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ZÉ BAIANO

O CABOCLO BOIADEIRO

MARGARET SOUZA
Zé Baiano o Caboclo Boiadeiro

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ZÉ BAIANO
O CABOCLO BOIADEIRO

PSICOGRAFIA DE UMBANDA
17ª OBRA MEDIÚNICA
18/02/2007



 2018, MARGARET SOUZA

Editor:
Margaret Souza

Produção e Capa:
Margaret Souza
Revisão:
Antônio Carlos Martins Lopes

Zé Baiano (Espírito encantado)


Zé Baiano O Caboclo Boiadeiro/
Psicografado por Margaret Souza
Fortaleza - CE, 2018

ISBN-13:
ISBN-10:

É proibida a reprodução total ou parcial desta obra, através de qual-


quer forma ou meio, sejam eles, eletrônico, mecânico, xerográfico e
pelo uso da internet, sem a devida e expressa permissão da autora da
obra, Margaret Souza (Lei nº 9.610/98)

Todos os direitos desta edição são reservados pela autora da obra

MARGARET SOUZA
Tel.: (85) 9.9606.9053
E-mail:margaretsouza27@gmail.com

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Sumário

Dedicatória ......................................................................................07
Agradecimentos ................................................................08

Esclarecimentos ....................................................................09

Introdução .................................................................................... ..13


No Início ............................................................................17

A linha Dos Baianos........................................................................21

Uma Hierarquia de trabalho.........................................................26

Boiadeiros e Légua Boji.................................................................29

Uma Benção chamada Médium....................................................33


Um Poema....................................................................... 39

Nomes e pontos de algumas entidades............................41

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DEDICATÓRIA

Dedico esse livro a Mãe Margarida Souza

E a madrinha Ana Célia Paiva

Por elas

Serem parte importante em minha vida.

E por sua preciosa ajuda nessa missão.


Zé Baiano o Caboclo Boiadeiro

AGRADEÇO

Em especial a Deus, Senhor e Criador de todos os dons.

A esse mentor e Guia Zé Baiano.

E ao Caboclo Negro Gerson meu anjo Protetor.

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Zé Baiano o Caboclo Boiadeiro

ESCLARECIMENTOS

UMA ENERGIA CHAMADA ORIXÁ

Uma energia não pode encarnar em um corpo mate-


rial na terra, mas pode transmitir sua essência, aos muitos
fragmentos gerados por ela, que são suas falanges trabalhan-
do com sua essência, uma energia geradora desses mistérios.
E isso, se chama Orixá uma fonte de energia geradora
de muitos fragmentos na terra.

- Primeiro, nós não somos apenas uma energia, e sim,


somos várias energias, somos várias partículas de um Orixá
que é o dominante e que está no alto. E ele sim, nunca encar-
nou, mas nós, seus súditos, seus auxiliares sim, em um era
remota, encarnamos como um ser humano para evoluir nossa
fonte geradora, nossa mestra.
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Zé Baiano o Caboclo Boiadeiro

Todos os médiuns tem um selo do Senhor, tem um


degrau formado em seu ponto de forças. E viestes a terra para
auxiliar sua ala, para ajudar aos muitos espíritos cristalinos
que há nessas hierarquias. Porque um Orixá é a fonte gerado-
ra dessa energia que circula entre vós, seres encarnados. Mas

Ele precisa que seus agregados venham para a terra evoluir e


os auxiliar nessa geração.

Porque, só na terra há as polaridades suficientes para


essa geração crescer, expandir-se através da doação, para que
as faça subir até ela, a fonte mestra, onde completará essa
chama viva de amor.

Mas quando, esse espírito que veio a terra cai, esse


mesmo filho, e toda a sua ala fica estacionada, sem condições
de evoluir, subir para patamares mais altos. Porque a partícu-
la dessa energia que veio a terra para adequar-se, a esses
vários polos, como um auxiliar, se fechou, e por isso, não
transportará essa energia aos seus muitos irmãos afins, que
esperavam ansiosos por isso.

E o seu mentor, seu Guia permanecerá em seu posto,


mas os seus afins que ganhariam essa energia para evoluírem,
continuarão presos nesse degrau, sem conseguirem subir.

O Orixá não veio a terra, mas uma centelha, uma faís-


ca sua sim. E quando uma partícula dessa energia maior des-
ce, ela usará o nome de seu tutor como carro- chefe. Traba-
lhará como se fosse o próprio Orixá, usando, adquirindo sua
vestimenta fluídica.

E na verdade, é o próprio Orixá que imanta esse ser


na terra, e sua energia é a mesma usada por ele, seu Orixá. Só

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Zé Baiano o Caboclo Boiadeiro
que esse Orixá permanece em seu ponto de forças, e vocês na
terra, exala sua energia, seu amor, através de seus Mentores.

E para todos os lados que andarem para tudo o que fi-


zerem, usarão o nome dessa energia mestra, que ficou em
seu ponto de forças, em sua ala mãe.

E Por isso, chamamos nossa essência de Ogum Iara,


Ogum Megê, Ogum sete cristais, Ogum sete Ondas etc. por-
que ele é a própria essência desdobrada de seu Guia mestre.

O ser cármico Ogum é o guerreiro que corta com sua


lança, o mal. E com a estrela de Oxalá representada pelo
branco do cavalo, põe o mal abaixo. Na verdade, o dragão é a
energia, a força do mal encrustada nesse ser que representa-
va na antiguidade o devorador das forças do bem. Porque na
verdade os dragões são do mal e não apenas um animal pré-
histórico, e ele está representando as forças ocultas do mal,
onde é dominado pelo senhor Ogum. Um guerreiro do bem
que trabalha para defender os seres do mal que há na terra.

Porque em nosso plano, não há dragões nem cavalos,


isso apenas são forças insanas criadas pelas mentes dos en-
carnados. Elas podem Existir em algumas hierarquias com
polaridades próximas da crosta terrestre, de onde saem os
mestres e mentores de nível terra.

Eu já expliquei em outros ensinamentos, que os seres


terrenos tendem a criar fantasias a nosso respeito, e por isso,
temos que deixar que eles criem uma forma, nessa energia
estagnada, para que possam acreditar em nós. Mas a realida-
de é outra, nós não temos esses artifícios da terra, e apenas
somos o que somos: energia pura, forças, essências da natu

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Zé Baiano o Caboclo Boiadeiro

reza que descem a terra para cumprir uma missão nesse pla-
no da perdição, a terra.

Mensagem explicativa de Ogum Sete Cristais.

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Zé Baiano o Caboclo Boiadeiro

INTRODUÇÃO

Hoje sou só mais um, entre milhões de espíritos as-


trais a te dar meu nome, a minha vida. E que, esses maravi-
lhosos ensinamentos sirva para o crescimento de muitos, ou
apenas de um ou dois filhos, que queiram seguir esse exem-
plo.

E os que não quiserem, mesmo assim, que eu possa


auxiliá-los, ajuda-los a tentar caminhar mais reto, de agora em
diante.

Hoje digo: e quem diz é esse Baiano, esse Caboclo


Boiadeiro:

“Nada como um dia após o outro, e uma noite para


passar, e chegar um lindo sol radiante e claro, depois de uma
noite sem luar”.

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Zé Baiano o Caboclo Boiadeiro

Hoje é um dia único para um ser como eu, que nunca


imaginou que haveria ainda na face da terra, um dia cheio de
graças como esse.

Nós fomos criados por nosso Senhor, e a linha dos


Baianos foi criada para trazer as coisas boas para nossos fi-
lhos, e essa, é uma linha de arrasta!

Como os vaqueiros que trazem o gado, trazemos


também a fartura. E com o laço e o chicote, levamos o mal e a
inveja. E com o gibão de couro, que é nossa blusa, e nossa
calça de couro nós protegemos os filhos das doenças da ma-
téria, e do espírito.

Essa roupagem fluídica que nos foi dada, em forma de


uma vestimenta terrena, é apenas um plasma, de uma capa
protetora, para os muitos filhos nossos. E apesar de nós ser-
mos de direita, nós trabalhamos cruzados com o povo de rua.

Essa é uma hierarquia um pouco recente, e não tem


um lugar certo para trabalhar, como os outros mentores da
Umbanda, mas é uma linha, que também é de força, para os
muitos filhos que trabalham conosco.

E não pensem que somos de baixa vibração, apenas


somos do meio como os senhores de Ogum.

E somos da direita, e trabalhamos nas duas polarida-


des, direita, esquerda, e no meio, porque estamos agrupados
a quase todos os mentores da Umbanda para trabalharmos
em prol de nossos muitos filhos que moram no nordeste.
Porque para os lados sul, não tem muitos adeptos que nos
recebem, mas para esses lados de cá, é onde mais necessitam

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Zé Baiano o Caboclo Boiadeiro

de nossa ajuda. E é por isso, que nós trabalhamos nas pontas


de linha.

Nossa força é nas incorporações, e não trabalhamos


com a vidência, mas com a vibração pura da incorporação.

Porque as vibrações são muitas, e serve muito a quem


só tem ela como caminho.

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NO INÍCIO

Que a paz esteja com todos.

Hoje serei eu, a dar, a deixar a minha mensagem pa-


ra os muitos, e ao mesmo tempo, tão poucos filhos que há
neste universo terreno.

Eu sou Boiadeiro, o “dono dos campos e dos reba-


nhos”, e não me prenderei em falar de minha vida terrena,
pois ela não é muito útil ao aprendizado dos filhos. Eu apenas
quero aproveitar ao máximo, estas horas maravilhosas que o
Criador me concedeu.

Sou um Baiano, mas um Baiano só na hierarquia dos


caboclos, Porque nossa sina, nossa história começou nas caa-
tingas dos sertões de Pernambuco, onde fomos cultuados
pelos vaqueiros e por seus filhos, os muitos filhos de fé que
existe neste imenso sertão nordestino.

Nessa época, tudo era muito remoto, e essa tal de


capital, não existia. Só se tinha uma província maior, e os ou-
tros lugarejos é que apenas formavam uma grande nação.
Zé Baiano o Caboclo Boiadeiro

Mas esse monte de lugarejos e cidades que se tem hoje, não


existia.

É por isso, que, os muitos lugares que se tinha ontem,


não se têm hoje; e por causa das muitas mudanças, está tudo
muito dividido, tanto que o próprio povo se perde em meio a
tantos nomes, e a tantas coisas desnecessárias.

E nós os Baianos? Ah... Nós só existíamos como os


vaqueiros, o povo que tomava conta do gado, e que vestia
seus gibões de couro, e saía por esse mundão de Deus.

Assim, é que foram criados os Baianos, os vaqueiros


que descem nas tendas, e que beneficiam a milhares de espí-
ritos, tanto encarnados, quanto desencarnados. Fazendo suas
giras de levante e de cura. Sim, porque as giras de Boiadeiros,
tanto servem para levantar, como para curar.

Mas nós estamos sendo tão mal interpretados! Pois


tudo gira apenas em torno de beber e fumar. Mas não é só
para isso que serve nossas giras! Isso é apenas o que o povo
sabe, porque nossas vidas foram fechadas até hoje, ao conhe-
cimento dos filhos.

Mas agora, meu Senhor nos permitiu abrir mais essa


página para a sabedoria da humanidade, para ver se eles en-
contram o caminho da salvação. Sim, porque o mundo está
caminhando para o suicídio, o caos está sendo mantido, e a
cada era que se passa tudo se torna mais denso, mais pesado.

Os seres humanos não se preocupam mais com seus


Anjos Guardiões, e todos apenas se preocupam “com suas
caras”, com seus corpos, se eles estão com rugas, se estão
velhos; se estão esticados ou enrugados, ou se são gordos ou
magros.

E isso é muito triste para nós espíritos.

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Zé Baiano o Caboclo Boiadeiro

Imaginem como é triste para um Anjo Guardião, vê


que seu filho só se preocupar com sua aparência exterior, e
nunca se lembra de sua alma, que é o seu Anjo Guardião.

E quanto mais esse povo se afastar das coisas espiri-


tuais, de seus Anjos, e de meu Senhor, aí e que tudo ficará de
cabeça para baixo, e a desgraceira ficará maior! Pois quase
todos só se ligam, só pensam na matéria. E o espírito que os
sustenta na caminhada evolutiva da terra, esse eles nuca sa-
bem agradar.

É..., meus filhos, tudo isso que está acontecendo é


muito triste, é triste ser esquecido por nossos filhos.

Nós fomos criados por nosso Senhor, e a linha dos


Baianos foi criada para trazer as coisas boas para nossos fi-
lhos, pois essa é uma linha de arrasta!

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A LINHA DOS BAIANOS

Como os vaqueiros que trazem o gado, trazem tam-


bém a fartura, e com o laço e o chicote, levamos o mal e a
inveja. E com o gibão, que é nossa blusa e a nossa calça de
couro, nós protegemos os filhos das doenças da matéria, e do
espírito.

Essa roupagem fluídica que nos foi dada, em forma de


vestimenta terrena, é apenas um plasma, de uma capa prote-
tora para os muitos filhos nossos. E apesar de nós sermos da
direita, nós trabalhamos cruzados com o povo de rua.

Deixe-me explicar... Nós somos da direita, mas traba-


lhamos do lado do povo de rua, pois nós somos de nível terra
espírito. Essa hierarquia fica próxima da terra, e é junto com
o povo de rua, que nós desmanchamos e derrubamos o mal
que sempre ronda a matéria de nossos filhos.

Nós trabalhamos na direita, mas somos aliados ao


povo de esquerda, e juntos, nós vencemos as coisas ruins que
mandam para as matérias de meus filhos.

Eu sou Boiadeiro, o Caboclo Boiadeiro, o Baiano Bom,


que arrasta as coisas boas para os filhos.
Zé Baiano o Caboclo Boiadeiro

_Baiano bom, Baiano bom,


Baiano bom, é que sabe trabalhar;

Baiano bom, é que sobe no coqueiro;

Tira coco e bebe a água,

E bota coco no lugar...

E é assim que trabalham os Baianos, e os filhos de


légua Boji.

As linhas de Baianos ou Boiadeiros são linhas de direi-


ta; e o povo de légua Boji, cruza a linha dos Baianos com o
povo de esquerda.

São duas linhas parecidas, nos pontos cantados, mas


são duas hierarquias diferentes.

Os Baianos são de linhas de direita, e o povo de légua


Boji é cruzado com o povo de esquerda.

Essas linhas são muito misturadas, e ninguém sabe ao


certo, até hoje, como elas funcionam realmente.

Mas graças ao Criador, hoje já podemos esclarecer, e


botar tudo em pratos limpos. Porque hoje, as coisas estão
mudadas, e logo todos nós poderemos esclarecer tantas dúvi-
das, tantas marmotas que fizeram com nossos mundos, com
nossas vindas, nas Searas.

Se todos trabalhassem com afinco, não haveria tantas


besteiras na face da terra.

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Zé Baiano o Caboclo Boiadeiro

Mas a maioria não se dedica, e quando o Criador vos


dá uma centelha de sua infinita sabedoria, eles já se sentem
engrandecidos, e botam tudo a perder com suas mentiras.

E assim, o Criador tira essa centelha deles, e eles, para


provarem que são sábios, continuam, mas a inventar o que
vem em suas mentes insanas. Pois o dom, aquele maravilhoso
dom, a centelha que o Criador tinha lhes dado, essa não exis-
te mais.

E eles, sem ter assunto, começam a esticar as coisas, e


a criar tantas insanidades...

Nas caatingas do sertão está fincado o tronco de lé-


gua Boji, e o tronco dos Baianos, os Caboclos e as Caboclas da
linha de légua. Que são espíritos acoplados a essa hierarquia.
E nem sempre, na maioria das vezes, nós somos realmente
Baianos, e sim, apenas espíritos com garra de lutar e batalhar
por uma vida melhor para nossos filhos.

É por isso, que nós nos juntamos as várias correntes,


com quem nos afinisamos, para trabalharmos em benefício do
bem maior, do amor e da caridade.

E assim, nós saímos no “lombo de nossos cavalos”,


com nosso gibão de couro, nossa calça, nosso chicote, e o
chapéu de couro para vos proteger do sol, e o chicote para
defendê-los dos maus feitores.

E assim, no “lombo do cavalo”, ou a pé, no meio do


imenso “rebanho”, nós os levamos adiante, na caminhada da
vida.

O gado dos Boiadeiros é simbólico, assim como o


cavalo... Pois o gado, o rebanho, são os muitos filhos que nós
temos nesse mundo; e o cavalo, somos nós no lombo dos ini-
migos, para dominarmos o mal que neles habitam.

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Zé Baiano o Caboclo Boiadeiro

Na verdade, “Boiadeiro” é um nome ocultador, para


ocultar as verdadeiras hierarquias do povo Baiano, dos Boia-
deiros, e do povo de légua Boji, que trabalham nesse pata-
mar.

E é por isso, que nos foi dado um nome simbólico, pa-


ra que, travestidos de Boiadeiros, tomem conta de seu “gado,
de seu rebanho”. E assim, que nós possamos realmente do-
minar cada um dos rebanhos que nós temos, e que são nossos
muitos filhos que existem na face da terra.

Nós os Baianos somos uma hierarquia na linha de


Oxalá. Somos regidos pelas estrelas cristalinas de Oxalá de
nível terra, para auxiliar os filhos.

Nós usamos nossos laços, laçamos o mal e o soltamos


longe dos filhos. E laçamos, seguramos o bem.

_Pega o laço e solta o laço,


Sou vaqueiro do laço

Pega o laço e solta o laço

Eu sou vaqueiro do laço...

Légua que arrasta; Légua que domina; légua que trás


o que é bom, é quem trás a fartura para quem trabalha sem-
pre em benefício do bem, do amor e da caridade.

Eu sou Baiano, da estação da Leopoldina; onde traba-


lho em benefício do bem, do amor, e da caridade.

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Zé Baiano o Caboclo Boiadeiro

Eu sou baiano da estação da Leopoldina,

Venho encarrilhar o boi, e levo pra Minas Gerais,

Ô mineiro ê, ô mineiro á!

Eu pego o boi e levo pra Minas Gerais

Nós trabalhamos juntos para levantar e auxiliar, os


muitos filhos que estão neste mundo, que estão na terra. E
nós os protegemos e os auxiliamos no que for preciso.

E sempre nós lutamos para arrastar o amor, a fartura


para todos os que lutam e trabalham. Nós não damos nada de
graça nas mãos de ninguém, mas sempre procuramos ajudar
da melhor forma.

E nunca damos nada, sem que os filhos realmente


mereçam. Pois é através dos ensinamentos, do trabalho ár-
duo, que conhecemos quem realmente precisa, e quem real-
mente trabalha em prol dos seus irmãos na carne.

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Zé Baiano o Caboclo Boiadeiro

UMA HIERARQUIA DE TRABALHO

Nós os espíritos, nunca estamos inativos, nós sempre


estamos atuando em prol dos mais necessitados. E nunca
estamos totalmente a mercê do tempo, pois tempo, é o que
não nos falta aqui no encanto. E sempre, nós estamos lutan-
do, perseverando em prol das causas de nossos filhos, pois
vocês estão sempre em nossas mãos, e não é preciso, procu-
rarmos muito para sabermos onde estão... E isso, é um dom
que o Criador nos deu.

Nós não precisamos procurar por vocês, por que os fi-


lhos estão sempre precisando de nós, com suas questões difí-
ceis. E estão sempre precisando ser defendidos do mal que
assola a face da terra.

Por isso, o Criador nos mostra todos eles de uma úni-


ca vez. E é por isso, que nós sempre sabemos o que eles estão
realmente necessitando. Porque aqui, nós não temos só o
ontem, nem só o presente, que é hoje, nós temos o ontem, o
hoje, e o amanhã como se fosse tudo hoje, e sem que nós
precisemos nos mover para qualquer lado.

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Zé Baiano o Caboclo Boiadeiro

E isso, é uma dádiva do Criador! Pois quando nós vi-


sualizamos os filhos, nós os vemos por dentro e por fora. Os
vemos límpidas ou obscuras, as suas auras.

E assim, através disto, nós vasculhamos seu interior


em questão de milésimos de segundos, e agimos em seu fa-
vor.

Muitos filhos não sabem disso, e fazem tantas bestei-


ras, pensando que nós não sabemos o que eles fizeram. E
quando eles adentram a Seara, nós os vemos escuros em suas
auras, e os seus reflexos, passam a sua frente, nos mostrando
seus passos tortos.

E isso, é um dom, uma dádiva que nos foi dado, para


conseguirmos sempre trabalhar nos casos certos dos filhos.

Vocês já pararam para pensar, se nós tivéssemos que


sair procurando os problemas de cada um de nossos filhos?
Quanto tempo nós não levaríamos para poder sanar o mal,
que por ventura tivesse atrapalhando esse filho?

E quanto tempo ele teria que esperar para que seu


problema fosse resolvido?

É por isso, que nosso “Criador tem desígnios, que nós


desconhecemos”. E onde tiver um filho necessitando de nossa
ajuda, nós já sabemos, e atuamos sempre em cima de sua
aflição mais aguda. Por que sempre, os espíritos encarnados
têm vários problemas críticos, para serem resolvidos ao mes-
mo tempo.

E isso, dificultaria um pouco o nosso trabalho, mas se


não tivéssemos essa centelha, essa misericórdia do Criador,
que nos faz agir, em vários pontos, em vários polos ao mesmo
tempo, como se fosse um mesmo polo, mas com filhos dife-
rentes.

27
Zé Baiano o Caboclo Boiadeiro

E isso, nos faz estar em vários polos, de vários seres


ao mesmo tempo.

É essa a diferença dos encantados, para os espíritos,


os espíritos desencarnados. Pois esses espíritos não têm essa
centelha que o Criador nos deu. E eles precisam de nós para
agir. E não são como nós, que estamos aqui, ali e acolá no
mesmo segundo.

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BOIADEIROS E LÉGUAS Boji

Boiadeiro e légua, Légua e Boiadeiro, são duas linhas


de amplo trabalho, nas hierarquias de Oxalá e Iemanjá. E
mesmo que não pudermos trazê-la à tona, nós já temos mui-
tos ensinamentos para deixar para os filhos.

Vocês devem estranhar como isso funciona, não é?


Mais é assim mesmo.

Tudo na face da terra tem Seu intuito, Sua sabedoria.


E Seus caminhos são traçados para caminharmos sempre adi-
ante. E mesmo que alguns filhos queiram caminhar, queiram
mudar seus caminhos, para os caminhos errados, nós sempre
tentamos ensinar-lhes o bom, o melhor caminho.

Agora, se o filho endurece, fecha o seu ouvido,


o seu coração, então nós o deixamos “quebrar a cara”, para
ele ver com quantos paus se faz uma canoa.

Mas mesmo assim, mesmo quando tentamos mostrar


isso a um filho, e este, faz seu ouvido de mercador, então nós
lavamos as mãos e o deixamos seguir por caminhos escusos.

Alguém já viu uma linha de Boiadeiros brincando, ou


só dançando? NUNCA!! Não é meus filhos? Porque essas são
linhas que estudam e que dão sustentação a muitos seres
encarnados.

A vida terrena é cheia de altos e baixos; cheias de


muitas tristezas e de poucas alegrias, mas quem trabalha em
prol dos menos favorecidos, merece trilhar um caminho liso e
sem muitos altos e baixos. E é nisso que, nós os sustentamos
até que cheguem a uma calma e tranquila caminhada.

_Eu sou um Vaqueiro nobre,

Das caatingas do sertão...

Ponta de ouro, e flecha de aço,

Ponta de ouro e que vence o embaraço.

Eu sou um Guia de paz,

E eu, sou quem corre gira, ponta de ouro e flecha de


aço, ponta de ouro é que vence o embaraço.

Nas caatingas do sertão,

No meio do sol e da mata escura;


Zé Baiano O Caboclo Boiadeiro

Nós giramos no mar,

No universo, nos rios e nos campos;

Giramos nas encruzilhadas,

As abertas e as fechadas,

Para dar aos filhos, proteção e fortaleza.

Agora, abriremos mais uma página inédita, para que


os muitos filhos, os muitos sabichões aprendam que, “uma
magia não se aprende”, pois tudo em magia, tudo é uma in-
cógnita na face da terra. “E quem pensa que sabe muito, não
sabe nada, e quem diz que não sabe, é aquele que realmente
sabe”.

Porque, quando se quer enfeitar e aumentar, seja lá o


que for, nada sai do lugar. E quando se quer se dar, se doar,
quer se envolver do fundo da alma, aí é que a coisa se expan-
de tanto, a ponto de deixar qualquer um com os olhos cheios
de inveja.

Mas quando uma coisa, uma ideia flui naturalmente,


e que, quem a tem, não sabe realmente a grandeza do que
isso é, e acha que é simplesmente, tão pouco, que não se dá
conta da intensidade, do brilho que tem, que de tão cintilan-
te, deixa qualquer um com os olhos ofuscados, diante de tan-
to brilho, de tanta formosura.

Obrigado Pai e Senhor do Universo, por me permitir


também deixar a minha mensagem.

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Zé Baiano O Caboclo Boiadeiro

UMA BENÇÃO CHAMADA MÉDIUM

Sou um espírito acoplado a esta hierarquia por meu


Criador, para que possa trabalhar auxiliar meus filhos e meus
irmãos na carne. Pois aqui também, nós temos vários espíritos
que ainda precisam de apoio para seguir adiante.

Nossa hierarquia começa no mar e se expande até as


caatingas das matas e do sertão.

Eu sou um jovem rapaz, que desde cedo foi muito


provado pelo Criador, mas que sempre lutou para dar conta
do recado.

Quando parti da terra, eu ainda era muito jovem, e


resolvi continuar com essa aparência, por gostar de ser jovem.
Porque os jovens são alegres e sonhadores.

Já os mais velhos, eles são mais sisudos e fechados, e


são difíceis de lidar.

E é assim que sou, pois sou alegre e viril. Sou um espí-


rito manso e cheio de amor para dar, o amor incondicional,

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Zé Baiano O Caboclo Boiadeiro

que abrange que se espalha por onde ele passa, e contagia a


quem se encostar próximo a ele.

Esse amor é o amor das almas Cristalinas, o amor


puro dos Anjos do Senhor do Universo.

E é nessa hierarquia que nós começamos, e depois


descemos até as alas de evolução no próximo patamar da
hierarquia das encruzilhadas.

As hierarquias que existem, e que ligam os canais da


terra com o astral, são as fabulosas correntes mediúnicas. E
isso é a coisa mais fantástica da face da terra.

Eu não creio que todos saibam do que estou falando,


pois isso, que vou mostrar-lhes nestas linhas, pois ainda não
foi aberto para o plano material.

Aqui, nós temos alas enormes de seres que querem


se comunicar com os filhos da terra. E se vocês os vissem, na
certa teriam medo deles, porque são tantos, que até nos dá
um pouco de medo ao olhá-los também.

Mas eles são todos inofensivos, e são muito carismá-


ticos, e adoram tudo o que vem da terra.

E é por isso, que cada vez mais, será preciso muitas


horas, ou milhares de dias para que se conclua o que todos
querem. E eles apenas querem ser ouvidos, ou entendidos,
para que possam se comunicar e passar suas mensagens.

As várias camadas que compõem a terra são as várias


camadas que compõem essas alas; e elas são a prova de ruí-
dos, pois apesar delas ficarem bem próximos da terra, quando
lá entramos, para resgatar algum dos seres que lá vivem, ao
34
Zé Baiano O Caboclo Boiadeiro

entrarmos em suas dependências, nós isolamos totalmente os


ruídos que os seres da terra estão fazendo.

É fantástico! Como um dom consegue atravessar es-


sas várias camadas e vir nos captar. É incrível, como eles con-
seguem manter-se isolados do mundo, e ao mesmo tempo,
conseguem se comunicar sem que precisem sair de lá.

É fascinante a mente dos seres encarnados! É fasci-


nante um dom aflorado, é simplesmente magnífico!

É excepcional a mente de um ser quando desdobra-


da com um dom mediúnico, com o dom da clariaudiência, por
exemplo. Esse dom consegue transpassar as várias camadas
que existem aqui, e passam os ensinamentos para os filhos,
como se fossem fios elétricos. Quase como uma verdadeira
teia elétrica, que ao tocá-la ela solta faíscas para todos os
lados, mas ela permanece ali, e fica a espera de mais mensa-
gens.

E não pensem que essa mente se cansa facilmente.


Não e não! Ela apenas da vazão a essas energias que os seres
encarnados têm demais, e que não dão os devidos valores a
ela.

E aqui, nesta imensidão de alas, nessa distância toda,


nós conseguimos captar essas energias afins, ao pensarmos
em algum ser que vive próximo de nós, como os espíritos.

E quando esse pensamento se cristaliza, e que eles


abrem suas mentes e captam essas energias que os deixa tão
felizes, e que, ao chegarmos mais próximo deles, nós chora-
mos de felicidade.

E é por isso, que é os dons são muito caro.

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Zé Baiano O Caboclo Boiadeiro

Agora, falaremos de outra hierarquia, que também


são de nossos domínios.

Nós já falamos das alas de evolução espiritual, e ago-


ra, desceremos mais um pouco, e chegaremos às alas densas,
que são dos seres com vários débitos pesados, que ocupam
essas alas.

E essas são alas de tratamento espiritual pesado, pois


sua atmosfera é pesada, e seu ar é denso. E não há tranquili-
dade nessas alas. Lá, os espíritos sofrem muito, e eles sugam
as energias de quem se aproxima de lá.

Existem seres que sofrem em total submissão de suas


forças. E eles são colocados ali, por terem atentado contra a
própria vida. E esses são os seres que se mataram ou que
mataram seu semelhante.

A vida é uma dádiva dada a nós, e não podemos cor-


tá-la, tirá-la de circulação, ou simplesmente aboli-la, pois ela
tem um dono, tem um ser que se direciona com essas vidas,
que Ele põe na face da terra. E é a partir daí, que tudo começa
a surgir.

Um espírito vem à carne, desce para a terra e entra


em um corpo material, e começa uma nova etapa em sua
vida. E até que se extinga o prazo dos dias que ele ganhou
para cumprir sua missão na terra, ele fica acondicionado a ela,
e tem que zelar por seu veículo, que é o corpo, até que se
extinga esse prazo. E antes desse prazo, desse período que foi
lhes dado, não se pode findar com sua vida.

36
Zé Baiano O Caboclo Boiadeiro

E se ele tirá-la, com isso, ele ao invés de dizimar seus


débitos, o espírito adquirirá novos débitos, e só depois de
algum tempo, ele ganhará nova chance de quitá-lo.

O Criador tem desígnios, que não nos compete ques-


tionar, se é certo ou não, ou se estão em linha reta. E só nos
compete acata-las e segui-las sem questionar.

Nada acontece ao acaso, tudo tem uma razão de ser,


tem um fundamento correto. Portanto, não os questione,
filhos, ergam suas cabeças, e não chore pelo que você não
compreende. Pois o choro e a decepção, por qualquer que
seja o problema, faz com que ele se torne maior, com propor-
ções maiores para seu futuro.

E quando então, passar essa fase crítica, vocês verão


que tudo era necessário, para que vós descobrísseis outra
razão, um pouco mais séria, que necessitava de vossa aten-
ção.

São assim, os caminhos dados pelo Pai da Criação. E


ele nos dá um problema, para nós o superarmos, e através
desse obstáculo, Ele nos testa e nos dá sua nota de evolução.

Há casos, em que um ser, em uma simples prova, põe


tudo a perder. Às vezes, ele põe fora, anos, séculos e mais
séculos de muitos aprendizados e de muitas vitórias, mas com
apenas um simples teste, ele põe tudo a perder, por causa
desses questionamentos, ou por querer saber, querer inter-
pretar Seus desígnios, o que Ele não nos permite.

Por isso, sigam seu curso, sigam por essas linhas si-
nuosas, mas em caminhos retos, em comunhão de pensamen-
tos e atos, para que passes por esses testes com sabedoria.

37
Zé Baiano O Caboclo Boiadeiro

Tirem proveito nos ensinamentos dessas horas de


angustias, de aflição, e com momentos únicos de muitos
aprendizados, com muitas fazes de crescimentos. De pular
vários degraus de uma só vez, de um só pulo, e poder passar,
de um ser encarnado a um ser superior astral ainda na carne.

E isso, é um mérito que ninguém até hoje na face da


terra, conseguiu chegar. Ninguém conseguiu ser um espírito
astral ainda na carne, ainda tendo um corpo material.

Pois uma dádiva dessas é para ser comemorada e


não questionada.

Os seres ao detectar um problema, não deviam se


enervar, e sim, pedir paciência, benevolência ao criador. E
depois, sem questionar, sem querer saber o porquê das coi-
sas, se curve em orações ao Pai maior.

Hoje findaremos nosso trabalho, essa pequena grande


biografia, que me fez o espírito mais feliz, o mais sábio, o mais
importante ser da atualidade.

Obrigado por esses momentos únicos de tanta entre-


ga e tamanha comunhão.

38
Zé Baiano O Caboclo Boiadeiro

Um Poema

Nas caatingas duras do sertão, no lombo de um cava-


lo.

Ou no caminhar de um pé, sem sapatos. Mas com o corpo


coberto por um céu, Por um universo em flor.

Banhado por lindas estrelas, E cintilante estrela Guia.

Que nos enche de brilho e de sabedoria, com um sim-


ples olhar, um simples caminhar, por entre os muitos espi-
nhos que há nos cactos do sertão.

Mas como uma doce flor do campo, que exala seu


perfume e deixa macio, o duro espinho, e o seco chão do de-
serto. E com suas cores, que cintilam no mundo dos encarna-
dos, astral e terreno.

Que bela flor do campo!

Que a paz fique.

E até outra aurora, quando o Criador assim me permitir.

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Alguns nomes e Pontos cantados
Léguas Boji e Boiadeiros

Zé Baiano
Mariano Légua
Mané Légua
Tereza Légua
Joana Gunça
Maria José Etc...

1-
Tereza Légua tu sabe beber
Tereza Légua tu sabe fumar (bis)
Tereza Légua tu pega teu laço, que eu quero ver se
tu sabes laçar (bis)

2-
Seu Mané Légua
Não bebeu nada
Seu Mané Légua
Não bebeu nada
Pois na última sexta feira
Bebeu sete garrafadas (Bis)
3-
A igreja de Juazeiro
Tem vinte e cinco janelas (bis)
Cada janela um cruzeiro
Cada cruzeiro uma vela
Não vou dizer o meu nome
Para saber respeitar
Meu nome é Pedro Paulo
Filho de Légua Buá

4-
Seu Légua no caminho vem gente

No caminho vem gente, e eu quero passar, (bis)

Baiano quem te mandou foi Deus,


Nunca vi tanta destreza, Baiano pra trabalhar nesse terrei-
ro...

Baiano, Baiano, seu chapéu de couro, (bis)

Na cidade da Bahia ele é Boiadeiro

Seu chapéu de couro, ele é Boiadeiro (bis)

 Saudações: “Xetruá”, “Marumbaxetú”, “Xetuá Boia-


deiro” ou “Ôh Boi!”
 Comidas: Raízes, cana, churrasco, frutas, etc
Zé Baiano o Caboclo Boiadeiro

 Bebidas: Cerveja branca, vinho, cachaça com


mel, etc.
 Fumo: Charutos, cigarro de palha.
 Objetos de trabalho: chicote, laço.
Objetos de vestimenta

 : Chapéu, capa, corda, etc.

s Seu boiadeiro por aqui choveu


Seu boiadeiro por aqui choveu
Choveu que água rolou
Foi tanta água que seu boi nadou
Foi tanta água que seu boi bebeu
Seu boiadeiro
Foi tanta água que seu boi nadou

2-
Mas ele veio pelo rio de contas
Vem caminhando pela aquela rua
Olha que beleza
Seu boiadeiro no clarão

3-
Boa noite meus senhores
Boa noite meus senhores
Dai licença para um cavaleiro
Dai-me licença para um cavaleiro
Eu moro em mata serrada
Eu moro em mata serrada
O meu nome é caboclo

44
Zé Baiano o Caboclo Boiadeiro

9-
Oh lá nas matas
Lá da Jurema
Oh lá nas matas
Lá da Jurema
É uma lei severa
É uma lei sem pena
Vaqueiro

Boa noite meus senhores


Boa noite meus senhores
Dai licença para um cavaleiro
Dai-me licença para um cavaleiro
Deus nos salve casa santa
Deus nos salve casa santa
Onde Deus fez a morada
Onde Deus fez a morada
Boa noite meus senhores
Boa noite meus senhores
Daí licença para um cavaleiro
Dai-me licença para um cavaleiro

Onde mora o cálice bento


E a hóstia consagrada
E a hóstia consagrada

4-
Cadê minha corda
De lança meu boi
O meu boi fugiu
Eu não sei pra onde foi

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Zé Baiano o Caboclo Boiadeiro

5-
Toma lá vaqueiro
Toma jaleco de couro
Toma jaleco de couro
Na porteira do curral

6-
Na minha boiada me falta boi
Oi me falta um ou me falta dois
Na minha boiada me falta boi
Oi me falta dois ou me falta três

10-
Em cima do meu lajedo
Eu bebi água no gravatá
Sou boiadeiro
Eu bebi água no gravatá
Sou gentileiro
Eu bebi água no gravatá.

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