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CRISTIANISMO X ESPIRITISMO

- Saul e a Feiticeira (II) -

AIRTON - Apegamo-nos à Bíblia porque ela é proveitosa para ensinar e instruir (2 Tm


3.16-17),e foi recomenda por Jesus: "Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o poder de
Deus" (Mt 22.29).

ROGÉRIO - Mas não leva nada disso em consideração, quando ela afirma que Samuel se
manifestou com espírito. Por quê? Também, não sei porque passagens bíblicas como essas
abaixo seriam "proveitosas para ensinar e instruir":

"Cada um tome a sua espada e mate cada um a seu irmão, cada um a seu amigo, cada um a
seu vizinho" (Ex. 32:27)

"Nenhuma coisa que tem fôlego deixarás com vida" (Deut. 20:16)

"Se o povo de uma cidade incitar os moradores a servir outros deuses, destruirás ao fio de
espada tudo quanto nela houver, até os animais" (Deut. 13:12/15)

Nem tudo no VT está de acordo com Jesus. No Sermão da Montanha, Jesus revogou
algumas coisas do Antigo Testamento, retificando o que era humano nas leis mosaicas:
"Ouvistes que foi dito: olho por olho, dente por dente Eu, porém, vos digo..." (Mateus 5:38
a 42) "Ouvistes o que foi dito: amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém,
vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem" (Mateus 5:43 e 44)

AIRTON - Desculpe-me, mas Kardec discorda de sua opinião particular. Veja: Primeiro:
Kardec declarou que Moisés foi a primeira revelação de Deus. Como poderia
uma revelação de Deus escrever, ensinar ou executar certos atos contrários à vontade do
Senhor? Se as leis mosaicas estivessem contra a vontade Deus, então em que ponto, de
qual maneira e para que finalidade Deus revelou-se em Moisés? Para editar leis injustas?
Se o que escreveu a revelação de Deus não tem sentido (o Pentateuco), que diríamos da
"Terceira" e última revelação, o espiritismo? Segundo: Kardec afirmou o seguinte sobre o
Pentateuco:

"Na lei mosaica, há duas partes distintas: a lei de Deus, promulgada no monte Sinai, e a lei
civil ou disciplinar, decretada por Moisés. Uma é invariável; a outra, APROPRIADA
AOS COSTUMES E AO CARÁTER DO POVO, se modifica com o tempo. Todas as
outras leis que Moisés decretou, OBRIGADO QUE SE VIA A CONTER, PELO TEMOR,
UM POVO DE SEU NATURAL TURBULENTO E INDISCIPLINADO, no qual tinha ele
de combater arraigados abusos e preconceitos adquiridos durante a escravidão do Egito".
(O realce é meu E.S.E.cap.I, ITEM 2). Logo, os espíritas devem ter todo cuidado ao
criticarem passagens dos cinco primeiros livros da Bíblia para não contrariarem
o pensamento de Rivail. Sou levado a concordar com Kardec no particular, porque, como
ele, entendo que as leis de Moisés foram apropriadas à situação da época, ao nível de
conhecimento da época. Não caberia promulgar no deserto um Código de Direito Civil, de
Direito Trabalhista, um Código Penal, nem a Declaração dos Direitos Humanos. Essas
conquistas se materializaram no decorrer de muitos séculos e com muitas lutas e
sacrifícios. Terceiro: Quem somos nós, criaturas de Deus, pecadores, limitados em nossos
julgamentos, para julgarmos leis editadas há cerca de 3.500 anos? Com que parâmetros de
justiça julgaríamos? Nesse passo, Kardec usou de sensatez, pois não se posicionou
radicalmente contra, mas soube colocar as coisas em seus devidos lugares. Arrematando,
veja o que o codificador do espiritismo disse: "A moral que Moisés ensinou ERA
APROPRIADA ao estado de adiantamento em que se encontravam os povos que ela se
propunha regenerar, e esses povos, semi-selvagens quanto ao aperfeiçoamento da alma, não
teriam compreendido que se pudesse adorar a Deus de outro modo que não por meio de
holocaustos, nem que se devesse perdoar a um inimigo... Os holocaustos lhes falavam aos
sentidos, do mesmo passo que a idéia de Deus lhes falava ao Espírito” (E.S.E. Cap. I, item
9). Mas alguém perguntaria: Podemos usar os argumentos daqueles cujas idéias
combatemos? Uai, e não fazemos antídoto do veneno da cobra?

Pastor Airton Evangelista da Costa

Rogério André dos Santos (Espírita Cristão)

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