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Torno CNC

Comando OSP
Ago. 2009

Manual:
Programação – 2 eixos
Okuma Latino Americana

B2 Manual de programação - 2 eixos


Okuma Latino Americana

Índice de Conteúdo
Programação página

CRONOGRAMA DO CURSO DE PROGRAMAÇÃO .................................................................. B5


INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ B7
Programa principal ........................................................................................................................ B7
Tipos de extensões ........................................................................................................................ B7
SISTEMA DE COORDENADAS .................................................................................................... B8
PONTO ZERO .................................................................................................................................. B9
Zero máquina ................................................................................................................................ B9
Zero peça ....................................................................................................................................... B9
Especificação do contorno da peça ............................................................................................. B10
Exercício – Coordenadas ............................................................................................................ B10
MÁXIMA ROTAÇÃO DO FUSO (G50) ....................................................................................... B11
DESLOCAMENTO DE PONTO ZERO (G50) ............................................................................. B11
POSICIONAMENTO ABSOLUTO (G90) .................................................................................... B12
POSICIONAMENTO INCREMENTAL (G91) ............................................................................. B12
POSIÇÃO DE ORIGEM DA TORRE............................................................................................ B13
JANELA DE TRABALHO DA MÁQUINA ................................................................................. B13
NUMERAÇÃO DAS LINHAS ...................................................................................................... B13
POSICIONAMENTO RÁPIDO (G00) ........................................................................................... B14
INTERPOLAÇÃO LINEAR (G01) ................................................................................................ B14
Exercício – G00 e G01 ................................................................................................................ B16
AVANÇO (F) .................................................................................................................................. B17
AVANÇO EM MILÍMETROS POR MINUTO (G94 – mm/min) ................................................. B17
AVANÇO EM MILÍMETROS POR REVOLUÇÃO (G95 – mm/rev) ......................................... B17
VELOCIDADE DE CORTE CONSTANTE (G96) ....................................................................... B17
ROTAÇÃO FIXA DO FUSO (G97) .............................................................................................. B18
TEMPO DE ESPERA (G04) .......................................................................................................... B18
COMANDO DE SELEÇÃO DA FERRAMENTA (T).................................................................. B19
INDICAÇÃO DE FIM DE PROGRAMA (M02 ou M30) ............................................................. B20
SELEÇÃO DO SENTIDO DE ROTAÇÃO DO FUSO (M03 ou M04) ........................................ B20
SELEÇÃO DA FAIXA DE ENGRENAMENTO DO FUSO ( M41, M42). ................................. B20
LIGAR E DESLIGAR REFRIGERAÇÃO EXTERNA (M08 e M09) .......................................... B20
PARADA DE PROGRAMA E PARADA OPCIONAL (M00 e M01).......................................... B21
FECHAMENTO E ABERTURA DE PORTA (M90 e M91) (Opcional) ...................................... B21
AVANÇO E RECUO DO MANGOTE DO CONTRA-PONTO (M55 e M56) ............................ B21
CONTROLE DE ABERTURA E FECHAMENTO DA PLACA (M83 e M84) ........................... B21
PARADA ORIENTADA DO FUSO (M19)................................................................................... B22
FORMATO DE PROGRAMA ....................................................................................................... B23
DADOS DE CORTE PARA APLICAÇÃO NOS EXERCÍCIOS ................................................. B23
Fórmula de rotação...................................................................................................................... B24
EXERCÍCIO: .................................................................................................................................. B24
INTERPOLAÇÃO CIRCULAR (G02 e G03)................................................................................ B25
COMPENSAÇÃO DO RAIO DA PONTA DA FERRAMENTA (G40, G41 e G42) ................... B27
Regras para utilizar Compensação de raio de corte: ................................................................... B29
Exemplo de aplicação (G41 e G42) ............................................................................................ B29
Exercício – G41 e G42: ............................................................................................................... B30
Exercício – G41 e G42: ............................................................................................................... B30
COMANDO PARA EXECUÇÃO DE ÂNGULOS (A__)............................................................. B31

Manual de programação - 2 eixos B3


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Exercício – Deslocamento em ângulo ......................................................................................... B32


Exercício – Deslocamento em ângulo ......................................................................................... B33
CHANFRO E ARREDONDAMENTO AUTOMÁTICO (G75 E G76) ........................................ B34
Exercício – G75 e G76 ................................................................................................................ B35
AUTO CHANFRO EM QUALQUER ÂNGULO.......................................................................... B36
Exercício: .................................................................................................................................... B37
CICLOS FIXOS .............................................................................................................................. B38
Ciclos de rosca ............................................................................................................................ B38
Ciclo de Rosca longitudinal (G71).............................................................................................. B38
Ciclo de Rosca transversal (G72)................................................................................................ B41
Exemplos:.................................................................................................................................... B42
Rosca Externa ............................................................................................................................. B42
Rosca Interna............................................................................................................................... B43
Canal - sentido longitudinal (G73).............................................................................................. B44
Exemplo de programação........................................................................................................ B45
Canal - sentido transversal (G74)................................................................................................ B46
Exemplo de programação........................................................................................................ B46
Furação (G74) ............................................................................................................................. B48
Ciclo de rosqueamento com macho - rosca direita (G77) ........................................................... B48
Ciclo de rosqueamento com macho - rosca esquerda (G78) ....................................................... B50
Exercício – furação e rosqueamento com macho........................................................................ B51
CICLO DE DESBASTE – FUNÇÃO “LAP”................................................................................. B52
Ciclo de Desbaste (G85) ............................................................................................................ B52
Ciclo de acabamento (G87)......................................................................................................... B53
Precauções para Programação do ciclo LAP .............................................................................. B53
Exemplo de programação – Ciclo de desbaste e acabamento ..................................................... B54
Troca de condições de corte em Ciclo LAP - G84 ..................................................................... B55
SIMULAÇÃO GRÁFICA .............................................................................................................. B57
SUB-PROGRAMA ......................................................................................................................... B61
Exemplo de utilização de sub-programa ..................................................................................... B61
VARIÁVEL .................................................................................................................................... B62
- Variável Comum ....................................................................................................................... B62
- Variável Local .......................................................................................................................... B62
- Variável de Sistema .................................................................................................................. B62
Operação de Funções Aritméticas................................................................................................... B64
Operações trigonométricas .............................................................................................................. B64
Combinação de Operações .............................................................................................................. B64
1) Exemplo de programação com variável comum .................................................................... B65
2) Exemplo de programação com variável comum .................................................................... B66
TABELA DE CÓDIGOS G ............................................................................................................ B67
TABELA DE CÓDIGOS M ........................................................................................................... B69

B4 Manual de programação - 2 eixos


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CRONOGRAMA DO CURSO DE PROGRAMAÇÃO

1. Introdução.
2. Formato de programa.
3. Sistema de coordenadas.
4. Ponto zero peça.
5. Máxima rotação do fuso (G50)
6. Avanço rápido (G00).
7. Interpolação linear (G01).
8. Posicionamento Absoluto (G90).
9. Posicionamento Incremental (G91).
10. Velocidade de corte constante (G96)
11. Rotação fixa (G97)
12. Tempo de espera (G04)
13. Comando seleção de ferramenta (T)
14. Indicação de fim de programa (M02)
15. Funções “M” Ex: Rotação do fuso, faixa de engrenamento etc.
(M3, M4, M5, M41, M42, M08, M09, M90, M91, M83, M84, M19).
16. Interpolação circular (G02 e G03).
17. Compensação de raio de corte (G40, G41 e G42).
18. Comando para execução de ângulos.
19. Chanfros e arredondamento automático.
20. Auto chanfro em qualquer ângulo.
21. Ciclos fixos (furação, rosqueamento, canal etc.).
22. Ciclos de desbaste (LAP)
23. Definição de “Blank”.
24. Sub-programa.
25. Programação com variáveis.
26. Tabela de códigos “G”, “M”.

Manual de programação - 2 eixos B5


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B6 Manual de programação - 2 eixos


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INTRODUÇÃO

O objetivo deste manual é dar suporte de programação aos usuários dos tornos de dois eixos
OKUMA, auxiliando o bom desempenho do programa a ser executado. As informações contidas
aqui foram elaboradas em referência ao próprio manual de programação OKUMA. Vale lembrar
que algumas funções podem não estar disponíveis em sua máquina, por se tratar de um opcional.
Neste caso desconsidere-as.

Programa principal

Os programas principais são armazenados em forma de arquivo, onde cada arquivo poderá terá um
programa principal.
Pode-se nomear esse arquivo com no máximo 16 caracteres, sendo que o primeiro caractere deve
ser uma letra (A até Z) e os demais alfanuméricos, ou seja, letras ou números. Porém quando for
necessário copiar o programa para um disquete em formato MS-DOS, o nome do arquivo deverá ter
no máximo 8 caracteres.
O nome do programa não poderá conter os caracteres (.), (/) e (,).
Os arquivos para programa principal serão identificados com a extensão MIN.
Cada linha de um programa pode ter no máximo 64 caracteres e não é necessário colocar os códigos
de linha de chamada “N” em cada linha.
Também não é necessário colocar o sinal de % no início de cada programa a não ser que a
transmissão do programa esteja sendo feita através de DNC via RS232. E não é necessário colocar o
código “Lf” no final de cada linha.

Tipos de extensões

MIN  Programa principal


SSB  Subprograma
SDF  Lista de programa “SHEDULE PROGRAM”
TOP  Arquivo de dados de ferramenta, ponto zero, parâmetros etc.
ADT  Simulação gráfica

Manual de programação - 2 eixos B7


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SISTEMA DE COORDENADAS

Os movimentos das máquinas CNC devem ser identificados de forma específica, ou seja, cada
movimento deve ser explicado numericamente para o controle. As condições de usinagem devem
sempre estar relacionadas com o material a se trabalhar e estabelecidas em conjunto com a
ferramenta a se utilizar.
As posições requeridas dentro da área de trabalho em um torno são determinadas por coordenadas
numéricas ao longo de seus eixos. Estas posições são identificadas por comandos de X e ou Z,
determinadas pela distância em relação ao Ponto Zero de cada eixo, e podem ser negativas ou
positivas dependendo de onde este está localizado.

Plano cartesiano

Localização do plano de coordenadas na máquina


Torre
Direção de movimento dos eixos

Para modelos com


contraponto NC.

Eixo-árvore

B8 Manual de programação - 2 eixos


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PONTO ZERO

Existem dois “pontos zero” como segue:

Zero máquina

Na montagem dos encoders na máquina, o comando assume um ponto como zero sendo este ponto
diferente para cada máquina.
Este é o ponto de origem para o sistema de coordenadas da máquina chamado de zero máquina.
Este ponto não tem nenhuma relação com a placa, peça, contra ponta, etc., portanto não é utilizado
na programação.

Zero peça

Define o ponto zero das coordenadas para a peça. No eixo “X” o ponto zero sempre se localizará na
linha de centro da peça e no eixo “Z” em uma face definida pelo programador como referência para
os comprimentos.
O 1° passo para elaboração de um programa é definir o zero peça.
O ponto zero peça é ajustado pelo preparador durante a preparação da máquina.
A escolha do ponto zero no eixo-Z pode ser feita por dois métodos.
No primeiro, e tipicamente localizado na superfície esquerda da peça onde sua principal vantagem é
manter todas as dimensões com sinal positivo. Neste método, há o benefício do zero peça ser
representado pela superfície física da própria fixação de trabalho.
O segundo método localiza o ponto zero na superfície direita da peça, gerando um sinal negativo
em todas as cotas do eixo Z, em contato com esta. Este estilo diminui o risco de colisão, pois a
cautela na programação é maior.

Manual de programação - 2 eixos B9


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Especificação do contorno da peça

O contorno da peça é especificado no programa pelos valores das coordenadas “X” e “Z” de cada
ponto em relação ao ponto zero peça.
Exemplo de especificação de contorno:

X0 Z0
X15 Z0
X15 Z-10
X25 Z-15
X25 Z-25
X35 Z-25
X35 Z-35

Exercício – Coordenadas

1- Indicar os valores em X e Z de cada ponto.

F
E X Z
D
B A
C
A B
C
D
E
F

B10 Manual de programação - 2 eixos


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MÁXIMA ROTAÇÃO DO FUSO (G50)

Este comando é necessário em todo programa de usinagem. O código G50 deve obrigatoriamente
ser programado antes de uma instrução de rotação. Programas sem G50 causaram um alarme
quando uma rotação for programada.
Embora toda máquina tenha um limite mecânico de rotação do fuso, a intenção do código G50 é
permitir especificar no programa o limite de rotação executável durante toda a usinagem
considerando as condições de corte programadas ou outras limitações que possam existir como, por
exemplo, o sistema de fixação utilizado.
Durante a operação da máquina (Automático ou MDI), se um comando de rotação programado for
maior que o valor em G50, a máxima rotação assumida pelo fuso será o limite especificado em G50
e adicionalmente o indicador “LIMIT” no painel ficará piscando.

Obs.:
Para definir o valor de G50, devem-se levar em consideração fatores como diâmetro da placa, força
centrífuga da placa, sistema de fixação, balanço da ferramenta etc.

Formato: G50 S3500

DESLOCAMENTO DE PONTO ZERO (G50)

É possível atribuir um novo ponto zero dentro do programa através de G50. Essa função é utilizada
quando se torna necessário deslocar o zero peça automaticamente via programa.
Um exemplo muito comum é quando se precisa executar uma simulação da usinagem sem que a
ferramenta toque na peça, determinando assim um novo ponto zero de referência.

Exemplo: N01 G00 X0 Z0


N05 G50 X0 Z10
N10 G00 X0 Z5

Acima, temos na linha N01 o posicionamento feito na coordenada do ponto zero original. Em
seguida, quando a linha N05 é executada, é atribuído um novo valor no programa para o ponto zero,
que passa a se encontrar a 10 mm em Z do ponto original na direção positiva. Finalmente quando a
linha N10 é executada, a torre move-se para a nova referência assumida por G50.

Informações importantes:
- Toda vez que o comando é restabelecido, a máquina assume o valor original do ponto zero peça.
- O valor especificado em G50 é relativo à ponta da ferramenta, ou seja, a posição da torre.
- G50 não é modal e ativa somente no bloco comandado.

Manual de programação - 2 eixos B11


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POSICIONAMENTO ABSOLUTO (G90)

É na maioria dos casos, o método de programação mais utilizado. O método absoluto define todas
as dimensões da peça em relação ao ponto zero peça (X0, Z0), sendo preferido por sua simplicidade
tendo no programa as dimensões reais da peça.

POSICIONAMENTO INCREMENTAL (G91)

Método raramente utilizado, exceto em casos de necessidade como, por exemplo, programas
parametrizados. Funcionalmente, este descreve um caminho de programa baseado na coordenada
atual de X e Z da ferramenta e incrementalmente define a próxima posição alvo relativa à atual.

Exemplo:

ABSOLUTO INCREMENTAL

G00 X30 Z2 G00 X30 Z2


G01 Z-10 G01 G91 Z-12
G01 X46 Z-35 G01 X16 Z-25
G01 Z-50 G01 Z-15
G01 X62 G01 X14
G00 X1000 Z1000 G00 G90 X1000 Z1000

B12 Manual de programação - 2 eixos


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POSIÇÃO DE ORIGEM DA TORRE

Esse comando refere-se à posição em que a torre deve se mover antes de indexar outra ferramenta
solicitada no momento da usinagem. Essa função é também chamada de “Posição de indexação da
torre”.
Para que ocorra a indexação, a torre deve ser posicionada em qualquer um dos limites positivos de
X ou Z. Sempre que esta se desloca para um dos limites, o indicador “LIMIT” no painel acende
indicando uma posição permissível para indexação.
Por razões óbvias, a posição de indexação da torre deve sempre permitir que a mais longa
ferramenta no movimento de troca esteja livre de colisões com a placa de fixação ou a peça.
Basicamente, a indexação da torre pode estar em qualquer posição dentro dos limites de trabalho da
máquina, portanto deve mover-se para o fim de curso positivo em X ou Z.

- O posicionamento da torre no limite, não pode ser executado usando o comando G01.
- Para a posição de troca, o usuário deve selecionar um valor de X e Z que sempre exceda a faixa
de trabalho da máquina, pois a máquina entende que o fim de curso foi atingido sem gerar
alarme.

JANELA DE TRABALHO DA MÁQUINA

Dentro dos limites de fim de curso da máquina, existe a possibilidade de estabelecer uma janela
usada para definir em efeito, uma menor área de trabalho. Os limites desta pequena janela são
chamados de “USER SOFT LIMIT”. O primeiro motivo para estabelecer uma janela de trabalho é,
reduzir a distância e conseqüentemente o tempo de troca da ferramenta, trazendo os limites de
confirmação de indexação da torre próximos da peça.
A figura abaixo mostra a janela de trabalho que a torre pode mover-se, baseado nestes “SOFT
LIMIT” estabelecidos pelo OSP.

NUMERAÇÃO DAS LINHAS

Formato: G00 X1000 Z1000

Manual de programação - 2 eixos B13


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Para fácil identificação de uma linha especificada dentro do programa, pode-se inserir a letra “N”
seguida de 4 caracteres alfanuméricos. Isto auxilia principalmente a necessidade de se reiniciar um
programa de qualquer ponto.
O exemplo abaixo ilustra a aplicação da numeração de linhas.

N005 G50 S2000


N010 G00 X1000 Z1000
NT01 T0101 M3
N020 G01 Z... F...

POSICIONAMENTO RÁPIDO (G00)

Utilizado para executar movimentos fora da peça com o intuito de diminuir os tempos de
posicionamento.
Cada eixo X e ou Z se desloca para posição programada independente um do outro e cada um com
sua máxima velocidade (definido pelo fabricante).
Nem sempre o movimento é feito em uma linha direta entre a posição atual e a posição de destino.
Quando programamos uma coordenada maior que o curso possível utilizando “G00”, no momento
que é atingido o fim de curso o comando assume como deslocamento concluído, sem gerar alarme.
Ex: Se o curso máximo da máquina no eixo é “X=300 mm” e programarmos “G00 X1000”, quando
a máquina se deslocar até “X300” o comando interpreta que “G00 X1000” está concluído,
passando a executar a próxima linha do programa.

Formato: G00 X... Z...

A linha N1 posiciona a torre em qualquer um dos limites positivos, para indexação da torre. Durante
o movimento não é exigido à rotação do “fuso” e após este comando ser discriminado, ele se torna
modal.
A linha N2 discrimina a posição desejada.

INTERPOLAÇÃO LINEAR (G01)

A função “G01” é utilizada para executar movimentos em linha reta com velocidade controlada.
Para definir a velocidade de avanço devemos programar juntamente com o “G01” a função “F”
seguida do valor em mm/rot. (valor em mm que a ferramenta se desloca por cada volta da peça).
Na leitura do primeiro “G01” do programa é necessário programar o avanço na função “F”, caso
contrário, teremos um alarme.
Se atingirmos o fim de curso com um movimento em “G01” teremos um alarme.

B14 Manual de programação - 2 eixos


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Nota: As funções “G00”, “G01” e “F” são modais, ou seja, uma vez programadas não é necessário
repeti-las nas próximas linhas.

Exemplo:

A-B G00 X30 Z52


B-C G01 Z35 F.2
C-D G01 X60 Z20
D-E G01 Z0
E-F G01 X80
F-G G01 Z-4
G-H G01 X84 F.5
H-A G00 X1000 Z1000

Manual de programação - 2 eixos B15


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Exercício – G00 e G01

B16 Manual de programação - 2 eixos


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AVANÇO (F)

É usado para definir um valor de avanço desejado por revolução da peça durante o processo de
corte. Na essência, isto pode ser o quanto a ferramenta se moveria no sentido axial por cada
revolução da peça de trabalho.
Geralmente, em operações de desbaste o valor de avanço fica entre 0.25 e 0.6 mm/rev, em
acabamentos sua faixa é de 0.1 e 0.25 mm/rev.
Na criação inicial do programa, o usuário seleciona o avanço baseado em experiências passadas ou
em dados de tabela de corte fornecida pelo fabricante de ferramentas. Um ótimo valor é definido
por alguns fatores tais como, condições de corte, tipo de material e escolha do inserto.

Exemplo:
G01 X... Z... F.01 / G01 X... Z... F0.04

AVANÇO EM MILÍMETROS POR MINUTO (G94 – mm/min)

Na maioria das vezes essa função é utilizada para casos onde o eixo da máquina necessita ser
movido por uma razão controlada sem a necessidade de rotação do fuso.
Como exemplo, isto seria utilizado em máquinas que trabalham com alimentador de barras.
Outro exemplo seria a utilização de apalpadores de medição que são programados para tocarem na
peça sem a intervenção do operador.

O modo G94 é modal, portanto o usuário deve sempre assegurar o retorno para o modo G95 no
programa.

AVANÇO EM MILÍMETROS POR REVOLUÇÃO (G95 – mm/rev)

Durante a usinagem, a letra “F” determina a razão a qual os eixos são movidos. Para torneamento, o
“F” é baseado na unidade de mm/rev. Quando a máquina é ligada ou a cada resete do controle o
modo G95 vem como default, Portanto não há necessidade de se colocar o comando no programa.

VELOCIDADE DE CORTE CONSTANTE (G96)

Permite o usuário programar a velocidade de corte (m/min) de acordo com o material da peça ao
invés de se programar a rotação.
Com isso, o controle calcula a variação da rotação do fuso em relação à coordenada “X” da
ferramenta.
A vantagem de se usar o modo G96 é reduzir o tempo de usinagem melhorando as condições de
corte da ferramenta, do inserto e o acabamento superficial, flexibilizando a programação nos casos
onde a base da velocidade de corte é objeto de freqüentes mudanças. Quando seguido do comando
G96, o valor especificado em “S” expressa à velocidade de corte em m/min.

Formato: G96 S...

Manual de programação - 2 eixos B17


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ROTAÇÃO FIXA DO FUSO (G97)

Esse comando é recomendado para processos onde é necessário programar uma rotação fixa do
fuso. Uma condição muito comum é utilizá-lo em processos que constitui simples movimento
longitudinal, tais como, usinagem de furos e rosqueamento.

Obs: No processo de rosqueamento, é obrigatória a programação de G97.

O modo G97 cancela o modo G96 e deve ter um “S” na mesma linha.

Formato: G97 S...

Notas:
- Ao ligar a máquina, o comando assume G97.
- É aconselhável ativar G97 antes de G00, caso contrário o mesmo torna-se perigoso em função
da aceleração e desaceleração do fuso para grandes deslocamentos em X.

TEMPO DE ESPERA (G04)

Ocasionalmente é necessário atribuir um tempo de espera no programa, principalmente em


determinados tipos de usinagem tais como canais e furação.
O tempo é expresso em segundos pela letra “F” e não tem nenhum efeito no comando G01.

Formato: G04 F...

G04 F5 / G04 F8.30 / G04 F0.5

B18 Manual de programação - 2 eixos


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COMANDO DE SELEÇÃO DA FERRAMENTA (T)

Permite que no programa seja identificada uma ferramenta para ser indexada na posição de corte.
Por razões de simplicidade, o número do corretor da ferramenta deve ser relacionado ao número da
estação da torre. Na identificação da ferramenta utiliza-se um “T” seguido de dígitos:

T 05
Número do corretor da ferramenta (existem 32 corretores)

T 05 05
Número do corretor da ferramenta
Número da ferramenta na torre

T 05 05 05
Número do corretor da ferramenta
Número da ferramenta na torre
Número do corretor para o raio de corte da ferramenta (existem 32 corretores)

Notas:
- O comando pode conter até 6 dígitos de dados para uma completa descrição, porém, baseado no
tipo de ferramenta que for utilizada, é possível ativar uma ferramenta com 4 dígitos.
- Para tornos com duas torres, existem 32 corretores para cada torre.
- O giro da torre é executado pelo caminho mais curto, podendo também ser controlado por
função “M”.

A ilustração abaixo mostra a página de corretor de ferramenta.

Manual de programação - 2 eixos B19


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INDICAÇÃO DE FIM DE PROGRAMA (M02 ou M30)

Quando M02 ou M30 é executado, o programa principal é finalizado e a processamento é


reinicializado para o seu começo.
Tudo que estiver programado abaixo do M02 ou M30 não é considerado pelo comando.

SELEÇÃO DO SENTIDO DE ROTAÇÃO DO FUSO (M03 ou M04)

O sentido de rotação do fuso deve ser definido através dos códigos “M” definidos na tabela abaixo.
Para se definir o sentido de rotação do fuso deve-se observar o fuso por trás.

Horário M03
Anti-horário M04
Parar M05

SELEÇÃO DA FAIXA DE ENGRENAMENTO DO FUSO ( M41, M42).

A transmissão do motor para o fuso da máquina seja com motor integral ou através de correia,
oferecem duas opções de transmissão, uma com “baixa rotação e alto torque” selecionada pela
função “M41” e a outra com “alta rotação e baixo torque” selecionada pela função “M42”.
É importante salientar que o comando “M41” é modal e, portanto limita a rotação da máquina
independente do que for programado em todo o programa. Esse limite de rotação varia de acordo
com cada modelo de máquina. Esse valor normalmente é descrito no manual “Operation &
Maintenance” da máquina em questão.
Portanto, após a utilização do “M41”, se for necessário uma rotação maior para uma operação de
acabamento, por exemplo, será necessário programar “M42”.

Notas: “M41” desativa “M42” e vice-versa.

Engrenamento com baixa rotação e alto torque M41


Engrenamento com alta rotação e baixo torque M42

LIGAR E DESLIGAR REFRIGERAÇÃO EXTERNA (M08 e M09)

Deve ser selecionado para auxiliar a usinagem aumentando a vida útil da ferramenta de corte e
melhorar o acabamento superficial em função da diminuição de temperatura no momento do corte.
Geralmente seleciona-se a ativação um momento antes da ferramenta tocar a peça, desativando logo
após o corte ser sucedido.
Para que estes códigos se tornem ativos na execução em AUTO ou MDI, é necessário discriminá-
los no programa e ativar a tecla AUTO no comando.

Liga fluido refrigerante M08


Desliga fluido refrigerante M09

B20 Manual de programação - 2 eixos


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PARADA DE PROGRAMA E PARADA OPCIONAL (M00 e M01)

Após a execução de M00 o programa interrompe sua leitura e execução esperando um sinal de
START do painel para ser reinicializado.
Quando M01 é executado, o programa interrompe sua execução somente se a tecla OPCIONAL
STOP no painel de operação estiver ativada, sendo reinicializado mediante um sinal de START do
painel.
Essa função é utilizada na maioria das vezes quando for necessário interromper a execução do
programa para fazer algum tipo de controle de medição ou até para inverter a posição da peça na
placa.

FECHAMENTO E ABERTURA DE PORTA (M90 e M91) (Opcional)

No caso de máquinas que possuem porta automática, existe o opcional para se executar dentro do
programa o fechamento e a abertura da porta, os códigos disponíveis são:

Fechar porta M90


Abrir porta M91

Nota: É necessário executar o código M5 antes do código de abertura de porta (M91).


É possível controlar a velocidade da abertura e fechamento da porta através de reguladores
de fluxo colocado diretamente no cilindro que executa o movimento.

AVANÇO E RECUO DO MANGOTE DO CONTRA-PONTO (M55 e M56)

É utilizado em processos de usinagem de eixos onde é necessária a utilização do contra-ponto para


que a fixação tenha mais estabilidade.
O avanço e o recuo do mangote do contra-ponto pode ser ativado via pedal que se encontra no
exterior da máquina ou via programa utilizando os seguintes códigos “M”.

Recuar mangote M55


Avançar mangote M56

Quando se utilizar o recuo do mangote via programa através do código M55, será necessário
programar em conjunto o código M157 que tem a função de ignorar a o sinal de mangote
atuado/recuado.
Da mesma forma que ao se programar o avanço de mangote utilizando o código M56, será
necessário programar em conjunto o código M156 que tem a função de habilitar o sinal de mangote
atuado/recuado.

CONTROLE DE ABERTURA E FECHAMENTO DA PLACA (M83 e M84)

Quando houver a necessidade de abrir ou fechar a placa de fixação de peça via programa, como por
exemplo, uma célula de produção com automação, onde a intervenção humana para carga e
descarga não é permitida, é necessário executar a abertura e fechamento de placa através do
programa reduzindo o chamado “tempo morto”.
A abertura e o fechamento da placa podem ser ativados via pedal que se encontra no exterior da
máquina ou via programa utilizando os seguintes códigos “M”.

Fechar placa M83


Abrir placa M84

Manual de programação - 2 eixos B21


Okuma Latino Americana

PARADA ORIENTADA DO EIXO-ÁRVORE (M19)

Quando for necessário parar a rotação da peça numa posição angular pré-determinada é necessário
no fim do programa executar a função M19.
Caso a posição desejada não seja a posição angular de 0°, é necessário colocar na mesma linha do
comando a função “C” seguida do ângulo desejado conforme exemplo abaixo:

Formato: M19 C90

Obs.: Esse comando é opcional.

B22 Manual de programação - 2 eixos


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FORMATO DE PROGRAMA

M90 Fecha porta automática


G50 S4500 Rotação máxima definida em 4500 rpm
G00 X1000 Z1000 Ponto de indexação da torre (Fim de curso)
Chamada de ferramenta, definição da rotação, do sentido de
T0101 G96 S150 M4 M42
rotação e gama de engrenamento leve.
G00 X15 Z37 M8 Posição para início de usinagem e liga o óleo de refrigeração
G1 Z25 F0.3 Deslocamento linear com avanço controlado
X25 Z20 Deslocamento linear com avanço controlado
Z10 Deslocamento linear com avanço controlado
X37 Deslocamento linear com avanço controlado
Ponto de indexação da torre (Fim de curso) e desliga o óleo de
G00 X1000 Z1000 M9 M5
refrigeração e interrompe rotação do fuso.
M91 Abre porta automática.
M30 Finaliza programa

DADOS DE CORTE PARA APLICAÇÃO NOS EXERCÍCIOS

Simplesmente para referência e aplicação nos exercícios deste treinamento, utilizaremos os


seguintes dados de corte:

Fn VC
Tipo de ferramenta
[mm/rev.] [m/min]
Cilindrar externo e interno. em desb.* 0,3 200
Cilindrar externo e interno em acab.* 0,15 300
Roscar Passo 130
Sangrar 0,2 150
Furar 0,16 140

Notas: Os dados de corte acima são fornecidos pelos fabricantes de ferramentas, basicamente eles
dependem do tipo de material e do tipo de ferramenta.

Manual de programação - 2 eixos B23


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Fórmula de rotação

RPM = VC x 1000
PI x Ø

EXERCÍCIO:

Elaborar um programa aplicando os comandos já vistos.

B24 Manual de programação - 2 eixos


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INTERPOLAÇÃO CIRCULAR (G02 e G03)

Essa função possibilita a usinagem de círculos ou arcos, externos ou internos. Para as superfícies
em arcos, deve-se definir a direção, baseada no avanço da ferramenta de corte. Este comando é
utilizado para gerar qualquer tipo de arco.
Para se executar um arco é necessário utilizar a função “G02” (interpolação circular horária) ou
“G03” (interpolação circular anti-horária).
Para executarmos as funções “G02” e “G03” a ferramenta deve estar posicionada no início do arco,
e na interpolação circular devemos informar o ponto final do arco e seu centro.
Para programarmos o arco devemos escolher entre “L” ou “I” e “K”. Se programarmos as duas
opções, teremos um alarme. A programação de “L” somente é possível para raios onde o ângulo
interno é menor que 180º.
Onde “L” é o valor do raio a ser executado.

Definição de “I” e “K”


I – É a distância do ponto inicial do arco ao centro do arco no eixo “X”.
K– É a distância do ponto inicial do arco ao centro do arco no eixo “Z”.

Para definirmos o sinal de “I” e “K” devemos analisar como se fossemos executar um movimento
incremental.

A forma de programação para “G02” e “G03” são:

G02 X... Z... I... K... F... G03 X... Z... I... K... F...
OU OU
G02 X... Z... L... F... G03 X... Z... L... F...

“X” - Coordenada do ponto final do arco em “X”


“Z” - Coordenada do ponto final do arco em “Z”
“L” - Valor do raio
“I” - Distância em “X” do ponto inicial do raio ao centro do raio
“K” - Distância em “Z” do ponto inicial do raio ao centro do raio
“F” - Avanço (se necessário)

Nota:
1. As funções G02 e G03 são modais.
2. É necessária a programação de F (avanço) na mesma linha ou numa linha anterior.

Manual de programação - 2 eixos B25


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B26 Manual de programação - 2 eixos


Okuma Latino Americana

COMPENSAÇÃO DO RAIO DA PONTA DA FERRAMENTA (G40, G41 e G42)

No SET-UP da ferramenta toma-se como referência dois contatos, um com base no plano horizontal
e outro com base no plano vertical.
Em um torneamento de uma face ou um cilindro não ocorrerá nenhum problema, mas ao se usinar
um cone ou um raio ocorrerá um desvio do perfil executado para o desejado.

Programando-se CRC (compensação de raio de corte), o comando calcula automaticamente os


desvios passando a trabalhar com o contorno real definido no programa.
As funções para trabalhar com CRC são:

G41 – Ativa a compensação para corte a esquerda do contorno;


G42 – Ativa compensação para corte a direita do contorno;
G40 – Desativa a compensação de raio de corte;

Manual de programação - 2 eixos B27


Okuma Latino Americana

Para definir qual código utilizar, o usuário deve considerar a seguinte regra;
Quando a ferramenta se localizar à esquerda da superfície de trabalho a ser usinada, em relação a
sua direção de avanço é definido G41, quando a ferramenta estiver à direita é definido G42.

Nota:
1. Na sentença do programa onde se deseja ativar ou desativar a CRC é necessário um
deslocamento em G00 ou G01 maior que quatro vezes o raio da ferramenta.

O valor do raio a ser compensado deve estar armazenado em “TOOL DATA” e com seu
respectivo quadrante conforme mostrado abaixo:

B28 Manual de programação - 2 eixos


Okuma Latino Americana

Regras para utilizar Compensação de raio de corte:

1- Ao programar G41 ou G42 na mesma linha ou na próxima linha é necessário um movimento


com G00 ou G01.

2- Para cancelar a compensação de raio de corte (G40), na mesma linha ou na linha anterior, é
necessário um movimento com G00 ou G01.

3- Entre a ativação e o cancelamento não é aconselhável linha de programa sem movimento da


ferramenta.

Exemplo de aplicação (G41 e G42)

G50 S4500
G00 X1000 Z1000
T010101 G96 S250 M4 M42
G00 G42 X73 Z1.5 M08
G01 X80 Z-2 F0.15
G01 Z-15 F0.3
G01 X90 Z-25
G01 Z-44
G02 X102 Z-50 L6
G01 X114
G03 X120 Z-53 L3
G01 Z-65
G01 X145
G97 S600
G00 G40 X1000 Z1000 M09
T020202 G97 S550 M4 M42
G00 G41 X67 Z2 M08
G96 S250
G01 X60 Z-1.5 F0.15
G01 Z-26 F0.25
G03 X52 Z-30 L4
G01 X44
G02 X40 Z-32 L2
G01 Z-88
G00 G40 X35
G00 Z2
G00 X1000 Z1000 M09 M05
M02

Manual de programação - 2 eixos B29


Okuma Latino Americana

Exercício – G41 e G42:

T1 – Torneamento externo
T2 – Torneamento interno

B30 Manual de programação - 2 eixos


Okuma Latino Americana

COMANDO PARA EXECUÇÃO DE ÂNGULOS (A__)

Na programação de interpolação linear (G01) podemos programar a função “A” para deslocamento
em ângulo, sendo que, para programar um cone podemos utilizar “G01 X... Z...”, “G01 X... A...” ou
“G01 Z... A...”.
A seguir, a ilustração abaixo identifica o sistema utilizado para definir o ângulo:

Quando programamos um eixo e um ângulo, a ferramenta se movimenta do ponto onde está parada
percorrendo o ângulo definido em “A” até atingir a coordenada definida em “X” ou “Z”.
Para definirmos o ângulo a ser programado, devemos seguir a seguinte regra sempre partindo do
ponto inicial do ângulo (PI).

Exemplo:

PI= Ponto inicial


PF= Ponto final

Considerando-se como referência o ponto PI o programa ficará: G01 X50 A150 ou G01 X50
A-30.
Nota: O ângulo deverá ser expresso no programa na forma decimal.
Ex: 15° 20’ = 15.333

Manual de programação - 2 eixos B31


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Exercício – Deslocamento em ângulo

B32 Manual de programação - 2 eixos


Okuma Latino Americana

Outra possibilidade é a programação de somente “A” em uma sentença do programa. Sempre que
programarmos somente “A” em uma sentença, na próxima sentença devemos programar “X, Z e
A”, com isso, o comando irá calcular o ponto de intersecção entre as retas.
Exemplo:

Considerando-se um movimento desde PI até PF o programa ficará:


G01 A150
G01 X50 Z-50 A165

Exercício – Deslocamento em ângulo

Manual de programação - 2 eixos B33


Okuma Latino Americana

CHANFRO E ARREDONDAMENTO AUTOMÁTICO (G75 E G76)

Na usinagem de uma peça, é freqüentemente necessário executar um chanfro ou arredondar um


canto vivo. Tal função pode ser realizada usando códigos G02 ou G03 (interpolação circular).
Entretanto, o comando de chanfro automático permite ser feito de forma mais simples e rápida.

G75 - Chanfro em 45°


G76 - Arredondamento a 90°
L - Tamanho do Chanfro ou Raio

Formato: G75 G01 X.. ou Z.. L... F...


G76

Para a execução do contorno acima é necessário o bloco de comando:

G75 ou G76 G01 X120 L5 F

O comando acima move a ferramenta do ponto A para o B e então para o C, com o tamanho de 5
mm em 45° para G75, ou raio do contorno de 5 mm para G76.

Notas:

- Ambos são efetivos somente em G01.


- Ambos são não-modais e ativam somente no bloco comandado.
- O valor de movimento do eixo no bloco chamado, deve ser maior que o valor de L.
- O bloco de instrução, deve conter apenas uma dimensão de X ou Z.

B34 Manual de programação - 2 eixos


Okuma Latino Americana

A figura abaixo exemplifica a utilização de G75 em uma superfície qualquer. Se fosse necessário no
lugar de chanfros, arredondamentos, G76 seria utilizado no mesmo formato.

G50 S2800
G00 X1000 Z1000
T080808 G96 S180 M4 M42
G00 G42 X23 Z2 M8
G01 X30 A135 F0.25
G01 Z-25 G76 L1.5
G01 X50 G75 L5
G01 Z-45 G76 L5
G01 X70 G75 L1.5
G01 Z-50
G01 X74 F0.5 G40
G00 X1000 Z1000 M9 M5
M30

Exercício – G75 e G76


Execute a programação da peça abaixo utilizando os códigos G75 e G76, com compensação de raio
de ponta de ferramenta:

Manual de programação - 2 eixos B35


Okuma Latino Americana

AUTO CHANFRO EM QUALQUER ÂNGULO

A opção permite que o usuário faça a combinação de perfis inclinados com chanfros ou raios.
Especificamente este método é diferente do comando G75 ou G76, pois o programador não fica
limitado a chanfros de 45° ou arredondamentos de 90°.

Formato: G75/G76 G01 X.. ou Z... A... L...

:
:
G01 Z-60 G76 L15 F0.3
G01 X25 A135 G76 L10
G01 Z-120 A164 G76 L12
G01 X80 A121 G75 L6
G01 Z-180 A167
:
:

B36 Manual de programação - 2 eixos


Okuma Latino Americana

Exercício:

Torneamento externo

Manual de programação - 2 eixos B37


Okuma Latino Americana

CICLOS FIXOS

Ciclos de rosca

A usinagem de roscas exige vários passes e conseqüentemente muitos blocos de programa. No


entanto, utilizando ciclos fixos, é possível através de uma linha executar a função desejada.
Os dois modos de roscas disponíveis, G71 longitudinal e G72 transversal, em combinação com
códigos M, permitem que o programador execute até seis tipos de ciclos, solucionando a maioria
dos casos para este tipo de usinagem. Para maiores informações utilize o “PROGRAMMING
MANUAL”.

Ciclo de Rosca longitudinal (G71)

Formato: G71 X__ Z__ (A__ ou I__) B__ D__ U__ H__ L__ F__ J__ M__ Q__

X– Coordenada final em diâmetro.


Z– Ponto final da rosca no eixo Z.
A– Ângulo de conicidade medido da posição 3 horas ou Z positivo. No sentido H, o valor é
negativo, para AH o valor é positivo.
I– Diferença incremental no raio entre o ponto inicial da rosca e o final. O sinal de “+” para
incremento e “–” para decremento.
É necessário utilizar apenas uma variável para definir o ângulo, A ou I.
B– Ângulo de penetração da ferramenta. O controle assume 0 se não for especificado.
D– Profundidade de corte expressa em diâmetro do 1° passe.
U– Sobrematerial para um passe de acabamento expresso em diâmetro. Se não fornecido, o
controle não executa o passe extra.
H– Altura da rosca expressa em diâmetro. Diferença entre o maior e menor diâmetro.
L– Valor do chanfro no final da rosca. Se não fornecido, é assumido o valor do passo.
F– Passo da rosca em mm ou (25.4 / fios por polegadas).
J– Passo em fios por polegadas. Se J é usado, o valor de F deve ser 25.4. Exemplo: rosca 20
fios por polegada F25.4 J20 (Se o passo for dado em mm não é necessário incluir o “J” no
programa)
M– Usado para seleção do modo de avanço de penetração (M32, M33 e M34) ou o padrão de
corte da rosca (M73, M74 e M75).
Q– Número de entradas para roscas múltiplas.

B38 Manual de programação - 2 eixos


Okuma Latino Americana

Especificação de códigos “M” para modelos de penetração e corte.

1) Códigos para modelos de penetração:


M32 - penetração com um dos flancos na face esquerda da rosca - Default
M33 - corte em zig-zag
M34 - corte direto ao longo da face direita da rosca

2) Combinações de códigos”M” mais utilizados:

Modo M32 - M73

Modo M32 – M74

Manual de programação - 2 eixos B39


Okuma Latino Americana

Modo M32– M75

B40 Manual de programação - 2 eixos


Okuma Latino Americana

Ciclo de Rosca transversal (G72)

Formato: G72 X.. Z.. (A.. ou K..) B.. D.. W... H,. L.. F.. J.. M...Q..

X – Ponto final da rosca no eixo X.


Z – Dimensão final da rosca no ciclo.
A – Ângulo de conicidade medido da posição 3 horas ou Z positivo. No sentido H, o valor é
negativo, para AH o valor é positivo.
K – Diferença incremental entre o ponto inicial da rosca e o final. O Sinal de “+“ para incremento e
“-” para decremento.
É necessário utilizar apenas uma variável para definir o angulo, A ou 1.
B – Ângulo de penetração da ferramenta. O controle assume 0 se não for especificado.
D – Profundidade de corte do 1° passe.
W – Sobremetal para um passe de acabamento. Se não fornecido, o controle não executa o passe
extra.
H – Altura da rosca.
L – Valor do chanfro no final da rosca. Se não fornecido, é assumido o valor do passo.
F – Passo da rosca em mm ou (25.4/fios por polegadas). Se J é usado, o valor de F deve ser 25.4.
J – Passo em fios por polegadas. Se J é usado, o valor de F deve ser 25.4. Exemplo: rosca 20 fios
por polegada F25.4 J20 (Se o passo for dado em mm não é necessário incluir o “J” no programa)
M – Usado para seleção do modo de avanço de penetração ou o padrão de corte.
Q – Número de entradas para roscas múltiplas.

Manual de programação - 2 eixos B41


Okuma Latino Americana

Exemplos:

Rosca Externa

G50 S3800
G00 X1000 Z1000
(T1 - ACABAMENTO EXTERNO)
T010101 G96 S300 M3 M42
G00 G42 X20 Z3 M8
G01 X30 Z-2 F0.15
G01 G76 Z-55 L2
G01 G75 X65 L3
G01 Z-60
G01 G40 X70
G97 S1370
G00 X1000 Z1000
(T3 - ROSCA)
NT3 T0303 G97 S1380 M3 M42
G00 X32 Z5
G71 X27.4 Z-30 B60 D0.35 U0.02 H2.6 F2 M32 M73
G00 X1000 Z1000 M5 M9
M30

B42 Manual de programação - 2 eixos


Okuma Latino Americana

Rosca Interna

G50 S3800
G00 X1000 Z1000
(T5 - ACABAMENTO INTERNO)
T050505 G96 S300 M3 M42
G00 G41 X64.75 Z2 M8
G01 X56.75 A45 F0.15
G01 Z-60
G01 X38
G00 G40 Z5
G97 S1380
G00 X1000 Z1000
(T7 - ROSCA)
NT7 T0707 G97 S1380 M3 M42
G00 X55 Z5
G71 X60 Z-30 B60 D0.3 U0.05 H3.25 F2.5 M32 M73
G00 X1000 Z1000 M5 M9
M30

Manual de programação - 2 eixos B43


Okuma Latino Americana

Canal - sentido longitudinal (G73)

Formato: G73 X.. Z.. I.. K.. D.. L.. F.. E.. T..

X - coordenada final do canal no diâmetro.


Z - coordenada final no eixo Z.
I - deslocamento de aproximação no eixo X (G00).
K - deslocamento no eixo Z a cada penetração (G00).
D - profundidade para cada penetração.
L - limite de profundidade para retração da ferramenta até o ponto inicial de corte.
F - avanço
E - tempo de espera, expresso em segundos no fundo do canal.
T - compensação da ferramenta quando atingido o ponto final do canal em Z. A relação do corretor
será sempre a diferença entre o valor da ferramenta chamada e o valor comandado.

B44 Manual de programação - 2 eixos


Okuma Latino Americana

Exemplo de programação

Posicionamento rápido antes


do G73
Posicionamento
60 em " Z " final
Ø150

Ø85 Ø110
T relativo a troca T relativo a
de ferramenta linha do ciclo

90

110

150

G50 S3200
G00 X1000 Z1000
G97 S900 T0101 M4
X112 Z90
G96 S300
G73 X85 Z110 K5 D5 L20 F.2 E.5 T11
G97 S500
G00 X1000 Z1000
M2

Manual de programação - 2 eixos B45


Okuma Latino Americana

Canal - sentido transversal (G74)

Formato: G74 X.. Z.. 1.. K.. D.. L.. F.. E.. T..

X - coordenada do diâmetro final do canal em relação ao zero peça.


Z - coordenada final do canal
I - deslocamento no eixo X a cada penetração (G00).
K - deslocamento de aproximação no eixo Z (G00).
D - profundidade para cada penetração.
L - limite de profundidade para retração da ferramenta até o ponto inicial de corte.
F - avanço.
E - tempo de espera, expresso em segundos no fundo do canal.
T - compensação da ferramenta para o ponto final do canal, idem ao ciclo anterior

Exemplo de programação

B46 Manual de programação - 2 eixos


Okuma Latino Americana

Exercício:

Ferramentas

T1 – Acabamento
T2 – Canal (Considerar bedame largura 5,0mm)
T3 – Rosca

Altura do filete: Passo x 0,6495

Manual de programação - 2 eixos B47


Okuma Latino Americana

Furação (G74)

Formato: G74 X0 Z.. K.. D.. L.. F.. E..

X - coordenada no diâmetro. Deve ser sempre zero mesmo que na linha anterior houver.
Z - coordenada final do furo em relação ao zero peça.
K - valor em avanço rápido de um ponto em Z a outro no mesmo eixo, antes da peça.
D - profundidade para cada penetração
L - limite de profundidade para retração da ferramenta até o ponto inicial de corte.
F - avanço.
E - tempo de espera expresso em segundos no final do furo.

G50 S3200
G0 X1000 Z1000
X0 Z255 G97 S800 T0101 M3 M41 M8
G74 X0 Z-10 D10 L40 F.15 E0.5
G0 X1000 Z1000 M5
M02

Ciclo de rosqueamento com macho - rosca direita (G77)

Esse ciclo deve ser utilizado para rosqueamento com macho para execução de rosca à direita e deve
ser utilizado somente com mandril que possua compensação, pois os movimentos não são
sincronizados.

B48 Manual de programação - 2 eixos


Okuma Latino Americana

Formato: G77 X... Z... K... F...

X - Coordenada no diâmetro para inicio do ciclo.


Z - Coordenada final do ciclo em relação ao zero peça.
K – Distância para posicionamento em avanço rápido.
F - avanço.
Em modo G94 F = passo x rotação (mm / min)
G95 F = passo (mm / rot)

O esquema abaixo explica a forma com que os movimentos são executados.

1 – Aproxima em avanço rápido no eixo X para a coordenada especificada no ciclo (Q1).


2 – O fuso começa a girar no sentido horário (M03) na rotação definida anteriormente (Q2).
3 – Desloca o eixo Z em avanço rápido o valor definido em K (Q3).
4 – Desloca para a coordenada definida em Z com o avanço definido em F (Q4).
5 – O fuso para e reverte (M04) o sentido de rotação (Q5).
6 – O eixo Z retorna para a posição K com o mesmo avanço (Q6).
7 – O eixo Z desloca para o ponto inicial com avanço rápido (Q7).

Exemplo:
Rosca M10 x 1,5 com 20 mm de profundidade iniciando em Z50.
------
------
T0101 G97 S200 M41
G0 Z70
G0 X0 Z60 M8
G77 X0 Z30 K5 F1.5

Manual de programação - 2 eixos B49


Okuma Latino Americana

Ciclo de rosqueamento com macho - rosca esquerda (G78)

Este ciclo executa a entrada do macho de maneira reversa ao ciclo anterior e também utiliza
ferramentas com compensação.

Formato: G78 X.. Z.. K.. F..

X - coordenada em X (diâmetro) para inicio do ciclo.


Z - coordenada final do ciclo em relação ao zero peça.
K - valor em avanço rápido, do ponto inicial em Z para o ponto inicial da usinagem.
F - avanço.

O esquema abaixo explica a forma com que o comando é executado.

Q1 - posicionamento no ponto X especificado em avanço rápido. ao ponto inicial do ciclo.


Q2 - o fuso gira no sentido anti-horário antes do ciclo G77 ser chamado, portanto deve-se
atribuir um valor de rotação anterior ao ciclo.
Q3 - posicionamento em Z designado por um K, em avanço rápido.
Q4 - operação em rosqueamento do ponto Q3 para a profundidade especificada em Z, por um
avanço determinado no ciclo.
Q5 - fuso para e então reverte o sentido de rotação na mesma velocidade, para a extração
do macho.
Q6 - retração em Z ao ponto Q4 em avanço de corte.
Q7 - retração em Z ao ponto Q3 em avanço rápido.

Suplemento dos ciclos G77 e G78:

- Enquanto o ciclo é executado o avanço é fixado em 100%.


- No acionamento do botão de SLIDE HOLD ou SINGLE BLOCK durante a execução do
bloco, ambos são ignorados.

B50 Manual de programação - 2 eixos


Okuma Latino Americana

Exercício – furação e rosqueamento com macho

Instruções para programação:

1) Furação – T1
2) Macho – T2

Manual de programação - 2 eixos B51


Okuma Latino Americana

CICLO DE DESBASTE – FUNÇÃO “LAP”

A função LAP é usada para gerar automaticamente um caminho de ferramenta necessário para
produzir um contorno da peça com capacidade de processamento em alta velocidade.
Nessa função, o programa contém dados dimensionais do contorno final e das condições de
desbaste preparadas na definição do programa. Quando este é executado com as condições de corte
especificadas, o controle gera um respectivo ciclo de desbaste e posteriormente o acabamento das
dimensões programadas.
Essa característica permite que o programador apenas inclua no programa as dimensões do desenho
da peça, simplificando e reduzindo o tempo de programação.

G81 - corte longitudinal G82 - corte transversal G80 *

DESBASTE
BARRAS
G85

FORJADOS/
FUNDIDOS
G86

ACABAMENTO

G87

* G80 - fim de ciclo


Ciclo de Desbaste (G85)

Com o comando abaixo, o controle procura a definição do contorno começando o programa com o
nome da seqüência em NLAP1. Após definir os dados de D, F, U, W e G84 para NLAPI ,o controle
começa o ciclo.

formato: G85 NLAP1 D.. F.. U.. W..

NLAP1 - nome da seqüência no primeiro bloco da definição de contorno.


D - profundidade de corte no ciclo de desbaste.
U - quantidade para remoção no ciclo de acabamento, componente X.
W - quantidade para remoção no ciclo de acabamento, componente Z.
F - avanço no ciclo de desbaste.

Obs.:

B52 Manual de programação - 2 eixos


Okuma Latino Americana

- Nenhum código S,T,M deve ser fornecido no mesmo bloco de G85.


- O avanço para acabamento deve ser fornecido na definição de contorno, não pode estar
na linha do G87.
- Quando U ou W não forem fornecidos, o comando assume “0” para ambos.

Ciclo de acabamento (G87)

Com este comando, o controle procura a definição do contorno começando o programa com o nome
da seqüência em NLAP1. Após definir os dados de U, W para NLAP1, o controle começa o ciclo de
acabamento.

formato: G87 NLAP1

NLAP1 - nome da seqüência no primeiro bloco da definição de contorno.

Obs.:
- Nenhum código S, T, M pode ser fornecido no mesmo bloco de G87.
- Não se usa um comando de avanço no bloco, pois este é definido na definição de
contorno.
- O avanço antes do bloco se torna efetivo se não for fornecido na definição de contorno.

Precauções para Programação do ciclo LAP

1- Certificar-se de designar o nome da seqüência de definição de contorno corretamente após


chamar o código G85, G86, G87, G88.
2- G81 e G82 são utilizados para indicar o inicio do LAP e devem ser programados com o nome da
seqüência.
3- Se os códigos G64, G65, G94, G95, G96 ou G97 foram estabelecidos anteriormente a G85,
G86, G87 ou G88, estes ficariam ativos durante o ciclo. Uma vez definidos, seus valores não
podem ser trocados dentro do LAP.
4- Agrupamento ou separação de um LAP para outro não são permitidos.
5- Se um código G85 a G88 for chamado enquanto a compensação do raio de ponta da ferramenta
estiver ativa, isto resultará em um alarme.
6- G41 e G42 podem ser programados dentro do LAP, entretanto devem ser cancelados antes do
bloco G80, o qual indica fim de LAP.

Manual de programação - 2 eixos B53


Okuma Latino Americana

Exemplo de programação – Ciclo de desbaste e acabamento

G50 S4500
G00 X1000 Z1000
T010101 G96 S250 M4 M41
X70 Z1.5 M8
G85 NLAPD D5 F0.35 U1 W.2
NLAPD G81
G00 G42 X24 Z1.5
G01 X30 Z-1.5 F0.2
Z-25
G75 X50 L5
Z-45
G75 X70 L1.5
Z-48
X72 G40
G80
G00 X1000 Z1000
T020202 G96 S350 M4 M42
G87 NLAPD
G00 X1000 Z1000 M9
M30

Exercício – Ciclo de desbaste e acabamento

Material bruto – (Ø145 x 160)

B54 Manual de programação - 2 eixos


Okuma Latino Americana

Troca de condições de corte em Ciclo LAP - G84

Com este comando, o controle procura a definição do contorno definindo pela letra N. Após definir
os dados de U e W para NLAP1, o controle começa o ciclo.

formato: N G85 N....


$ G84 XA=(ZA) DA= FA=
$ XB=(ZB) DB= FB=
(1) (2) (3) (4)

1 - Indica que os comandos são contínuos (devem ser especificados no começo do bloco).
2 - Define o ponto onde as condições de corte são trocadas.
3 - Profundidade de corte após o ponto de troca.
4 - Avanço após o ponto de troca.

Com este comando, as condições de usinagem de um ponto desejado podem ser trocadas durante o
ciclo de desbaste. Se isto não for necessário, o comando deve ser omitido.

O programa abaixo utiliza G84 para a troca de condições de corte:

G50 S3500
G00 X500 Z500
T0101 G96 S250 M4 M41
G00 X150 Z3
G85 NODG1 D8 F0.8 U1 W0.5
$ G84 XA=90 DA=6 FA=0.6
$ XB=50 DB=4 FB=0.3
NODG1 G81
G00 X30 Z5
G01 Z-40 F0.15
G01 X155
G80
G87 NODG1
G00 X500 Z500 M9 M5
M30

Manual de programação - 2 eixos B55


Okuma Latino Americana

Ciclo de cópia em torneamento para forjados e fundidos - G86

formato: G86 NLAP2 D.. F.. U.. W..

NLAP2 - nome da seqüência no primeiro bloco da definição de contorno.


D - profundidade de corte do ciclo.
F - avanço do ciclo.
U - quantidade para remoção no ciclo de acabamento, componente X.
W - quantidade para remoção no ciclo de acabamento, componente Z.

Este comando possui as mesmas considerações de programação que G85.

B56 Manual de programação - 2 eixos


Okuma Latino Americana

SIMULAÇÃO GRÁFICA

A importância desta função está em testar o programa graficamente, antes de efetivamente usinar a
primeira peça, sendo possível desenhar sua geometria e executar sua simulação.

Formato:

CLEAR
DEF WORK
PS (REF.POINT),[Z(valor),X(valor)],[Z(valor),X(valor)]
END
DRAW
G50 S3000

Definições

CLEAR - colocado na primeira linha do programa, o CRT limpa o gráfico do ciclo da última peça.
A cada CYCLE START, a tela restaura o blank do material do programa corrente.

DEF WORK - executa a malha do blank que está sendo definido.

PS (paints) - pinta e exibe o tamanho do blank especificado. Deve ser seguido de espaço.

(REF. POINT) - há seis pontos de referência que devem ser considerados.

LL - left lower (inferior esquerda)


LU - left upper (superior esquerda)
LC - left center (central esquerda)
RL - right lower (inferior direita)
RU - right upper (superior direita)
RC - right center (central direita)

[Z(valor),X(valor)] - distância incremental dos eixos Z e X para o zero peça em relação a qualquer
ponto selecionado.

[Z(valor),X(valor)] - distância absoluta dos eixos Z e X para o tamanho da peça, permitindo que o
controle estabeleça a dimensão completa do blank.

END - fim de definição do desenho do blank.

DRAW - o comando desenha o blank definido, antes do primeiro comando de usinagem.

Manual de programação - 2 eixos B57


Okuma Latino Americana

A figura mostra um exemplo de definição do blank.

Para definir o tamanho total utiliza-se:

ponto de referência [z0,x0] = [0,0]


dimensão [a,b] = [100,130]
PS LC, [0,0],(100,130]

Desta forma a função completa e simplificada se encontra a seguir:

CLEAR
DEF WORK
PS LC, [0,0],[100,130]
PS LC, [0,0],[100,80],0
END
DRAW

Para um furo no centro utiliza-se (,0):

ponto de referência [z0, x0] = [0,0]


dimensão [a,b] = [100,80]
PS LC, [0,0],[100,80],0

Para definir uma peça cuja geometria seja irregular em sua vista lateral ou tenha um perfil que
necessite de uma forma geométrica diferente de simples retângulos é necessário utilizar o comando
PAINT (PF) na seguinte definição:

Número de Vértices - (0) círculos


(3) triângulos
(4) retângulos ou trapézios

As coordenadas dependem do número de vértices especificado, portanto:

Se NV = 0 o formato do comando é: PF 0, [Za,Xa],[Zb,Xb],[Zc,Xc]

[Za,Xa] - centro
[Zb,Xb] - ponto inicial
[Zc,Xc] - ponto final

B58 Manual de programação - 2 eixos


Okuma Latino Americana

Para designação do diâmetro é possível utilizar: PF 0, [Za,Xa],100,D

[Za,Xa] – centro
100 - diâmetro
D - código que indica diâmetro

Se NV = 3, 4 o formato do comando é: PF 3, [Za,Xa],[Zb,Xb],[Zc,Xc]


PF 4, [Za,Xa], [Zb,Xb], [Zc,Xc], [Zd,Xd]

As coordenadas dos vértices devem ser dados em valores absolutos.

Para discriminar um ponto de referência utiliza-se o comando POint. Este comando simplesmente
ativa um ponto que servirá de referência para execução de linhas ou arcos:

P0 [Z,X]

Muitas vezes é necessário desenhar um segmento de reta para exemplificar uma linha de centro ou
mesmo linhas de transição de condições de corte. Isto é feito através do comando Line:
LI, [Za,Xa],CÓDIGO DA LINHA
[Za,Xa] -ponto final
CÓDIGO DA LINHA = 0 - linha sólida, 1 - linha pontilhada, 2 - linha de traços curtos, 3 -
linha de traços longos, 4 - linha de traços curtos e longos alternados, 5 - linha de um traço
longo e dois curtos alternados

O programa ao lado resultaria na seguinte figura:

CLEAR
DEF WORK
PS LC,[0,0],[50,50]
PF 4,[50,-25],[100,-15],[100,15],[50,25]
PF 3,[100,-15],[120,00],[100,15]
END
DRAW

Manual de programação - 2 eixos B59


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Exercício

B60 Manual de programação - 2 eixos


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SUB-PROGRAMA

Um sub-programa é um programa auxiliar dentro do programa principal sendo que qualquer função
pode ser programada.
Podem ser chamados até 63 sub-programas dentro do programa principal e até 8 desvios na
chamada de um sub-programa.
Os sub-programas são identificados pela letra “O” e mais 4 caracteres alfanuméricos e a última
linha do sub-programa deve ter RTS (fim de sub-programa).
A chamada de um sub-programa é através da função “CALL”, sendo que o sub-programa deve estar
descrito logo após M2 ou M30 ou dentro de um arquivo com extensão “.SSB”, sendo que a primeira
linha do arquivo deve ser o nome do sub-programa e a ultima RTS.

Exemplo de utilização de sub-programa

G50 S3000
G00 X1000 Z1000
T0202 G96 S150 M4 M41
G00 X42 Z50 M08
CALL O100
G00 Z70
CALL O100
G00 Z90
CALL O100
G00 X1000 Z1000 M09
M02

O100
G01 X20 F0.3
G04 F0.5
G00 X41
G91 Z-1
G01 G90 X39 A-45 F0.15
G00 X41
T12 G91 Z1
G01 G90 X39 A225
G00 X42
RTS

Manual de programação - 2 eixos B61


Okuma Latino Americana

VARIÁVEL

- Variável Comum

O termo “comum” pode literalmente ser entendido como geral, ou seja, se utilizada em um ou mais
programas, assume um valor idêntico para ambos. Conseqüentemente, para variáveis dessa
natureza, o resultado do cálculo feito em um programa pode ser assumido em outros. A designação
de uma variável comum é formada peja letra V seguida de um ou dois dígitos. O comando oferece
até 200 variáveis que podem ser armazenadas na tela de PARAMETER em COMUM VARIABLE.

No programa o formato é: N50 V5=10 ou N50 V5=V5+1

1- Variáveis comuns são efetivas em programas e sub-programas.


2- Não são afetadas por um reset do controle ou desligamento da máquina.
3- Podem ser ativadas ou trocadas independentes ao programa.

Ex: V2=30
V3=2
G00 X=V2 Z=V3

- Variável Local

São variáveis que o usuário pode ativar quando necessário com um nome fácil de se distinguir. O
comando fornece até 127 variáveis para utilização.
No programa o formato é:
<letra><letra><dois alfanuméricos> = dados numéricos
“O” “N”, “V” não podem ser usados. Ex. “DIA1” “IHT5”

Alguns padrões do próprio sistema tais como: nome de funções, operações de comparação, e
endereços estendidos utilizados para realizar o ciclo LAP (AA, AB, DA, DB, FA, FB, IA, IB, KA,
KB, LA, LB, RA, RB, SA, SB, TA, TB, UA, UB, WA, WB, XA, XB, ZA, ZB, BC, BR) NÃO
PODEM SER USADOS.

1- A cada reset do controle, o valor contido na variável é descartado.


2- Quando um novo dado é assumido para uma variável, o dado antigo é renovado.

Ex: N010 DX1=50


:
:
N060 G00 X=DX1
:
:
N100 DX1 =70
:
:
N150 G00 X=DX1

- Variável de Sistema

São variáveis que possuem nomes fixos e não são influenciadas por um resete do comando. O
sistema oferece uma série de variáveis que podem ser programadas e conseqüentemente assumidas.

B62 Manual de programação - 2 eixos


Okuma Latino Americana

A seguir são mostradas as mais importantes e de uso permanente. Para um melhor complemento
deste assunto refira-se ao manual de programação de tornos OKUMA.

1- Variáveis de ponto zero peça:

VZOFX - eixo X
VZOFZ - eixo Z
VZOFC - eixo C

Ex: VZOFZ=12370.377

2- Variáveis de deslocamento de ponto zero peça:

VZSHX - eixo X
VZSHZ - eixo Z
VZSHC - eixo C

Ex: VZSHZ=50

3- Variáveis de corretor de comprimento de ferramenta:

VTOFX[N°. do corretor] - eixo X


VTOFZ[N°. do corretor] - eixo Z

Ex: VTOFX[8]=35.267
VTOFZ[8]=54.856

4- Variáveis de compensação do raio da ponta da ferramenta:

VNSRX[N°. do corretor] - eixo X


VNSRZ[N°. do corretor] - eixo Z

Ex: VNSRX[4]=0.8
VNSRZ[4]=0.8

5- Variáveis de limite de fim de curso dos eixos:

VPVLX - limite de fim de curso positivo no eixo-X


VPVLZ - limite de fim de curso positivo no eixo-Z
VNVLX - limite de fim de curso negativo no eixo-X
VNVLZ - limite de fim de curso negativo no eixo-Z

Ex: VPVLZ=VZOFZ+300

Manual de programação - 2 eixos B63


Okuma Latino Americana

Operação de Funções Aritméticas

As operações aritméticas que utilizam variáveis podem ser executadas da mesma maneira que uma
expressão geral qualquer. Abaixo é detalhado todo conteúdo que o comando fornece para auxiliar a
programação na necessidade de se utilizar constantes, variáveis e operações aritméticas.

Operador Significado Exemplo


+ Adição X=V3+15
- Subtração X=V5-V3
* Multiplicação X=V10*5
/ Divisão X=V11/10

Operador Significado Exemplo Conteúdo Regras


Pula para NT10 quando
LT (Menor que, <) IF [V1 LT 5] NT10
V1 é menor que 5.
1 - Fornecer
Pula para NT10 quando
LE (Menor ou igual, ≤) IF [V1 LE 5] NT10 um espaço em
V1 é menor ou igual à 5.
ambos os
Pula para NT10 quando
EQ Igual à, =) IF [V1 EQ 5] NT10 lados do
V1 é igual à 5.
operador.
Pula para NT10 quando
NE Diferente á, ≠ ) IF [V1 NE 5] NT10 2 – Colocar
V1 não é igual à 5.
uma letra após
Pula para NT10 quando
GT (Maior que, >) IF [V1 GT 5] NT10 a linha de
V1 é maior que 5.
chamada N.
Pula para NT10 quando
GE (Maior ou igual, ) IF [V1 GE 5] NT10
V1 é maior ou igual à 5.

Operador Significado Exemplo Regras


OR Lógica paralela VDIN [11] OR VDIN [12]
AND Lógica série VDIN [11] AND VDIN [12] Fornecer um espaço em ambos
EOR Ou exclusivo VDIN [11] EOR VDIN [12] os lados do operador.
NOT Negação NOT VDIN [11]

Operações trigonométricas

SIN[30] - seno de 30°


COS[20] - co-seno de 20°
TAN[60] - tangente de 60°

Ex: G00 X=TAN[V5]

Combinação de Operações

Quando necessário, as funções podem ser combinadas da seguinte maneira:

X=V1+V2-V3+V4*COS[30]

Na necessidade de tornar uma parte da equação prioritária, devem-se utilizar colchetes [ ].

Ex: V1=[V2+V3]*\/4+SIN[[[V5-V6]/V7]+V8]

B64 Manual de programação - 2 eixos


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1) Exemplo de programação com variável comum

FACEAR 2,5 mm
2,5

Ø82 Ø142

Programa parametrizado:

G50 S300
G0 X1000 Z1000
T0101 G96 S300 M4 M42
V1=0.5
V2=0.5
V3=2.5
NCOM
G0 X150 Z=-V1
G1 X80 F0.2 M8
G1 X150 Z=V1+0.5
V1=V1+V2
IF[V1 LE V3]NCOM
G0 X1000 Z1000
M30

Manual de programação - 2 eixos B65


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2) Exemplo de programação com variável comum

Programa parametrizado:

V1=10
V2=1
V3=15
V4=20
V5=25
V6=40
V7=40
G50 S3000
G0 X1000 Z1000
T0101 G96 S300 M4
G0 X=V1 Z=V2
G1 Z=-V3 F0.2 M8
G1 X=V4 Z=-V5
G1 Z=-V6
G1 X=V7+2
G0 X1000 Z1000
M30

Obs: As variáveis V1 à V7 foram setadas de acordo com as medidas do desenho acima, podendo
ser alteradas conforme a dimensão da peça.

No programa acima é possível usinar várias peças com o mesmo perfil desde que só altere suas
dimensões.
Ao invés de você ter um programa para cada peça, é possível ter apenas o programa acima para
usinar todas as peças.

B66 Manual de programação - 2 eixos


Okuma Latino Americana

TABELA DE CÓDIGOS G

@: Opcional
Outros: Padrão
Código G Conteúdos
G00 Deslocamento do eixo em avanço rápido
G01 Interpolação linear com avanço controlado
G02 Interpolação circular sentido horário
G03 Interpolação circular sentido anti-horário
G04 Tempo de espera em segundos programado junto com a função “F”
G13 Seleção da torre “A” – Torre superior @
G14 Seleção da torre “B” – Torre inferior @
G17 Compensação de raio de corte: plano X-Y @
G18 Compensação de raio de corte: plano Z-X @
G19 Compensação de raio de corte: plano Y-Z @
G20 Posição de origem @
G21 Comando de posicionamento do ATC @
G22 Comando monitoramento de torque do eixo-W @
G28 Cancela limite de torque @
G29 Ativa o limite de torque @
G30 Ciclo utilizado para medição de peça @
G31 Ciclo fixo para rosca longitudinal (mesmo que G33)
G32 Ciclo fixo para rosca transversal
G33 Ciclo fixo para rosca
G34 Ciclo de rosca com passo variável (crescente)
G35 Ciclo de rosca com passo variável (decrescente)
G36 Fuso da ferramenta-M – avanço sincronizado (sentido horário) @
G37 Fuso da ferramenta-M – avanço sincronizado (sentido anti-horário) @
G40 Compensação do raio da ferramenta (Cancela “G41” e “G42”)
G41 Compensação do raio da ferramenta (À esquerda do perfil)
G42 Compensação do raio da ferramenta (À direita do perfil)
G50 Determina a máxima rotação do fuso e / ou desloca ponto zero peça
G62 Ativa função “Mirror image” @
G64 Desliga controle Droop
G65 Liga controle Droop
G71 Ciclo fixo composto para rosca longitudinal
G72 Ciclo fixo composto para rosca transversal
G73 Ciclo para canal no sentido longitudinal
G74 Ciclo para canal no sentido transversal (também usado como ciclo de furação )
G75 Chanframento automático (chanfro a qualquer ângulo)
G76 Interpolação automática (raio a qualquer ângulo)
G77 Ciclo de rosqueamento com macho (à direita)
G78 Ciclo de rosqueamento com macho (à esquerda)
G80 Determina final de ciclo “LAP”
G81 Início de ciclo no sentido longitudinal “LAP” @
G82 Início de ciclo no sentido transversal “LAP” @
G83 Início de ciclo para contorno pré-definido “LAP” @
G84 Troca de dados de corte no ciclo de desbaste “G85” @
G85 Ciclo de desbaste “LAP” @

Manual de programação - 2 eixos B67


Okuma Latino Americana

G86 Ciclo de copiar em desbaste “LAP” @


G87 Ciclo de acabamento “LAP” @
G88 Ciclo de rosca contínua “LAP” (operações especiais) @
G90 Programação com dimensões absolutas
G91 Programação com dimensões incrementais
G94 Avanço do eixo em mm/min
G95 Avanço do eixo em mm/rot.
G96 Ativa velocidade de corte constante (m/min)
G97 Cancela G96 e ativa rotação fixa (RPM)
G100 Comando para torre A e B independente da ferramenta @
G101 Interpolação linear na geração de contorno @
G102 Interpolação circular na geração de contorno (Face) sentido horário @
G103 Interpolação circular na geração de contorno (Face) sentido anti-horário @
G110 Rotação do fuso para torre “A” (para maquinas de duas torres)
G111 Rotação do fuso para torre “B” (para maquinas de duas torres)
G112 Rosca circular sentido horário @
G113 Rosca circular sentido anti-horário @
G119 Compensação de raio de corte: plano C-X-Z @
G122 Comando do eixo-W para na torre A (G13) @
G123 Comando do eixo-W para na torre B (G14) @
G132 Interpolação circular na geração de contorno (Lateral) sentido horário @
G133 Interpolação circular na geração de contorno (Lateral) sentido anti-horário @
G136 Cancela G137 e G138 @
G137 Início de conversão de coordenada (plano X-Y) @
G138 Liga modo eixo-Y @
G140 Designação do spindle principal (esquerdo) @
G141 Designação sub-spindle (direito) @
G152 Posicionamento programável do contra-ponto (tow-along tailstock) @
G178 Ciclo de roscar com macho sincronizado (direito) @
G179 Ciclo de roscar com macho sincronizado (esquerdo) @
G180 Ciclo fixo composto da ferramenta-M: Cancela @
G181 Ciclo fixo composto da ferramenta-M: Furação @
G182 Ciclo fixo composto da ferramenta-M: Mandrilamento @
G183 Ciclo fixo composto da ferramenta-M: Furo profundo @
G184 Ciclo fixo composto da ferramenta-M: Rosqueamento @
G185 Ciclo fixo composto da ferramenta-M: Rosca longitudinal @
G186 Ciclo fixo composto da ferramenta-M: Rosca da face final @
G187 Ciclo fixo composto da ferramenta-M: Rosca direita longitudinal @
G188 Ciclo fixo composto da ferramenta-M: Rosca direita transversal @
G189 Ciclo fixo composto da ferramenta-M: Alargar/mandrilar @
G190 Ciclo fixo composto da ferramenta-M: Keyway cutting cycle @

B68 Manual de programação - 2 eixos


Okuma Latino Americana

TABELA DE CÓDIGOS M

@: Opcional
Outros: Padrão

Código M Conteúdos
M00 Parada de programa
M01 Parada opcional de programa
M02 Fim de programa
M03 Sentido de giro do fuso (horário)
M04 Sentido de giro do fuso (anti-horário )
M05 Parada do fuso
M06 Troca de ferramenta para máquina com ATC @
M08 Liga líquido refrigerante
M09 Desliga líquido refrigerante
M12 Parada do fuso da ferramenta-M @
M13 Sentido horário do fuso da ferramenta-M @
M14 Sentido anti-horário do fuso da ferramenta-M @
M15 Posicionamento do eixo-C (direção positiva) @
M16 Posicionamento do eixo-C (direção negativa) @
CEJ MATIC : Pedido para transferência de dados @
M17
Medição pós-processo : Pedido RS232C para transferência de dados
M19 Parada orientada do fuso @
M20 Desativa área de proteção do contraponto
M21 Ativa área de proteção do contraponto
M22 Cancela chanfro (saída da rosca)
M23 Ativa chanfro (saída da rosca)
M24 Desativa área de proteção da placa e de interferência da ferramenta
M25 Ativa área de proteção da placa e de interferência da ferramenta
M26 Ativa passo da rosca ao longo do eixo-Z
M27 Ativa passo da rosca ao longo do eixo-X
M28 Desliga função checagem de interferência de ferramenta
M29 Liga função checagem de interferência de ferramenta
M30 Fim de programa
M32 Penetração reta da ferramenta junto a face esquerda do filete da rosca
M33 Penetração da ferramenta em zig-zag
M34 Penetração reta da ferramenta junto a face direita do filete da rosca
M35 Loader gripper Z slide retract @
M36 Loader gripper Z slide advance @
M37 Retrai braço do pegador @
M38 Atua o braço do pegador para posição de descarga @
M39 Atua o braço do pegador para posição da placa @
M40 Gama de engrenamento do fuso na posição neutra
M41 Gama de engrenamento do fuso 1 (engrenamento baixo)
M42 Gama de engrenamento do fuso 2 (engrenamento alto)
M43 Gama de engrenamento do fuso 3
M44 Gama de engrenamento do fuso 4
M48 Cancela M49
M49 Ignora chave seletora de RPM

Manual de programação - 2 eixos B69


Okuma Latino Americana

M50 Desliga sopro de ar adicional @


M51 Liga sopro de ar adicional @
M54 Indexação automática da placa indexável @
M55 Recuo do mangote do contraponto @
M56 Avanço do mangote do contraponto @
M58 Baixa pressão de fixação da peça
M59 Alta pressão de fixação da peça
M60 Cancela “M61”
M61 Ignora resposta de rotação em modo “G96”
M62 Cancela M64
M63 Ignora resposta de código M de rotação de fuso @
M64 Ignora resposta de código M geral @
M65 Ignora resposta de código T @
M66 Livre posição para indexação da torre @
M67 Cancela modo sincronizado no ciclo de usinagem @
M68 Liga modo A sincronizado @
M69 Liga modo B sincronizado @
M70 Comando troca manual de ferramenta @
M73 Penetração de rosca, Padrão - 1 @
M74 Penetração de rosca, Padrão - 2 @
M75 Penetração de rosca, Padrão - 3 @
M76 Recua “Parts Catcher” @
M77 Avança “Parts Catcher” @
M78 Abertura da luneta @
M79 Fechamento da luneta @
M83 Fechamento da placa
M84 Abertura da placa
M85 Não retorna para o ponto inicial após complemento do ciclo de desbaste (LAP) @
M86 Giro da torre de ferramenta, sentido horário
M87 Giro da torre de ferramenta, sentido anti-horário
M88 Desliga sopro de ar
M89 Liga sopro de ar
M90 Fecha a porta @
M91 Abre a porta @
M92 Recua o alimentador de barras @
M93 Avança o alimentador de barras @
M94 Carrega o carregador @
M95 Descarrega o carregador @
M96 Recua “Parts Catcher” do sub-spindle @
M97 Avança “Parts Catcher” do sub-spindle @
M98 Baixa força do mangote do contraponto
M99 Alta força do mangote do contraponto
M100 Comando para sincronismo (para máquinas de 4 eixos)
M101 Código M universal @
M102 Código M universal @
M103 Código M universal @
M104 Código M universal @
M105 Código M universal @
M106 Código M universal @

B70 Manual de programação - 2 eixos


Okuma Latino Americana

M107 Código M universal @


M108 Código M universal @
M109 Cancelamento do M110 @
M110 Acoplamento do eixo-C @
M115 Abre descarregador @
M116 Fecha descarregador @
M117 Avança sensor @
M118 Recua sensor @
M119 Contador de peça @
M120 Verificação de ausência de peça @
M124 Liga verificação do tempo STM @
M125 Desliga verificação de tempo STM @
M126 Desliga sopro de ar adicional 3 @
M127 Liga sopro de ar adicional 3 @
M128 Recua contraponto ajustável @
M129 Avança contraponto ajustável @
M130 Desliga saída de ar do detector de erro de fixação @
M131 Liga saída de ar do detector de erro de fixação @
M132 Desliga detector de erro de fixação @
M133 Liga detector de erro de fixação @
M134 Desliga monitoramento de força do eixo-Z @
M135 Liga monitoramento de força do eixo-Z @
M136 Designação da configuração do ciclo fixo múltiplo @
M137 Libera auto-trava do medidor de ferramenta @
M138 Trava auto-trava do medidor de ferramenta @
M139 Função usinagem – operação @
M140 Ignora resposta de rotação constante da ferramenta-M ciclo de rosqueamento @
M141 Desliga trava do eixo-C (usado G178 até G1919) @
M142 Baixa pressão de refrigeração @
M143 Alta pressão de refrigeração @
M144 Desliga refrigerante adicional-1 @
M145 Liga refrigerante adicional-1 @
M146 Destrava eixo-C @
M147 Trava eixo-C @
M150 Desliga rotação sincronizada @
M151 Liga rotação sincronizada @
M152 Liga auto-trava do fuso da ferramenta-M @
M153 Desliga auto-trava do fuso da ferramenta-M @
M154 Desliga sopro de ar adicional 2 (sopro de ar para medição) @
M155 Liga sopro de ar adicional 2 (sopro de ar para medição) @
M158 Função usinagem – desliga operação sincronizada @
M159 Função usinagem – liga operação sincronizada @
M160 Cancela M161
M161 Fixa taxa de avanço (100%)
M162 Cancela M163 @
M163 Fixa taxa de velocidade do fuso da ferramenta-M @
M164 Cancela M165
M165 Ignora parada de avanço e bloco a bloco
M166 Desliga auto-trava de avanço/recuo do mangote do contraponta @

Manual de programação - 2 eixos B71


Okuma Latino Americana

M167 Liga auto-trava de avanço/recuo do mangote do contraponta @


M172 Desliga auto-trava do torno para o robô @
M173 Liga auto-trava do torno para o robô @
M174 Desliga refrigerante adicional 2 @
M175 Liga refrigerante adicional 2 @
M176 Destrava eixo-Y @
M177 Trava eixo-Y @
M178 Trava placa do contraponto
M179 Destrava placa do contraponto
M180 Seleciona robô 0 @
M181 Seleciona robô 1 @
M182 Seleciona robô 2 @
M183 Seleciona robô 3 @
M184 Liga auto-trava de rotação da placa @
M185 Desliga auto-trava de rotação da placa @
M186 Desliga assoprador de ar adicional
M187 Liga assoprador de ar adicional
M188 Desliga acoplamento do contraponto (tow-along programmable taistock) @
M189 Liga acoplamento do contraponto (tow-along programmable taistock) @
M190 Designação de G00 possível com acoplamento do contraponto @
M191 Direção do fuso da ferramenta-M especificada sentido horário @
M192 Direção do fuso da ferramenta-M especificada sentido anti-horário @
M200 Cancela avanço sincronizado do eixo-Z @
M201 Avanço sincronizado do eixo-Z G13 @
M202 Avanço sincronizado do eixo-Z G14 @
M203 Destrava torre (torre NC) @
M208 Liga auto-trava da porta C,D
M209 Desliga auto-trava da porta C,D
M211 Ciclo de corte: Direção negativa @
M212 Ciclo de corte: Zig-zag @
M230 Código M universal @
M231 Código M universal @
M232 Código M universal @
M233 Código M universal @
M234 Código M universal @
M235 Código M universal @
M236 Código M universal @
M237 Código M universal @
M239 Orientação do sub-fuso @
M240 Fuso da ferramenta-M: neutro @
M241 Fuso da ferramenta-M: primeira gama @
M242 Fuso da ferramenta-M: segunda gama @
M243 Fuso da ferramenta-M: terceira gama @
M244 Fuso da ferramenta-M: quarta gama @
M250 Recua o empurrador de peça @
M251 Avança o empurrador de peça @
M254 Parada do programa @

B72 Manual de programação - 2 eixos

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