Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Campus Canoas
Apostila
SISTEMAS ROBOTIZADOS
Volume I
2016
V-01
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................. 3
2 CLASSIFICAÇÃO DE ROBÔS ............................................................................. 5
2.1 Robô de Coordenadas Cartesianas / Pórtico (gantry) ...................................... 7
2
1 INTRODUÇÃO
• Século XVI: advento dos autômatos, em geral bonecos mecânicos acionados por
sistemas de cordas que imitavam algumas atividades humanas;
• Século XVII: o pensador Descartes proferiu a célebre frase “Penso, logo existo.” e
os filósofos se questionam sobre os limites do mecanicismo;
2. Um robô deve sempre obedecer ao ser humano, a menos que isto entre em
conflito com a primeira lei;
3
• Em1954, a primeira patente para um robô industrial controlado por computador
foi registrada por George Devol. Ele criou Memória computadorizada e um sistema
de controle chamado Universal Automation e, mais tarde, co-fundou a companhia
de robôs industriais - UNIMATION.
Contudo, cabe comentar que a utilização dos robôs na indústria requer uma motivação
significativa e consistente. Isto significa que o uso de tais máquinas deve ser embasado
em necessidades prementes dos tipos: segurança, produtividade, qualidade ou
viabilidade financeira. Assim, antes de pensar no uso de robôs deve-se avaliar as
vantagens e desvantagens.
• Vantagens
o Qualidade;
o Aumento da produtividade;
• Desvantagens
o Impacto Social
4
o Custo de Aquisição. Determinado por dimensão, grau de sofisticação,
exatidão e confiabilidade.
Em suma, o robô é uma máquina programável de aplicação geral, também pode ser
descrito como um sistema que agrega vários mecanismos com um controle integrado. As
aplicações desses equipamentos ocorrem nas mais diferentes áreas como a pesquisa,
saúde, mineração, manutenção e na produção industrial. É essa última aplicação que
estudaremos nesse curso.
2 CLASSIFICAÇÃO DE ROBÔS
5
Junta 3
Junta 2
Junta 1
Elo 2 Elemento
Elo 1 Terminal - ET
Elo 0
Base
Figura 2 – Tipos de articulações Prismáticas [(a) linear – L, (b) ortogonal – O] e Rotacionais [(c)
rotacional – R, (d) torção – T, (e) rotativa – V]. Fonte: Groover, 2011.
Como um robô é um mecanismo formado pelas juntas e elos, sua classificação segundo
a Federação Internacional de Robótica (IFR – International Federation of Robotics),
corresponde as três primeiras juntas, iniciando pela base. Assim, as principais
configurações básicas são:
6
2.1 Robô de Coordenadas Cartesianas / Pórtico (gantry)
Este tipo de robô possui duas juntas de rotação e uma prismática (RRP). Os movimentos
são de translação e rotação (figura 5). O volume de trabalho é uma esfera.
Figura 5 – Robôs de coordenadas esféricas. Fontes: Groover, 2011 e In Depth Industrial Robotics.
8
2.5 Robô Articulado Vertical ou Antropomórfico
Nos robôs articulados existem pelo menos três juntas de rotação (RRR) (figura 7). Esses
robôs são os mais comumente utilizados na indústria devido a sua geometria possibilitar
movimentos variados e complexos para outros tipos de robôs. O volume de trabalho
representa uma esfera.
9
3 MECÂNICA E CONTROLE DOS MANIPULADORES MECÂNICOS
Na ponta livre da cadeia de elos que compõem o robô encontra-se o elemento terminal –
ET, também chamado de efetuador. De acordo com a aplicação do mecanismo o ET pode
10
ser uma garra, uma tocha de solda, uma pistola de pintura ou outro dispositivo
específico para a tarefa que ele executa.
O ponto P pode ser determinado por “n” sistemas de referência. Na figura 10, ele
aparece referenciado pelos sistemas fixo OXYZ e móvel OUVW.
P
0 V Y
U
Referencial fixo: OXYZ
O UVW roda relativamente à XYZ. A origem OXYZ pode ser considerada um elo do robô.
Sejam “Ix, Jy, Kz” e “Iu, Jv, Kw” os vetores unitários segundo os eixos OXYZ e OUVW,
um ponto P no espaço pode ser representado pelas suas coordenadas, expressas em
OXYZ ou OUVW.
Z Y
60º 7º
200 mm
0 mm
25
300 mm
60º
X X
Vista Lateral Vista Topo
12
Exercícios
1) Qual o ponto espacial do elemento terminal (ET) do robô? (obs.: os modelos não
estão em escala)
a) 30º
A = 300 mm D
B = 250 mm C
B
30º 30º
C = 200 mm
D = 200 mm
A
Z Y
X X
b)
B C 140º
A = 60 mm
69º 106º
B = 70 mm A D
C = 90 mm
D = 170 mm
Z Y
X X
c)
250º
A = 500 mm B 240º 55º
D C
B = 500 mm
C = 350 mm 280º
A
D = 350 mm
Z X
X Y
13
4 SISTEMAS DE REFERÊNCIA
Cada elemento Ci possui um referencial R. Por exemplo, conforme apresenta a figura 11,
o referencial Ri+1 (Oi+1, Xi+1, Yi+1, Zi+1) se referencia pelo anterior Ri (Oi, Xi, Yi, Zi).
Xi+1 Zi+1
Oi+1
Yi+1
Li
Zi
Oi Yi
Xi
Então, Oi +1 = Oi + Aii +1 ⋅ Li
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CRAIG, John J.. Robótica. 3ª Edição. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012.
ROSÁRIO, João Maurício. Princípios de Mecatrônica. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2005.
14