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FREYRE, Gilberto.

Casa-Grande & Senzala: Formação da família brasileira sob o regime da


economia patriarcal – 48ª edição – Global Editora – São Paulo, 2003, HOLANDA, Sérgio
Buarque de. Raízes do Brasil – 26ª edição – Companhia das Letras – São Paulo, 1995,
PRADO Jr., Caio. A formação do Brasil contemporâneo: Colônia – 6ª Edição – Editora
Brasiliense – São Paulo, 1961.

Síntese crítica das obras

Por Raul Alfredo da Silva

Introdução
Casa-Grande & Senzala de Gilberto Freyre, Raízes do Brasil de Sérgio Buarque de
Holanda e A formação do Brasil contemporâneo de Caio Prado Jr. compõe a trilogia dos
primeiros intérpretes do Brasil, durante o período de formação e consolidação das instituições
de ensino e pesquisa. Neste trabalho, ao apresentar a síntese destas obras, não se pretende
apenas destacar o argumento central de cada autor, mas também tentar apresentar as possíveis
inconsistências dos textos citados agregando um componente crítico ao trabalho. Estes
autores possuem um caráter pioneiro ao propor o entendimento da formação da sociedade
brasileira, trazendo também inovações no método analítico, observando-se pela primeira vez a
aplicação de um rigor formal na formulação de suas teses. Representam um esforço
sistemático da tentativa de compreensão da construção do Brasil a partir da análise das
características passadas e contemporâneas, carregando, cada um em suas obras, traços das
teses de filósofos e cientistas sociais norte-americanos e europeus. O caráter inédito aplicado
na metodologia de pesquisa, fez com estes autores produzissem obras de grande relevância
para a percepção de nossa formação social, econômica, política e cultural.

Casa grande & Senzala – Gilberto Freyre


Nascido em família oligárquica, Gilberto Freyre foi cursar sua graduação em
sociologia na Baylor College no estado do Texas – Estados Unidos, onde também realizou
seu mestrado. Posteriormente defendeu seu doutorado na Universidade de Colúmbia em Nova
Iorque (instituição que representava o centro da vida intelectual estadunidense) apresentando
um estudo sobre a vida social no Nordeste brasileiro. Devido a esta formação heterodoxa, em
muito distanciada da educação tradicional dos eruditos da época, Freyre irá trazer uma série
de inovações para a vida intelectual brasileira, construindo sua obra a partir de uma visão
externa do Brasil, trazendo influências do culturalismo americano, propondo uma descrição
da sociedade sob a perspectiva da antropologia combinada com a psicanálise procurando dar
conta da integração social combinada no binômio Casa Grande e Senzala.
Gilberto Freyre busca traçar a construção do brasileiro a partir da formação da família
patriarcal e do modo de produção latifundiário monocultor que estabelece uma relação de
dominação sádica e violenta entre os senhores da casa grande e os negros da senzala. Freyre
encontra na família agrária um microcosmo que acaba extrapolando para toda a sociedade,
classificando-a em dois grandes grupos: a aristocracia patriarcal dominadora e todo o resto. A
ênfase na relação entre estrutura econômica e vida familiar é que define o grande tema do
livro: a formação do patriarcado como modelo de sociedade onde as mulheres, negros e índios
são subalternos, estabelecendo uma forte relação de hierarquias sociais.
Freyre vai buscar estabelecer, também, relações entre os costumes cotidianos e a
hierarquização das castas, enxergando (com boa lógica) estruturas violentas até mesmo nas
canções infantis. A vida social acontece dentro da casa, a qual representa a metonímia da
sociedade, onde cada indivíduo tem seu lugar numa organização hierárquica extremamente
cristalizada. Este traço analítico presente em sua obra constitui mais uma inovação, uma vez
que a norma era a construção da história a partir de grandes eventos e nunca através da rotina
costumeira e dos hábitos culturais da família, seus agregados e subalternos, aproximando o
autor de uma tendência historiográfica contemporânea (a nova história).
O recorte do Brasil tematizado por Gilberto Freyre propõe um modelo generalizante a
partir da formação do patriarcado, que estabelece toda a ordem social definida através da
trajetória colonial nos imputando uma característica nacional influenciada pela herança
portuguesa, assumindo que esta já era predisposta ao sincretismo e a miscigenação. Para o
autor, a formação de uma sociedade agrária, escravocrata e híbrida, é consequência de fatores
de ordem hereditária (herança portuguesa) combinada com a sistemática da fixação do colono
à terra para exploração rural, além de fatores como clima, geografia e regime alimentar.
Um dos aspectos que gera incômodo na obra é a proposição de um apaziguamento das
discrepâncias socioeconômicas presentes entre a aristocracia branca e os escravos através da
sexualidade, ou seja, a miscigenação proporcionada através das relações sexuais entre os
senhores da Casa Grande e as negras da Senzala seria um fator de harmonização entre as
castas. Há que se lembrar que o filho bastardo da escrava era escravo e jamais se tornaria
senhor. O que Freyre chama de “relação poligâmica” do patriarca da família, é na verdade um
eufemismo grotesco do estupro e da violência cometida. Outro ponto alvo de críticas é a
própria extrapolação das relações encontradas em uma porção da sociedade para a sociedade
como um todo propondo a generalização de uma população através de uma fração encontrada
na dicotomia da Casa-Grande & Senzala.

Raízes do Brasil – Sérgio Buarque de Holanda


Sérgio Buarque de Holanda, paulista, nascido em 1902, assim como Gilberto Freyre,
tem sua origem em uma casta mais abastada da sociedade. Em 1921, ele muda-se para o Rio
de Janeiro (centro político do país) vindo a se formar bacharel em ciências jurídicas e sociais
pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil (atual UFRJ). Apesar de sua
formação acadêmica, Sérgio Buarque nunca se dedicou com afinco ao direito, engajando-se
mais na vida boêmia da capital do país à época. Este traço teve um papel fundamental em sua
formação intelectual, pois é neste espaço que começa a ter contato com os representantes do
modernismo carioca. Nas terras fluminenses o intercâmbio entre os artistas e intelectuais se
dava de fato na informalidade das ruas, dos bares e cafés, das festas e carnavais. Entre os anos
de 1929 e 31, trabalha como jornalista do Jornal do Brasil, tornando-se seu correspondente
em Berlim, onde teve contato com as teorias de Max Weber e viu a ascensão do nazismo. Em
1936, já de volta ao Brasil, publica a primeira edição de Raízes do Brasil.
Sérgio Buarque se propõe a fazer uma análise da construção da sociedade brasileira a
partir de sua herança ibérica e rural, onde o legado personalista da experiência colonial era um
obstáculo a ser vencido para que o país se tornasse de fato numa democracia moderna. Sua
tese fundamenta-se na possibilidade de ascensão social através do esforço pessoal como
característica da ancestralidade portuguesa. Em Portugal admitia-se a ideia de reivindicação
da posição aristocrática através do destaque das habilidades individuais. Tal particularidade
diferenciava-se, por exemplo, dos componentes da aristocracia inglesa e francesa, as quais
possuíam um caráter mais rígido e estamental (para ser nobre, era necessário nascer nobre).
Embora a ideia do trânsito social baseado no esforço próprio fosse uma idiossincrasia
moderna, tal permissividade da cultura ibérica resultava no culto à personalidade, onde o
individual se sobrepõe ao coletivo, constituindo um paradoxo que impede o Brasil de atingir
uma modernidade plena.
O culto ao personalismo proposto em Raízes do Brasil, tem como sintoma a ausência
de elementos próprios do Estado moderno como a burocracia impessoal das instituições. Sob
a ótica Weberiana uma característica essencial de governos desenvolvidos é a impessoalidade
nas relações do regime com o indivíduo, sendo que todos estão submetidos às mesmas regras
e procedimentos. Já no Brasil, a herança ibérica personalista gera o favorecimento de uns em
detrimento de outros a partir de uma conduta avessa às leis e às normas estabelecidas. Para
Sérgio Buarque, a particularização do indivíduo afasta-se da racionalidade necessária para a
modernização política do país, restando como característica a passionalidade, onde o desejo e
as paixões se sobrepõem à razão e ao método (o homem cordial).
O termo “cordial”, no contexto da obra de Sérgio Buarque, nada tem haver com sua
conotação popular de gentileza, diplomacia ou polidez. Decerto, quando o autor utiliza este
termo, pretende, na verdade, valer-se de seu significado etimológico – relativo a coração, ou
seja, refere-se às atitudes passionais do brasileiro, rejeitando as formalidades do convívio
social e sendo capaz de agir tanto de forma amável quanto violenta baseado em seus
sentimentos. Este elemento característico do brasileiro irá marcar seu traço aventureiro em
oposição a ética do trabalho. Há aqui uma relatividade acerca desta oposição, pois se por um
lado o trabalhador busca tirar o máximo proveito da terra, ampliando seus resultados através
da aplicação racional e sistemática do trabalho, buscando resultados consistentes de longo
prazo, o aventureiro possui uma índole desbravadora motivada pelo lucro rápido. Embora
numa discussão sobre virtudes os princípios do labor carreguem consigo atributos mais
nobres, o destemor arrojado da aventura foi essencial para a ampliação do território nacional.
Ainda assim, a busca do lucro sem custo irá afundar o Brasil numa realidade rural, a qual se
afasta da ideia de realidade agrária. Esta pressupõe o trabalho da terra. Neste contexto, o
termo rural está mais relacionado como antagônico a cidade, sendo o ruralismo representante
do atraso e a cidade, a modernidade.
Todas estas características (iberismo, personalismo, passionalidade e ruralismo –
todos conceitos muito próximos que se intertextualizam na obra de Sérgio Buarque) acabam
por neutralizar os elementos que deveriam transformar a realidade nacional da mesma forma
que as nações europeias foram transformadas. Se a chegada da família real valorizaria o
contexto urbano, a interferência política do baronato ruralista se contrapunha aos avanços da
cidade. Enquanto as leis anti escravagistas tendiam a formar um mercado consumidor, o culto
a genialidade corresponde a desvalorização do trabalho, sobretudo manual e industrial. Até
mesmo processos revolucionários como a emancipação nacional (independência) foi
executada visando atender os interesses da elite agrária, até que por fim, a deposição do
regime monárquico se deu de forma desordenada, não orgânica, sem participação da
população, onde a aristocracia tratou se usurpar o poder, configurando, na verdade, uma mera
transferência do poder da realeza para o baronato. “O que se viu depois disso foi uma
conturbada história política, recheada por favores pessoais, corrupção, golpes, fraudes
eleitorais, manipulação da população e miséria.”
(​https://pt.wikipedia.org/wiki/Raízes_do_Brasil​).
Embora Sérgio Buarque de Holanda tenha construído um retrato bastante complexo da
sociedade brasileira, há de se notar uma profunda idealização dos princípios do que ele
reconhece como moderno. O autor olha para Europa e a toma como modelo imaculado,
acreditando que o caminho europeu era o único concebível e, sendo assim, o Brasil deveria
passar pelos mesmos processos revolucionários para atingir tal status. Desta forma, ele
banaliza as especificidades nacionais vendo-as como atraso que culminam numa malsucedida
formação de um espírito progressista conservando sempre o cunho rural, patriarcal,
escravagista, personalista e passional, sendo tais características incompatíveis com os
paradigmas do protótipo da modernidade europeia.

A formação do Brasil contemporâneo: Colônia – Caio Prado Jr.


Dentre os autores mencionados neste trabalho, Caio Prado Jr. é o mais legítimo
representante da casta aristocrática brasileira. Sua família, os Silva Prado, era dotada tanto de
poder econômico quanto político, tendo sua influência e fortuna remontadas desde os tempos
coloniais do Brasil. Neste contexto, o autor recebeu a mais requintada formação intelectual,
reservada aos mais finos representantes da classe dominante do país. Teve sua educação
básica no tradicional colégio São Luiz (localizado até hoje na região da av. Paulista) e, em
1928 formou-se bacharel em direito pela Universidade de Direito do Largo São Francisco,
instituição na qual se tornou professor de economia política em 1954. Apesar de sua origem
ocorrer na elite econômica nacional, Caio Prado pode ser considerado um pária em sua
família pois sua carreira será marcada por forte atuação política através do Partido Comunista
Brasileiro. Pode-se dizer que o autor utiliza as vantagens que recebeu de forma hereditária
(formação cultural, acadêmica e sua própria fortuna) em favor da reflexão da realidade
nacional além da proposição de um projeto para a construção da sociedade brasileira.
A formação do Brasil Contemporâneo: colônia é o primeiro livro de um projeto nunca
concluído. É sabido que o autor pretendia ainda escrever outros dois volumes, um retratando
o Brasil império e outro a respeito do Brasil república, formando uma trilogia que completaria
a sua interpretação do Brasil, construindo uma síntese do país que saía, já formado e
constituído, dos três séculos de evolução colonial. E o volume em questão representa uma
visão diferenciada daquelas propostas por Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Holanda.
Nesta obra, o autor se dedica a uma reflexão do “por que somos o que somos” a partir de uma
lógica de materialismo dialético, onde ele olha para os recortes da sociedade (empirismo) e
busca referências teóricas (teoricismo) a fim de construir seu pensamento e suas proposições,
fundamentando grande parte da sua discussão no que denomina de “sentido da colonização”.
Caio Prado enxerga no país o desenho de uma “empresa colonial”, a qual participa de
um grande projeto de expansão mercantil do capitalismo, ou seja, para o autor, o Brasil já
nasce capitalista. Deste modo lança luz ao sentido da colonização: “No seu conjunto, e vista
no plano mundial e internacional, a colonização dos trópicos toma o aspecto de uma vasta
empresa comercial, mais complexa que a antiga feitoria, mas sempre com o mesmo caráter
que ela, destinada a explorar um território virgem em proveito do comércio europeu.”
(PRADO Jr, 1961). Ou seja, trata-se de uma lógica empresarial, a qual é voltada para o
mercado externo, não se interessando em atender a formação ou as necessidades de um
mercado interno, super explorando a mão-de-obra e motivada pelo apetite ao lucro dos
empresários. Através deste argumento, Prado procura se afastar das simplificações do
marxismo dogmático, o qual considerava a fase colonial do Brasil como uma adaptação
feudalista. Tal visão vem a inaugurar na década de 1970 toda uma vertente de autores que se
fundamentam na mesma tese.
Apesar disso, Caio Prado reconhece que o capitalismo nacional tem uma certa
peculiaridade. Enquanto as economias capitalistas pressupõem a formação de mão de obra
assalariada e mercado consumidor interno, nosso modo é marcado pelo escravismo. De tal
forma que até mesmo os processos emancipadores da força de trabalho (fim do tráfico
negreiro, abolição da escravatura e entrada de trabalhadores imigrantes) perpetua a mesma
lógica de superexploração e esta persistência ocorre devido a continuidade do nexo da
empresa colonial, sempre voltada para geração de lucros através produção de commodities
para exportação. Tanto que não há nenhum conflito e nenhuma contradição entre a burguesia
local e o imperialismo internacional, pois uma está alinhada aos interesses da outra. Nossa
aristocracia vê nas relações comerciais do Brasil com a Europa (durante o colonialismo) e
também com os Estados Unidos (após a independência) apenas mais uma forma de ampliar
seus negócios. Neste sentido, seguir a cartilha do marxismo dogmático, fortalecendo a
burguesia local, somente aprofundaria as relações perversas entre a elite e a força de trabalho.
A crítica ao modelo proposto por Caio Prado se dá no alto “economicismo” presente
em sua análise. Para o autor, a herança da empresa agrária, que busca lucros através da
superexploração da mão-de-obra e voltada para o mercado externo impede o Brasil de
desenvolver seu mercado interno, algo fundamental para economias capitalistas plenas. Sob
esta ótica, Caio Prado despreza que a formação de um mercado consumidor, além de ser um
fenômeno econômico, é também um fenômeno social. É requisito para existência de qualquer
economia a presença de uma população cuja a condição básica de realidade seja comprar e
vender coisas num mercado. Apesar disso, o autor enxerga a sociedade brasileira como
essencialmente agrária com uma classe de trabalhadores rurais que é assolada pelo abuso
aristocrático. Ainda assim, esta é uma crítica que deve ser feita com grande cautela, pois ele
também se mostra bastante atento a formação de uma indústria brasileira e a emergência de
uma classe operária. Além do fato que “A formação do Brasil Contemporâneo: Colônia” tem
sua primeira edição lançada em 1942 e que o Brasil só se tornará majoritariamente urbano a
partir da década de 1970.
Da mesma forma que a sociedade brasileira se transforma, o argumento de Caio Prado
também ganha refinamento mostrando a sensibilidade do autor a tais transformações.
Podemos perceber isso quando em ele adiciona em 1977 uma nova perspectiva em seu livro
“A revolução brasileira” (obra que estabelece um intenso diálogo com “A formação do Brasil
contemporâneo: Colônia): “Deixamos de ser, em nossos dias, o engenho e a Casa-Grande &
Senzala do passado para nos tornarmos a empresa, a usina, o palacete e o arranha-céu. Mas
também o cortiço, a favela, o mocambo, o pau-a-pique essencialmente. Contudo, com as
adaptações necessárias, determinadas pelas contingências do nosso tempo, somos o mesmo do
passado. Senão quantitativamente, na qualidade. Na substância, diria a metafísica aristotélica.
Embora em mais complexa forma, o sistema colonial brasileiro se perpetuou e continua muito
semelhante.”(PRADO Jr., 1977)
O legado que Caio Prado nos deixa, de fato, é a respeito de como devemos enxergar o
capitalismo brasileiro, sendo pensado a partir de sua forma específica de matriz histórica
(escravidão), e que não existe de forma isolada, mas está desde o princípio associado a uma
lógica de exploração internacional. Este autor nos exige uma reflexão além dos limites já
colocados pelos intérpretes do Brasil até então.

Conclusão
Cada um dos autores analisados propõem uma visão distinta do Brasil. Gilberto Freyre
enxerga na dicotomia entre a Casa Grande e a Senzala um microcosmo da sociedade,
fundamentada pela relação violenta entre o patriarca da família e os subalternos, baseando sua
análise na pesquisa documental e nas observações de campo, sendo marcado pela empiria de
seu método. Sérgio Buarque de Holanda olha para a sociedade brasileira, e busca uma relação
direta entre nossa organização social e a herança ibérica e personalista, propondo adaptar a
realidade brasileira a um modo idealizado europeu fundamentado nas teorias weberianas.
Caio Prado Jr. estabelece as fundações sobre como devemos visualizar as relações da
burguesia local com o capital estrangeiro, introduzindo a noção que o país já nasce capitalista,
ainda que seja um capitalismo periférico, incompleto. Associa a empiria ao teoricismo
estabelecendo sua análise através de um materialismo dialético, respeitando as especificidades
nacionais. Todos eles trazem suas interpretações próprias e a análise de suas obras nos ajuda a
formular um panorama do Brasil do passado e entender um pouco melhor como é o Brasil de
hoje, percebendo que temos um passado que marcou e denominou nossas características, não
sendo os mesmos de antigamente, contudo, muito semelhantes.
Bibliografia
● FREYRE, Gilberto. Casa-Grande & Senzala: Formação da família brasileira sob o
regime da economia patriarcal – 48ª edição – Global Editora – São Paulo, 2003
● HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil – 26ª edição – Companhia das
Letras – São Paulo, 1995
● PRADO Jr., Caio. A formação do Brasil contemporâneo: Colônia – 6ª Edição –
Editora Brasiliense – São Paulo, 1961
● PRADO Jr., Caio. A revolução brasileira. Perspectivas em 1977 – 7ª Edição – Editora
Brasiliense – São Paulo, 1977

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