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Índice de tabela.............................................................................................3
INTRODUÇÃO..........................................................................................4
OBJECTIVO................................................................................................4
CAP I- A HISTORIAL...............................................................................5
Idade Moderna..........................................................................................7
Ética e política..........................................................................................8
Bioética.....................................................................................................9
Ética e Sociologia.....................................................................................9
Ética e Direito...........................................................................................9
CONCLUSÃO..........................................................................................29
A ética Profissional.....................................................................................29
Anexos........................................................................................................30
Bibliografia.................................................................................................31
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Índice de tabela
Quadro 1: de Comparação dos estudos de ……………………………………………23
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INTRODUÇÃO
O presente estudo objectiva oferecer uma reflexão para o profissional de
engenharia a sua relação com a ética e deontologia na prática. O texto está
distribuído em quatro capítulo, a saber: Iº a Historia da ética, onde se aborda o
contexto ético da Humanidade destacando como caso na Grécia antiga; IIº
valores profissionais e códigos da ética e da deontologia; IIIº a deontologia da
Engenharia técnica; IVº a ética aplicada a ética profissional, Vº deveres do
Engenheiro no exercício da profissão destacando o código de ética, e por último,
a consideração final.
OBJECTIVO
Objectivo Geral
Objectivo específico
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CAP I- A HISTORIAL
Para entender o que a ética representa nos tempos atuais, vamos começar,
mesmo que sucintamente, com os ensinamentos dos primeiros filósofos.
Dentre os objectos mais importantes na história humana pode ser dito que
a ética ocupa uma das posições mais significativas por tamanha ser a sua
relevância nas relações entre os indivíduos e também na formação dos valores e
princípios inerentes ao próprio homem. Desde o início das civilizações é
reflectida a existência da ética, mesmo nos cenários mais fundamentais, onde
ainda não existia descrição sistemática de pensamento (SINGER, 1994). Porém,
é ainda mais compreensível que somente com ela tornou-se possível que as
sociedades evoluíssem até chegarem ao contexto actual. Posto que a ética se
transformasse dentro do tempo e espaço.
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Ética romana e Cícero
Entre os filósofos romanos da Antiguidade, podemos citar Marco Túlio
Cícero, que nasceu em 106 a.C. e morreu em 43 a.C. Além de filósofo, foi
também orador, escritor, advogado e político romano.
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São Tomás de Aquino
protecção religiosa da sociedade. Seu maior mérito foi aplicar a visão
aristotélica na doutrina cristã, fato que colaborou com o surgimento da
Escolástica9. De acordo com Aquino, era a união do corpo com a alma que
formava a identidade e dignidade de uma pessoa. O autor também acreditava que
somente por meio do exercício da razão humana aliado à revelação divina o
homem poderia atingir a perfeição das virtudes. Essa vertente afirma que Deus
era o legislador, e os padres, os intérpretes da lei. Para Tomás de Aquino, a fé e a
razão estavam unidas e não poderia haver contradição entre ambas, pois estavam
sempre dirigidas rumo a Deus. Esse pensador também afirma que toda a criação é
boa, tudo o que existe é bom quando se está sob a orientação dos mandamentos
de Deus. Ele também afirmou que o mal é a ausência de uma perfeição divina.
Idade Moderna
A partir do século XVI, durante a transição da Idade Média para a Moderna,
a Igreja Católica começou a cair no descrédito da população devido ao
protestantismo e a outros movimentos que eclodiram com a Reforma Religiosa
do século XVII.
Ética e política
Estão relacionadas pela natureza do poder. Se pensarmos em democracia 12,
como nos ensina Zajdsznajder (1994, p. 96), a grande preocupação das pessoas
que elegem o político refere-se ao uso indevido do poder, quando o eleito coloca
seus interesses particulares acima dos interesses do povo, desviando os recursos
em benefício próprio ou para pagar promessas feitas durante a campanha
eleitoral.
Bioética
Bioética enfoca as questões referentes à vida humana e às melhorias na
qualidade de vida do homem. É composta por estudos multidisciplinares na área
da Biologia, da Medicina e da Filosofia. Com o notável avanço da Medicina, em
especial na pesquisa genética, surgiram grandes preocupações no campo da ética.
A clonagem humana e a fecundação artificial são novas práticas genéticas que
vêm alterar conceitos e realidades da sociedade de hoje. Por exemplo, com as
descobertas da biociência, passou-se a questionar muitos pilares sobre os quais a
família moderna está baseada.
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Tem-se por família o resultado da união de uma mulher e um homem. No
entanto, notícias como as veiculadas no jornal O Globo de 12/01/03 (Caderno da
Família, p. 2), tratam exactamente de um novo conceito familiar. Vejamos:
«Uma clínica na Austrália mantém dois embriões congelados de um casal de milionários
mortos num acidente de carro em 1983. Ao saber da fortuna em jogo, numerosas mulheres
ofereceram-se para gerar os bebés. Mas a justiça da Austrália decidiu manter os embriões
congelados.»
Ética e Sociologia
Estão estreitamente ligadas, pois a sociologia trata das leis que regem o
desenvolvimento e a estrutura das sociedades humanas. Além disso, estuda o
indivíduo inserido no meio social, de quem se espera um comportamento ético
para o bem coletivo. As transformações sofridas nos tempos modernos atingem o
homem em sociedade. A evolução das máquinas no campo e na indústria causam
o alto índice de desemprego, a evasão rural e a superpopulação nas cidades. A
Sociologia, por sua vez, está cada vez mais próxima da ética para encontrar
soluções para esses problemas presentes na vida do indivíduo contemporâneo.
Ética e Direito
A relação entre essas áreas refere-se ao próprio fato de que o homem está
sujeito às normas que regulamentam as condutas sociais. Os homens necessitam
das leis e de sanções para manterem a ordem na sociedade. A exemplo disso,
tem-se o Código de Trânsito Brasileiro. A sociedade também precisa de estatutos
para determinar regras de convívio, deveres e direitos, como o que está disposto
nos estatutos da Criança e do Adolescente e do Idoso, todos da década de 1990.
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Precisavam de honestidade, fidelidade e harmonia entre seus cidadãos,
porque suas cidades-Estado estavam em desenvolvimento.
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2.3. Profissão E Deontologia Profissional
O conceito profissão inicia e fundamenta o presente trabalho e sem o
definir dificilmente se justificaria a sua realização. Este é o ponto de partida para
uma discussão que pretende ser ampla e interligar diversos conceitos
convergindo na Ética Profissional.
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num contexto geral, ou seja, económico, político, social e profissional. Esse
desenvolvimento desencadeia e catalisa a concorrência, tornando empresas e
profissionais membros permanentes de uma robótica do meio. Agora, todos esses
buscam novos meios, processos de gestão e actuação, investindo e reinventando,
objectivando diferenciar-se competitivamente e tentando redimensionar a
imagem do complexo que é a relação com as pessoas e a sociedade.
a) Competência.
b) Sigilo.
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c) Integridade.
d) Objectividade.
Ele vai muito além de uma postura de lealdade, mais que isso, envolve uma
busca constante pelo bem comum, seja numa organização ou numa profissão
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(MOWDAY, STEERS, e PORTER, 1979; MOWDAY, PORTER e STEERS,
1982).
O autor, ainda, aponta que os termos são usados como sinónimos, sem a
diferenciação necessária à abrangência de cada um. Esse pensamento é
consubstanciado por Meyer et al. (2003).
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CAP - IV A ÉTICA APLICADA A ÉTICA
PROFISSIONAL
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comprometimento estão classificados em quatro categorias: características
pessoais, características do trabalho, experiências do trabalho e características
estruturais.
«Mathieu e Zajac (1990) apontam, como antecedentes do comprometimento, as
características pessoais, as relações grupo versus líder, as características
organizacionais e os estados de percepção da função (role states).
Nestes termos, ao abrigo do artigo 64, nº2 dos Estatutos da Ordem dos
Engenheiros «por exemplo de Moçambique», a Assembleia Geral determina para
todos os seus membros:
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1. O Engenheiro deve contribuir para a realização dos objectivos
económicos e sociais das organizações em que se integra, promovendo o
aumento da produtividade, a melhoria da qualidade dos produtos e das condições
de trabalho.
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3. O Engenheiro deve apoiar na medida das suas possibilidades a formação,
treino e desenvolvimento profissionais de outros engenheiros.
O autor preconiza o objectivo geral da ética quando afirma que “Na ordem
natural, o Estado antepõe-se à família e a cada indivíduo, visto que o todo deve,
obrigatoriamente, ser posto antes da parte.”, Aristóteles (2002, p. 14). Afirma,
ainda, que o indivíduo que não consegue conviver em sociedade pode ser
comparado a uma ave de rapina, pois não é capaz de se submeter a nenhuma
obediência.
Morgan (1996, p. 153) diz que os empregados [...] trazem para o local de
trabalho aspirações e visões daquilo que o seu futuro deve ser, fornecendo as
bases para interesses de carreira que podem ser independentes do trabalho que
está sendo desempenhado. Parece divergente o pensamento dos dois autores, mas
quando se fala em ética e comportamento individual e social o que é dito por
Morgan não supera a proposição de Aristóteles, e o que é proposto por Aristóteles
não invalida o pensamento de Morgan. O comportamento ético alia a filosofia
dos dois autores, pois as aspirações individuais apontadas por um, quando se fala
em ética, na verdade, estão dentro das aspirações colectivas referenciadas pelo
outro.
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As atitudes delineadas pelo autor referem-se ao conjunto de preceitos éticos
que um profissional tem de possuir e aplicar na sua actuação. Na visão de Lisboa
et al.(1997), isso engloba o nível de conhecimento a respeito de assuntos técnicos
da profissão, a integridade no agir, o respeito aos pares e à própria classe, o grau
de reserva com as informações em decorrência do seu exercício profissional,
e com o grau de objectividade que mantém nas informações que presta aos
seus contratantes e colaboradores.
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Analisando o conteúdo de 17 códigos de empresas originadas no Brasil,
Arruda (2002), com base num modelo de análise e comparação de códigos de
conduta proposto pelos pesquisadores holandeses Tulder e Kolk (2001),
apresenta os principais enfoques dados pelas organizações sobre a preocupação
ética. A autora elenca 27 itens para análise, adaptado do modelo de Tulder e
Kolk, que enfatiza critérios relativos a questões éticas com as pessoas, relativos
ao foco, à mensuração e de compliance, Arruda (2002,p. 24 e 25).
1°- Interessar-se pelo bem público e, com tal finalidade, contribuir com os seus
conhecimentos, capacidade e experiência para melhor servir a humanidade.
2°- Considerar a profissão como um alto título de honra e não praticar nem
permitir a prática de actos que comprometam a sua dignidade.
3°- Não cometer nem contribuir para que sejam cometidas injustiças contra
colegas.
4°- Não praticar qualquer acto que, directa ou indirectamente, possa prejudicar os
legítimos interesses de outros profissionais.
5°- Não solicitar nem submeter propostas contendo condições que constituam
competição desleal de preços por serviços profissionais.
6°- Actuar dentro da melhor técnica e do mais elevado espírito público, devendo,
quando consultor, limitar os seus pareceres às matérias específicas que tenham sido
objecto da Consulta.
7°- Exercer o trabalho profissional com lealdade, dedicação e honestidade para
com os seus clientes, e superiores hierárquicos, e com espírito de justiça e equidade para
com os contratantes e empreiteiros.
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8°- Ter sempre em vista o bem-estar e o progresso funcional dos seus empregados
e subordinados, tratando-os com rectidão, justiça e humanidade.
9°- Colocar-se a par da legislação que rege o exercício profissional da Engenharia,
visando cumpri-la correctamente e colaborar para a sua actualização e aperfeiçoamento.
Art.1°
Interessar-se pelo bem público e, como consequência, contribuir com seus
conhecimentos, capacidades e experiências para melhor servir a humanidade.
Em conexão com o cumprimento deste Artigo, deve o profissional:
Cooperar para o progresso da colectividade, mediante a sua contribuição
intelectual e material para as obras de cultura, ilustração técnica, ciência aplicada
e investigação científica.
b) Despender o máximo dos seus esforços no sentido de auxiliar a
colectividade na compreensão correcta dos aspectos técnicos e assuntos relativos
á profissão e ao seu exercício.
c) Não se expressar públicamente sobre assuntos técnicos sem estar
devidamente capacitado para tal. Quando solicitado a emitir a sua opinião,
somente fazê-lo com conhecimento da finalidade da solicitação e sempre em
benefício da colectividade e respeito pelo interesse público.
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Art. 2°
Considerar a profissão como um alto título de honra e não praticar nem
permitir a prática de actos comprometedores da sua dignidade.
Em anexão com o cumprimento deste Artigo deve o profissional:
Cooperar para o progresso da profissão, mediante o intercâmbio de
informações baseado nos seus conhecimentos, aprendizagem e trabalho para as
associações da classe, escolas e órgãos de divulgação técnica e científica.
Prestigiar as entidades da classe, contribuindo, sempre que solicitado, para
o sucesso da suas iniciativas em proveito da profissão, dos profissionais e da
colectividade.
Não nomear nem contribuir para que se nomeiem pessoas que não tenham a
necessária habilitação profissional para cargos rigorosamente técnicos.
Não se associar a qualquer empreendimento de carácter duvidoso ou que
não se coadune com os princípios da ética.
Não aceitar tarefas para as quais não esteja preparado ou que não se ajustem
às disposições vigentes, ou ainda que possam prestar-se a malícia ou dolo.
Não subscrever, não expedir, nem contribuir para que se expeçam, títulos,
diplomas, licenças ou atestados de idoneidade profissional, se não à pessoas que
preencham os requisitos indispensáveis para exercer a profissão.
Realizar de maneira digna a publicidade que efectue, da sua empresa ou
actividade profissional, impedindo toda sua e qualquer manifestação que possa
comprometer o conceito da sua profissão ou dos seus colegas.
Não utilizar a sua posição para de modo irregular prejudicar terceiros, e
obter vantagens pessoais, ou facilitar terceiros, quando ocupar um cargo ou
função, em organização profissional.
Art. 3°
Não cometer nem contribuir para que sejam cometidas injustiças contra
colegas.
Em conexão com o cumprimento deste Artigo, deve o profissional:
Não prejudicar, de maneira falsa ou maliciosa, directa ou indirectamente, a
reputação, a situação ou actividade de um colega.
Não criticar de maneira desleal os trabalhos de outro profissional ou as
determinações de quem tem atribuições superiores.
Não se interpor entre outros profissionais e os seus clientes sem ser
solicitado a sua intervenção e, nesse caso, evitar, na medida do possível, que se
cometa injustiça.
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Art. 4°
Não praticar qualquer acto que, directa ou indirectamente, possa prejudicar
os legítimos interesses de outros profissionais.
Em conexão com o cumprimento deste Artigo deve o profissional:
Não se aproveitar nem concorrer para que se aproveitem de ideias, plano ou
projectos de autoria de outros profissionais, sem a necessária citação ou
autorização expressa.
Não injuriar outro profissional, nem criticar de maneira desprimorosa a sua
actuação ou de entidades da classe.
Não substituir um profissional em trabalho já iniciado, sem o seu
conhecimento prévio.
Não solicitar cargo desempenhado por outro profissional.
Não procurar suplantar outro profissional depois de este ter tomado
providências para obtenção de emprego ou serviço.
Não tentar obter emprego ou serviço com base em menores salários ou
honorários nem pelo desmerecimento da capacidade alheia.
Não rever ou corrigir o trabalho de outro profissional, salvo com o
consentimento deste.
Não intervir num projecto em detrimento de outros profissionais que já
tenham actuado activamente em sua elaboração, tendo presentes os preceitos
legais vigentes.
Art. 5°
Não solicitar nem submeter propostas contendo condições que constituam
competição desleal por serviços profissionais.
Em conexão com o cumprimento deste Artigo deve o profissional:
Não competir por meio de reduções de remuneração ou qualquer outra
forma de concessão.
Não propor serviços com redução de preços, após haver conhecido
propostas de outros profissionais.
Manter-se actualizado quanto a tabelas de honorários, salários e dados de
custo recomendados pelos órgãos da Classe competentes e adoptá-los como base
para serviços profissionais.
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Art. 6°
Actuar dentro da melhor técnica e do mais elevado espírito público,
devendo, quando Consultor, limitar seus pareceres às matérias específicas que
tenham sido objecto de consulta.
Em conexão com o cumprimento deste Artigo deve o profissional:
Agir com absoluta imparcialidade e não levar em conta nenhuma
consideração de ordem pessoal, se actuar como consultor, perito ou árbitro
independente;
Somente expressar a sua opinião se baseada em conhecimentos adequados e
convicção honesta, quando servir em julgamento, perícia ou comissão técnica.
Não actuar como consultor sem o conhecimento dos profissionais
encarregados directamente do serviço.
Observar as normas vigentes sobre a conduta profissional, quando actuar
como consultor em outro país. No caso de inexistência de normas específicas
nesse país, deverá adoptar as estabelecidas pela FMOI (Fédération Mondiale des
Orrganisations d´Ingénieurs), se actuar como consultor em outro país.
Não utilizar nenhum processo de promoção, publicidade ou divulgação do
que não for admitido pelas normas do país ao qual prestar serviços.
Art. 7°
Exercer o trabalho profissional com lealdade, dedicação e honestidade para
com os seus clientes e superiores hierárquicos, e com espírito de justiça e
equidade para com os contratantes e empreiteiros.
Em conexão com o cumprimento deste Artigo deve o profissional:
Deve considerar como confidencial, toda a informação técnica, financeira
ou de outra natureza, sobre os interesses de seu cliente ou empregador, colocada
à sua disposição.
Deve receber somente de uma única fonte de honorários ou compensações
pelo mesmo serviço prestado, salvo se, para proceder de modo diverso, tiver
havido consentimento de todas as partes interessadas.
Não deve receber de empreiteiros, fornecedores ou entidades relacionadas
com a transacção em causa, comissões, descontos, serviços ou outro tipo de
favores, nem apresentar qualquer proposta nesse sentido, salvo os serviços
oficialmente previstos.
Deve prevenir o seu superior hierárquico, colega interessado ou cliente, das
consequências que possas advir do não acolhimento de parecer ou projecto de sua
autoria.
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Não deve praticar quaisquer actos que possam comprometer a confiança
que lhe é depositada pelo seu cliente, empregador ou superior hierárquico.
Art. 8°
Ter sempre em vista o bem-estar e o progresso funcional de seus
empregados ou subordinados e trata-los com rectidão, justiça e humanidade.
Em conexão com o cumprimento deste Artigo, o profissional:
Deve facilitar e estimular a actividade funcional de seus empregados, não
criando obstáculos aos seus anseios de promoção e melhoria.
Deve defender o princípio de fixar para os seus subordinados ou
empregados, sem distinção, salários adequados à responsabilidade, à eficiência e
ao grau de perfeição do serviço que executam.
Deve reconhecer e respeitar os direitos de seus empregados ou
subordinados no que concerne às liberdades civis, individuais, políticas, de
pensamento e de associação.
Não deve utilizar a sua condição de superior hierárquico para desrespeitar a
dignidade de subordinados seus, nem para induzir um profissional a infringir
qualquer disposição deste Código.
Art. 9°
Colocar-se a par da legislação que rege o exercício profissional da
Engenharia, visando cumpri-la correctamente e colaborar para sua actualização e
aperfeiçoamento.
Em conexão com o cumprimento deste Artigo, o profissional:
Deve manter-se em dia com a legislação vigente e procurar difundi-la, a fim
de que seja prestigiado e defendido o legítimo exercício da profissão.
Procurar colaborar com os órgãos incumbidos da aplicação da Lei e da
regulamentação do exercício profissional e promover, pelo seu voto, nas
entidades de classe, a melhor composição daqueles órgãos.
Ter sempre presente que as infracções deste Código de Ética serão julgadas
pelos Órgãos competentes instituídos na República de Angola e pela Ordem dos
Engenheiros de Angola – OEA
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5.3. Considerações Finais
CONCLUSÃO
A ética Profissional
consiste no estudo e reflexão dos valores e princípios morais que regem a
conduta do ser técnico em sociedade. O objectivo da ética, de acordo com
Aristóteles, é o alcance da finalidade da vida humana. Kant, por sua vez, apresenta uma
visão utilitarista da ética, isto é, a ética tem que ter uma consequência, uma utilidade. É
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Através dela que se deve promover o bem-estar geral da sociedade. No entanto,
tem que se possuir um factor de consciencialização e distinção do que é certo e do que é
errado, do que é o bem e do que é o mal. A ética é objectiva e universal, devendo
ser sempre uma atitude reflectida .
A ética empresarial, uma aplicação da ética Profissional ao mundo empresarial,
nasceu nos anos setenta e teve a sua origem na crise de confiança gerada por uma série
de escândalos que afectaram a sociedade americana, quer na esfera política quer na
esfera Económica. Para além desta crise, que levou ao aparecimento da designada ética
Empresarial, actualmente as empresas vêem-se perante problemas para os quais
não há soluções pré-definidas (Cabral, 2000).
Anexos
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Bibliografia
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