Sei sulla pagina 1di 4

20/05/2018 Caldeiras - Apostila

O conhecimento desta pressão é obrigatório, não só sob o ponto de vista de segurança, como também, para a operação econômica e segura da caldeira.

A figura 5.11 mostra as partes Internas, de forma esquemática, de um manômetro de Bourdon padrão cujo funcionamento baseia-se na tendência de flexão, que experimenta um
tubo de bronze curvado, de seção elíptica, quando é aplicada, em seu interior, uma pressão superior à atmosfera. Geralmente o tubo se curva em arco de circunferência. Ao atuar
a pressão no interior do tubo, sua extremidade livre descreve um pequeno movimento, que é ampliado mediante um sistema de alavancas que atuam sobre o setor dentado,
fazendo girar a agulha indicadora.

Existem vários tipos de manômetros: manômetro tubular, manômetro com líquido amortecedor (glicerina ou silicone), manômetro diferencial, e outros tipos que são abordados em
instrumentação e controle não constituíndo objetivo principal do presente curso.

A escala de uma manômetro pode ser graduada em quilograma, força por centímetro quadrado (Kgf/cm2), em atmosferas (atm), em libras-força por polegada quadrada
(lbf/pol2 ou psi), ou em qualquer outra unidade de pressão. A tabela abaixo dá a correspondência entre estas unidades.

atm Kgf/cm2psi

1 1,033 14,22

0,96 1 14,7

0,0650,068 1

Partes internas de um manômetro de Bourdon

Fig.5.11

A indicação em psi é usual no sistema inglês e no Brasil utiliza-se mais correntemente indicações em kgf/cm2.

Os manômetros, de um modo geral, indicam a pressão relativa (também denominada pressão manométrica) e não a “pressão absoluta”. Isso quer dizer que, para se obter a
pressão dita “absoluta”, tem-se que somar à pressão indicada no manômetro, a pressão atmosférica local (pressão absoluta = pressão manométrica + pressão atmosférica).

Cada caldeira tem uma capacidade de pressão determinada. Sendo assim, os manômetros utilizados em cada caldeira devem ter a escala apropriada. A pressão máxima de
funcionamento da caldeira deverá estar sempre marcada sobre a escala do manômetro, com um traço feito a tinta vermelha, para servir de alerta ao operador no controle da
pressão.

5.6 DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA


5.6.1 VÁLVULAS DE SEGURANÇA
Sua função é de promover o escape de excesso do vapor, caso a pressão máxima do trabalho permitida da caldeira venha a ser ultrapassada, e os outros dispositivos de
segurança venha a falhar.

Quando uma caldeira possui duas válvulas de segurança, uma delas deverá abrir com 5% acima da pressão máxima de trabalho permitida e a outra com 10% acima da pressão
máxima permitida.

Para garantir um perfeito funcionamento da válvula de segurança, deve-se observar o seguinte:

1. Todas as válvulas de segurança deverão ser experimentadas uma vez ao dia, acionando-se a alavanca de teste manual.

2. Promover a inspeção das sedes das válvulas pelo menos uma vez por ano.

3. Fazer periodicamente um teste de funcionamento da válvula. Isto se faz colocando uma manômetro aferido na caldeira e, em seguida, fechando todas as saídas de vapor
até que a válvula comece a funcionar. Para a aferição da válvula devem ser observadas as porcentagens acima indicadas, e também deve-se observar que durante o teste
a pressão máxima da caldeira não deve ultrapassar 10% da pressão máxima permitida.

As válvulas de contrapeso são as mais simples, porém não atendem os requisitos atrás anunciados. Sua vedação nem sempre impede vazamentos contínuos.

As válvulas de mola predominam nos dias de hoje. Há dois tipos de válvulas de mola:

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe0VAAF/caldeiras-apostila?part=2 1/4
20/05/2018 Caldeiras - Apostila

1. de baixo curso;

2. de alto curso.

No primeiro tipo, a pressão do vapor atuando sobre a área do disco de vedação, abre totalmente a válvula.

No segundo tipo, a ação de pressão abre parcialmente a válvula. O vapor escapando, projeta-se sobre um disco provido de anel de regulagem que provoca a mudança de
direção do fluido. A força de reação completa a abertura da válvula.

Estas válvulas são muito mais perfeitas, abrindo e fechando instantaneamente.

Os fabricantes fornecem estas válvulas nas dimensões adequadas, desde que se forneçam a vazão e pressão do vapor.

As válvulas de segurança exigem cuidados especiais desde a sua instalação.

Na instalação deve-se:

1. evitar choques;

2. acertar o prumo (velocidade da válvula)

3. evitar alterar a regulagem original do fabricante.

Na operação:

1. não permitir acréscimo de peso na válvula;

2. testar diariamente seu funcionamento;

3. eliminar vazamentos contínuos.

As válvulas de segurança evitam, portanto, a contínua elevação da pressão no gerador de vapor. Válvulas de segurança corretamente dimensionadas devem:

Abrir totalmente a um pressão definida, evitando o desprendimento de vapor antecipadamente.

Permanecer aberta enquanto não houver queda de pressão ou seja, retorno da pressão para as condições de trabalho do gerador.

Fechar instantaneamente e com perfeita vedação logo após a queda de pressão.

Permanecer perfeitamente vedada para pressões inferiores à sua regulagem.

Para assegurar esta performance, as válvulas de segurança devem ser fabricadas, sob controle de qualidade, instaladas corretamente e ser submetidas a sistemáticas inspeções
e mantidas em condições de funcionamento perfeito.

Podemos encontrar, basicamente, dois tipos de válvulas de segurança:

de contrapeso (figura 5.12)

de mola (figura 5.13)

Fig.5.12
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe0VAAF/caldeiras-apostila?part=2 2/4
20/05/2018 Caldeiras - Apostila

Fig.5.13

5.6.2 PROTEÇÃO E CONTROLE DE CHAMA


Caldeiras que usam queimadores de sólidos pulverizados (carvão), líquidos (BPF, diesel,...) ou gasosos (gás de gasogênio, GLP,...) necessitam de um sistema de proteção e
controle de chama para supervisionar principalmente:

1. procedimento incorreto de ligação;

2. falta de chama por qualquer motivo.

Ocorrendo uma destas falhas, a fornalha da caldeira ficaria sujeita a uma explosão, caso não houvesse a interrupção imediata do fornecimento do combustível.

Conforme a concentração da mistura (ar/combustível), a magnitude de explosão poderá se tornar perigosa, causando danos ao equipamento e provocando risco de vida ao seu
operador.

A maior parte dos casos de explosão, ocorrem durante o acendimento da chama.

Os dispositivos usualmente empregados nestes sistemas de proteção são dos seguintes tipos:

POR TERMOELÉTRICOS

São formados por lâminas bimetálicas (lâminas de metais diferentes) e de uma chave elétrica. As lâminas bimetálicas ficam instaladas no caminho dos gases e também estão
ligadas ao circuito, de tal modo, que não é possível acender o queimador com a chave aberta. Acendendo a caldeira, o calor dos gases desprendidos dilata as lâminas,
queimando-se a caldeira as lâminas e se contraem abrindo e interrompendo o circuito elétrico do queimador.

POR CÉLULAS FOTOELÉTRICAS

Trata-se de um sistema bem aperfeiçoado que trabalha com uma célula fotoelétrica, um amplificador e um relé. O seu funcionamento é baseado na coloração das chamas. Se
estas se apagarem a luminosidade no interior da fornalha será diminuída, a célula fotoelétrica comandará o amplificador e o relé que abrirá seus contatos, interrompendo o
circuito dos queimadores.

Os sistemas fotocondutivos para segurança de chama tem quase o mesmo funcionamento dos fotoelétricos, sendo modificado o tipo de célula. Utiliza-se das irradiações
infravemelhas das chamas e faz uso de amplificadores especial.

Os amplificadores conseguem estabelecer diferenças entre o calor das chamas e o calor dos refratários da fornalha.

Estes controladores funcionam como equipamentos de segurança, fazendo com que a caldeira seja parada e religada automaticamente, controlando perfeitamente a água de
alimentação e os limites de pressão.

Também efetua a parada de emergência comandada pelo circuito de segurança.

5.7 DISPOSITIVOS DE CONTROLE


Estes dispositivos são projetados para garantir que a caldeira funcione em perfeita segurança.

5.7.1 PRESSOSTATOS
PRESSOSTATO DE CONTROLE DE MÁXIMA PRESSÃO DA CALDEIRA

Tem a finalidade de controlar a pressão interna da caldeira por meio de um comando para os queimadores (figura 5.14).

É constituído de um fole metálico (ou de um diafragma) que comanda uma chave elétrica por meio de um dispositivo de regulagem da pressão. À medida que diminui a pressão
dentro da caldeira o fole (ou diafragma) se contrai, fechando o circuito elétrico, dando partida ao queimador. Quando a pressão for restabelecida o fole (ou diafragma) se dilata e
fará a abertura dos contatos, interrompendo o funcionamento dos queimadores. Nas caldeiras semi-automática e chave interrompe o circuito do queimador, quando atingida a
pressão de corte e mantém o circuito travado, impedindo que seja reacendido manualmente, até que seja atingida a pressão de operação.

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe0VAAF/caldeiras-apostila?part=2 3/4
20/05/2018 Caldeiras - Apostila

Fig.5.14

1. Pressostato Modular

De construção quase idêntica ao pressostato de máxima pressão, faz a regulagem do óleo e do ar para os queimadores. A sua diferença para o pressostato acima, é que este
não faz a simples partida ou parada de motor da bomba de combustível e regulador de ar nos pontos preestabelecido de pressão.

Ele regula a velocidade do motor nas pressões intermediárias às prefixadas, dando um perfeito equilíbrio ao regulador de ar-combustível.

Todo este trabalho é conseguido através do motor modulador que consiste (além dos enrolamentos do motor) de um relé de equilíbrio e de um reostato de balanceamento.
Portanto o motor trabalha junto com o reostato da chave moduladora.

5.7.2 CHAVE SEQÜÊNCIAL


Tem a finalidade de promover na caldeira um ciclo completo de operações ou seja:

modulação automática

ignição elétrica

apagar a caldeira por motivo de segurança

limitar a pressão

promover a ignição automaticamente.

Seu funcionamento é parecido com o do pressostato modulador, só que ao invés de apresentar o reostato para regulagem de velocidade do motor, apresenta um conjunto de
contatos, sendo destinados um para cada operação a ser feita. Portanto quando termina um ciclo de operação, imediatamente, começa outro.

5.7.3 VÁLVULAS E TUBULAÇÕES


1. Válvula Solenóide

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAe0VAAF/caldeiras-apostila?part=2 4/4

Potrebbero piacerti anche