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Me chamo Adrian Thrale, nasci em Nova Jérsia no final da década de 70 e cresci em condições

razoáveis. Quando adolescente entrei no movimento Hippie e lá descobri o Peace and Love, drogas
e amor livre. Naquela época acreditava numas paradas alternativas, tarô, energia cósmica e
sobrenatural e foi com a galera do MAKE LOVE-CRAFT que aprendi o meu negócio espiritual e
ocultista. Aos 17 anos eu estava versado na arte de ler mãos, mente, sinais e todo tipo de negócio
paranormal… a verdade é que na época eu acreditava nisso. Os anos passaram e com o avanço
tecnológico a galera já não estava vidrada nesse lance, especialmente com estudo da psicologia e a
morte do movimento hippie; O ceticismo estava tomando o país ainda que os ditos “cristãos do bem”
sempre fizessem se valer aqui nos EUA da sua moral estúpida. Anyway… Aos 22 eu estava estável,
com uma tenda localizada no subúrbio, atendendo os trouxas que se encantavam com meus
truques baratos. Naquela época ganhei até um certo status local por ter acertado o número
premiado de uma rifa da cidade… e adivinhem? O maldito nunca me retribuiu nada. Curiosamente
ele sofreu um latrocinio por ficar exibindo-se demais, baita otário; foi nessa época que conheci a
Ingra Gotcherova, ela era uma russa, lindíssima, pele alva, jovem e que tinha tentado a sorte nos
EUA, veio de barca clandestina e trabalhava parte do tempo numa lanchonete na saint street
avenue, próximo do meu trabalho. A primeira vez que ela veio estava incomodada, chorando, sobre
problemas no amor. Havia dito que o rapaz que imigrou com ela era uma canalha e traiu-a com
outra enquanto ela ralava duro pra eles morarem num ktinet apertados e ela pagava as contas. O
sonho dela era casar com um americano que a amasse e cuidasse, assim como adquirir a cidadania
americana… em geral, eu entendia ela. Não passava de mais uma coitada que vinham pra cá tentar
o “american dream” e acaba na sarjeta ou com dificuldades. Joguei os tarôs, captei um pouco da
essência e anseios dela… e bem, foi fácil. Logo disse que ela estaria bem resolvida ao encontrar um
americano maravilhoso e que seria num lugar inusitado, ele não era rico mas a amaria fortemente.
Pois bem, o tempo passou, ela vinha frequentemente ter consultas comigo ao mesmo tempo eu
comia muito na lanchonete dela – aqueles hamburgueres com fritas eram incríveis! - gostava de
varias mas frequentemente eu pedia um molho que sei que ela fazia, trouxe da russia. Receita de
família. O ponto é: Nos aproximamos, namoramos e eu descobri que a amo. O triunfo e queda
dessa história perpassam a Ingra e o William. Deixe-me contar quem é ele... como já dito, eu era
bom e isso me levou a ter uma clientela fiel. Um desses clientes era o William, um homem maduro,
inteligente, bem apessoado e rico com quem frequentemente eu tinha boas conversas... ele sempre
revelou ter uma certa admiração por mim, dizendo que minha “arte” era um dom, raro, distinto do
que a maioria das pessoas estava acostumada a experimentar. Quero dizer, eu sentia uma estranha
e temerária simpatia por aquele homem...só não fazia ideia de que pagaria caro por isso. Após 1
ano e meio morando juntos eu e Ingra casamos e logo ela engravidou; teríamos nosso primeiro filho!
Me senti realizado quando recebi a novidade, estávamos formando uma família e iriamos viajar pra
russia pra visitar os pais dela. Curiosamente eu aprendi Italiano em Nova Jérsia devido ao contato
cotidiano com muitos imigrantes italianos que vieram pra cá. A cidade é bem conhecida pela
população Carcamano. As coisas transcorreram bem até que um acidente de carro tirou a vida da
minha amada e de nosso filho, que tinha 7 meses. Foi meu fim e meu começo. A dor visceral e
indescritível da perda foram, vagarosamente, tomando forma numa busca pelo oculto, por uma
doença fantasiosa de traze-las de volta a vida. Acessei bibliotecas medonhas, fiz inúmeros rituais de
livros de bruxaria e cansei de sacrificar animais em vão. Um dia, numa sessão, ainda afetado pela
perda desabei chorando e foi quando William se revelou pra mim, era um folego intenso de alguém
que já estava no limite da asfixia e tudo pareceu flores. Me contou quem era, algumas coisas sobre
os vampiros e me aterrorizou e fascinou com a única verdade que me interessava: se eu o servisse
ele poderia me levar aos caminhos obscuros que permitiram trazer de volta minha amada e meu
filho não nascido. Me submeti a ele imediatamente, vindo a me tornar seu lacaio... aos poucos fui
inserido na sociedade vampírica e sempre observei e aprendi o que pude já que pairava no ar a
esperança de um dia ser ensinado, pelo meu mestre, a arte capaz de trazer quem amamos de volta;
eu estava tão cego que não vi a teia cheia de maquinações que me abraçava continuamente. Após
alguns anos de fiel servidão implorei para que ele me desse a chance de virar um membro para
conseguir utilizar do poder do sangue a fim de atingir meus objetivos. Ele aceitou e me abraçou... eu
nunca esqueço daquela noite, não só pelo que senti no abraço, mas pela verdade amarga que me
fora revelada após isso; ele me contou que não tinha aquele poder e que dificilmente cresce que
exista; que eu devia abandonar meu passado mortal e esquecer aquilo... mal ele sabia que atingir o
chão do meu mundo atingiria minha fúria eu não tinha provado ainda sangue como um caçador, a
euforia do abraço, a sede crescente mas, sobretudo, a raiva imensurável que senti por ter sido
enganado todos aqueles anos não foram o suficiente – assim como o poder dele – para me deter.
Em uma luta violenta, cuja qual ele me feriu de uma maneira que não sei explicar, vindo a me cegar,
devorei-o, desde a ultima gota até o pó e só quando senti suas cinzas em meus dedos é que meu
desejo por violência cessou e eu tive noção, ainda que novo como vampiro, que havia cometido um
crime. Nos dois primeiros dias tive dificuldades pra dormir, não era acostumado, aliado a isso
comecei a ouvir vozes, ter visões, só percebi que no fim e ao cabo, ele estava parcialmente certo,
ou pelo menos graças a sua violência eu despertei um dom, consegui ouvir e ter relances de Ingra e
acessei uma das coisas mais aterrorizantes que alguém poderia imaginar; o mundo dos mortos. Não
posso descrever... tampouco explicar como me senti e como me sinto quando a vejo, tal qual uma
moribunda a minha espera. O problema é que, uma vez condenado a essa maldição, eu entendia
que não tinha mais alma então o que me resta é a eternidade e a esperança de traze-los a vida;
Decidi viajar para Roma, já que sabia italiano e lá se encontra o Vaticano, quem sabe eu encontre
algum livro ou estudiosos, mesmo que teólogos, capazes de me dar uma luz a respeito da minha
condição e do oculto a meu serviço. Seria tolice ficar nos EUA aja visto que assassinei o que eles
chamam de mentor, meu criador, e a minha punição seria a morte. Nesse meio tempo tenho me
comunicado, aos poucos, com Ingra... quase como se estivéssemos no começo de namoro
novamente, as vezes eu não a entendo, ela parece surtar, me atrapalhar etc... em outros momentos
somos nós dois contra o mundo. Cheguei em Roma a pouco menos de uma semana e espero ter
noites melhores.

Idade Humana: 29 anos

Aparencia:

Usa um tapa olho no direito, enxerga com o esquerdo. Por baixo do tapa olho consegue ver o
sobrenatural (Medium) como a esposa morta, as vezes, outros espíritos etc. Vive de trabalhos
simples, como um errante, prevendo futuro com cartas, sinais variados, acessando os mortos
(agora que consegue ve-los/ se comunicar com eles é um problema) e assim tem ganhado a
vida desde então. Tem uma vontade inabalável (vontade de ferro) em perseguir o objetivo
motor que é trazer os familiares de volta ao mundo dos vivos.

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