a aceleração linear sejam as mesmas para as bolas de diâmetros distintos
(desde que elas tenham a mesma massa), o movimento angular será diferente. Quanto menor
(maior) o diâmetro das bolas, maior (menor) será a aceleração angular delas e, portanto, maior
(menor) a velocidade angular de cada uma ao atingir o pé do plano.
7 Verifique a última coluna da tabela anterior.
0 50 0 0 0
Com duas bolas de mesmo diâmetro e massa, com mudança apenas na distribuição de massa
(oca ou maciça), vemos que a bola maciça adquire velocidades e acelerações maiores (tanto
linear quanto angular) do que a bola oca, segundo nossas previsões iniciais.
10 Nesta seção do experimento, devemos alterar os diâmetros da bola, mantendo as massas fixas,
para bolas ocas e maciças. Nas tabelas adiante, rodamos o experimento para uma bola oca de
massa 10 kg e variamos o diâmetro, escolhendo 3 m e 0,5 m, assim como havíamos feito para as
bolas maciças. Depois da tabela com os valores que obtivemos, consta uma tabela comparativa,
exatamente igual à Tabela de dados presente na página 58 do manual.
0 50 0 0 0
0 50 0 0 0
Tabela com todos os resultados para quando a bola atinge a base do plano, conforme Item 5 do
procedimento a tabela da página 58 do manual.
A seguir, pegamos duas bolas maciças de mesmo diâmetro e variamos as respectivas massas. Repe-
timos o experimento para duas bolas ocas. Os resultados para quando as bolas atingem a base do
plano inclinado estão adiante:
Análise e conclusão
1 A forma e a distribuição da massa afetam a velocidade da bola, pois estão relacionadas com
o nível de dificuldade em colocar a bola em movimento, segundo o que foi explicado no Item
8 desta mesma prática. Na verdade, todos esses efeitos seriam mais facilmente explicados em
termos dos conceitos de momento angular (análogo ao momento linear, mas para o caso de ro-
tações) e momento de inércia (análogo ao papel da massa de um corpo na tentativa de movê-lo,
mas para o caso de se tentar rotacioná-lo).
Por outro lado, a forma e a distribuição da massa não afetam o tamanho da bola e sua massa
total. O tamanho da bola pode ser mantido fixo, mesmo que sua distribuição de massa seja va-
riada (oca ou maciça); isso só significa que a densidade por toda a bola será diferente (se a bola é
maciça, terá densidade constante, enquanto, se ela for oca, sua densidade será basicamente nula
no centro e bem alta nas bordas). Por razões óbvias, a maneira como a massa é distribuída não
afetará a massa total. Por exemplo, se você tiver um saco de 1 kg de feijão e separar o conteúdo
em 10 sacos de 0,1 kg cada um, a massa total de feijão ficará inalterada, mas a distribuição da
massa mudará.
2 Imagine uma pessoa sentada de braços abertos em um banco giratório, que está em movimento
com uma velocidade constante. Como seus braços estão abertos, surge a dificuldade em mantê-
-la girando. No entanto, conforme ela fecha os braços, fica mais fácil girá-la (fato análogo à
facilidade maior em girar a bola maciça em relação à bola oca), portanto ela adquire uma ve-
locidade maior. Em termos do conceito de momento angular, a pessoa que gira com os braços
abertos tem determinado momento de inércia. Quando a pessoa fecha os braços, seu momento
de inércia diminui, assim, sua velocidade angular deve aumentar, segundo o princípio de con-
servação do momento angular. Basicamente, a relação momentode inércia × velocidadeangular deve
ser mantida constante.
Tabela de dados 1
Planeta Raio orbital (m) Massa (kg) Força gravitacional (N) g (m/s2)
7 A relação entre a força que um planeta exerce sobre o Sol está relacionada tanto com a massa
do planeta quanto com a separação entre ele e o Sol. A força será diretamente proporcional à
massa do planeta e inversamente proporcional ao seu raio orbital. Para o caso de Marte, já que
ele tem tanto uma massa menor quanto um raio maior do que o da Terra, é imediato que a força
que ele exerça sobre o Sol seja menor do que a que a Terra exerce. Para o caso de Júpiter, mesmo
que seu raio orbital seja menor, sua massa é cerca de três ordens de grandeza maior do que a
da Terra, fato que compensa o fato de seu raio ser menor e, portanto, o possibilita exercer uma
força maior sobre o Sol do que a Terra.
8 Já foi feito e apresentado na última coluna da tabela anterior (Tabela de dados 1).
9
Planeta atot g calculado
O valor que observamos no painel de controle não é o mesmo que foi calculado anteriormente.
Tabela de dados 2
Objeto Raio orbital Massa da Lua Massa da Terra Força g(m/s2)
(m) (kg) (kg) gravitacional (N)
11
Para fazer esse cálculo, basta considerar que a pessoa está na superfície da Terra e está sendo
atraída pelo centro do planeta a uma distância igual ao raio dele. Assim, aplicando a fórmula F
= G × mpessoa × mterra/(raio × raio), obtemos a resposta. Para a aceleração gravitacional – ou seja,
a aceleração que a pessoa sente por ser atraída pela Terra –, basta dividir a força gravitacional
pela massa da pessoa. Observe que obtivemos g = 9,82 m/s2, o valor esperado.
12 Pessoa/Terra: Fpt = 4,910E+02 N
Terra/Sol: Fts = 3,519E+22 N
Esses valores são bem diferentes, pois a massa do Sol é muito maior que a massa de uma pessoa,
bem como a separação entre a Terra e o Sol é muito maior do que a separação entre uma pessoa
e a Terra. Como a força gravitacional é diretamente proporcional às massas dos dois corpos e
inversamente proporcional ao quadrado da distância entre eles, quanto maiores forem as mas-
sas e menores as distâncias, maiores serão as forças.
13 Aceleração de uma pessoa em direção à Terra: gpt = 9,82 m/s2 (vide Item 11)
Aceleração da Lua em direção à Terra: glt = 0,00277 m/s2 (vide Item 10)
14 Pois essas acelerações são centrípetas (na direção da linha que une o planeta ao Sol) e agem somen-
te para manter os planetas em órbitas em torno do Sol. Pela Primeira Lei de Newton, a tendência
de um corpo é continuar em repouso ou em movimento retilíneo uniforme na ausência de forças
externas atuando sobre ele. Dessa forma, um planeta tem a tendência de continuar se movendo em
linha reta, mas o Sol exerce uma força centrípeta sobre ele, que atua somente no sentido de desviar
sua trajetória e deixá-lo, assim, em uma órbita elíptica em torno do Sol. Um exemplo análogo é
uma criança girando um barbante com uma pedrinha presa em seu extremo. O barbante puxa a
pedrinha para o centro (mão da criança), mas a pedra não bate na mão da criança, pois o barbante
somente fixa a pedrinha em um movimento circular em torno desse ponto.
15 Ao professor: deixe os alunos observarem como a órbita da Terra seria alterada e discuta com eles
os efeitos observados.
0 40 0
4 O aluno é livre para escolher os outros corpos celestes sobre os quais ele quer verificar o efeito
da gravidade. No nosso exemplo a seguir, escolhemos Júpiter (maior que a Terra) e a Lua (me-
nor que a Terra).
0 40 0
0 40 0
Ao professor: note que, quando a bolinha atinge o chão, a altura é marcada como 0,0003, mas isso
ocorre em virtude de erros numéricos; considere isso como zero.
Análise e conclusão
1 Gráfico:
O gráfico será feito de retas, e os coeficientes lineares de cada uma dão a aceleração das bolinhas,
ou seja, as acelerações gravitacionais dos planetas.
2 A aceleração de cada corpo será justamente a declividade de cada reta e, portanto, a aceleração
gravitacional de cada planeta. Em todos os casos, calculemos as acelerações conforme a tabela:
Corpo celeste Velocidade final Velocidade inicial Tempo decorrido (s) Aceleração (m/s2)
(m/s) (m/s)
Ao professor: note que a tabela da apostila tem espaço para 5 corpos celestes. Dessa maneira,
basta verificar, após os alunos terem feito as contas, se as acelerações batem com aquelas tabeladas
nos parâmetros do programa.
3 A velocidade final da bola será proporcional à aceleração de cada corpo celeste. A bola alcançou
maior velocidade em Júpiter (ou, caso algum aluno tenha escolhido o Sol, a maior aceleração
será nele) e menor velocidade na Lua (isso no nosso caso, mas o menor valor possível seria em
Plutão).
4 Isso informa que a aceleração da bola é constante, ou seja, executa um movimento uniforme-
mente acelerado. De fato, é necessário que seja assim, pois a única aceleração que a bola sofre é
a do corpo celeste no qual ela está sendo solta.
5 Os resultados obtidos seriam os mesmos. Como vimos na prática anterior, a interação gravita-
cional entre um corpo de prova de massa M1 e um corpo celeste de massa M2, separados a uma
distância D é, pela Lei da Gravitação Universal, igual a:
Fgrav = (G × m1 × m2)/(d2)
No entanto, pela Segunda Lei de Newton, a força que o corpo de prova (massa M1) sofre pode
ser escrita como:
Fprova = m1 × aceleração
Esta, por sua vez, é justamente a força gravitacional que existe entre esse corpo e o corpo celeste.
Igualando as duas expressões, temos:
Fprova = m1 × aceleração = (G × m1 × m2) / dD2) = Fgrav
Dividindo por M1 dos dois lados:
aceleração = (G × m2) / (d2)
Interpretando esse resultado, vemos que a aceleração do corpo de prova (massa M1) depende
somente da massa do corpo celeste (massa M2). Assim, mesmo se alterássemos a massa da bola,
ela continuaria executando exatamente o mesmo movimento (no vácuo, caso houvesse resistên-
cia do ar, os resultados difeririam ligeiramente).
6 Ao professor: faça com que os alunos repitam os experimentos e verifiquem que a massa do objeto
não contribui para a sua aceleração gravitacional. A explicação para esse fato foi dada anteriormente,
no Item 5.
Colide com o
100 0 a 85 000 100 0 a 85 000 centro de forças
85 000 a
100 85 000 a 2 000 000 100 2 000 000 Órbita elíptica
Órbita aprox.
100 2 000 000 100 2 000 000 circular
2 000 000 a
100 2 000 000 a 2 600 000 100 2 600 000 Órbita elíptica
Análise e conclusão
2 Ao professor: as condições vão variar de aluno para aluno. No nosso caso, escolhemos as seguintes:
dada a bolinha a uma distância de 100 km, uma força de 1.000 N aplicada por 10 s a um ângulo de
90º já é o suficiente para que a bola entre em órbita elíptica. Para uma órbita aproximadamente circular,
pode-se escolher uma força da ordem de 10.000 N aplicada por 10 s a um ângulo de 90º.
3 Ao professor: a ser verificado aluno por aluno, pois isso depende de muitas variáveis (força aplicada,
tempo de aplicação, angulação, situação antes da aplicação da força, instante em que ela foi aplicada,
quantas vezes foi aplicada etc.). Via de regra, será alterado o movimento da bolinha.
4 Ao professor: novamente, não tem como estabelecer um roteiro para esse item, o procedimento
deve ser feito por tentativa e erro.
7 A densidade superficial (volumétrica) de massa de um objeto é dada pelo quociente de sua mas-
sa total pela(o) área (volume) que ocupa. Se quisermos uma densidade superficial (volumétrica)
alta com uma massa muito pequena, basta que a área (volume) seja bem pequena.
10 Quanto menor for a elasticidade das colisões, mais difícil será desordenar toda a estrutura. Em
outras palavras, se a elasticidade é alta, o número de colisões por unidade de tempo será maior,
ou seja, a estrutura estará mais agitada. À medida que essas colisões tornam-se inelásticas, a
agitação da estrutura diminui.
11 Uma das razões para as estruturas atômicas serem mais rígidas ou flexíveis está ligada ao tama-
nho dos espaços livres entre os átomos. Esse tamanho também pode variar em virtude da vibra-
ção dos átomos. Assim, quanto mais denso o elemento, menor o espaço livre entre os átomos e
mais rígida é a estrutura.
Obs.: existem outros fatores que influenciam na rigidez das estruturas, o que não faz da resposta
anterior uma regra.
12 É aconselhável que o diâmetro da bola 3 seja um pouco menor, por exemplo, 4 m. Caso contrá-
rio, as bolas não vão caber todas na tela conforme descrito na apostila.
O rebote da bola 1 é muito alto; após o conjunto bola 1 + bola 2 + bola 3 atingir o chão, a bola
3 fica quicando com uma velocidade baixa, enquanto a bola 1 imediatamente se move com alta
velocidade e em direções variadas. A bola 2 adquire uma velocidade maior do que a da 1, porém
menor do que a da 3, e executa um movimento semelhante ao da bola 1.
5 O volume da bola de gelo será justamente a diferença entre o volume final e o volume inicial.
Vgelo = Vdepois – Vantes = 246 – 227 = 19 mL
6 e 7 Ao professor: no Item 6, basta repetir o mesmo procedimento para o alumínio e a madeira.
No Item 7, basta calcular as forças, já que conhecemos as massas e a aceleração gravitacional.
Os resultados, que variarão de aluno para aluno, estão na tabela a seguir. O importante é que
o valor calculado para a densidade de cada elemento (gelo, alumínio, madeira) seja o mesmo
(sem contar os erros em casas decimais) para todos os alunos.
Observação 1: na Tabela de dados 1 há uma coluna chamada “Empuxo exercido pelo azeite”, que
será usada somente no Item 4 da parte Análise e conclusão, portanto, será deixada em branco agora.
Observação 2: na Tabela de dados 1, a massa da amostra está presente em kg, mas a massa
medida pela balança está dada em gramas. Dessa forma, a massa que será anotada na tabela
Tabela de dados 1
Amostra Massa da Volume do Volume do Volume da Peso do Densidade Empuxo
amostra fluido virtual fluido virtual amostra sólido (N) da exercido
(Kg) (mL) + amostra (mL) amostra pelo
(mL) (g/mL) azeite
(N)
Densidade de um líquido
Ao professor: variará de aluno para aluno.
11 Para determinar somente a massa do béquer, basta colocá-lo sobre a balança. Já para medir
a massa do etanol, basta subtrair a massa do béquer + etanol pela massa que o béquer tinha
quando vazio.
Massa do béquer vazio = 101,310 g
Massa do béquer + etanol = 231,621 g
Portanto, a massa do etanol é igual a (231,621 – 101,310) = 130,311 g
Ao professor: alternativamente, podemos colocar o béquer vazio sobre a balança, apertar o botão
TARE (tara) e, então, despejar o etanol sobre o béquer. A massa medida nesse caso é justamente a
massa do etanol, sem necessitar de contas. Além disso, esse procedimento é mais preciso.
12
Tabela de dados 2
Amostra Volume da Massa do Massa do béquer Massa da Densidade da
amostra (mL) béquer vazio (g) + amostra (g) amostra (g) amostra
(g/mL)
Ao professor: na Tabela de dados 2 os resultados podem variar de aluno para aluno, mas a densi-
dade de cada líquido deve ser a mesma (sem contar erros em casas decimais) para todos.
Análise e conclusão
1 Tabela de dados 1
Basta fazer a divisão da massa da amostra pelo volume dela.
Cuidado com as unidades (1 kg = 1.000 g).
Tabela de dados 2
Amostra Volume da Massa do Massa do béquer Massa da Densidade da
amostra (ml) béquer vazio + amostra (g) amostra (g) amostra
(g) (g/ml)
3 A densidade do objeto. Para que um objeto flutue, é necessário que a força peso exercida sobre
ele seja balanceada por alguma outra força, que sabemos ser a força empuxo. A força empuxo
que atua sobre um corpo é igual, em módulo, à densidade do corpo vezes o volume de líquido
que ele desloca vezes a aceleração gravitacional. O sentido da força empuxo é contrário à força
gravitacional, caso contrário o corpo não entraria em equilíbrio dentro do fluido. Em termos
matemáticos, queremos que pesoobjeto = empuxo. Assim, suponha que temos um objeto comple-
tamente imerso em um líquido. Então:
mobjeto × gravidade = densidade líquido × volume de líquido deslocado × gravidade
Contudo o volume de líquido deslocado é justamente o volume do objeto. Simplificando, temos:
mobjeto = densidade liquido × volumeobjeto -> mobjeto / volumeobjeto = densidade liquido
E mobjeto / volumeobjeto é justamente a densidade do objeto.
Assim, vemos que a condição para que o objeto flutue é que sua densidade seja igual (ou menor)
à do líquido em que está imerso. Portanto, o que vai determinar se um objeto flutua ou afunda
é sua densidade, não seu peso.
4 Calculamos que a densidade do azeite é igual a 0,894373 g/ml. Também calculamos a densidade
de um bloco de gelo, um bloco de alumínio e um bloco de madeira. A única densidade que é
menor do que a do gelo é a da madeira. Dessa forma, esperamos que o único objeto que flutue
ao ser mergulhado no azeite seja o bloco de madeira (densidade = 0,646250).
6 O azeite, menos denso que a água, flutuaria na água, já que ambos são imiscíveis. A densidade
do azeite é cerca de 0,90 g/mL. A densidade da água é de 1,00 g/mL.
7 A água e o etanol se misturariam (pois são miscíveis), mas o azeite não, então teríamos um
líquido bifásico. A densidade da solução água + etanol é igual à média das densidades da água e
do etanol, ou seja, algo em torno de 0,8 g/ml. Sendo assim, o alumínio e o gelo, mais densos que
ambos os líquidos (azeite e água + etanol), afundariam. A madeira, por sua vez, flutuaria, pois
é menos densa que esses líquidos.
400 1859
Análise e conclusão
1 Temos que a relação PV = nRT deve ser mantida constante. Sendo assim, P é uma função de V
(e vice-versa), que pode ser representada por P(V) = nRT/V. Vemos que esse gráfico é justamente
um gráfico de y(x) = k × (1/x), k constante.
Gráfico:
Alumínio Aço
Análise e conclusão
Ao professor: todos os valores calculados poderão diferir de aluno para aluno, mas o calor específico
deve ser igual para todos, sem contar as imprecisões nas casas decimais.
6 Calculamos que o calor específico do alumínio é maior que o do aço. Isso significa que, para que
1 grama de alumínio sofra uma variação de temperatura de 1 °C, precisamos fornecer a ele uma
energia maior do que precisaríamos para obter o mesmo efeito para 1 grama de aço. Sendo as-
sim, concluímos que é mais fácil variar a temperatura do aço do que a temperatura do alumínio.
7 Para cozinhar um alimento, devemos esquentá-lo. Sendo assim, é preferível que utilizemos um
material que seja mais fácil de esquentar. Como vimos, o calor específico do aço é menor do que
o do alumínio, assim é mais fácil (e, portanto, rápido) esquentar uma panela de aço do que uma
panela de alumínio. Dessa forma, é mais vantajoso usar panelas de aço.
8 O calor específico da água é de 4,184 J/g°C, enquanto o do aço é de aproximadamente
4,3891 J/g°C. Sendo assim, se tivermos duas amostras de mesma massa, uma constituída apenas
de água e outra de uma mistura de água e aço, ao fornecer uma mesma quantidade de energia
a elas, observaremos que a de água atingirá uma temperatura maior. A razão para isso é que
a variação da temperatura da amostra de água dependerá apenas do calor específico da água,
enquanto a variação de temperatura da amostra água + aço dependerá do calor específico da
água e do calor específico do aço, que é maior que o da água. Dessa forma, é mais fácil variar a
temperatura de dada massa de água “sozinha” do que quando essa mesma massa é constituída
de água + aço.
9 Ao professor: auxilie os alunos a fazer esse experimento. O importante é que, ao final, a hipótese
presente no Item 8 anterior seja verificada.
4 Veja que a temperatura da água começa a subir levemente após um longo tempo de estabilidade.
Isso ocorreu porque o calorímetro não é 100% perfeito, então, algum calor acaba sendo trocado
entre o ambiente e a água.
5 Aumento rápido na temperatura da água conforme ela é aquecida. Note que, no alto do gráfico,
há uma linha horizontal azul na temperatura muito próxima de 100 °C, isto é, na temperatura
de ebulição da água (ela está fervendo).
88 Mudanças
Gabarito:de
Virtual
estado
Phisics
físico
De fato, essa temperatura está destacada nesta tabela:
3,03 25 34,7 3
Mudanças
Gabarito:de
Virtual
estado
Phisics
físico 89
Tempo (s) Temperatura (oC) Tempo (s) Temperatura (oC)
133,38 0,01 255,56 0,27
369,07 90,01
99,77 754
Análise e conclusão
1 Ao professor: o gráfico que deve ser obtido é justamente o de uma composição das curvas que foram
ilustradas antes. Os eventos (adicionar o gelo, aumentar a temperatura etc.) também foram explicados.
Gráfico:
2 A temperatura de congelamento da água fica em torno de 0 °C. Dessa forma, quando o calorí-
metro estiver nessa temperatura, deve haver uma coexistência entre água no estado líquido e
gelo. O motivo disso é que a água simplesmente não congela de uma vez só quando sua tem-
peratura fica cravada em a 0 °C, existe um processo de transição de fases acontecendo em tem-
peraturas próximas da supracitada. Sendo assim, a 0 °C coexistem os estados sólido e líquido.
3 A temperatura abaixou continuamente até se estabilizar. A razão para isso é justamente o fato
do conjunto água + gelo + calorímetro buscarem o equilíbrio térmico, que ocorreu em uma
temperatura próxima a 0 °C. O gelo adicionado ao calorímetro passou a trocar calor com a água
já presente nele. Dessa forma, o gelo foi se aquecendo e a água, esfriando.
4 A temperatura se estabilizou em torno de 0 °C, já que o sistema atingiu o equilíbrio térmico,
conforme explicado no item anterior. Em tese, toda a água teria se transformado em gelo, mas
na verdade sabemos que água e gelo coexistem a 0 °C nessas circunstâncias.
5 A temperatura do sistema manteve-se constante e em torno de 100 °C, mesmo o aquecedor
ligado. Isso ocorreu porque a água atingiu o ponto de ebulição e, então, a partir desse ponto,
somente evaporou a uma temperatura constante.
Em uma montagem como a esquematizada, o olho verá a imagem do boneco formada da mes-
ma maneira que veria caso ele estivesse posicionado frente a frente com o boneco.
Ocorre a superposição de duas imagens: a que o olho vê diretamente ao se voltar para o boneco
e aquela formada pelo espelho. Isso ocorre porque há raios de luz vindos de direções diferentes
com uma imagem distinta (o olho vendo o boneco de trás e o espelho refletindo a imagem do
boneco formada de frente).
10 Sim, vide a imagem:
5 Não enxergaria nada. Ao adicionar um filtro azul ao vermelho, um dos filtros só deixaria passar
a cor azul, enquanto o outro só deixaria passar a cor vermelha. Dessa forma, a cor que um dos
filtros deixa passar o outro barra.
6 Vide explicação do item anterior.
7
O olho não enxergará as cores referentes ao daltonismo selecionados. Por exemplo, se o olho tiver
daltonismo azul-amarelo, o que anteriormente era azul e/ou amarelo terá suas cores alteradas.
9 a) um ponto de uma cor intermediária entre o laranja e o marrom.
b) um ponto de tonalidade azul.
c) precisamos das cores azuis e vermelhas.
10 Se somarmos todas as cores obtemos o branco. Na luz do Sol, por exemplo, temos todas as cores
somadas. Conforme ela é refletida por diferentes materiais, vemos diferentes cores “separadas”.
2ƒ ƒ 2ƒ
2ƒ ƒ ƒ 2ƒ ƒ
ƒ ƒ 2ƒ
2ƒ
4 Ao professor: o aluno é livre para escolher os pontos em que deseja efetuar as medições, contanto
que elas sigam rigorosamente as instruções presentes neste Item. Seguindo os diagramas da página
114 e denotando valores positivos de x como aqueles à esquerda do espelho, aconselhe os alunos
a fazer medidas com o objeto antes do centro de curvatura (x > 2f), sobre o centro de curvatura
(x = 2f), entre o centro de curvatura e o foco (2f > x > f), sobre o foco (x = f) e entre o foco e o
vértice (f > x > 0). Também, lembre-se de que 1 polegada = 2,54 cm.
Tabela de dados
Distância entre o Distância entre a Invertida? Imagem maior Taxa de
objeto e a lente imagem e a lente (sim/não) ou menor que o aumento
objeto? (height factor)
5 Independentemente dos pontos escolhidos pelos alunos, devem ser verificadas as condições e
características de formação de imagem conforme os diagramas do Item 3 deste procedimento.
Essencialmente, verifique se os dados obtidos pelos alunos estão de acordo com a esquematiza-
ção a seguir (valores positivos de x são aqueles à esquerda do espelho, segundo a esquematiza-
ção dos diagramas do Item 3 deste procedimento):
i) antes do centro de curvatura (x > 2f): imagem real, invertida e reduzida
ii) sobre o centro de curvatura (x = 2f): imagem real, invertida e de mesmo tamanho
iii) entre o centro de curvatura e o foco (2f > x > f): imagem real, invertida e aumentada
iv) sobre o foco (x = f): imagem não se forma
v) entre o foco e o vértice (f > x > 0): imagem virtual, direita e aumentada
O efeito da figura anterior é observado. O que causa esse efeito é a difração da luz ao passar por
uma fenda.
6 Não, não altera.
7 Conforme a distância entre as fendas aumenta, mantido fixo o comprimento de onda, obser-
vamos um padrão de difração mais intenso, isto é, uma quantidade maior de linhas coloridas
separadas a distâncias cada vez menores.
8 Mantida fixa a separação entre as fendas, observa-se um padrão de interferência menos intenso
(uma quantidade menor de linhas, separadas a distâncias cada vez maiores) conforme é aumen-
tado o comprimento de onda.
9 Ocorre uma tendência de formação do mesmo padrão originado pelo feixe contínuo. Nas ima-
gens a seguir, a figura da esquerda representa o bombardeamento de 1.000 fótons/segundo
10 Um único fóton não pode difratar. O que você vê como um padrão de difração que se acumula
ao longo do tempo é, realmente, as estatísticas de onde cada fóton vai bater na tela. É imprevisí-
vel o que cada fóton individual fará, mas as propriedades de uma grande quantidade de fótons
podem ser facilmente previstas.
11 Podemos concluir que, embora a luz tenha uma natureza ondulatória, é formada por pequenas
“partículas” (fótons).
12 O padrão de difração é o mesmo, sugerindo a natureza dual da matéria. O elétron, concebido
classicamente como uma partícula, também pode se comportar como uma onda.
Tabela de dados
Capacitor Resistor Estado Observações com relação à voltagem Voltagem
(nF) (ohms) máxima (v)
Análise e conclusão
Tabela de dados 1
Resistor (ohms) Corrente IN (A) Corrente OUT (A)
6 Em um circuito com resistores ligados em série, a corrente que passa sob cada resistor é a mes-
ma. Ela dependerá, naturalmente, da resistência total do circuito (no caso, a soma de três resis-
tências em série) e da voltagem fornecida, mas, em todos os casos, a corrente “antes” ou “depois”
de dado resistor é sempre a mesma para circuitos DC.
7
Tabela de dados 2
Resistor (ohms) Corrente IN (A) Corrente OUT (A)
Tabela de dados 3
Resistor Corrente Corrente
(ohms) IN (A) OUT (A)
1
(série) 0,095 0,095
1000
(paralelo) 0,012 0,012
200
(paralelo) 0,024 0,024
500
(paralelo) 0,060 0,060
1 A corrente nunca é “perdida” em um resistor. A corrente que entra é sempre igual à corrente que
sai. A diferença de potencial entre os terminais do resistor é que será variada.
2 A soma das correntes que saem do circuito em paralelo é igual a 0,012 + 0,024 + 0,060 = 0,094 A.
A menos de um erro em virtude de aproximações na 3a casa decimal de cada corrente, a corrente
que sai da associação de resistores em paralelo é justamente a que passa pelo resistor em série
(antes da associação em paralelo). Em outras palavras, é a corrente total do circuito que deve ser
mantida constante (já que a tensão fornecida ao circuito é contínua).
3 Analise as previsões dos alunos e compare com o que realmente aconteceu. Vide as explicações
dadas nos itens 3 e 6 da seção anterior.
4 Em uma associação em série, a diferença de potencial para cada resistor será a mesma. Como
cada resistor tem determinado valor de resistência, então a corrente que passa por cada um
deles será diferente. Já em uma associação em série, a corrente é mantida constante, o que varia
é a queda de potencial em cada resistor.
5 A variação da corrente ao longo de uma associação de resistores em série seria a mesma caso
houvesse somente um resistor (supondo que o circuito seja constituído simplesmente de uma
fonte de tensão e resistores). Em outras palavras, fixada uma voltagem V, caso tenhamos N resis-
tores em série, cada um de resistência R/N, a resistência equivalente da associação será igual a R
e a corrente I “antes” e “depois” de cada um desses resistores será a mesma. Da mesma maneira,
se tivermos apenas 1 resistor de resistência R submetido à mesma diferença de potencial V, a
corrente “antes” e “depois” dele ainda será a mesma e com a mesma intensidade I do exemplo
anterior.
6 Ao professor: uma das respostas possíveis é a analogia do fluxo de corrente elétrica com água em
tubos ou de resistência elétrica com resistência mecânica. É importante ressaltar que todas as analo-
gias possuem uma limitação teórica, de forma que o professor deve esclarecer tais limitações.
Tabela de dados 2
Qual Resistência Voltagem (V) Corrente
resistor? (ohms) [em módulo] (A)
10
Análise e conclusão
> 450 — — 0 0
Ao professor: os alunos devem perceber que, com a diminuição do comprimento de onda, a ener-
gia cinética dos elétrons emitidos sobe, mas a intensidade permanece constante. Para comprimentos
de onda superiores a 450 mm, a intensidade dos elétrons fica nula. Isso é condizente com o que
observamos anteriormente. Os valores da energia dos elétrons emitidos podem variar em algumas
casas decimais de aluno para aluno por causa de erros de medições.
1 Quando a energia cinética cai para zero, significa que a folha de metal não está mais emitindo
elétrons.
2 Gráfico das colunas 3 e 4 da tabela anterior.