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Jó 1.1-5 // Provérbios 22.

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I. INTRODUÇÃO
a. Livro de Jó – posterior ao século XV a.C.
b. Livro de Provérbios – século VII ou VI a.C.
c. Livro de Eclesiastes – século X a.C.
d. A sabedoria hebraica é um gênero literário pouco familiar à maioria daqueles que
habitam o ocidente, inclusive aos cristãos. Embora uma boa parte da Bíblia seja
dedicada aos escritos sapienciais, os cristãos frequentemente entendem ou
aplicam erroneamente este gênero literário, perdendo assim os benefícios que
Deus destinara para eles. Quando devidamente interpretada, compreendida e
aplicada, a sabedoria é muito útil para a vida cristã. Porém, quando mal
interpretada, pode resultar num comportamento egoísta, materialista e míope.
e. Quem é sábio?
i. A Sabedoria no Antigo Testamento e consequentemente entre os judeus
não é um simples conceito ou uma ideia, mas uma prática. Por isso há um
lado pessoal na sabedoria. A sabedoria cristã, portanto, não é algo teórico
ou abstrato, mas prático e concreto e torna-se real quando uma pessoa
pensa e age de acordo com a verdade conforme apreendida através do
ensino e da experiência. Por isso, o Antigo Testamento reconhece que há
pessoas mais sábias que outras e que há pessoas que se dedicaram de tal
modo à obtenção da sabedoria do que outras, que se tornaram sábias
(chakam no hebraico). A pessoa sábia era altamente prática e não apenas
teórica. O alvo da sabedoria é sempre uma vida bem-sucedida. Em algumas
ocasiões a sabedoria é concedida por Deus para tarefas específicas, como
por exemplo, a construção do tabernáculo por Bezalel (cf. Êx 31.1-5).
Líderes políticos geralmente buscavam a sabedoria para promover o bem
de seus liderados. Assim aconteceu com Josué (Dt 34.9), Davi (2Sm 14.20)
e Salomão (1Rs 3.9).
ii. A literatura sapiencial, portanto, tende a focalizar-se nas pessoas e no seu
comportamento, no seu sucesso em aplicar as verdades e naquilo que
aprendem ou não através do ensino recebido e através das experiências.
Não é tanto o caso de as pessoas procurarem aprender ser sábias, mas, sim,
de procurarem ficar sábias. Qualquer pessoa que procura diariamente
aplicar a verdade de Deus e aprender da sua experiência ficará sábia.
Porém, a sabedoria não pode ser desejada e alcançada em benefício
pessoal, mas sim para a glória de Deus e a promoção da vida pessoal e
comunitária.

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f. Mestres da sabedoria
i. No Israel antigo algumas pessoas não se dedicavam apenas em obter a
sabedoria, mas também em ensiná-la a outras pessoas. Essa classe de
sábios e sábias surgiu aproximadamente no ano 1000 a.C. no início da
monarquia em Israel conforme atesta o texto de
1. 2 Samuel 14.2: “[...] mandou buscar uma mulher astuta em Tecoa,
e lhe disse [...]”. “Astuta” é melhor traduzido por “sábia”
(~k'x] - chakam).
ii. Desde então, eram considerados como tais entre o povo:
1. Jeremias 18.18 - “Então disseram: ‘Venham! Façamos planos contra
Jeremias, pois não cessará o ensino da lei pelo sacerdote nem o
conselho do sábio nem a mensagem do profeta. Venham! [...]”
g. A sabedoria expressada através da poesia
i. Como já vimos em aulas passadas, a poesia é mais facilmente memorizável
e consequentemente apreendida. Os Salmos e a maior parte dos profetas
estão em forma poética exatamente por esse motivo. Não é diferente com
a literatura sapiencial. Os Livros de Jó, Provérbios e Eclesiastes foram
escritos em forma poética para facilitar a memorização e o aprendizado da
Sabedoria. Entre as técnicas específicas usadas encontramos o paralelismo
sinônimo (Pv 7.4), antitético (Pv 10.1), acróstico (Pv 31.10-31), a
aliteração (Ec 3.1-8), sequências numéricas (Pv 30.15-31) e incontáveis
comparações (tais como símile e metáforas - e.g. Jó 31.19). Outras técnicas
usadas na literatura sapiencial são: parábolas formais, alegorias e enigmas.
h. A sabedoria no lar
i. Conscientes ou não os pais frequentemente aconselham os filhos com
sabedoria. Quando dizem para “não beberem muito gelado, pois podem
ficar resfriados” ou “levar guarda-chuva, pois pode chover”, os pais estão
tentado passar conselhos sábios aos filhos. Essa prática era e é muito
comum entre os judeus. Importante notar que a sabedoria judaico/cristã,
como já afirmamos, é prática e serve para a vida, porém a característica
mais importante desta sabedoria é que ela está sob o temor do Senhor (“O
temor do Senhor é princípio do conhecimento, mas os insensatos desprezam
a sabedoria e a disciplina” Pv 1.7). Isso é o que diferencia a sabedoria
judaico/cristã de outras formas de sabedoria e faz dela a verdadeira
sabedoria.
i. Esta sabedoria deveria ser ensinada pelos pais aos filhos
i. Provérbios 1.8 – “Filho meu, ouve o ensino de teu pai e não deixes a
instrução de tua mãe.”
ii. Provérbios 1.10 – “Filho meu, se os pecadores querem seduzir-te, não o
consintas”

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iii. Provérbios 1.15 – “Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; guarda
das suas veredas os pés;”
iv. Provérbios 2.1 – “Filho meu, se aceitares as minhas palavras e esconderes
contigo os meus mandamentos,”
v. Provérbios 3.1 – “Filho meu, não te esqueças dos meus ensinos, e o teu
coração guarde os meus mandamentos;”
vi. Provérbios 4.1 – “Ouvi, filhos, a instrução do pai e estai atentos para
conhecerdes o entendimento;”
II. ORAÇÃO DE TRANSIÇÃO
a. A EDUCAÇÃO DOS FILHOS NOS LIVROS SAPIENCIAIS:
III. SERMÃO
a. COMEÇA COM O ENSINO DOS PAIS AOS FILHOS
i. Jó 1.5a – “Decorrido o turno de dias de seus banquetes, chamava Jó a seus
filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos
segundo o número de todos eles, pois dizia: Talvez tenham pecado os meus
filhos e blasfemado contra Deus em seu coração. Assim o fazia Jó
continuamente.”
1. Santificava – preocupava-se com o bem-estar espiritual de seus
filhos;
2. Frequência, repetição, hábito - Decorrido o turno de dias de seus
banquetes;
3. Horário – levantava-se de madrugada;
4. Ensino - Chamava Jó seus filhos;
5. Holocaustos – Jó, como o patriarca Abraão, desempenhava o papel
de sacerdote;
6. Ensino para TODOS os filhos – segundo o número de todos eles
7. Confissão de Pecados – Talvez tenham pecado os meus filhos.
ii. Deuteronômio 4.9 – “Tão-somente guarda-te a ti mesmo, e guarda bem a
tua alma, que não te esqueças daquelas cousas que os teus olhões têm
visto, e se não apartem do teu coração todos os dias da tua vida, e os farás
saber a teus filhos e aos filhos de teus filhos”.
iii. Provérbios 22.6 – “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e,
ainda quando for velho, não se desviará dele.”
b. DEVE ESTAR ACOMPANHADA COM A VIVÊNCIA (TESTEMUNHO) DOS PAIS
i. Jó 1.5b – “Decorrido o turno de dias de seus banquetes, chamava Jó a seus
filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos
segundo o número de todos eles, pois dizia: Talvez tenham pecado os meus
filhos e blasfemado contra Deus em seu coração. Assim o fazia Jó
continuamente.”
ii. Provérbios 22.6 – “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e,
ainda quando for velho, não se desviará dele.”

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1. Deuteronômio 6.4-8 – “4 Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o
único Senhor. 5 Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu
coração, de toda a tua alma e de toda a tua força. 6 Estas palavras
que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; 7 tu as inculcarás a
teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo
caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. 8 Também as atarás
como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. 9 E as
escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas.”
2. Ensino acompanhado da vivência;
3. Escrever nos umbrais e nas portas (entrada e saída)
c. TEM O SEU REFORÇO COM A DISCIPLINA (marca da igreja reformada e essencial
na família)
i. Provérbios 3.12 – “Porque o Senhor repreende a quem ama, assim como o
pai, ao filho a quem quer bem.”
1. Hebreus 12.6 – “porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a
todo filho a quem recebe.”
ii. Provérbios 22.15 – “A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a
vara da disciplina a afastará dela”.
iii. Provérbios 13.24 – “O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o
ama, cedo, o disciplina.”
iv. Provérbios 23.13,14 – “13 Não retires da criança a disciplina, pois, se a
fustigares com a vara, não morrerá 14 Tu a fustigarás com a vara e livrarás
a sua alma do inferno.”
v. Provérbios 19.18 – “Castiga a teu filho, enquanto há esperança, mas não
te excedas a ponto de matá-lo.”
1. Efésios 6.4 – “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas
criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor.”
2. A infância é o principal período para a educação dos filhos –
enquanto há esperança.
IV. CONCLUSÃO
 ENSINO
 VIVÊNCIA (TESTEMUNHO)
 CORREÇÃO

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FÓRMULA BATISMAL
 QUESTÕES DE FÉ DOS PAIS
o Vocês creem em Deus Pai, Todo-Poderoso, criador dos céus e da terra?
o Vocês creem em Jesus Cristo, seu único filho, nosso Senhor, o qual foi
concebido por obra do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria; padeceu sob o
poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu ao Hades;
ressurgiu dos mortos ao terceiro dia; subiu ao céu; está assentado à mão direita
de Deus Pai Todo-poderoso, de onde há de vir para julgar os vivos e os mortos?
o Vocês creem no Espírito Santo; na santa Igreja universal; na comunhão dos
santos; na remissão dos pecados; na ressurreição do corpo e na vida eterna?
 QUESTÕES RELATIVAS AO ENSINO
o Pais, vocês prometem educar o Luizinho na Palavra de Deus, ensinando-o a
Palavra desde a mais tenra infância, lendo a Bíblia pra ele, e mais tarde, quando
ele souber ler, lendo a Bíblia com ele?
o Vocês prometem orar pelo Luizinho e com o Luizinho?
o Vocês prometem trazê-lo à casa de Deus, com frequência, para que ele se sirva
dos meios de graça (oração e Palavra de Deus), para crescer no conhecimento
e na graça de Cristo?
 QUESTÕES RELATIVAS A VIVÊNCIA
o Vocês prometem servir de exemplos para o Luizinho, vivendo o evangelho na
prática?
 QUESTÕES RELATIVAS À DISCIPLINA
o Vocês prometem que irão ensinar o Luizinho na Palavra e caso ele se afaste
dela, irão, com a ajuda do Senhor, corrigi-lo em seu caminho?

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