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CURSO: ENGENHARIA CIVIL

DISCIPLINA: ESTRADAS I - 224M05/224N02

PROFESSOR(A): PEDRO ALMI DA COSTA FREIRE

SEMESTRE/ANO: 2018.1

HORÁRIOS: QUARTA E SEXTA

CARGA HORÁRIA: 80h/a


PROGRAMA DA DISCIPLINA – ESTRADAS I
UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO

UNIDADE 2 - ESTUDOS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS VIÁRIOS

UNIDADE 3 - PROJETO DE ENGENHARIA VIÁRIA

UNIDADE 4 - FASE DE CONSTRUÇÃO DE UMA RODOVIA

UNIDADE 5 - PROJETO GEOMÉTRICO

UNIDADE 6 -PROJETO DE TERRAPLENAGEM


PROGRAMA DA DISCIPLINA DETALHADO – ESTRADAS I
1. Unidade - Introdução
1.1. Histórico.
1.2. O setor rodoviário.
1.3. Classificação das rodovias.
1.4. O plano nacional de viação
1.5. Fases de serviços de engenharia.
2. Unidade – Estudos viários
2.1. Estudo topográfico e estudo de traçado.
2.2. Estudo de tráfego.
2.3. Estudo geológico/ geotécnico e estudo hidrológico.
2.4. Estudo ambiental, estudo de viabilidade e estudo de melhoria e adequação viária.
Levantamento para obtenção de dados que caracterizem um terreno onde será implantada uma
obra.
GPS/RTK
Aerofotogrametria
Aerofotogrametria
LASER SCAN
PLANTA TOPOGRÁFICA
ARQUIVOS DE PONTOS
AEROFOTOS
AEROFOTOS
MODELO DIGITAL DE TERRENO
Estrada Atlântica, na Noruega
Highway 1, Big Sur, na
Califórnia (EUA)
Furka Pass, Suíça
Rodovia dos Imigrantes,
que liga São Paulo a
Baixada Santista
Tianmen Mountain Road,
Hunan, na China
Seven Mile Bridge, Florida Keys
na Flórida (EUA)
Peak Drive Chapman, Cidade
do Cabo, África do Sul
Stelvio Pass, Alpes orientais, Itália
Col de Turini, França
Ponte Rio-Niterói, Rio de janeiro
Guoliang Tunnel Road, China
Estrada da Graciosa,
Morretes, Paraná.
Karakoram Highway, China/Paquistão
Going-to-the-Sun-Road,
Parque Nacional Glacier,
Montana (EUA)
ELEMENTO FÍSICOS OPERAÇÃO FRENAGEM ACELERAÇÃO SEGURANÇA CONFORTO
VEÍCULOS SOCIAL GEOMETRIA AMBIENTAL

ECONÔMICO TÉCNICA FÍSICA


Estudo topográfico
Estudo de tráfego
Estudo geológico/ geotécnico e estudo hidrológico
Estudo ambiental, estudo de viabilidade e estudo de melhoria e adequação viária.
Projeto geométrico
Projeto de terraplenagem
Projeto de drenagem
OAC
Projeto de pavimentação
Projeto de Interseção/retorno/ acessos,
Projetos de OAE (viaduto/pontes/túneis)
Projeto de sinalização.
Projeto de paisagismo
B
A
• Prioridades de ligação em função de dados socioeconômicos
• Demanda de tráfego
Fadiga e
• Evitar trechos retos longos ( ~ 2 a 3 km)
cansaço
• Impacto da iluminação dos faróis à noite
• Topografia
• Função dos movimentos de terra
• Harmonia com a topografia do local
• Geologia / geotecnia
Estabilização de cortes e aterros em terrenos desfavoráveis (rochas, solos moles, etc.)
• Geologia / geotecnia
Estabilização de cortes e aterros em terrenos desfavoráveis (rochas, solos moles, etc.)
Hidrologia
• Regime pluviométrico, corpos hídricos superficiais, etc.
• Drenagem, obras de arte, etc.
• Desapropriação
• Benfeitorias na faixa de implantação
• Impacto ao meio ambiente
• Impacto ao meio ambiente
Estudo de traçado – Fases do estudo
• Reconhecimento ou Anteprojeto – estudo geral de uma faixa de terreno, 2 a 3 km de largura, entre os
pontos extremos do trecho da estrada a ser projetada, possibilitando a análise de todas as alternativas do
traçado.
• Exploração – se constitui de um levantamento bastante detalhado, obtendo-se elementos mais precisos
sobre uma faixa de terreno mais estreita que é selecionada da faixa de reconhecimento. (100 a 200 m de
faixa).
• Projeto – Consiste no traçado da diretriz da estrada sobre a faixa explorada que terá as características
técnicas de conformidade com as normas.
Reconhecimento:
(i) a delimitação dos locais
convenientes para a passagem da
rodovia, a partir da obtenção de
informações básicas a respeito da
geomorfologia (topografia,
hidrologia, geologia e geotecnia) e
das condições sócio econômicas da
região; e,
(ii) a caracterização geométrica
desses locais de forma a permitir o
desenvolvimento do projeto
pretendido.
O Reconhecimento é a etapa dos estudos de
traçado que tem por objetivo a escolha da diretriz
que permita o lançamento do melhor traçado,
que resulte em um traçado viável, técnica e
economicamente.
A Diretriz Geral é definida como sendo (a reta)
que liga os pontos extremos do traçado, que são
pré-escolhidos e definidos pelo planejamento que
define a necessidade de construção.
No desenvolvimento dos trabalhos de
Reconhecimento, para estudos de traçado,
poderão vir a ser estabelecidos, além dos pontos
de início e de fim do traçado, outros pontos
intermediários que devem ser obrigatoriamente
atingidos (ou, por extensão conceitual, evitados)
pelo traçado – os denominados Pontos Obrigados.
Reconhecimento da região
Possíveis locais de passagem;
Levantamento de obstáculos topográficos,
geológicos, hidrológicos;
Coleta de dados
Mapas, cartas, fotos aéreas, topografia, dados
socioeconômicos, de tráfego, estudos anteriores,
etc;
Escala 1:10.000 (pelo menos).
Determinação de pontos de passagem obrigatórios
De condição: obrigatoriamente atingidos (ou evitados), por razões sociais, econômicas ou
estratégicas
Cidades, vilas, povoados, áreas de reserva, instalações industriais, militares, etc.
De passagem: a obrigatoriedade de serem atingidos (ou evitados) é devida a razões técnicas
Condições topográficas, geotécnicas, hidrológicas
Rios, acidentes geográficos, etc.
• Levantamento de alternativas possíveis
• Traçado da rodovia: representa
espacialmente a rodovia (planta e perfil)
• Diretriz do traçado: ampla faixa de
terreno ao longo e ao largo da qual
presume-se que possa ser lançado o
traçado da rodovia
Pontos Obrigados de Condição (pontos
obrigatórios de passagem de condição) – que são
os pontos a serem obrigatoriamente atingidos (ou
evitados) pelo traçado, por razões de ordem
social, econômica ou estratégia, tais como a
existência de cidades, vilas, povoados, de áreas
de reservas, de instalações industriais, militares, e
outras a serem atendidas (ou não) pela rodovia.
Pontos Obrigados de Passagem (pontos
obrigatórios de passagem de circunstância) – que
são aqueles em que a obrigatoriedade de serem
atingidos (ou evitados) pelo traçado da rodovia é
devida a razões de ordem técnica, face à
ocorrência de condições topográficas,
geotécnicas, hidrológicas e outras que possam
determinar a passagem da rodovia, tais como
locais mais (ou menos) convenientes para as
travessias de rios, acidentes geográficos e locais
de ocorrência de materiais.
1. Coleta de dados sobre a região (mapas, cartas, fotos aéreas, topografia, dados sócio-econômicos,
tráfego, estudos geológicos e hidrológicos existentes, etc);
2. Observação do terreno dentro do qual se situam os pontos obrigatórios de passagem de condição
(no campo, em cartas ou em fotografias aéreas);
3. A determinação das diretrizes geral e parciais, considerando-se apenas os pontos obrigatórios de
condição;
4. Determinação dos pontos obrigatórios de passagem de circunstância;
5. Determinação das diversas diretrizes parciais possíveis;
6. Seleção das diretrizes parciais que forneçam o traçado mais próximo da diretriz geral;
7. levantamento de quantitativos e custos preliminares das alternativas;
8. avaliação dos traçados.
90 80
80 90 100 70
70
60

Ponte existente

60 60
50 50
40 30
30 40 Centro urbano
30
20

Rodovia B
1. RECONHECIMENTO TERRESTRE OU DIRETO
2. RECONHECIMENTO POR CARTAS E FOTOS
3. RECONHECIMENTO AEROFOTOGRAMÉTRICO
Tomando como base a diretriz escolhida na etapa de

reconhecimento, nesta etapa, é realizado um

levantamento mais preciso, mais detalhado, que busca

melhorar o traçado inicialmente proposto.


1. Levantamento Planimétrico (distâncias e ângulos);
• Medidas de distâncias (estacas);
• Medidas de ângulos (azimutes, rumos e deflexões);
2. Levantamento Altimétrico Longitudinal – determina a cota de todas as
estacas e pontos de interesse;
3. Levantamento Altimétrico Transversal – altura dos pontos de interesse
localizados lateralmente a linha da poligonal.
• Escolha dos pontos de interseção das tangentes (PIs);
• Cálculo das coordenadas dos PIs e extensão das tangentes;
• Determinação dos Azimutes dos alinhamentos e ângulos de deflexão
entre as tangentes;
• Escolha preliminar dos raios da curvas horizontais através de gabaritos ou
com auxílio de programas de CAD (Computer Aided Design);
• Dimensionamento (cálculo de todos os elementos) das curvas horizontais;
• Estaqueamento do traçado de 20 em 20 metros;
• Desenho do perfil do terreno a partir do levantamento altimérico;

• Escolha das rampas e dos pontos de interseção vertical (PIVs);

• Determinação das cotas e das estacas dos PIVs;

• Cálculo das inclinações longitudinais (declividades das rampas);

• Projeto preliminar das curvas verticais;


A poligonal a ser levantada nesta fase deve aproximar-se o máximo da linha definitiva do
projeto, servindo esta linha de base a todo o levantamento topográfico;
• Na poligonal de exploração deve-se evitar:
• Deflexões muito grandes, não deve exceder 90°e ter valores quebrados. Recomenda-se
valores inteiros para facilitar os cálculos.
• O número de deflexões não deve ser excessivamente grande, para proporcionar maior
conforto a via, entretanto, evita-se longas extensões retas (tangentes), por causa da
monotonia (≤4 km).
Unidade 2 - Estudo de traçado

No lançamento de traçados para as rodovias, estes devem ser considerados


como entidades tridimensionais contínuas, com mudanças de direção fluentes e
gradativas.
Assim, é sempre necessário buscar a continuidade espacial dos traçados,
mediante intencional e criteriosa coordenação dos seus elementos geométricos
constituintes, em especial dos elementos planimétricos e altimétricos, visando
ao adequado controle das condições de fluência ótica e das condições de
dinâmica de movimento que o traçado imporá aos usuários.
PLANTA BAIXA PERFIL LONGITUDINAL ELEMENTO ESPACIAL
PLANTA BAIXA PERFIL LONGITUDINAL ELEMENTO ESPACIAL
PLANTA BAIXA PERFIL LONGITUDINAL ELEMENTO ESPACIAL
PLANTA BAIXA PERFIL LONGITUDINAL ELEMENTO ESPACIAL
PLANTA BAIXA PERFIL LONGITUDINAL ELEMENTO ESPACIAL
PLANTA BAIXA PERFIL LONGITUDINAL ELEMENTO ESPACIAL
O Método do Comprimento Virtual

O Manual de Custo de Operação do extinto Departamento Nacional de

Estradas de Rodagem – DNER apresenta uma metodologia desenvolvida pelo

Professor Fernando Mac Dowell para analisar os custos operacionais

considerando as condições específicas de uma rodovia, que tem uma

abordagem de decomposição das variáveis envolvidas em que se realiza uma

equivalência entre as variações das condições e uma variação virtual no


Denomina-se “COMPRIMENTO VIRTUAL SEGUNDO O TRABALHO

MECÂNICO”, o comprimento fictício em reta e nível, que

corresponde ao mesmo trabalho mecânico despendido pelo

veículo na estrada, cuja tração se estuda.


Os conceitos utilizados no método podem ser resumidos conforme
apresentado em MATTAR et al (1997):
• Rodovia ideal - Rodovia em nível, tangente e pavimentada, em boas
condições de conservação;
• Comprimento Virtual - Extensão de rodovia ideal que equivale, em
termos de custos operacionais, a um trecho de rodovia sob
determinadas características condicionantes;
Lv= Comprimento virtual da estrada;
L = Comprimento real desenvolvido da estrada;
H = Desnível parcial(positivo);
Rv= 20 kg/ton. (resistência ao rolamento).

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