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RESOLUÇÃO CONJUNTA Nº __54/08 18 DE JUNHO DE 2008

Estabelece a estrutura organizacional e atribuições do Centro


Integrado de Informações de Defesa Social - CINDS e dá
outras providências.
O SECRETÁRIO DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso
III, SS 1deg., do art. 93, da Constituição Estadual, e o Decreto n.º 43.295, de 29 de abril de 2003;
O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso das
atribuições que lhe conferem a Lei n.º 6.624, de 18 de julho de 1975;
O CHEFE DA POLÍCIA CIVIL DE MINAS GERAIS, no uso das atribuições que lhe conferem a Lei n.º
5.406, de 16 de dezembro de 1969, e a Lei Delegada n.º 101, de 29 de janeiro de 2003;
O COMANDANTE GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DE MINAS
GERAIS, no uso das atribuições que lhe confere a Lei Complementar n.º 54, de 13 de dezembro de 1999.
CONSIDERANDO a necessidade de regulamentação da estrutura e das atividades do Centro Integrado de
Informações de Defesa Social - CINDS, com vistas ao cumprimento de suas funções e à implementação
do que determina o artigo 11, inciso III, do Decreto nº 43.778, de 12 de abril de 2004;
RESOLVE:
Art. 1º O Centro Integrado de Informações de Defesa Social (CINDS), instituído nos termos da legislação
vigente, em especial a Lei nº. 13.772, de 11 de dezembro de 2000, e Decreto ndeg. 43.778, de 12 de abril
de 2004, se fundamenta na análise, qualitativa e quantitativa, no tempo e no espaço, das informações
produzidas no âmbito do Sistema Integrado de Defesa Social.
Parágrafo único. O CINDS abrangerá todas as bases de dados, estabelecidas no art. 3º desta Resolução, de
forma a permitir o cruzamento das diversas variáveis que possam, de alguma forma, facilitar os trabalhos
de:
I - prevenção e investigação criminal;
II - natureza processual;
III - cumprimento de medidas socioeducativas;
IV - execução penal;
V - prevenção de sinistros; e
VI - proteção, socorro e salvamento.
Art. 2º Compete ao CINDS planejar, organizar, coordenar, supervisionar e executar estudos, pesquisas e
trabalhos de natureza estatística com vistas a retratar de forma fiel os eventos de segurança pública e de
defesa social no Estado de Minas Gerais por meio do exercício das seguintes atribuições:
I - elaborar estatística e análise qualitativa e quantitativa das informações armazenadas nas bases de dados
do Sistema Integrado de Defesa Social e de outros sistemas de interesse da Segurança Pública, observada
a competência e autonomia dos órgãos envolvidos;
II - definir e estimular a utilização apropriada de métodos estatísticos e indicadores para avaliação da
Segurança Pública no Estado;
III - gerenciar o Armazém de Informações do Sistema de Defesa Social;
IV - propor e realizar treinamento de usuários na área de estatística e análise criminal e de sinistros;
V - estabelecer diretrizes e apoiar os CINDS Regionais;
VI - assessorar e colaborar com os setores de estatística das instituições que compõem o Sistema
Integrado de Defesa Social;
VII - subsidiar os órgãos e unidades de planejamento do Governo do Estado, com vistas ao
estabelecimento, manutenção, potencialização e priorização de políticas públicas, programas e projetos na
área de Segurança Pública e Defesa Social;
VIII - atender as demandas estatísticas dos órgãos de defesa social e dos gestores estratégicos do Sistema
de Defesa Social;
IX - realizar auditoria nos registros de informação e adotar medidas para garantia da qualidade dos dados;
e
X - realizar a gestão de todo o fluxo de informações do Sistema Integrado de Defesa Social desde o
registro de ocorrências policiais e de bombeiro até o processo e execução penal, identificando eventuais
pontos de estrangulamento que comprometam a eficácia e a eficiência dos Órgãos de Defesa Social.
Art. 3º As bases de dados do Sistema de Defesa Social do Estado a que se refere o art. 1º desta Resolução,
compreendem todos os sistemas de segurança pública e defesa social, pertencentes a órgãos e entidades
da administração pública estadual, nos termos do artigo 1º da lei 13.968, de 27 de julho de 2001, das
quais se destacam:
I - módulo de Interface Telefônica;
II - módulo de Controle de Atendimento e Despacho - CAD;
III - módulo de Registro de Eventos de Defesa Social - REDS;
IV - módulo de Aceite do REDS;
V - PCnet ;
VI - Sistema de Informações Policiais - SIP;
VII - Sistema de Informações Geográficas;
VIII - Sistema de Informações Penitenciárias / Prisionais - INFOPEN/INFOPRI;
IX - Sistema de Informações Socioeducativas; e
X - Sistema de Informações Policiais - SM20.
SS 1º Integram as bases de dados do CINDS aquelas oriundas dos sistemas do Poder Judiciário Estadual e
Ministério Público, mediante assinatura de instrumento de cooperação próprio.
SS 2º O Colegiado Técnico-Operativo - CTO/CINDS - , analisando as demandas que vierem a surgir,
deliberará sobre os limites de acessos a dados e informações que serão extraídos dos sistemas descritos no
caput deste artigo para fins de estatística e análise, observadas as restrições legais.
Art. 4º A estrutura do CINDS é composta pelas seguintes unidades:
I - Colegiado Técnico-Operativo;
II - Coordenadoria da Polícia Militar;
III - Coordenadoria da Polícia Civil;
IV - Coordenadoria do Corpo de Bombeiros Militar;
V - Coordenadoria da Subsecretaria de Administração Prisional;
VI - Coordenadoria da Subsecretaria de Atendimento às Medidas Socioeducativas;
VII - Seção Administrativa;
a) Setor de Informática;
VIII - Seção de Gestão da Informação;
a) Setor de Pesquisa; Biblioteca;
b) Setor de Controle de Qualidade dos Dados;
IX - Seção de Estatística;
a) Setor de Estatística Criminal e Atividades de Polícia;
b) Setor de Estatística de Sinistros e Atividades de Bombeiro;
c) Setor de Estatística de Assuntos Prisionais;
d) Setor de Estatística de Assuntos Socioeducativos;
X - Seção de Análise;
a) Setor de Análise Criminal e Atividades de Polícia;
b) Setor de Análise de Sinistros e Atividades de Bombeiro;
c) Setor de Análise de Assuntos Prisionais;
d) Setor de Análise de Assuntos Socioeducativos;
e) Setor de Análise Integrada de Defesa Social.
XI - Unidades Regionais do CINDS.
SS1º A gestão superior do CINDS será realizada por meio do CTO.
SS2º O CTO será presidido pelo Secretário Adjunto de Estado de Defesa Social e composto pelos
titulares das Coordenadorias da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Subsecretaria
de Administração Prisional e Subsecretaria de Atendimento às Medidas Socioeducativas, sendo
assegurado o direito a voto a todos os Coordenadores, tendo a Assessoria de Consolidação de
Informações de Inteligência como unidade de assessoramento da presidência do CTO.
SS3º Fica assegurada a participação do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais e do Ministério
Público Estadual para integrarem a estrutura organizacional do CINDS.
SS4º A participação de outros órgãos ou entidades será regulada mediante convênio com a SEDS após
manifestação do Colegiado de Integração do Sistema de Defesa Social.
SS5º Os titulares indicados para as Coordenadorias dos itens II a IV deste artigo deverão ser Oficial
Superior da PM/BM e Delegado da Polícia Civil, este subordinado à COSEG.
SS6º Os servidores lotados no CINDS ficarão vinculados hierarquicamente às respectivas organizações de
origem e serão orientados na execução de seus trabalhos pelos chefes das Seções do CINDS a que
estiverem subordinados, de acordo com as diretrizes do CTO.
Art. 5º O CTO, composto pelos titulares das Coordenadorias indicadas nos incisos II a VI do art. 4º, tem
as seguintes atribuições.
I - deliberar, de forma compartilhada e consensual, preservando as autonomias e competências de cada
Instituição, sobre os assuntos técnicos e administrativos referentes às atividades do CINDS; e
II - aprovar as despesas do CINDS, que serão ordenadas e executadas pela SEDS.
Parágrafo único. Fica reservada ao CTO/CINDS a prerrogativa de reorganizar a estrutura das seções e
setores de acordo com as necessidades operacionais.
Art. 6º A Seção Administrativa, área de apoio operacional às demais unidades do Centro, tem as seguintes
atribuições:
I - gerir as demandas pertinentes às áreas administrativa, financeira, de manutenção e de suporte técnico
do CINDS, suprindo-o com os recursos logísticos necessários ao seu funcionamento;
II - controlar o serviço de protocolo, administrando toda a documentação que seja enviada ao Centro ou
por ele expedida;
III - prestar assessoramento técnico jurídico e administrativo; e
IV - gerir convênios e contratos.
Art. 7º As Coordenadorias indicadas nos incisos II a VI do art. 4º desta Resolução têm as seguintes
atribuições comuns:
I - compor o CTO;
II - promover o intercâmbio entre o Centro e as instituições que representam;
III - manter a direção das instituições informadas acerca dos assuntos inerentes ao CINDS; e
IV - planejar, gerenciar e avaliar, observando a autonomia administrativa das instituições que
representam, os recursos humanos e os trabalhos produzidos pelas Seções.
Art. 8º As Seções indicadas nos incisos VII a X, do art. 4º desta Resolução têm as seguintes atribuições
comuns:
I - planejar, gerir, coordenar e avaliar as atividades técnicas executadas pelos Setores a elas vinculados;
II - assessorar as Coordenadorias e o CTO sobre assuntos pertinentes às suas respectivas áreas de atuação;
e
III - proceder a supervisão metodológica dos Setores a elas vinculados, disseminando melhores práticas e
ferramentas, sugerindo normas e padrões técnicos ao CTO.
Parágrafo único. As chefias das Seções serão exercidas por servidores da Secretaria de Estado de Defesa
Social, que possuam conhecimento técnico adequado e que irão se reportar ao CTO.
Art. 9deg. Compete ao Setor de Pesquisa:
I - realizar estudos e pesquisas, em diversas áreas, para atender as demandas do Centro;
II - organizar e manter o arquivo dos trabalhos realizados pelo Centro;
III - organizar e manter todo o acervo da biblioteca, de acordo com as normas técnicas e padrões vigentes;
IV - coordenar ou promover a capacitação e o aperfeiçoamento do pessoal do Centro e dos usuários dos
módulos que compõem o Sistema Integrado de Defesa Social;
V - receber e classificar as demandas externas e internas, dando o encaminhamento cabível;
VI - implementar política de segurança da difusão de informações; e
VII - difundir informações produzidas destinadas à demanda externa e interna.
Parágrafo único. É vedado a qualquer servidor que presta serviço ao CINDS o fornecimento ou difusão
não autorizados, total ou parcial, de dados ou informações disponibilizados por outros órgãos ou
entidades.
Art. 10. Compete ao Setor de Controle de Qualidade dos Dados:
I - identificar necessidades relativas às rotinas de integração e ao acesso às bases de dados, para o
desenvolvimento e manutenção dos sistemas;
II - auditar os lançamentos realizados nos bancos de dados integrados de defesa social, identificando
inconsistência ou erros e propondo medidas corretivas;
III - propor o desenvolvimento de novas rotinas para coleta de dados;
IV - padronizar e modelar a coleta de dados, propondo o desenvolvimento e aperfeiçoamento de rotinas
para esse fim; e
V - propor programas de capacitação de pessoal, visando a melhoria e o aperfeiçoamento nas atividades
de coleta e lançamento de dados.
Art. 11. Compete ao Setor de Estatística Criminal e de Atividades de Polícia:
I - tratar, armazenar e fornecer dados quantitativos, estabelecendo indicadores comparativos e precisos
relativos ao fenômeno criminal e às matérias congêneres;
II - elaborar mapas temáticos destinados ao estudo do fenômeno criminal, por meio da estatística espacial,
indicando focos para a intensificação da intervenção do Estado;
III - gerenciar o portifólio de relatórios de estatística criminal;
IV - racionalizar, padronizar e zelar pela qualidade das estatísticas criminais produzidas pelo setor; e
V - uniformizar e padronizar o fluxo de dados coletados.
Art. 12. Compete ao Setor de Estatística de Bombeiros:
I - tratar, armazenar e fornecer dados quantitativos, estabelecendo indicadores comparativos e precisos
relativos às atividades típicas de bombeiros;
II - elaborar mapas temáticos destinados ao estudo da incidência de sinistros, por meio da estatística
espacial, indicando focos para intensificação da intervenção do Estado;
III - gerenciar o portifólio de relatórios de estatística de bombeiros;
IV - racionalizar, padronizar e zelar pela qualidade das estatísticas de bombeiros produzidas pelo setor; e
V - uniformizar e padronizar o fluxo de dados coletados.
Art. 13. Compete ao Setor de Estatística de Assuntos Prisionais:
I - elaborar e fornecer relatórios e informativos de dados quantitativos sobre as unidades que compõem o
Sistema Prisional, abrangendo aspectos gerenciais e operacionais;
II - elaborar e fornecer relatórios e informativos de dados quantitativos sobre a população inserida no
Sistema Prisional e dele egressa;
III - elaborar mapas temáticos destinados a estudos pertinentes ao Sistema Prisional, por meio da
estatística espacial, indicando focos para intensificação da intervenção do Estado;
IV - gerenciar o portifólio de relatórios de estatística de assuntos prisionais;
V - racionalizar, padronizar e zelar pela qualidade das estatísticas de assuntos prisionais produzidas pelo
setor; e
VI - uniformizar e padronizar o fluxo de dados coletados.
Art. 14. Compete ao Setor de Estatística de Assuntos Socioeducativos:
I - elaborar e fornecer relatórios e informativos de dados quantitativos sobre as unidades que compõem o
Sistema de Medidas Socioeducativas, abrangendo aspectos gerenciais e operacionais;
II - elaborar e fornecer relatórios e informativos de dados quantitativos sobre a população inserida no
Sistema de Medidas Socioeducativas e dele egressa;
III - elaborar mapas temáticos destinados a estudos pertinentes ao Sistema de Medidas Socioeducativas,
por meio da estatística espacial, indicando focos para intensificação da intervenção do Estado;
IV - gerenciar o portifólio de relatórios de estatística de assuntos socioeducativos;
V - racionalizar, padronizar e zelar pela qualidade das estatísticas de assuntos socioeducativos produzidas
pelo setor; e
VI - uniformizar e padronizar o fluxo de dados coletados.
Art. 15. Compete ao Setor de Análise Criminal e Atividades de Polícia:
I - desenvolver estudos nas diversas áreas, verificando padrões e tendências criminais e infracionais, bem
como os aspectos contextuais que as influenciam, visando apoiar as áreas operacional e administrativa no
planejamento e distribuição de recursos para prevenção e repressão das atividades criminais;
II - elaborar relatórios analíticos sobre a criminalidade, a violência, a vitimização e a atividade de polícia,
com base em estatísticas, desenhos, gráficos, tabelas, mapas e outros subsídios;
III - manter análises históricas de informações criminais e de atividades de polícia; e
IV - analisar estatísticas criminais e de atividades de polícia, com vistas no seu aperfeiçoamento e melhor
adequação às demandas;
Art. 16. Compete ao Setor de Análise de Sinistros e Atividades de Bombeiro:
I - desenvolver estudos nas diversas áreas, verificando padrões e tendências de ocorrências de sinistros,
visando apoiar as áreas operacional e administrativa no planejamento e distribuição de recursos para
atuação preventiva e de solução de sinistros;
II - elaborar relatórios analíticos sobre os assuntos de sua competência nas áreas de prevenção contra
incêndio e pânico, busca e salvamento, atendimento pré-hospitalar, defesa civil e outras atividades típicas
de bombeiro, visando a proteção social e o bem comum, com base em estatísticas, desenhos, gráficos,
tabelas, mapas e outros subsídios;
III - manter análises históricas de informações de sinistros e de atividades de bombeiro; e
IV - analisar estatísticas de sinistros e de atividades de bombeiro, com vistas no seu aperfeiçoamento e
melhor adequação às demandas.
Art. 17. Compete ao Setor de Análise de Assuntos Prisionais:
I - desenvolver análises e estudos relacionados aos Sistema Prisional visando fornecer informações
necessárias ao planejamento e ao desenvolvimento de políticas voltadas para o cumprimento das penas e a
re-inserção social de egressos;
II - elaborar relatórios analíticos sobre as unidades que compõem o Sistema Prisional, abrangendo
aspectos gerenciais e operacionais, com base em estatísticas, desenhos, gráficos, tabelas, mapas e outros
subsídios;
III - elaborar relatórios analíticos sobre a população inserida no Sistema Prisional e dele egressa, com
base em estatísticas, desenhos, gráficos, tabelas, mapas e outros subsídios;
IV - manter análises históricas de informações sobre assuntos prisionais;
V - analisar estatísticas referentes a assuntos prisionais, com vistas ao seu aperfeiçoamento e melhor
adequação às demandas.
Art. 18. Compete ao Setor de Análise de Assuntos Socioeducativos:
I - desenvolver análises e estudos relacionados ao Sistema de Medidas Socioeducativas visando fornecer
informações necessárias ao planejamento e ao desenvolvimento de políticas voltadas para o cumprimento
das penas e a re-inserção social de egressos;
II - elaborar relatórios analíticos sobre as unidades que compõem o Sistema de Medidas Socioeducativas,
abrangendo aspectos gerenciais e operacionais, com base em estatísticas, desenhos, gráficos, tabelas,
mapas e outros subsídios;
III - elaborar relatórios analíticos sobre a população inserida no Sistema de Medidas Socioeducativas e
dele egressa, com base em estatísticas, desenhos, gráficos, tabelas, mapas e outros subsídios;
IV - manter análises históricas de informações sobre assuntos socioeducativos; e
V - analisar estatísticas referentes a assuntos socioeducativos, com vistas no seu aperfeiçoamento e
melhor adequação às demandas.
Art. 19. Compete ao Setor de Análise Integrada de Defesa Social:
I - desenvolver análises e estudos relacionados aos fenômenos de defesa social, abrangendo todo o seu
desenvolvimento, articulando as informações produzidas pelos setores do Centro e agregando
informações complementares a serem obtidas junto a outros órgãos e entidades;
II - consolidar e correlacionar análises produzidas pelos setores do Centro e agregar análises de
informações produzidas por outros órgãos e entidades; e
III - elaborar relatórios analíticos integrados, visando aprimorar a compreensão dos fenômenos
pertinentes à defesa social.
Art. 20. Será implantada, gradativamente, uma Unidade Regional em cada Região Integrada de Segurança
Pública - RISP, assegurada a participação das instituições que compõem o Sistema de Defesa Social, e
que funcionará de acordo com as normas, padrões e diretrizes estabelecidas pelo CINDS, com as
seguintes atribuições:
I - realizar estudos e pesquisas com foco regional, sobre assuntos relevantes à Defesa Social;
II - auditar os lançamentos realizados no âmbito da RISP e nos bancos de dados integrados de defesa
social, identificando inconsistência ou erros e propondo medidas corretivas;
III - produzir relatórios estatísticos sobre assuntos relevantes à Defesa Social para atender as demandas
estaduais e regionais, de acordo com as diretrizes metodológicas estabelecidas pelo CINDS; e
IV - produzir estudos e relatórios analíticos, quantitativos e qualitativos, sobre assuntos relevantes à
Defesa Social para atender às demandas estaduais e regionais, de acordo com as diretrizes metodológicas
estabelecidas pelo CINDS.
Art. 21 - A composição mínima das unidades de que tratam os arts. 6º ao 19º desta Resolução está
descrita em seu Anexo Único.
SS 1º Para atendimento ao quadro descrito no Anexo Único desta Resolução, as Instituições integradas ao
CINDS disponibilizarão servidores de seus quadros próprios.
SS 2º O quadro de pessoal do Setor de Estatística Criminal e Atividades de Polícia e do Setor de Análise
Criminal e Atividades de Polícia será preenchido, preferencialmente, com representação mínima de 1/3
(um terço) de servidores provenientes da Polícia Civil e 1/3 (um terço) de servidores provenientes da
Polícia Militar.
SS 3º O quadro de pessoal do Setor de Estatística de Bombeiro e do Setor de Análise de Sinistros e
Atividade de Bombeiro será preenchido, preferencialmente, com representação mínima de 2/3 (dois
terços) de servidores provenientes do Corpo de Bombeiros Militar.
SS 4º O quadro de pessoal do Setor de Estatística de Assuntos Prisionais e do Setor de Análise de
Assuntos Prisionais será preenchido, preferencialmente, com representação mínima de 2/3 (dois terços) de
servidores provenientes da Subsecretaria de Administração Prisional.
SS 5º O quadro de pessoal do Setor de Estatística de Assuntos Socioeducativos e do Setor de Análise de
Assuntos Socioeducativos será preenchido, preferencialmente, com representação mínima de 2/3 (dois
terços) de servidores provenientes da Subsecretaria de Atendimento às Medidas Socioeducativas.
SS 6º A Secretaria de Estado de Defesa Social preencherá os cargos destinados à Seção Administrativa e
à Seção de Gestão da Informação, permitida a participação dos demais órgãos que compõem o CINDS.
SS 7º A Secretaria de Estado de Defesa Social preencherá o quadro de pessoal referente às Seções de
Estatística e Análise que não for ocupado pelas Polícias Militar e Civil e pelo Corpo de Bombeiros
Militar.
SS 8º O número de servidores disponibilizados para o CINDS pode ultrapassar o indicado no Anexo I
desta Resolução, conforme as necessidades de serviço do Centro.
Art. 22. Os chefes de cada órgão que compõem o CINDS deverão designar em até 15 (quinze) dias,
contados a partir da publicação desta Resolução, os membros que irão compor o Colegiado Técnico-
Operativo do CINDS.
SS 1º Os componentes do Colegiado Técnico Operativo do CINDS deverão ter dedicação exclusiva às
atividades.
SS 2º Fica estabelecido o prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, contados a partir da publicação desta
Resolução, para que cada componente designado para compor o Colegiado Técnico Operativo constitua
sua equipe que atuará no Centro, em regime de exclusividade.
SS 3º Haverá processo seletivo para preenchimento do quadro relativo à Seção de Gestão da Informação,
à Seção de Estatística e à Seção de Análise a ser realizado pelo CTO/CINDS, mediante prévia avaliação
das indicações e contratações de pessoal, visando aferir a capacitação técnica e a experiência.
Art. 23. O CINDS será instalado e entrará em atividade no prazo de 60 (sessenta) dias a partir da data da
publicação desta Resolução, sendo que este prazo poderá ser prorrogado sob apreciação do Colegiado de
Defesa Social.
Art. 24. As diretrizes da política de segurança da difusão de informações, os procedimentos de trabalho e
outras determinações quanto ao funcionamento do CINDS serão objeto de Regimento Interno a ser
elaborado no prazo de 90 (noventa) dias a partir da data da publicação desta Resolução.
Art. 25. Esta Resolução Conjunta entrará em vigor na data de sua publicação.
Registre-se, publique-se e cumpra-se.
Belo Horizonte, _18__ de __Junho de 2008.

MAURÍCIO DE OLIVEIRA CAMPOS JUNIOR Cel PM HÉLIO DOS SANTOS JÚNIOR


Secretário de Estado de Defesa Social Comandante Geral da PMMG
MARCO ANTÔNIO MONTEIRO DE CASTRO
Cel BM JOSÉ HONORATO AMENO
Delegado Geral de Polícia
Comandante Geral do CBMMG
Chefe da Polícia Civil de Minas Gerais
Anexo Único
Quadro de Pessoal para as Unidades do CINDS

Unidade Perfil Quantidade


Seção Administrativa Porteiro 2

Auxiliar Administrativo 3

Recepcionista 5

Segurança 3

Auxiliar de Serviços Gerais 2

Manobrista 1

Assessor de Comunicação 1

Designer Gráfico 1

Assessor Jurídico 1

Monitor 2

Analista de Sistemas (manutenção de rede e


2
suporte)

Setor de Pesquisa Bibliotecário 1

Pesquisador em Segurança Pública 1

Coordenador de Treinamento 1

Auxiliar Administrativo 1

Setor de Controle de Qualidade dos Dados Técnico em Tecnologia da Informação 3

Técnico em Geoprocessamento 2

Técnico em Banco de Dados 5

Analista de Sistemas 1

Auxiliar Administrativo 1

Setor de Estatística Criminal e Atividades de Polícia Estatístico 1

Técnico em Geoprocessamento 3

Operador de Banco de Dados 5


Especialista em Segurança Pública 1

Setor de Estatística de Sinistros e Atividades de


Oficial Bombeiro Militar 4
Bombeiro

Sargento Bombeiro Militar 4

Setor de Estatística de Assuntos Prisionais Técnico em Geoprocessamento 2

Operador de Banco de Dados 2

Setor de Estatística de Assuntos Socioeducativos Técnico em Geoprocessamento 2

Operador de Banco de Dados 2

Setor de Análise Criminal e Atividades de Polícia Analista 28

Setor de Análise de Sinistros e Atividades de


Oficial Bombeiro Militar 4
Bombeiros

Sargento Bombeiro Militar 4

Setor de Análise de Assuntos Prisionais Analista 6

Setor de Análise de Assuntos Socioeducativos Analista 6

Setor de Análise Integrada de Defesa Social Analista

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