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I.

NO ANTIGO TESTAMENTO
A. Chata
Em to d as as suas form as, essa
palavra usada para indicar pecado aparece cerca de 522 vezes no Antigo Testamento.
Seu significado básico é “errar o alvo”. Seu equivalente no grego é hamartano. Mas
errar o alvo também envolve acertar outro lugar. Ou seja, quando erramos o alvo e
pecamos, também atingimos outra coisa, u m lugar errado. Essa não é apenas uma
idéia passiva de erro, mas também envolve uma atividade: acertar algo. É usada para
designar pecados morais, a idolatria e pecados cerimoniais. A algumas referências
importantes sobre o assunto são: Êxodo 20:20; Juízes 20:16; Provérbios 8:36 e 19:2.

B. Ra
Usad acerca de 444 vezes no Antigo Testamento, essa palavra é o equivalente a
kakos ou poneros, tendo a idéia básica de “quebrar” ou “romper”. Muitas vezes, indica
calamidades e é comumente traduzida por “mal” ou “perverso”.
Pode indicar algo injurioso e, também, algo moralmente errado
(G n 3:5; 38:7; Jz 11:27). Isaías 45:7 afirma que Deus criou a luz e as trevas, a paz e o
ra. Alguns entendem que isso significa “calamidades” e outros, “o mal”. Se essa
segunda idéia estiver correta, então revelaria que todas as coisas, inclusive o mal,
estão dentro do plano de Deus. Contudo, a responsabilidade pelos pecados cometidos
é colocada sobre a criatura e não sobre o Criador.

C. Pesha
A idéia básica dessa palavra é “rebelar”, m esm o que n o rm alm en te seja traduzida
com o “tra n sg re d ir” ou “revoltar” e suas variantes. Veja 1 Reis 12:19; 2 Reis 3:5;
Salmo 51:13 e Isaías 1:2.

D. Awon
Essa palavra inclui tanto as idéias de “iniqüidade” quanto de “culpa”, que em hebraico
estão intim am ente ligadas (1 Sm 3:13). Observe seu uso em conexão com o Servo
Sofredor (Is 53:6) e com o pecado de desprezo pelo Senhor (Nm 15:30,31).

E. Shagag
Essa palavra significa “errar” ou “extraviar-se”, com o um a ovelha ou um bêbado (Is
28:7). Refere-se ao erro pelo qual quem o comete fica responsável. Por isso, a Lei
implica que a pessoa que se desviasse tinha a responsabilidade de saber o que a Lei
determinava (L v4:2; N m 15:22).

F. Asham
Quase todos os usos dessa palavra são encontrados em conexão com os rituais
realizados no tabernáculo e no templo em Levítico, N úm eros e Ezequiel. Sua idéia
principal é a culpa perante Deus. Serve para designar as ofertas pela culpa e pelo
pecado e, portanto, inclui tanto a culpa intencional quanto a que não teve intenção (L
v4:13; 5:2,3).

G. Rasha
Raramente é usada antes do exílio, mas aparece com freqüência em Salmos, Ezequiel
e na literatura de sabedoria. Ela dá a idéia de “perverso” ou de “impiedade” (ARA), o
oposto de justiça (Ex 2:13; SI 9:16; Pv 15:9; Ez 18:23).

H. Taah
Essa palavra significa “v ag u ear”, “extraviar-se”. O pecado é deliberado, não acidental,
embora a pessoa talvez não perceba as conseqüências de seus atos pecaminosos.
Veja Números 15:22; Salm o 58:3; 119:21; Isaías 53:6 e Ezequiel 44:10, 15.
Com o estudo dessas palavras, podemos chegar a certas conclusões sobre o que o
Antigo Testamento ensina sobre o pecado.
( 1 ) 0 pecado pode assumir muitas formas e, por causa da variedade de palavras
usadas em sua língua para designá-lo, todo israelita era capaz de estar ciente da forma
particular que, seu pecado assumia.
(2) O pecado é aquilo que contraria uma norma, e por fim acaba sendo desobediência
a Deus.
(3) A desobediência envolve tanto idéias positivas quanto negativas, mas a ênfase está
sobre o lado positivo de algo errado, não somente na omissão do que é bom. O pecado
não é apenas errar o alvo, mas também acertar o lugar errado.

!II. NO NOVO TESTAMENTO

O Novo Testamento utiliza pelo menos uma dúzia de palavras básicas para descrever
o pecado.

A. Kakós
Significa algo ruim. O advérbio, algum as vezes, é usado para referir-se a mal-estar
físico, ou seja, a uma doença (Mc 1:32), mas o adjetivo normalmente indica mal-estar
moral (Mt 21:41; 24:48; Mc 7:21; At 9:13; Rrn 12:17; 13:3,4, 10; 16:19; 1 Tm 6. 10).

B. Ponerós
Esse é o term o básico p a ra m al e quase sem pre indica mal moral (Mt 7:11; 12:39;
15:19; At 17:5; Rm 12:9; 1 Ts 5:22; H b 3:12; 2 Jo 11). Também é usado para se referir
a Satanás (Mt 13:19,38; 1 Jo 2:13,14; 5:18; e possivelmente Mt 6:1 3 e Jo 17:15) e a
demônios que são chamados de “espíritos malignos” (Lc 11:26; At 19:12).
C. Asebès
Essa palavra, que significa “ímpio”, aparece principalmente em 2 Pedro e Judas para
se referir aos apóstatas.
Aqueles que não foram salvos são chamados de “ímpios” (Rm 4:5; 5:6).
Ocasionalmente, ela aparece com outras palavras que se referem ao pecador (1:18;
1Tm 1:9; 1 Pe 4:18).

D. Énochos
Essa palavra significa “réu” ou “culpado” normalmente denota alguém cujos crimes são
passíveis de morte (Mt 5:21,22; Mc 14:64; 1 Co 11:27; T g 2:10).

E. Hamartía
Essa é a palavra usada com mais freqüência para falar de pecado, ocorrendo em suas
várias form as cerca de 227 vezes. Quando um escritor queria usar uma palavra
inclusiva para designar pecado, usava hamartía. A metáfora por trás dessa palavra é
errar o alvo, m as, assim como no Antigo Testamento, não se trata de um a idéia
negativa, pois inclui a idéia positiva de atingir algo errado. Quando usada nos
Evangelhos, quase sempre ocorre em um contexto que fala de p erd ão ou de salvação
(Mt 1:21; Jo 1:29). Outras referências úteis são: Atos 2:38; Romanos 5:12; 6:1; 1
Coríntios 15:3; 2 Coríntios 5:21; Tiago 1:15; 1 Pedro 2:22; 1 João 1:7; 2:2 e Apocalipse
1:5.

F. Adikía
Em sentido amplo, esse termo refere-se qualquer conta errada. E utilizado para falar
sobre pessoas não salvas (Rm 1:18), d in h eiro (Lc 16:9), partes do corpo humano
(Rrn 6:13; T g 3:6) e ações (2 Ts 2:10).

G. Anomos
Freqüentemente traduzido com o “transgressão” ou “iniqüidade” e termos associados,
essa palavra
literalmente significa “sem lei”. Está relacionada com violar a lei no sentido mais amplo
(Mt 13:41; 24:12; 1Tm 1:9).
Escatologicamente, refere-se ao anticristo, “oiníquo ” (2 Ts 2:8).

H. Parabátes
Como significado de “transgressor”, essa palavra normalmente está relacionada com
violações específicas da lei (Rm 2:23; 5:14; Cl 3:19; Hb 9:15).

I. Agnoein
Pode se referir à adoração ignorante de algo que não seja o Deus verdadeiro (At 17:23;
Rm 2:4), m as essa ignorância faz com que o adorador seja culpado e precise de u m
sacrifí-
cio (H b 9:7).

J. Planáo
Seu significado é “desgarrar”, com sentido de culpa (1 Pe 2:25). As pessoas podem
enganar outras (levá-las pelo mau caminho) (Mt 24:5,6);
podem enganar a si m esm as (1Jo 1:8); e Satanás leva o mundo inteiro para o
caminho do mal (Ap 12:9;
20:3,8).

L. Paraptõma
A idéia dessa palavra é “cair ao lado de”, na maioria de suas ocorrências como algo
deliberado. Paulo usa essa palavra seis vezes em Romanos 5:15-20 (em que é
traduzida como “ofensa”). Veja tam bém Mateus 6:14; 2 Coríntios 5:19; Gálatas 6:1;
Efésios 2:1 e Tiago 5:16.

M. Hypókrisis
Essa palavra incorpora três idéias: “interpretar falsamente”, como faria um oráculo;
“fingir”, como faria um ator; e “seguir uma interpretação” reconhecidamente falsa.

Essas idéias parecem unir-se ao relato da atitude tomada por Pedro em Gálatas 2:11-
21. Os falsos mestres do final dos tempos inter-pretarão falsamente e fingirão ser algo
que não são;muitos seguirão seus ensinamentos (1 Tm 4:2). Os hipócritas primeiro
enganam a si mesmos e fazem o que é errado; depois, enganam os outros. Essa é a
terrível natureza do pecado.Várias conclusões podem ser apresentadas a partir desse
estudo de palavras do Novo Testamento.
(1) Sempre existe um padrão claro contra o qual o pecado é cometido.
(2) No final cle tudo, o pecado é um a rebelião contra Deus e um a transgressão de
seus padrões.
(3) O mal pode assumir muitas
formas.
(4) A responsabilidade do homem é entendida de forma clara e definitiva.

III. UMA DEFINIÇÃO FINAL


O pecado pode ser definido de
maneira apropriada se usarmos todas essas palavras descritivas, pois suas várias
formas são registradas no Antigo e no Novo Testamento. Essa seria uma definição
correta e final, ainda que muito longa. Talvez seja; um a boa idéia defini-lo cla seguinte
forma: pecado é errar o alvo, maldade, rebelião, iniqüidade, desviar-se do caminho,
impiedade, desgarrar-se, crime desobediência à lei, transgressão, ignorância e queda.
De maneira mais sucinta, pecado geralmente é definido como transgressão à lei (1 Jo
3:4). Essa é u m a definição carreta enquanto entendermos o pecado em seu sentido
mais amplo, ou seja, afastamento dos padrões estabelecidos por Deus. O teólogo
Augustus Strong apresenta um bom exemplo quando define pecado como
“inconformidade à lei moral de Deus, seja por meio de atos, disposição ou estado ”.
O pecado também pode ser definido como algo contra o caráter de Deus (de Rm 3:23,
em que a glória de Deus é o reflexo de seu caráter).

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