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Capitulo 1 - Objeto e Finalidade da Introdução ao Estudo do Direito (páginas de 1 a 10)
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NOÇÃO PRELIMINAR DE DIREITO (paginas 1 a 3)
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"... o Direito é Lei e a Ordem, ou seja, um conjunto de regras obrigatórias que garante a
convivência social graças ao estabelecimento de limites à ação de cada um de seus
membros.
E explica:
"A palavra Lei refere-se a ligação, liame, laço, relação, o que se completa com o sentido
nuclear Jus invocando a idéia de unir, juntar, jungir, ordenar, coordenar. Portanto, os
vocábulos: direção, ligação e obrigatoriedade, aplicados a um comportamento para que
possa ser considerado licito, parecem ser a raiz intuitiva do conceito de Direito.
"... somente num estágio bem maduro da civilização que as regras juridicas, ou seja, o
Direito, adquirem estrutura e valor próprios, quando então a humanidade passa a
considerar o Direito como algo merecedor de estudos autônomos, (...) a conscientização
do Direito é a semente da Ciência do Direito."
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MULTIPLICIDADE E UNIDADE DO DIREITO (páginas 3 a 6)
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Ainda nessa linha de apresentação do Direito como um todo, ou seja, numa visão
de conjunto, o autor apresenta algumas noções preliminares da divisão do Direito:
O homem não vive apenas em relação ao Estado, mas também em ligação com
seus semelhantes, sejam relações entre pai e filho, entre quem compra e quem vende
algum bem, que interessam aos indivíduos enquanto particulares não ao Estado, são
relações de Direito Privado.
Essas classes, por sua vez, se subdividem em vários outros ramos, como, por
exemplo, o Direito Constitucional, o Direito Administrativo, no campo do Direito
Público; o Direito Civil, o Direito Comercial, no campo do Direito Privado.
O Direito tutela comportamentos humanos e para que essa garantia seja possível
é que existem regras, as normas de direito como instrumento de salvaguarda e amparo
da convivência social.
Existem tantas espécies de normas e regras jurídicas quantos são os possíveis
comportamentos e atitudes humanas. Quando estas normas e regras jurídicas se
relacionam constituindo campos distintos de interesse e implicando ordens
correspondentes de pesquisa, temos as diversas disciplinas jurídicas, sendo necessário
apreciá-las no seu conjunto unitário para que não se pense que cada uma delas existe
independentemente das outras. Um dos primeiros objetivos do IED é a visão
panorâmica e unitária das disciplinas jurídicas.
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COMPLEMENTARIEDADE DO DIREITO (páginas 6 e 7)
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A idéia de fim deve ser reservada ao plano dos fatos humanos, sociais e
históricos.
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LINGUAGEM DO DIREITO (páginas 8 e 9)
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Cada ciência exprime-se numa linguagem. Cada cientista tem a sua maneira
própria de se expressar e isto também acontece com a Ciência do Direito. Para que se
tenha domínio da linguagem do Direito é necessário esclarecer ou determinar o sentido
dos vocábulos jurídicos, traçando as fronteiras das realidades e das palavras. À medida
que se adquire o vocabulário do Direito cresce também o conhecimento jurídico do
cientista.
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O DIREITO NO MUNDO DA CULTURA (pag. 9)
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O MÉTODO NO DIREITO
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NATUREZA DA IED
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Capitulo II - O DIREITO E AS CIÊNCIAS AFINS (páginas de 13 a 20)
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NOÇÃO DE FILOSOFIA DO DIREITO (PÁGINAS 13 A 16)
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Filosofia é uma palavra de origem grega que significa philos ( amizade, amor) e
sophia (ciência, sabedoria), portanto Filósofo é aquele que se manter fiel amigo do
saber.
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NOÇÃO DE TEORIA GERAL DO DIREITO (PÁGINAS 18 A 19)
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DIREITO E SOCIOLOGIA (PÁGINAS 19 A 20) 01/01/2018
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DIREITO E ECONOMIA (PÁGINAS 20 A 22)
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O DADO E O CONSTRUIDO (PÁGINAS 23 A 24)
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Segundo Montesquieu a Lei é definida como sendo uma "relação necessária que
resulta da natureza das coisas". Esta definição vale tanto para Leis Fisico-matemáticas
quando para leis culturais.
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CONCEITO DE CULTURA (PÁGINAS 25 A 27)
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Segundo Miguel Reale cultura é o conjunto de tudo aquilo que, nos planos
material e espiritual, o homem constrói sobre a base da natureza, quer para modificá-la,
quer para modificar-se a sis mesmo.
É, desse modo, conjunto dos utensílios e instrumentos, das obras e serviços,
assim como das atitudes espirituais e formas de comportamento que o homem veio
formando e aperfeiçoando, através da história, como cabedal ou patrimônio da espécie
humana.
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LEIS FISICO-MATEMATICAS E LEIS CULTURAIS (PÁGINAS 27 A 30)
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A lei fisica é uma expressão neutra do fato. Qualquer lei fisico-matemática cede
diante de qualquer aspecto factual que venha contrariar seu enunciado. Entre a lei e o
fato, no mundo físico, não há que hesitar: prevalece o fato, ainda que seja um só fato
observado; modifica-se a teoria, altera-se a lei.
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BENS CULTURAIS E CIÊNCIAS CULTURAIS (PÁGINAS 30 A 32)
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Se o homem, por um lado, estuda e explica a natureza, por outro lado, volta-se
para o estudo de si mesmo e da sua própria atividade consciente; abre perspectivas para
outros campos do saber, que são a História, a Economia, a Sociologia, o Direito, etc.
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Capitulo IV – O MUNDO ÉTICO (páginas de 33 a 40)
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JUIZOS DE REALIDADE E DE VALOR (PÁGINAS 33 A 35)
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O certo é que todas norma anuncia algo que deve ser, em virtude de ter sido
reconhecido um valor como razão determinante de um comportamento declarado
obrigatório. Há pois em toda regra um juízo de valor , cuja estrutura está no cerne da
atividade do juiz ou do advogado. (pag. 34)
Juízo é um ato mental pelo qual atribuímos, com caráter de necessidade, certa
qualidade a um ser, a um ente, onde a ligação feita entre o sujeito e o predicado é tida
como necessária, sem o que não temos, propriamente, um juízo. Tal ligação pode ser de
duas espécies: ou simplesmente indicativa ou, ao contrário, imperativa.
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ESTRUTURA DAS NORMAS ÉTICAS (PÁGINAS 35 A 37)
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Toda norma ética expressa um juízo de valor, ao qual se liga uma sanção,
isto é, uma forma de garantir-se a conduta que, em função daquele juízo, é declarada
permitida, determinada ou proibida.
A imperatividade de uma norma ética, ou o seu dever ser não exclui, por
conseguinte, mas antes pressupõe a liberdade daqueles a que ela se destina. É essa
correlação essencial entre o dever e a liberdade que caracteriza o mundo ético, que é o
mundo do dever ser distinto do mundo do ser, onde não há deveres a cumprir, mas
previsões que têm de ser confirmadas para continuarem sendo válidas.
A palavra norma, que nos lembra aquilo que é normal, traduz a previsão de um
comportamento que, à luz da escala de valores dominantes numa sociedade, deve ser
normalmente esperado ou querido como comportamento normal de seus membros.
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FORMAS DA ATIVIDADE ÉTICA (PÁGINAS 37 A 40)
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Segundo o filósofo alemão Max Scheler afirma que toda e qualquer atividade
humana, enquanto intencionalmente dirigida à realização de um valor, deve ser
considerada conduta ética.
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OS VALORES DO BEM INDIVIDUAL E BEM COMUM
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Todos procuram alcançar o que lhes parece ser o “bem” ou a felicidade. O fim
que se indica com a palavra “bem” corresponde a várias formas de conduta que
compõem, em conjunto, o domínio da Ética. Esta enquanto ordenação teórico-prática
dos comportamentos em geral, pode ser vista sob dois prismas fundamentais:
a) do valor as subjetividade do autor da ação;
b) do valor da coletividade em que o individuo atua.
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Capitulo V – DIREITO E MORAL (páginas de 41 a 4..)
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A TEORIA DO MÍNIMO ÉTICO (PÁGINAS 42 A )
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Existem atos juridicamente lícitos que não o são do ponto de vista moral, como
por exemplo, de uma sociedade onde há dois sócios com 50% cada um na qual um sócio
trabalha mais que o outro mas ambos têm direito ao mesmo quinhão dos lucros sociais.
O Direito tutela muita coisa que não é moral. Muitas relações amorais ou
imorais realizam-se à sombra da Lei, por mais que os homens se esforcem para que o
Direito tutele somente o “lícito moral” sempre permanece um resíduo de imoral tutelado
pelo Direito.
Há, portanto, que distinguir um campo do Direito que, se não é imoral, é pelo
menos amoral, o que induz a representar o direito e a Moral como dois círculos
secantes.
Jeremias Betham diz que o direito esta contido na moral. Segundo Lucas Paoly essa
teoria de assemelha a um ovo, sendo a clara a moral e a gema o direito.
Círculos Secantes
Claude Du Pasquier afirma que existe uma intercessão entre direito e moral porém
existem casos que são de Direito e que não são parte da moral e aspectos morais que
não estão normatizados no Direito
Círculos Independentes
Hans Kelsen, criador da “Teoria Pura do Direito” diz que Direito é o que está
normatizado e Moral são os atos que são praticados de acordo com princípios éticos,
ainda que haja aspectos morais que sejam normatizados, Direito é Direito e Moral é
Moral.
Teoria de Georg Jellinek, ao que afirmar que o Direito representa o mínimo de moral
imposto para que a sociedade possa viver em harmonia.
O direito vai se preocupar em cuidar de legislar, normatizar o mínimo de moral
necessária para que a população consiga viver em harmonia. É importante lembrar que
por senso comum a teoria dos círculos que se encaixam com a teoria do Mínimo ético é
a dos círculos concêntricos de Betham.
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DO CUMPRIMENTO DAS REGRAS SOCIAIS (PÁGINAS 44 A )
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DIREITO E COAÇÃO (PÁGINAS 46 A )
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Uma teoria que sustenta que o Direito nada tem a ver com a força, não
surgindo, nem se realizando graças à intervenção do poder público,
idealizando o mundo jurídico e perdendo de vista o que efetivamente
acontece com a sociedade;
Diametralmente oposta temos a teoria que vê no Direito uma efetiva
expressão da força. Para Jhering, o Direito se reduz a “norma + coação”
no que era seguido por Tobias Barreto, ao defini-lo como “a organização
da força”. Ficou famoso o seu temerário confronto do direito à “bucha do
canhão”, o que se deve atribuir aos ímpetos polêmicos que arrebatavam
aquele grande espírito.
Para Jhering a atividade jurídica é simbolizada como uma espada e uma balança:
o Direito não seria o equilíbrio da balança se não fosse garantido pela força da espada.
Para uns, a força está sempre presente no mundo jurídico, é imanente a ele, e,
portanto, inseparável dele. Para outros, a coação no Direito não é efetiva, mas
potencial, representando como que uma segunda linha de garantia da execução da
norma, quando se revelam insuficientes os motivos que, comumente, leva os
interessados a cumpri-la.
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DIREITO E HETERONOMIA (PÁGINAS 48 A )
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BILATERALIDADE ATRIBUTIVA (PÁG. 51 )
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Por fim, é própria do Direito a nota de “alteridade”, alteritas, alter, o outro, nos
leva a entender que o Direito sempre se realiza através de dois ou mais indivíduos o que
corresponde exatamente à palavra “bilateralidade”.
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CONFRONTO COM AS NORMAS DE TRATO SOCIAL (PÁG. 56 )
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Este tipo de regras ocupa uma situação intermediária entre a Moral e o Direito
compartilhando da espontaneidade e da incoercibilidade próprias da Moral e da
adequação exterior dos atos às regras no sentido de heteronomia próprio do Direito.
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Capitulo VI – CONCEITO DE DIREITO – SUA ESTRUTURA TRIDIMENSIONAL
(pág. 59.)
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Para Dante Alighieri o Direito é uma proporção real e pessoal, de homem para
homem, que , conservada, conserva a sociedade,; corrompida, corrompe-a.
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ESTRUTURA TRIDIMENSIONAL DO DIREITO (PÁG. 64 )
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Onde quer que haja um fenômeno jurídico há um fato subjacente; um valor que
confere significação a esse fato, inclinando ou determinando a ação dos homens no
sentido de atingir ou preservar certa finalidade ou objetivo; e uma regra ou norma, que
representa a relação ou medida que integra um daqueles elementos ao outro, o fato ao
valor.
Os elementos fato, valor e norma não existem separados um dos outros , mas
coexistem numa unidade concreta. Mais ainda, esses elementos não só se exigem
reciprocamente, mas atuam como elos de um processo.
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Capitulo VII – SANÇÃO E COAÇÃO – A ORGANIZAÇÃO DA SANÇÃO E O
PAPEL DO ESTADO (pág. 69.)
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ACEPÇÕES DA PALAVRA “COAÇÃO” (PÁG. 72 )
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Coação significa duas coisas: de maneira genérica, tal como aquela configurada no art.
151 do Código Civil de 2002, corresponde à violência, à força que, interferindo, vicia o
ato jurídico; em sua segunda acepção, não é o contraposto do Direito, mas é ao
contrário, o próprio Direito enquanto se arma da força para garantir seu cumprimento. A
astúcia do Direito consiste em valer-se do veneno da força para impedir que ela triunfe;
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CONCEITOS DE “SANÇÃO” (PÁG. 72 )
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As leis todas têm uma sanção motivo pelo qual o Código Civil de 1916 em seu
art. 75, rezava que a “todo direito corresponde uma ação que o assegura”.
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O ESTADO COMO ORDENAÇÃO OBJETIVA E UNITÁRIA DA SANÇÃO (PÁG. 76
)
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Capitulo VIII – METODOLOGIA DA CIÊNCIA DO DIREITO
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O PROBLEMA METODOLÓGICO (PÁG. 81 )
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