Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Existem, essencialmente, e de acordo com a investigação científica, duas formas de actuar que registam
boas taxas de sucesso: a farmacológica (que requer acompanhamento psiquiátrico) e a intervenção
psicoterapêutica de abordagem cognitivo-comportamentalque, de acordo com alguns estudos, pontua
melhor na eficácia e durabilidade dos seus resultados. É desta que lhe vamos falar um pouco.
O acompanhamento tem uma forte componente didáctica, ou seja, investimos bastante tempo a explicar
os aspectos relevantes e contributivos para a manutenção da ansiedade generalizada. Além disso, e dada
a presença simultânea frequente com outras desordens, sobretudo de ansiedade, a sua presença é
avaliada e desenha-se um acompanhamento terapêutico que permita, igualmente, tratar qualquer outro
problema que possa existir.
Correcção de algumas distorções de raciocínio que contribuem para a visão negativista que caracteriza
esta perturbação da ansiedade
Exposição graduada à incerteza, mediante exercícios concebidos individualizadamente com cada cliente
Exposição aos temas recorrentes que surjam como foco da preocupação, para desactivar o seu
potencial ansioso
Trata-se de um trabalho muito pragmático e muito centrado nas particularidades de cada cliente, visando
a retoma rápida do equilíbrio, num primeiro momento, e a aquisição de competências de auto-gestão que
possam servir, ao longo da vida, para a manutenção desse bem-estar.
A intervenção psicoterapêutica pode ser feita num contexto individual – o cliente e o seu psicoterapeuta –
ou em contexto de grupo (de 6 a 12 participantes). Qualquer das situações é eficaz e tem vantagens
específicas: o contexto individual resulta mais personalizado, com lugar ao trabalho de outras situações
adicionais à perturbação da ansiedade generalizada; o contexto de grupo resulta mais económico e
propicia uma aprendizagem mais rápida de algumas das técnicas. A primeira sessão, de avaliação, é
sempre individual e pode ser utilizada para discutirmos qual poderá ser o melhor enquadramento para si,
para que possa decidir sobre como prefere que seja feito o seu acompanhamento.
É possível tratar esta perturbação, com bons níveis de eficácia. E sim, sabemos que no seu caso, estará a
perguntar-se “Mas será que eu vou ficar bem?”… Estaremos à sua espera, para responder a esta
preocupação, e iniciar o trabalho necessário a devolver-lhe o bem-estar na sua vida. Lembre-se que é
preciso tentar para conseguir!