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tivas normas jurídicas, se os relatórios internos e externos contêm informações corretas
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Destarte, apresentar-se-á o modelo de referência Coso (2013b) que abrange as melho-
res práticas consolidadas de controles internos, as quais são adotadas, inclusive, pela
Organização Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores (Intosai), instituição
da qual o Tribunal de Contas da União (TCU) é membro.
O controle interno não deve ser concebido como um evento ou uma circunstância, mas
pelas ações que permeiam a organização, nos termos de Coso (2013b, p. 36). Cumpre
ressaltar que os procedimentos e diretrizes gerenciais estabelecem os parâmetros do
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ponsáveis pelo (in)sucesso das atividades e objetivos que se propõem a realizar, com-
preendendo desde colaboradores em nível das operações até os membros da diretoria
e dos conselhos de administração. A segregação de funções e atividades permitem que
Previne Coso (2013b, p. 36) que a diversidade das experiências e visões de mundo das
pessoas que compõem a organização podem ser contraproducentes se não houver o
devido alinhamento aos objetivos organizacionais, de modo a favorecer a produtividade
e estimular a inovação. Ainda, as necessidades dos indivíduos devem se ater à devida
compreensão de sua responsabilidade e da autoridade inerente ao cargo ou função.
A ênfase do controle interno como instrumento para contribuir para uma segurança
razoável no que se refere à consecução dos objetivos da entidade considera as limita-
ções existentes em todos os sistemas de controle interno e reconhece a existência de
riscos e incertezas imprevisíveis. Assim, um controle efetivo diminui as chances de que
falhas humanas, conluios, decisões não fundamentadas, gerem impactos consideráveis,
apesar de não os impedir por completo.
A atuação do controle interno deve ser orientada pela estrutura organizacional, Coso
(2013b, p. 37). Sua adaptabilidade decorre do ambiente em que se insere, pois organi-
e serviços.
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os componentes do controle – representados no plano horizontal, e a estrutura da orga-
e
ns
nc
ng
io
ia
rti
at
pl
po
er
m
Op
Re
Co
Operating Unit
Control Environment
Function
Risk Assessment
Division
Entity Level
Control Activities
Monitoring Activities
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(1) objetivos operacionais; (2) objetivos relacionados à divulgação; e (3) objetivos rela-
tivos ao cumprimento de leis e regulamentos (compliance).
1 Destacamos que o uso da expressão se refere ao termo stakeholders, nos termos utilizados por COSO
(2013b).
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riscos de negócios e contratos, na comunicação e, inclusive, na atualização contínua do
sistema de controle interno implementado.
Conforme adverte Coso (2013b, p.46), nem todo ato de gestão integra o controle interno,
pois este constitui uma parte de toda a responsabilidade gerencial, vista no plano da
administração da entidade. Decisões como tomar medidas estratégicas que impactam
os objetivos organizacionais, escolher a missão e a visão da entidade, sedimentar o
apetite ou tolerância ao risco, são consideradas no grau de liberdade do administrador.
Sem a pretensão de apontar as nuances feitas por Coso (2013b) a respeito de cada
princípio, serão indicados os seus preceitos e a adesão à dimensão do controle interno.
Coso (2013b, p. 64-65) considera que sedimentar um ambiente de controle forte per-
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A cultura organizacional integra o ambiente de controle, pois estabelece padrões com-
interno.
Princípio 3 – A direção estabelece, sob a supervisão do conselho de administração,
estruturas, veículos de comunicação e autoridades e responsabilidades
adequadas para o alcance dos objetivos.
Princípio 4 – A organização demonstra comprometimento para atrair, desenvolver e
reter competências individuais alinhadas aos objetivos
Princípio 5 – A organização mantém indivíduos responsáveis por suas atividades de
controle interno na busca dos objetivos.
2 Ainda adverte que uma variação positiva em um único setor, como na área de vendas, não
previne impactos negativos em outras áreas, pois se não houver planejamento de demanda,
os custos de produção podem aumentar. Deste modo, torna-se necessário investigar os
impactos negativos de uma perspectiva integrada na organização, desprezando uma visão
compartimentada da área.
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achievement of objectives.
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organização também poderá encontrar oportunidades, caracterizadas como eventos que afetem posi-
tivamente a consecução de objetivos.
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Os riscos são incrementados quando se constata um descolamento dos objetivos em
relação ao histórico de desempenho ou se houve alteração nos padrões gerenciais,
Coso (2013b, p. 95). Portanto, compreender o desdobramento dos objetivos no nível da
entidade ao plano das operações, prestação de informações ou compliance, contribui
para o processo de avaliação de riscos.
A tolerância a riscos5, segundo Coso (2013b, p. 96), é considerada como parte do pro-
cesso de concepção dos objetivos da organização, sem a qual não é possível determinar
respostas a riscos e referentes atividades de controle. O estabelecimento do nível de
tolerância a riscos poderá ter como referência parâmetros normativos ou meramente
discricionários, acarretando diferenças consideráveis entre organizações que apresen-
tem contextos distintos.
Princípio 6 – -
eles.
Princípio 7 –
toda a entidade e analisá-los como fundamento para determinar como
devem ser gerenciados.
Princípio 8 – A organização deve considerar o potencial para fraude ao avaliar os ris-
cos da consecução de seus objetivos.
Princípio 9 –
O controle interno, assim como suas atividades, deve ser praticado em todos os níveis
da organização, preferencialmente em qualquer setor interno e perante parceiros e
5 -
penho relativos à consecução dos objetivos, podendo ser expressa de modo diferente se exercida,
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minimizados. Portanto, devem ser desenvolvidas atividades de controle por intermédio
de políticas e procedimentos no intuito de dar respaldo à atuação do gestor.
Coso (2013b, p. 124) considera que as atividades de controle podem ser preventivas ou
corretivas e envolverem uma série de ações manuais ou automatizadas, como aprova-
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tomada de decisão e o funcionamento dos controles internos, mediante processamento
de forma relevante, tempestivo e com qualidade. Os sistemas de informação consistem
nas atividades, processos, dados, tecnologia e demais recursos envolvidos na obtenção,
análise e comunicação das informações, incrementando os padrões de transparência e
legitimidade das operações.
1.2.5 Monitoramento
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Princípio 16 – A organização deve selecionar, desenvolver e executar avaliações per-
O Tribunal de Contas da União (TCU) avaliou “o nível de transparência das entidades que
práticas existentes hoje tanto na Administração Pública quanto nas entidades privadas”,
e propôs alternativas para o seu desenvolvimento (TCU, Acórdão n. 669-10/16-P).
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Questão 6 – A transparência está adequada em relação à remuneração dos dirigentes e
empregados das entidades.
Questão 7 – A transparência está adequada em relação aos cursos gratuitos oferecidos
pelas entidades.
Questão 8 – A transparência está adequada em relação às transferências entre as enti-
dades do “Sistema S”.
Questão 9 – Qual é a sistemática das entidades para atendimento de demandas da
sociedade e quais são os instrumentos disponíveis para facilitar esse
atendimento.
Benefícios Estimados
38. Os benefícios estimados do presente trabalho são o aprimora-
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de agregação em que são divulgadas as informações orçamentárias.
Também foi observado que algumas entidades não publicam os docu-
mentos de aprovação dos orçamentos. Essas falhas devem ser alvo de
recomendação às entidades para melhoria da qualidade das informa-
ções prestadas. (BRASIL, TCU, Acórdão 669-10-16P, Ministro Relator
Weder de Oliveira).
Fundamentação do voto
muito alto, não permitindo qualquer tipo de análise sobre como são
gastos os recursos públicos recebidos”.
16. Assim, tendo em vista a pertinência e a oportunidade da recomen-
dação, acompanho a proposta da equipe de auditoria. (BRASIL, TCU,
Acórdão 669-10-16P, Ministro Relator Weder de Oliveira).
Recomendações do acórdão
9.1. Recomendar às entidades do “Sistema S”, regionais e nacionais
(Senac, Senar, Senai, Sesc, Sesi, Sebrae, Sest/Senat, Sescoop), que divul-
guem amplamente nos seus respectivos sites eletrônicos, de maneira
centralizada, em cada um dos departamentos nacionais:
9.1.1 os orçamentos originais e executados nos mesmos moldes e
de nível de desagregação dos que são encaminhados aos ministérios
supervisores para aprovação;
9.1.2 os documentos de aprovação dos orçamentos (portarias) e os
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Questão 2 –
obrigatórias das entidades.
Fundamentação do voto
19. Tendo em vista que a Lei n. 12.249/2010 conferiu ao Conselho
Federal de Contabilidade as atribuições de regular os princípios contá-
beis e editar as normas brasileiras de contabilidade (NBC) de natureza
-
lho a proposta de determinação sugerida pela equipe de auditoria para
que as entidades do “Sistema S” elaborem suas demonstrações contá-
beis com base na NBC-T 16.6 do Conselho Federal de Contabilidade. [...]
23. Esse conjunto de instâncias, certamente, pode contribuir para a
melhoria da governança e dos processos de gestão de risco e controles
internos das entidades. Assim, considerando a alta materialidade dos
recursos geridos e a importância social das entidades do “Sistema S”,
acompanho a proposta de recomendação para a contratação de audi-
tores independentes e para a implantação de unidades de auditoria
interna. (BRASIL, TCU, Acórdão 669-10-16P, Ministro Relator Weder de
Oliveira).
Recomendações do acórdão
9.1. Recomendar às entidades do “Sistema S”, regionais e nacionais
(Senac, Senar, Senai, Sesc, Sesi, Sebrae, Sest/Senat, Sescoop), que divul-
guem amplamente nos seus respectivos sites eletrônicos, de maneira
centralizada, em cada um dos departamentos nacionais:
[...]
9.1.3. as demonstrações contábeis, elaboradas, no que couber, de
acordo com a NBC-T 16.6, assinadas pelos contadores responsáveis e
com indicação dos nomes dos dirigentes.
9.2. Recomendar à todas as entidades do “Sistema S”:
[...]
9.2.2. que suas demonstrações contábeis sejam auditadas por audito-
res independentes;
9.2.3. que envidem esforços para a melhoria dos seus processos de
controle, estudando a viabilidade da implantação de unidades de
auditorias internas, sem perder de vista a autonomia regional de cada
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gerenciamento de riscos, controle e governança;
[...]
9.3. determinar, por força do estabelecido na NBC T 16.1, às entidades
do Senar e quaisquer outras entidades do “Sistema S” que ainda não
Fundamentação do voto
26. Sobre a divulgação das informações relativas às receitas e des-
pesas, a equipe de auditoria concluiu que as entidades do “Sistema
S” tendem a cumprir estritamente o que dispõe a Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO), “não havendo uma preocupação maior com a
transparência da gestão”, no entendimento da equipe de auditoria.
À título de melhoria do processo de transparência de receitas e des-
pesas, a unidade instrutiva propõe recomendar o aprimoramento dos
sites
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dade e região.
27. Concordo com a proposta formulada pela SecexPrevidência, tendo
em vista que ela contribuirá para o aperfeiçoamento da comunicação
entre as entidades do “Sistema S” e os atores sociais interessados nes-
sas informações.
28. Quanto à proposta de determinação de envio ao Tribunal, com
periodicidade anual, das informações individualizadas das receitas e
despesas das entidades, na forma proposta nos anexos XII a XVI (peça
124), é mais adequado que a SecexPrevidência apresente a proposta
à Segecex, via Diretoria de Normas e Gestão de Contas (Contas) da
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Secretaria de Métodos e Suporte ao Controle Externo (Semec), para
discussão, avaliação e inclusão das informações requeridas nos rela-
tórios de gestão e no sistema e-Contas. (BRASIL, TCU, Acórdão 669-10-
16P, Ministro Relator Weder de Oliveira).
Recomendações do acórdão
[...] 9.1. recomendar às entidades do “Sistema S” regionais e nacionais
(Senac, Senar, Senai, Sesc, Sesi, Sebrae, Sest/Senat, Sescoop) que divul-
guem amplamente nos seus respectivos sítios eletrônicos, de maneira
centralizada, em cada um dos departamentos nacionais:
9.1.8. informações sobre receitas e despesas das entidades, com a
Fundamentação do voto
30. A divulgação das informações sobre licitações também foi objeto
da auditoria. Os regulamentos de licitações e contratos das respectivas
entidades serviram de base para o estabelecimento dos critérios de
auditoria. [...]
32. Assim, é pertinente a proposta de recomendação elaborada pela
SecexPrevidência para que sejam divulgadas na internet as seguintes
informações sobre licitações, bem como os editais correspondentes:
modalidade, natureza e descrição do objeto, data da abertura das pro-
postas, critério de julgamento, data de homologação, resultado do cer-
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Recomendações do acórdão
9.1. Recomendar às entidades do “Sistema S”, regionais e nacionais
(Senac, Senar, Senai, Sesc, Sesi, Sebrae, Sest/Senat, Sescoop), que divul-
guem amplamente nos seus respectivos sites eletrônicos, de maneira
centralizada, em cada um dos departamentos nacionais: [...]
9.1.4. as seguintes informações sobre os processos licitatórios em
-
dentes: modalidade, natureza e descrição do objeto, data da abertura
das propostas, critério de julgamento, data de homologação, resultado
Fundamentação do voto
33. A análise das informações sobre contratos e convênios também
revelou haver baixo nível de transparência nesse quesito. Poucas
entidades divulgam esses dados em seus sites eletrônicos. Ademais,
-
ções nos relatórios de gestão não contempla a separação dos dados
de convênios com terceiros e de transferências legais e estatutárias
para federações e confederações, em desacordo com o que dispõe a
Decisão Normativa TCU 134/2013.
34. Assim, a SecexPrevidência propõe acertadas recomendações às
entidades do “Sistema S” para a publicação de informações sobre con-
vênios e contratos nos seus sites eletrônicos, as quais acolho.
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Recomendações do acórdão
9.1. Recomendar às entidades do “Sistema S”, regionais e nacionais
(Senac, Senar, Senai, Sesc, Sesi, Sebrae, Sest/Senat, Sescoop), que divul-
guem amplamente nos seus respectivos sites eletrônicos, de maneira
centralizada, em cada um dos departamentos nacionais: [...]
9.1.5. informações sobre os contratos celebrados, nos mesmos moldes
Fundamentação do voto
37. Em relação às informações sobre recursos humanos, a equipe ado-
tou como critério de auditoria a LDO/2015, art. 130, que determina
que as entidades divulguem, trimestralmente, nos sites eletrônicos, em
local de fácil acesso, a estrutura remuneratória e a relação de seus diri-
gentes e dos demais membros do corpo técnico. [...]
39. Desse modo, no entendimento da equipe de auditoria, as infor-
mações, apesar de atenderem ao disposto na lei, não se prestam a
-
Recomendações do acórdão
9.1. Recomendar às entidades do “Sistema S”, regionais e nacionais
(Senac, Senar, Senai, Sesc, Sesi, Sebrae, Sest/Senat, Sescoop), que divul-
guem amplamente nos seus respectivos sites eletrônicos, de maneira
centralizada, em cada um dos departamentos nacionais: [...]
9.1.9. os valores mínimos e máximos de cada faixa salarial, o quanti-
tativo de empregados em cada uma dessas faixas e os critérios para
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com o plano de cargos e salários. (BRASIL, TCU, Acórdão 669-10-16P,
Ministro Relator Weder de Oliveira).
Fundamentação do voto
42. Quanto à divulgação dos dados relativos à gratuidade dos cursos
Recomendações do acórdão
9.1. Recomendar às entidades do “Sistema S”, regionais e nacionais
(Senac, Senar, Senai, Sesc, Sesi, Sebrae, Sest/Senat, Sescoop), que divul-
guem amplamente nos seus respectivos sites eletrônicos, de maneira
centralizada, em cada um dos departamentos nacionais: [...]
9.1.6. informações sobre as atividades e vagas gratuitas nos cursos,
indicando com clareza as gratuidades instituídas por decreto. (BRASIL,
TCU, Acórdão 669-10-16P, Ministro Relator Weder de Oliveira).
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Questão 8 – A transparência está adequada em relação às transferências entre as enti-
dades do “Sistema S”.
Fundamentação do voto
46. As transferências efetuadas pelas entidades do “Sistema S” para
federações e confederações também foram objeto de avaliação por
parte da equipe de auditoria. A divulgação dessa informação é impor-
tante porque constantemente o Congresso Nacional solicita que o
Tribunal proveja esses dados atualizados.
47. As evidências coletadas demonstram que a grande maioria das
entidades não publica as informações referentes às transferências, e
as que publicam não obedecem uma padronização que permita a sua
compreensão. [...]
49. Assim, a SecexPrevidência propõe a emissão de recomendação
para que as entidades do “Sistema S” divulguem, nos seus sites ele-
trônicos, informações referentes a transferências de recursos, seja por
convênio, seja por qualquer outra forma de ajuste, com destaque para
Recomendações do acórdão
9.1. Recomendar às entidades do “Sistema S”, regionais e nacionais
(Senac, Senar, Senai, Sesc, Sesi, Sebrae, Sest/Senat, Sescoop), que divul-
guem amplamente nos seus respectivos sites eletrônicos, de maneira
centralizada, em cada um dos departamentos nacionais: [...]
9.1.7. informações referentes às transferências de recursos, seja por
convênio seja por qualquer outra forma de ajuste, com destaque para
aquelas efetuadas para federações e confederações empresariais, nos
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Questão 9 – Qual é a sistemática das entidades para atendimento de demandas da
sociedade e quais são os instrumentos disponíveis para facilitar esse
atendimento.
Fundamentação do voto
Recomendações do acórdão
9.2. Recomendar a todas as entidades do “Sistema S”:
9.2.4. que, a partir do estímulo e da orientação dos órgãos nacionais,
aprimorem seus serviços de atendimento aos clientes/cidadãos de
forma a facilitar o acesso destes às informações e aos dados das enti-
dades, prestando serviços por departamento, de forma presencial e
remota;
9.2.5. que avaliem a viabilidade de instituição ou de aprimoramento,
caso já existentes, de ouvidorias e de códigos de ética e de conduta,
observando a autonomia regional de cada departamento de forma a
aprimorar os serviços de atendimento ao cidadão;
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de forma a aperfeiçoar a gestão dos serviços de atendimento presta-
dos aos cidadãos. (BRASIL, TCU, Acórdão 669-10-16P, Ministro Relator
Weder de Oliveira).
mantê-los atuais;
9.4. determinar às entidades do “Sistema S” (Senac, Senar, Senai,
Sesc, Sesi, Sebrae, Sest/Senat, Sescoop), com fulcro no art. 43, I, da Lei
8.443/1992 c/c o art. 250, II, do RI/TCU, que, no prazo de 180 (cento
e oitenta) dias, a contar do recebimento da comunicação, encaminhe
um plano de ação para o Tribunal, previamente discutido com os atores
envolvidos, que contemple o cronograma de adoção, ainda que parcial,
das medidas necessárias à implementação das recomendações cons-
tantes nos itens 9.1 e 9.2 deste acórdão, com a indicação de prazos e
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sibilidade ou inviabilidade de implementação da recomendação alvi-
trada [...] (BRASIL, TCU, Acórdão 669-10-16P, Ministro Relator Weder de
Oliveira).
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REFERÊNCIAS
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