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DEVOCIONAL

TEMA: JESUS E AS MULHERES


TEXTO-BASE:
Lc 8:1 - Logo depois disso, andava Jesus de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e
anunciando o evangelho do reino de Deus; e iam com ele os doze,
2 bem como algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de
enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios.
3 Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, Susana, e muitas outras que os serviam
com os seus bens.
Contexto-Histórico:
Na sociedade judaica as mulheres não podiam estudar as Escrituras, a ponto de um rabino
afirmar que ensinar o Torá à filha era ministrar-lhe a lascívia. Vejamos outras restrições às mulheres:
 Assim como as crianças e os escravos, as mulheres não podiam recitar as orações
matinais ou às refeições;
 Eram proibidas das rezas públicas, nem computadas para completar o número de uma
comunidade em oração;
 No templo quedavam-se no pátio externo, alguns degraus abaixo dos homens;
 Nas sinagogas também ficavam separadas, sem permissão para ler em voz alta ou
assumir alguma função religiosa;
 Não podiam testemunhar nos tribunais, pois sua palavra tinha pouco valor;
 Quando menstruadas eram tidas como impuras e capazes de contagiar o que
tocassem;
 Não era recomendado que um homem, na rua, conversasse com mulher, ainda que
fosse sua esposa, filha ou irmã, pois isso lhe traria infelicidade e o inferno;
 As mulheres permaneciam cobertas em casa, de onde apenas saiam para a sinagoga
e, na via, só podiam falar com o marido, para não despertar suspeitas;
 Às meninas era vedado transpor os umbrais entre as acomodações masculinas e
femininas.
 A poligamia era aceita apenas para o homem, que podia se divorciar com facilidade,
enviando simples comunicado, mas as mulheres não tinham permissão para dissolver a
sociedade conjugal, salvo a esposa do curtidor de peles, desde que provasse que o
cheiro do corpo dele era insuportável;
 A mulher solteira ficava sob a tutela paterna; a casada pertencia ao marido; e a viúva,
ao irmão do finado, se desimpedido; não tinha direito à herança, pois era bem
patrimonial do companheiro; caso surpreendida em adultério era apedrejada até a morte
(lapidação).
DESENVOLVIMENTO:
Lc 8:1 - Logo depois disso, andava Jesus de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia, pregando e
anunciando o evangelho do reino de Deus; e iam com ele os doze,
2 bem como algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de
enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios.
O ministério de Jesus tinha-se concentrado em Cafarnaum, e boa parte da sua pregação
ocorrera nas sinagogas, mas agora viajava de novo entre várias cidades num segundo percurso pelo
interior da Galiléia (Lc 4:43,44; Mt 4:23-25; Mc 1.38,39).
A Bíblia diz que juntamente com Jesus e seus discípulos iam com ele e os doze discípulos
algumas mulheres, cheias de gratidão pelo que o Mestre havia feito por elas.
1) MARIA, MADALENA - UMA MULHER DEVOTADA.
Nascida na cidade de Magdala. Não deve ser confundida com a mulher pecadora do cap.
7, nem com Maria de Betânia (Jo 11:1).
Sofrendo de possessão demoníaca, encontrou-se com Jesus face a face, e isso mudou
sua vida. Jesus expeliu sete espíritos demoníacos que controlavam e perturbavam sua vida.
Após sua cura, Maria tornou-se uma devotada seguidora do Mestre. Seu nome é
mencionado 14 vezes nas Escrituras.
Mostrou-se uma mulher fervorosa que dedicou seu tempo, energia e recursos financeiros à
obra do Senhor, seguindo-o fielmente durante todo o seu ministério. Até mesmo quando quase
todos fugiram de medo após a prisão de Jesus ela (e outras mulheres) permaneceu ao lado Dele:
a) NO MOMENTO DO CRUZ E ASSISTIU À SUA MORTE DOLOROSA:
Mc 15:40 - Algumas mulheres estavam observando de longe. Entre elas estavam Maria
Madalena, Salomé e Maria, mãe de Tiago, o mais jovem, e de José.
41 Na Galiléia elas tinham seguido e servido a Jesus. Muitas outras mulheres que tinham
subido com ele para Jerusalém também estavam ali.
b) ACOMPANHOU SEU SEPULTAMENTO:
Mt 11:59 - José tomou o corpo, envolveu-o num lençol limpo de linho (60) e o colocou num
sepulcro novo, que ele havia mandado cavar na rocha. E, fazendo rolar uma grande
pedra sobre a entrada do sepulcro, retirou-se.
61 Maria Madalena e a outra Maria estavam assentadas ali, em frente do sepulcro.
c) FOI PRESTAR-LHE A ÚLTIMA HOMENAGEM:
De madrugada, depois de terminado o sábado dos judeus, ela foi até o sepulcro. Em seus
braços, carregava especiarias para preparar o corpo do Senhor para o sepultamento, como um
ato de devoção e amor.
Mc 16:1 - Quando terminou o sábado, Maria Madalena, Salomé e Maria, mãe de Tiago,
compraram especiarias aromáticas para ungir o corpo de Jesus.
AS MULHERES PERMANECERAM FIEIS A JESUS MUITO DEPOIS QUE OS OUTROS JÁ
TEREM PERDIDO A ESPERANÇA.
2) SUSANA - UMA SERVA FIEL:
Lc 8:2 - Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, Susana, e muitas outras que os serviam
com os seus bens.
O nome Susana, significa “lírio”, foi curada por Jesus de uma enfermidade debilitante ou de
alguma possessão demoníaca. Depois disso, tornou-se líder entre as mulheres que serviam e
davam apoio financeiro a Jesus e seus discípulos.
Repita: JESUS QUERIA QUE AS MULHERES ESTIVESSEM ENVOLVIDAS NA OBRA DE DEUS.
3) JOANA, RICA, PORÉM HUMILDE:
Joana, nome que significa “Presente de Javé”, era mulher de Cuza, procurador de Herodes
Antipas. Cuza recebia um bom salário, já que exercia um cargo importante.
Seu marido certamente proporcionava a Joana uma bela casa e todos os luxos daquela
época. Porém, quando ela encontrou-se com Jesus, ele a curou de alguma enfermidade não
registrada ou de um espírito que controlava sua vida, ela tomou uma decisão sacrificial: correu o
risco de perder seu conforto para tornar-se seguidora de Jesus
Naquela época, a vida era difícil para as mulheres que serviam a Jesus e seus discípulos,
mas Joana juntou-se a elas, ofertando, altruisticamente, não apenas o seu tempo e energia, mas
também os recursos de que podia apoiar a obra do Senhor.
Joana poderia ter passado a vida gozando o luxo e os privilégios que a riqueza e influência
de seu marido lhe garantiam. Mas, ao invés disso, ele mostrou-se disposta a trocar sua mansão
terrena pela celestial, que sabia que lhe seria dada, quando se dispôs a seguir a Cristo.
Joana é o retrato de uma mulher rica e importante, que expressou sua devoção ao Senhor
servindo-o humildemente.
Outros textos evidenciam o quanto Jesus valorizou o gênero feminino. As curas operadas, e
muitos milagres, tiveram as mulheres como destinatárias ou foram atenções a súplicas femininas,
como ocorreu com a filha de Jairo (Mc, 5, 22ss), o filho da viúva em Naim ( Lc, 7, 11ss), a
ressurreição de Lázaro, depois do pedido das irmãs (Jo, 11, 33ss), e o restabelecimento da mulher
menstruada a doze anos,tida como impura e capaz de contaminar quem a tocasse (Lc, 8, 43ss).
Em diversos momentos proclamou o respeito à mulher e censurou os hipócritas, como na
casa do fariseu que o convidara para a refeição, onde a mulher arrependida banhou seus pés com
lágrimas e os enxugou com os cabelos (Lc, 7, 36ss); ou quando pediu água para a samaritana, com
quem os judeus não podiam conversar(Jo, 3, 7ss).
CONCLUSÃO:
Jesus escolheu a mulher fiel para proclamar aos discípulos e ao mundo a gloriosa noticia da
ressurreição:
Jo 20:15 - Disse ele: “Mulher, por que está chorando? Quem você está procurando?”. Pensando que
fosse o jardineiro, ela disse: “Se o senhor o levou embora, diga-me onde o colocou, e eu
o levarei”.
16 Jesus lhe disse: “Maria!” Então, voltando-se para ele, Maria exclamou em aramaico:a
“Rabôni!” (que significa “Mestre!”).
17 Jesus disse: “Não me segure, pois ainda não voltei para o Pai. Vá, porém, a meus irmãos
e diga-lhes: Estou voltando para meu Pai e Pai de vocês, para meu Deus e Deus de
vocês”.
18 Maria Madalena foi e anunciou aos discípulos: “Eu vi o Senhor!” E contou o que ele lhe
dissera.

O Mestre amava e respeitava esse grupo de mulheres dedicadas. Ele as valorizava e,


obviamente, apreciava sua dedicação generosa e desinteressada. As atitudes de Jesus em relação
às mulheres expressavam, freqüentemente, sua satisfação pelas habilidades que Deus lhe deu.

Pr. Edmar Roberto dos S. Mota


Ministério Palavra & Poder

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