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Projeto de Pesquisa

A matemática e a educação ambiental


A quantidade de óleo que produzo

Introdução
O estudo parte da necessidade de intervenção na prática pedagógica dos
professores, frente à situação ambiental local, visto que, na escola é
fundamental por parte destes, à qualificação e sensibilização para a ampliação
do conhecimento do educando.

A atual conjuntura ambiental do planeta exige dos seres humanos uma


sensibilização maior, uma postura frente ao problema ambiental
contemporâneo que enfrentamos que exige reflexão e tomada de decisão para
reduzir e prevenir os constantes danos causados pela ação humana. E o
espaço mais adequado que se pode tratar deste assunto é na instituição
escolar, onde os sujeitos têm acesso ao conhecimento em um local de
aprendizagem e estão todos os dias em contato com este conhecimento que
lhes permitem a reflexão e através desta, a mudança de atitude no que se
refere à preservação do ambiente. Foi com base nessa reflexão que surgiu o
interesse de pesquisar nesta área.

Diante disso, percebe-se que é de extrema importância pesquisar como as


práticas educativas adotadas pelos professores e projetos desenvolvidos em
uma escola de ensino fundamental do município de Ibititá, têm contribuído para
desenvolver no educando a sensibilização e a conseqüente mudança de
atitude frente à problemática atual de deteriorização do meio ambiente.

Dessa forma, entende-se que para alcançar um trabalho significativo quanto ao


ensino da educação ambiental se faz necessário essa reflexão prévia daquilo
que precisa ser repensado para que ocorra uma mudança de postura e ações
em prol da preservação e conservação do meio ambiente.
Delimitação do tema:
“A educação ambiental: práticas consistentes no ensino fundamental de
Ibititá”
Problema:
As práticas do ensino da educação ambiental tem sido eficazes de maneira
aproporcionar a aquisição de conhecimentos e habilidades capazes de induzir
mudanças de atitudes nos educandos e educadores no município de Ibititá?
Hipóteses:

 Há a falta de qualificação dos profissionais voltada para o ensino da educação


ambiental.
 Ausência de compromissos dos sujeitos envolvidos para a ressignificação dos valores
na mudança de atitudes.

 Não existem práticas relacionadas ao ensino de educação ambiental.

Variáveis

Esta pesquisa terá por base a variável independente onde o fato que pretende-se
pesquisar exerce direta influencia na variável que se quer alcançar uma mudança nos
resultados. Considerando essa variável será desenvolvida uma investigação do
fenômeno, isto é, como a prática educativa docente e os projetos desenvolvidos pela
escola no que se refere à educação ambiental influenciam e definem a aprendizagem
dos educandos.

Quanto ao tipo de variável entende-se que a pesquisa se direciona para a variável


qualitativa ordinal, devido às características de desenvolvimento da pesquisa, ao
fenômeno pesquisado e aos sujeitos envolvidos no processo, ou seja, o trabalho terá
como foco a investigação de como se dá a prática educativa no contexto da educação
ambiental em uma determinada escola com um determinado grupo. Suscitando, dessa
forma uma aproximação do fenômeno a ser pesquisado com a referida variável.

Objetivo geral:

Analisar se as práticas do ensino da educação ambiental tem sido eficientes de


maneira a proporcionar a aquisição de conhecimentos e habilidades capazes
de induzir mudanças de atitudes nos educandos e educadores no município de
Ibititá.

Objetivos específicos:

 Observar as práticas utilizadas no ensino da educação ambiental na educação básica.

 Discutir a importância das práticas de ensino aos professores da educação


básica para o aprimoramento e atuação em educação ambiental.

 Propor atividades práticas junto à comunidade escolar a fim de ampliar o conhecimento


sobre a educação ambiental.

Metodologia:
Para a realização do presente estudo se propõe no primeiro momento uma
revisão bibliográfica de modo a se obter reflexões de obras específicas que
destaque a importância das relações do ensino da educação ambiental na
escola.
Para isso pretende-se utilizar da abordagem qualitativa com a utilização do
método da pesquisa ação, pois este método auxilia no entendimento do
fenômeno de maneira a desenvolver descrições e interpretações explicativas
da realidade local, desenvolvendo pesquisas exploratória, explicativa e
descritiva. Como técnicas de coleta de dados utilizaremos observação in lócus,
entrevistas semi estruturadas, questionários e visitas para levantamento de
dados à secretaria de educação.
Nesta perspectiva propõe-se desenvolvê-lo de forma reflexiva, de forma a
ressignificar posturas, atitudes e valores, através da realização de um trabalho
nas escolas da comunidade, sensibilizando e propondo a mudança de atitude
frente às questões ambientais circundantes, de forma a levá-los a uma efetiva
contribuição como sujeitos transformadores da realidade, e de fato engajados
na conservação do meio ambiente, trabalhando com os alunos aspectos em
que os mesmos possam intervir e transformar. Introduzindo os conteúdos com
a vivência de cada aluno, valorizando o saber destes, de maneira que
conheçam o ambiente em que estão inseridos, pois o trabalho com a educação
ambiental deve adaptar-se também às vivências da população no que tange ao
processo educativo.
Desse modo, pretende-se divulgar a problemática através de ações educativas
desenvolvidas nas escolas no intuito de promover a sensibilização e
principalmente a mudança de atitudes no que se refere à preservação do meio
ambiente.

Aporte teórico
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, que dedicou o
Capítulo VI ao Meio Ambiente em seu Art. 225, inciso VI, determina ao Poder
Público “promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a
conscientização pública para a preservação do meio ambiente”. E a Lei Nº.
9.795 de abril de 1999, a qual se apresenta como uma tentativa de instituir a
“Política Nacional de Educação Ambiental”, predizendo que todo professor
deve sair das instituições de ensino superior conhecedor e apto a abordar a
problemática ambiental, para exercer sua função conscientizadora junto à
sociedade escolar. A educação ambiental é, portanto, uma formação
interdisciplinar, pois a dimensão ambiental envolve as mais diferentes áreas do
conhecimento científico. E isto não pode se perder de vista tanto pelos
professores quanto pelos formadores, pois a formação estará refletida na
prática educativa docente, de maneira que esta prática também refletirá na
aprendizagem dos educandos.
Frente a isso, a Educação Ambiental torna-se uma significativa aliada na
conscientização humana no que se refere à co-responsabilidade, assim como a
participação e equidade na maneira de ver o mundo. Além disso, ela
demonstra a necessidade do trabalho que se vincula aos princípios da
dignidade, sobretudo nas inter-relações e interdependência dos mais variados
elementos da natureza, onde a postura dos indivíduos liga-se à constituição e à
manutenção da vida de toda a sociedade.
Dessa forma, como afirma Lopes & Rodrigues (2004, p. 01):
A capacitação de professores para o ensino de educação ambiental representa um importante
instrumento de difusão dos princípios e conceitos de meio ambiente e sustentabilidade, visto
que os docentes constituem agentes de transmissão de conhecimentos e formação de massa
crítica.

O papel do educador frente à realidade ambiental do planeta torna-se de


extrema importância, pois é através da educação, do conhecimento e
experiência adquiridos em sala de aula que o educando poderá utilizar no seu
dia a dia, na mudança de postura e atitude, refletindo sobre as mesmas de
forma a adotar ações eficazes em prol da preservação do meio ambiente.
Considerações
A utilização de atividades práticas no ensino da educação ambiental como
estratégia de ensino é uma excelente ferramenta. Ela proporciona aos
educandos a sensibilização e a vivência de maneira mais prazerosa, gerando
aumento da participação e interesse dos mesmos a respeito dos assuntos
abordados, pois promovem motivação e facilitam a construção do
conhecimento no processo de ensino-aprendizagem.

Considerando o trabalho com atividades práticas entende-se que isto


proporcionará ao professor uma mudança de postura e uma chance de
repensar a prática pedagógica, pois possibilita uma interação maior entre
educador e educando. Aliando a teoria e a prática é possível disseminar entre
as crianças e os jovens uma nova consciência e atitudes com relação ao
cuidado com o ambiente em que habita.

NA TRILHA DA MATEMÁTICA: DO RACIOCINIO AO MEIO AMBIENTE

O ensino da matemática, bem como a resolução de situações problema e assuntos


referentes ao meio ambiente, fazem parte da realidade do dia a dia de nossos
alunos e comunidade, sendo assim, percebemos que o mais importante é
descobrir e analisar a causa que faz com que os alunos apresentem dificuldades
em aprender Matemática e entender também aos cuidados necessários para com o
meio ambiente, aos recursos por ele oferecidos e as conseqüências das ações
errôneas.

Trabalhar a matemática e o meio ambiente através, de situações problema


apresenta ao aluno, seu papel e sua importância como elemento de formação de
opinião e senso crítico, aprender a criar, fazer e resolver de forma lúdica, com
ambiente agradável, a partir de questões tão importantes, mas apresentadas
sutilmente através de jogos, literatura e brincadeiras, resulta em contribuição
significativa para a humanidade, uma vez que o educando consiga fazer a
conexão entre a sua realidade, os problemas ambientais e a importância de sua
própria ação.

2 JUSTIFICATIVA

Observa-se que, de modo geral, tem aumentado a cada dia o número de crianças
com dificuldades na matemática, percepção visual, símbolos, possibilidade,
criação, criatividade, compreensão e raciocínio lógico. A pretensão deste projeto
de investigação é de buscar referenciais teóricos, visando possibilitar um trabalho
diferenciado que as auxiliasse no entendimento da leitura com compreensão do
raciocínio lógico, como instrumentos básicos e essenciais para o processo de
ensino-aprendizagem. Muitas vezes a criança inicia o processo escolar e não
obtém sucesso. O professor e a escola percebem a dificuldade, mas não tem
noção clara do que esteja provocando o fracasso escolar. É imprescindível a
reflexão de como a criança aprende, as diversas formas de aprender, que
elementos cognitivos estão envolvidos para o desempenho de determinadas
atividades e trabalha-los, tendo a preocupação com as operações cognitivas e
habilidades necessárias para a aquisição de determinados conhecimentos. As
escolas, de maneira geral, na ânsia de alfabetizar cada vez mais cedo, estão
ignorando conhecimentos essenciais que favorecem a construção do caráter da
criança, como por exemplo, os valores morais, éticos e consciência ambiental.

Não se trata de queimar etapas, pois devem-se trabalhar habilidades básicas e


fundamentais para o pleno desenvolvimento da criança, tendo a aprendizagem
como elemento central nesse processo.

Deve-se abandonar uma metodologia passiva, repetitiva ou alienante da


matemática e da educação ambiental e fazer com que o aluno passe a ser sujeito
interativo do processo, os conteúdos devem ser significativos e as atividades
desafiadoras, estimuladoras e atrativas. O professor deve assumir o papel de
mediador entre o conhecimento científico e o coletivo do grupo, acreditando na
capacidade dos alunos e fazendo com que eles acreditem também em suas
condições de produtores de conhecimento. O mais importante é descobrir e
analisar a causa que faz com que os alunos apresentem dificuldades em aprender
matemática e têm falta de interesse pelas causas ambientais. Para superar estas
dificuldades trabalharemos com nossos alunos de maneira divertida, criativa e
real, o mundo dos cálculos, dos números, dos problemas, formando cidadãos
críticos e participativos na sociedade em que estão inseridos.

3 OBJETIVOS

• Zelar e expandir o conhecimento dos alunos.


• Ampliar os horizontes/visão de mundo dos alunos.
• Oportunizar meios para que os alunos desenvolvam seu raciocínio-lógico e sua
criatividade.
• Dar subsídios que facilitem os alunos na construção para resolução de situações
problema.
• Despertar nos alunos o interesse pelo meio ambiente e a importância de sua
preservação.

4 REFERENCIAL TEÓRICO

Na década de 70, por força de um conjunto de movimentos em defesa do meio


ambiente, destaca-se uma preocupação da sociedade em relação à questão
ambiental, manifestada por articulações como: conferências, fóruns, convenções
de caráter internacional que vem estabelecendo diretrizes e acordos que orientam
as políticas ambientais nacionais. Discute-se a idéia da Educação Ambiental
como prática a ser empregada em vários âmbitos da vida social, e no universo
escolar formal de todos os países envolvidos nesses acordos.

O relatório de Brundtland, em 1987, traz o conceito de desenvolvimento


sustentável como sendo “a satisfação das necessidades do presente, sem o
comprometimento das gerações futuras em virem a satisfazer as suas”. Tais
documentos resultaram na 1ªConferência Mundial para o Meio Ambiente e
Desenvolvimento .Dela surge inúmeros estudos e documentos, projetando a
Agenda 21 que incorporou as decisões de Tbilisi, no seu capítulo 36, que trata da
promoção do ensino, da conscientização e treinamento em relação à questão
ambiental.

Um dos principais aspectos recomendados sobre Educação Ambiental diz


respeito à sua incorporação no ensino formal, salientando que:

“O ensino tem fundamental importância na promoção do desenvolvimento


sustentável e para aumentar a capacidade do povo para abordar questões de Meio
Ambiente e Desenvolvimento. (...) o ensino é também fundamental para conferir
consciência ambiental e ética, valores e atitudes, técnicas de comportamentos em
consonância com o desenvolvimento sustentável e que favoreçam a participação
pública efetiva nas tomadas de decisão. Para ser eficaz, o ensino sobre o meio
ambiente e desenvolvimento deve abordar a dinâmica do desenvolvimento do
meio físico/biológico e do sócio-econômico e do desenvolvimento humano (que
pode incluir o espiritual), deve integrar-se em todas as disciplinas e empregar
métodos formais e informais e meios efetivos de comunicação”.

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