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DANYÊ ZANDONÁ LORUSSO

O PLANTÃO PSICOLÓGICO NA ABORDAGEM SISTÊMICA

Artigo apresentado como requisito parcial para conclusão


da disciplina de Estágio Supervisionado em Psicologia do
Curso de Psicologia do Centro Universitário Autônomo do
Brasil.

ORIENTADOR: PROF. MS. FLÁVIA DINIZ ROLDÃO


O PLANTÃO PSICOLÓGICO NA ABORDAGEM SISTÊMICA

DANYÊ ZANDONÁ LORUSSO

Resumo: O presente trabalho proprõe uma possibilidade de atuação no Plantão Psicológico


fundamentado na Abordagem Sistêmica. O tema foi de escolha da autora após realizar, em um dos
seus estágios de formação, a vivência do Plantão Psicológico. Este propõe, através da uma
revisão de literatura, identificar possibilidades para os atendimentos em caráter emergencial,
através dos conceitos da Abordagem Sistêmica. Identifica novas formas de atuação da psicologia
neste tipo de atendimento, visando compreender o indivíduo como um ser complexo inserido e
interconectado em uma rede de relações ou sistema. O trabalho não pretendeu esgotar o assunto,
e sim servir como uma contribuição inicial para pensar o Plantão Psicológico na Abordagem
Sistêmica. Trata-se de uma reflexão inicial sobre as possibilidades de desenvolvimento de um
Plantão Psicológico teoricamente orientado em alguns dos principais conceitos da Abordagem
Sistêmica em Psicologia. A Abordagem Sistêmica surge em meio as demandas contemporâneas,
esta propõe um novo paradigma científico, uma nova forma de ver o mundo, a vida e os seres
humanos, bem como um novo modo de intervir na realidade. A prática do Plantão Psicológico pode
acontecer em deferentes ambientes, sempre considerando o sigilo profissional. Este caracteriza-se
por acontecer em uma única sessão de atendimento podendo ser estendida a até três sessões,
sendo que as sessões possuem uma metologia a ser seguida, com começo, com meio e com fim,
mantendo a questão da emergência como base, como uma prática de compromisso com o outro
no momento da crise, onde o individuo esta mergulhado em suas emoções e perpecções.

Palavras chave: Plantão Psicológico, Abordagem Sistêmica, Novo Paradigma.

1. INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo refletir sobre a possibilidade da prática do Plantão
Psicológico fundamentada na Abordagem Sistêmica. Inicialmente buscou-se
compreender, através de uma pesquisa bibiográfica, o que é o Plantão Psicológico, sua
origem e seu espaço na contemporaneidade. Posteriormente discutiu-se alguns conceitos
fundamentais da Abordagem Sistêmica em Psicologia, buscando perceber como estes
podem ser utilizados para fundamentar a prática do Plantão Psicológico. Em seguida,
propôs-se as três fases que marcam a metodologia de desenvolvimento do Plantão
Psicológico, e como alguns conceitos fundamentais da Psicologia Sistêmica podem ser
aplicados no manejo e fundamentação desta prática clínica.
O trabalho busca oferecer uma reflexão inicial sobre a possibilidade de
desenvolvimento de um Plantão Psicológico teoricamente orientado em alguns dos
principais conceitos da Abordagem Sistêmica em Psicologia. Este tema foi de escolha da

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autora após realizar, em um dos seus estágios de formação, a vivência do Plantão
Psicológico em uma escola. Percebendo a lacuna de publicações na área, se propôs a
dar início à pesquisa referente ao tema.
Em meio aos processos revolucionários e às necessidades de adaptação que a
sociedade pós-moderna contempla, o comportamento humano também passou a ser
estudado e compreendido de maneiras totalmente novas. A Abordagem Sistêmica propõe
um novo paradigma científico, uma nova forma de ver o mundo, a vida e os seres
humanos, bem como um novo modo de intervir na realidade.
Muitas vezes os atendimentos de Plantão Psicológico, acontecem fora do
ambiente do consultório psicológico, mantendo sempre o cuidado com a ética profissional
do psicólogo, e as informações que são partilhadas no atendimento devem ser mantidas
em sigilo. Este tipo de atendimento pode acontecer em diferentes espaços e instituições:
em salas de espera, emergências clínicas, ambulatórios, hospitais gerais e psiquiátricos,
residências terapêuticas, escolas, lares de idosos, clinicas-escola, etc.
Atualmente há diversas publicações referentes ao Plantão Psicológico em
diferentes abordagens. Mas ainda não há estudos sobre este tipo de atendimento clínico
fundamentado na Abordagem Sistêmica. Questiona-se então: Como a Abordagem
Sistêmica pode contribuir para a prática do Plantão Psicológico?

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 O Plantão Psicológico

Assim como a sociedade evoluiu em vários âmbitos, a psicologia também veio se


atualizando conforme as novas demandas sociais atuais. Segundo Rebouças e Dutra
(2010) os atendimentos realizados dentro dos consultórios privados que fazem uma
clínica psicológica tradicional, não suprem a totalidade das demandas na sociedade atual.
Na contemporaneidade, aquele que sofre, tem demandado novas formas de
atendimento, seja devido à longa duração do tratamento tradicional, ou ainda pelas
questões dos elevados custos financeiros envolvidos. Estes quesitos mencionados, vêm
gerando discussões sobre a clínica psicológica. A Psicoterapia Breve, segundo Santos
(1990), iniciou com os estudos de Sandor Ferenczi, que apresentou sua proposta em um
Congresso Internacional de Budapeste em 1918. Sua proposta gerou grande
descontentamento pelos psicoterapeutas, pois acreditavam que Ferenczi havia se

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excedido em sua atitude clínica. Otto Rank sequenciou os estudos sobre a Psicoterapia
Breve e deu ênfase na proposta de manutenção ao que chamamos de atuação de foco.
Nesta proposta Rank introduziu o limite de tempo e foco no processo psicoterapêutico, e
acreditava que o individuo que buscava ajuda, deveria contribuir em seu próprio processo
através daquilo que foi denominado por Rank como “boa vontade” (Rank apud Santos,
1990, pg. 20), mobilizando-se e motivando-se para a cura.
Para Lipp e Yoshida (2014), autores que organizaram uma obra sobre Psicoterapia
Breve Cognitivo – Comportamental e Psicodinâmica, o desenvolvimento das psicoterapias
psicodinâmicas breves surgiram com a necessidade de fazer clínica para uma nova
demanda social contemporânea. Assim adaptou-se a técnica psicanalítica, para atdenr a
um número maior da população que se encontrava com a necessidade de atendimento
psicológico, mas que não dispunham das condições institucionais ou a disposição que
exigiam os tratamentos tradicionais psicanalíticos. Ainda sobre as psicoterapias
psicodinâmicas breves, segundo estas autoras, elas são centradas em torno de um foco,
este é determinado por aquilo que o paciente traz, juntamente com aquilo que é
identificado pelo terapeuta, mais os seus conceitos teóricos da prática clínica que guiam
seu olhar. Este trabalho baseado em um foco determinado, permite que em alguns casos
seja estipulada uma quantidade de sessões psicoterápicas, sendo ela de curto prazo
quando comparada aos outros modelos de psicanalise ou às outras formas mais
tradicionais de psicoterapia.
A psicologia clínica, com o avanço da sociedade, deixa de ser vista apenas como
uma área de atuação profissional, e segundo Rebouças e Dutra (2010) passa a ser uma
nova possibilidade de atitude clínica. Este método clínico de Psicoterapia Breve, segundo
Santos (1990), sugere que o terapeuta conduza o processo psicoterapêutico de forma
ativa e não mais passiva, conforme os modelos tradicionais.
Logo, a Psicologia Clínica no formato tradicional, passa a não ser mais suficiente
para atender muitas das novas demandas sociais, abriu-se então um novo espaço para
outras novas construções. Na atualidade Morato traz uma metáfora que pode ilustrar o
que foi anteriormente expresso:
Diante de uma casa em demolição, o menino observa: “- Olha pai! Estão
fazendo um terreno!. Desconstrução apresenta-se, aqui, por uma ótica
outra daquela usualmente tomada: um terreno esta sendo construído, no
lugar da desconstrução de uma casa.”. (MORATO, 2006, p. 01).

Com o intuito de contribuir e atender as demandas atuais, surge a Psicoterapia


Breve, uma modalidade de atendimento clínico-psicológica de caráter emergencial, com o

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objetivo de escutar e acolher no momento da crise, onde aquele que sofre está tomado
por suas emoções e percepções.
Segundo Morato (op.cit), o Plantão Psicológico (PP) é uma ação clinico-
investigativa que busca juntamente com o paciente esclarecer sua demanda e a abrir
novas possibilidades de enfrentamento, assim, àquele que sofre torna-se parte
responsável por si e pela sua dor. O instrumento fundamental para esta atitude clínica,
baseia-se na linguagem como forma de comunicação, podendo ser verbal ou não verbal.
Para Watzlawick (1967, p. 19), “todo comportamento, não só a fala, é comunicação”, até
quando desejamos não comunicar algo, já estamos comunicando, definido assim, todo
comportamento é comunicação.
A origem do PP não tem data exata, como presente no trabalho de Neumann e
Zordan (2011), mas para Morato (2006), o PP surge em um momento de pós-segunda
guerra mundial, onde a sociedade passava por um processo de reconstrução, após
dezenas de famílias terem sido desfeitas, e as comunidades estavam devastadas pela
destruição. Logo, temos aqui o cerne da origem do que seria denominado de PP, pois
este modelo defronta-se com um contexto especifico, onde a sociedade vivia um
momento caótico e necessitava reestruturar algumas áreas, havia preocupação com o
futuro e uma demanda maior por atendimento.
Sendo assim, Morato (op.cit) indica realizar o PP como um conjunto de práticas
que atinjam os mais diversos espaços. Com este olhar mais amplo e não linear sob a
atitude clínica, instaura-se na contemporaneidade aquilo que era chamado de
Aconselhamento Psicológico em tempo de guerra, e na atualidade denominado de PP,
que segundo Rebouças e Dutra (2010), demanda de um paradigma não baseado em uma
única verdade, mas em compreender aquele que sofre como fragmentado, complexo e
imprevisível.
Segundo Neumann e Zordan (2011), o PP consolida-se no Brasil entre os anos de
1952 e 1962. Nesta época ocorre também que vários terapeutas de diferentes
abordagens começam a trazer para seus consultórios o sistema familiar, e assim
conseguir obter mais informações sobre o paciente identificado, sendo este tipo de
atendimento, diferente do modelo tradicional da clínica.
Neumann e Zordan (op.cit) afirmam que aquele que sofre é compreendido como
parte de um sistema disfuncional. Seus sintomas, seguindo esta ordem de compreensão,
são derivados do modelo que chamamos de modelo circular, que se manifestam por
ordem da retroalimentação do sistema.

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Segundo Rebouças e Dutra (2010) o PP surge em São Paulo, com a constituição
do Serviço de Aconselhamento Psicológico (SAP) do Instituto de Psicologia da
Universidade de São Paulo (IPUSP). Oferece de uma sessão de atendimento a no
máximo três sessões com o mesmo indivíduo. Neste mesmo contexto, Morato (2006)
entende que este programa surgiu por uma demanda coletiva. Originou-se para oferecer
estágios a alunos do curso de Psicologia, e este espaço tornou-se o pioneiro quanto ao
assunto.
Segundo Morato (op.cit), com o intuito de propor novos estudos, o Laboratório de
Estudos e Práticas em Psicologia Fenomenológica Existencial (LEFE) disponibilizou
recursos para prosseguir nos atendimentos à comunidade, e identificar se estavam
atendendo a demanda de toda a população que os procurava, explorando novos métodos
que pudessem ser aplicados na clínica.
A primeira contribuição pública a respeito do PP foi desenvolvida, segundo
Rebouças e Dutra (op.cit), pelo Dr. Miguel Mahfoud em 1987. Este definia o Plantão
como:
A expressão plantão está associada a certo tipo de serviço, exercido por
profissionais que se mantêm a disposição de quaisquer pessoas que
deles necessitem, em períodos de tempo previamente determinados e
ininterruptos. (MAHFOUD apud REBOUÇAS e DUTRA, 2010, p.23).

O objetivo, segundo Rebouças e Dutra (op.cit), foi determinado pelo Dr. Mahfoud.
Os atendimentos seriam para oferecer a aquele que sofre uma nova percepção de si
diante da demanda que o trouxe a procurar pelo serviço. Porém com a escassez dos
serviços oferecidos, à maior massa da população, Morato (op.cit), descreve que os
atendimentos começaram a serem rotulados pelo mesmo desfecho que vinham
oferecendo, o encaminhamento à psicoterapia. Esta situação contribuiu para que neste
caso o Plantão adquirisse um caráter de triagem, automatizando os atendimentos. Porém,
ambos são práticas diferentes, como veremos a seguir.
Na prática do PP identifica-se, aqui neste trabalho, que o acolhimento pode ser
considerado uma parte inicial do PP. O acolhimento, e a triagem, são entendidos e
conceituados da seguinte forma segundo Neumann e Zordan (2011): o acolhimento
deveria oferecer de forma singular, a escuta e a compreensão daquele que sofre, visando
de forma ágil apropriar-se das necessidades do outro, sendo o terapeuta um facilitador da
melhoria das relações, e quando possível, contribuir para à resolução imediata. A triagem
é uma prática que visa selecionar e redirecionar o individuo a serviços específicos, é uma
prática que antecede o atendimento clínico, busca informações daquele que procura o

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serviço, como também identifica o grau de envolvimento do sujeito com o serviço
ofertado, entre outros. Para Neumann e Zordam (2011, p.498):
A prática do acolhimento não significa que os serviços devem dispor de
todos os recursos necessários a cada caso, mas representa o
compromisso em desenvolver a possibilidade de agenciar os recursos e
soluções mais adequadas a cada situação.

Tendo como constituição do Plantão Psicológico o acolhimento no exato momento


da crise, Neumann e Zordam (op.cit) afirmam que o terapeuta desta área deve possuir
certa flexibilidade, pois nem sempre o que funciona a um paciente funciona para o outro,
sendo que a diversidade de demanda exige estilos diferentes de atendimento. Para
Doescher e Henriques (2012) o terapeuta além de saber e querer ouvir, precisa ser
compreensível, deixando a singularidade daquele que sofre aparecer, e que ele possa
admitir o papel do não-saber, oferecendo e construindo junto com o paciente soluções.
Para eles, é possível que pacientes que procuram este tipo de atendimento já
estejam classificados e conceituados em algum quadro psicopatológico. Estes rótulos por
vezes dificultam o atendimento, pois impede que o paciente admita sua singularidade e
fale de si, passando a falar de sintomas característicos da patologia associada.
Este quadro anteriormente apresentado viabilizou que o PP fosse se aprimorando
e definindo a característica deste serviço, mantendo a questão da emergência como base,
constituindo-se como uma prática de compromisso com o outro no momento da crise
(MORATO, 2006).

2.2 Os Conceitos Fundamentais Da Abordagem Sistêmica


Em meio aos processos revolucionários e de adaptação que a sociedade pós-
moderna contempla, o comportamento humano também passou a ser estudado e
compreendido uma maneiras totalmente novas. Fazendo uma crítica ás ideias cartesianas
e sua influência no paradigma científico tradicional. A Abordagem Sistêmica propõe um
novo paradigma científico, uma nova forma de ver o mundo, a vida e os seres humanos,
bem como um novo modo de intervir na realidade, conforme descrevemos a seguir.
Segundo Nichols e Schwartz (2007), nos modelos tradicionais da clínica
psicológica, o individuo que sofre era tido como o lócus dos problemas. Rotulado como o
problema, este iniciava psicoterapia individual, onde requeria apenas a presença do
terapeuta e do sujeito, tornando ele responsável por seu comportamento e capaz de sua
melhora ou não.

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A Abordagem Sistêmica mudou a maneira de enxergar o comportamento humano,
assim como a forma de atuação na clínica psicológica. Para falar e tratar do ser humano à
partir de uma perspectiva sistêmica, é preciso perceber o indivíduo além dos paradigmas
da ciência tradicional, e adotar o novo paradigma da ciência contemporânea
(VASCONCELLOS, 2002). É preciso perceber o indivíduo inserido e interconectado em
uma rede de relações ou sistema.
O termo paradigma, segundo Vasconcellos (op.cit) é utilizado para explicar a
maneira como vemos o mundo, como um conjunto de regras que estabelecemos através
de nossas sensações e experiências. É através destas experiências que vamos
determinar como resolver situações, como vamos filtrar as informações que recebemos
ao longo da vida, e como vamos nos posicionar no mundo.
Além de moldar a maneira como vemos, identificamos e nos posicionamos no
mundo, os paradigmas fazem-nos acreditar que a maneira com a qual estamos
conduzindo as coisas é o correto, sendo assim nos incapacitam de perceber novas ideias
e tornamo-nos pouco flexíveis. Ser pouco flexível, Vasconcellos (idem) caracteriza uma
disfunção conhecida como “paralisia de paradigma”. Os movimentos que levam a mudar
essa maneira de ver o mundo podem gerar grandes desconfortos, porém, para prover
mudança é preciso que o paradigma tradicional não sirva mais, começando lentamente
um processo de muita coragem e confiança em si, para se abrir às novas ideias e novas
regras, e assim poder estabelecer um novo paradigma que seja suficiente para o sujeito.
Com as novas possibilidades de pensamento e compreensão do comportamento
humano, segundo Vasconcellos (op.cit) é possível identificar três dimensões
epistemológicas: o pressuposto da complexidade, da instabilidade e da intersubjetividade,
que contrapõem o paradigma tradicional. Partimos do primeiro pressuposto, onde passa-
se da simplicidade para a complexidade, entendendo com esta que é imprescindível
contextualizar os fenômenos e entender que existe uma causalidade recursiva. O
segundo pressuposto do paradigma tradicional é o da estabilidade, e passa a ser
compreendido no novo paradigma científico como o da instabilidade, onde se identifica a
impossibilidade de previsão de todos os fenômenos existentes no universo. O terceiro
pressuposto diz a respeito à objetividade, e passa a ser compreendido como o
pressuposto da intersubjetividade, visto que o observador também é influenciado por
aquilo que vê, sendo este uma construção social. Estes pressupostos não são novos,
apenas o seu reconhecimento que é.

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Percorrendo a literatura que aborda o tema da complexidade como o Novo
Paradigma, precisamos então compreender o termo e aplica-lo à psicologia enquanto
modelo de Abordagem Sistêmica. Para Cabral e Nick (1995, p.63), o termo complexo é
definido como “qualquer agrupamento de fatores relacionados entre si”. Segundo
Vasconcellos (op.cit) a palavra complexidade provem do latim complexus, aquilo que é
tecido em conjunto, onde seus constituintes são inseparáveis, e considerer um sistema
como complexo é:
(...) Aquele constituído de um número muito grande de unidades, com
uma enorme quantidade de interações. Seus comportamentos
desordenados, caóticos, emaranhados, de difícil previsão fazem esses
sistemas parecerem esquisitos, instáveis e desobedientes
(VASCONCELLOS, 2002, p. 110).

Pensar complexamente exige do sujeito observante algumas reformulações de


crenças e valores. É preciso acreditar que sempre o objeto observado esta inserido em
um contexto, ampliar este foco nos possibilita ver o sistema de forma ampla, com foco nas
relações entre todos os envolvidos, sendo que cada mudança que acontece no ambiente
do objeto interfere diretamente na estrutura da configuração das relações que
caracterizam o sistema.
Segundo Capra (1982) a visão sistêmica do mundo teve sua origem na
física quântica, que passou de uma concepção de mundo linear-mecanicista, advinda das
contribuições de Descartes e Newton, para uma visão holística e ecológica. Uma nova
compreensão da realidade com enfoque nas totalidades integradas, e não em partes, em
propriedades que não poderiam ser reduzidas a unidades menores, compreendidas
através de um contexto.
A evolução do pensamento reducionista de Descartes, para este autor (op.cit) leva
ao surgimento de um novo paradigma: o universo é um todo interconectado. Neste novo
paradigma, o universo é visto como uma teia dinâmica de eventos interrelacionados.
Nenhuma das propriedades de qualquer parte dessa teia é fundamental, todas elas
decorrem das propriedades das outras partes do todo, e a coerência total de suas inter-
relações determina a estrutura da teia.
Segundo Grandesso (2000), o aspecto dinâmico do sistema (teia) envolve
conceitos como “Cibernética”, que estuda a comunicação e o sistema de controle dos
organismos vivos, e também das máquinas. Esta ainda entende a cibernética em dois
momentos: Cibernética de Primeira Ordem e a Cibernética de Segunda Ordem.

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A cibernética de primeira ordem é subdividida por Vasconcellos (op.cit) em dois
momentos: Primeira Cibernética que concentra-se processos morfoestáticos, sendo como
resultante da retroalimentação negativa ou retroação autorreguladora, permitindo que o
sistema volte ao seu estado de equilíbrio homeostático e a Segunda Cibernética
concentra-se nos processos morfogenéticos, resultantes de retroalimentação positiva,
promovendo a transformação do sistema, levando-o a um novo regime de funcionamento.
A cibernética de segunda ordem é descrita por Grandesso (op.cit) como uma nova
possibilidade de respostas, visto que a cibernética de primeira ordem não estava mais
dando conta dos problemas complexos. Sendo assim a cibernética de segunda ordem
entende como o sistema se arranja em função do problema, o terapeuta exerce a função
de não-saber e constrói com a família a resolução de seus problemas.
Para Nichols e Schwartz (op.cit), é preciso compreender como os problemas que
rodeiam um sistema, estão diretamente ligados com a forma que estes elementos se
relacionam. Por vezes este processo se torna um tanto difícil, pois requer que o terapeuta
enxergue além das personalidades de seus membros, e perceba os padrões de
comportamento que os conectam e mantem àquela situação disfuncional, sendo que cada
um contribui para a situação onde chegaram. A homeostase que mantem o sistema
funcional, também é a responsável por manter o sistema rígido e inflexível às mudanças.
Ludwing von Bertalanffy, foi o biólogo austríaco, que tentou explicitar os conceitos
sistêmicos em uma Teoria Geral dos Sistemas, onde todo sistema é um subsistema de
um sistema maior.
Um sistema pode ser composto por sistemas menores e também pode
ser parte de um sistema mais amplo, exatamente como um estado ou
província é composto por jurisdições menores e também é parte de uma
nação (NICHOLS e SCHWARTZ, 2007, p. 105).

Ainda nos conceitos propostos por Bertalanffy, o sistema precisa ser entendido
como um sistema aberto, que Segundo Nichols e Schwartz (op.cit) que deve interagir
constantemente com o seu ambiente. Ao contrário dos sistemas abertos, os sistemas
fechados podem ser comparados com maquinas, que mantem apenas contato com seus
próprios recursos. Em seus pressupostos, Bertalanffy acreditava que os organismos
vivos, se ainda comparados com maquinas, deveriam exercer equifinalidade, onde o inicio
não determina o fim.
Ainda conforme os autores e obra supracitada, o relacionamento de
complementariedade, como a característica definidora do estado de um relacionamento,
onde o comportamento de um elemento do sistema está diretamente ligado ao do outro

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elemento. Neste mesmo entendimento, classifica o termo causalidade circular, que hoje
são traduzidos pelo modelo onde as ações originais promovem um círculo de influência
mutua.
Estes conceitos básicos da Abordagem Sistêmica anteriormente discutidos
servirão de base para refletirmos à seguir sobre o Plantão Psicológico.

2.3 O Plantão Psicológico a partir da Abordagem Sistêmica


Tendo em vista algumas das carateristicas ja trazidas anteriormente, o PP
acontece de uma a três sessões, e todas ocorrem à partir da uma mesma metodologia
geral. Caracteriza-se por ter como objetivo determinado apresentar na mesma sessão de
atendimento: começo, meio e fim. Muitas vezes os atendimentos de PP, acontecem fora
do ambiente do consultório psicológico, mantendo sempre o cuidado com a ética
profissional do psicólogo, e as informações que são partilhadas no atendimento devem
ser mantidas em sigilo. Este tipo de atendimento pode acontecer em diferentes espaços e
instituições: em salas de espera, emergências clínicas, ambulatórios, hospitais gerais e
psiquiátricos, residências terapêuticas, escolas, lares de idosos, clinicas-escola, etc.
Segundo Mahfoud, et. al (2012) é possível identificar e descrever fases similares
em atendimentos com demandas extremamente diferentes. Estes autores denominam a
primeira fase como “AQ – Apresentando a questão”, a segunda fase “EQ – Explora a
questão”, e a terceira e última fase é chamada de “MP – Mudança de perspectiva”.
Na primeira fase, citada acima, este é o momento em que o terapeuta irá fazer o
acolhimento do sofrimento, e ela prevê aliviar os sentimentos envolvidos, onde o individuo
que procura o atendimento diz porque veio, o que tem gerado angústia, e apresenta o
histórico da demanda. Este acontece muitas vezes por meio da catarse. A catarse,
segundo Cabral e Nick (1995, p.54) é um método utilizado pela psicoterapia como
“purificação ou depuração”, onde o sujeito revive o passado intensamente.
Na segunda fase, em que se explora a questão, o terapeuta através da pergunta
se apropria de mais informações e contribui para que o indivíduo reflita sobre suas
questões e sua realidade de vida, e em alguns momentos, encontre respostas à sua
demanda. Já na terceira fase do PP, o terapeuta oferece sua intervenção com o intuito de
estimular o sujeito a mudar sua forma de ver a questão, mudando assim sua ideia, o
criando novas possibilidades.
Os autores anteriormente citados, abordam o PP a partir da Abordagem Centrada
na Pessoa. Já este trabalho tem como objetivo construir uma proposta de como o PP

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poderia ser conduzido à partir de uma visão e fundamentação teórica da Abordagem
Sistêmica. Não foram encontrados na revisão de literatura nenhum artigo ou livro
abordando o assunto com esta perspectiva.
Propõem-se levanter as seguintes fases que podem ser utilizadas pela abordagem
sistêmica, levando em consideração seus principais conceitos: AIQ – Acolhendo e
Identificando a Queixa, IT – Identificando as Interconexões e AFAR – Ampliando o Foco e
Agenciando Recursos.
A Abordagem Sistêmica busca observar as relações e interconexões. É comum
que a demanda trazida não envolva apenas o sujeito que busca ajuda, porém como na
maioria das vezes não é possível ter todos os envolvidos presentes na sessão do PP,
esta abordagem, através do conceito de circularidade, tenta trazer subjetivamente os
demais sujeitos envolvidos no problema para junto da sessão através de perguntas
circulares ou dramatizações de cenas. Isto acontece quando, por exemplo, o terapeuta
pergunta ao individuo como o outro responderia, àquela pergunta se estivesse ali
presente? Como o outro tem encarado a mesma situação? Dentre outras questões que
podem ser feitas trazendo a voz dos envolvidos à partir do olhar de quem esta presente.
Outra forma de ilustrar e trazer “o outro ausente” é através do recurso da dramatização de
um fato, buscando compreender a influência mútua entre as pessoas envolvidas no
problema.
Para compreender este conceito de influência mútua, Costa (2010), utiliza a
Cibernética, um estudo que utiliza do conceito de feedback para compreender sistemas
que se autorregulam. O circuito de feedback representa o processo com o qual o sistema
obtém uma informação necessária para seguir adiante, para assim compreender as
influencias mutuas e como isso afeta a todos, “enxergar (...) além das individualidades e
buscar o padrão de influência mútua que se observa nas condutas de seus membros”
(p.02).
Buscar o padrão de influência mútua, como citado acima, é também buscar
comportamentos que tendem a se repetir em diferentes situações em que determinados
sujeitos encontram-se em interação, como por exemplo, o método de resolução de
problemas de um indivíduo. Este tenderá a buscar a solução de um problema sempre da
mesma maneira para problemas diferentes, o que se repete é o padrão de funcionamento.
Também nas interações entre determinados sujeitos, estes padrões que irão sendo
construídos, tendem muitas vezes a ocorrer. Cabe destacar que é essa repetição de um

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comportamento independente do context atual, que costuma ser disfuncional e causar
problemas.
Minuchin (1982) explora as questões sobre fronteiras, regras, padrão de
organização das interelações e repetição de comportamentos. Ele oferece à Abordagem
Sistêmica uma forma de poder olhar e arriscar compreender os sistemas e subsistemas.
Chama a atenção para o conceito de hierarquia e por meio da participação ativa do
terapeuta, busca formas de alterar o padrão cristalizado no sistema através de uma
atuação diretiva do terapeuta no atendimento. Em seu livro “Técnicas de Terapia Familiar”
(2003) aborda diferentes maneiras do terapeuta conduzir seu processo de intervenção no
sistema.
Vários padrões de comunicação e de comportamentos que um sistema apresenta,
são herdados de outros sistemas e subsistemas com os quais as pessoas interagem, e à
partir dos quais construíram sua subjetividade e forma de ser. É o caso daquilo que a
Abordagem Sistêmica conceitua como intergeracionalidade ou transgeracionalidade.
Segundo Camicia, Silva e Schmidt (2016) a transgeracionalidade é compreendida através
dos processos transmitidos de uma geração a outra, que se mantem ao longo da história
familiar, seja na família de origem (dos pais) ou na família nuclear (aquela que o sujeito
constituiu). O conceito de intergeracionalidade foi bem desenvolvido por Bowen
(NICHOLS e SCHWARTZ, 2007) e pessoas que com ele estudaram como Mônica
McGoldrick (2012).
Não é possível deixar de citar a importância do Ciclo de Vida Familiar como um
importante instrumento de trabalho para o psicólogo que atua na Abordagem Sistêmica. A
vida familiar constitui um espaço importante da vida de uma pessoa, sendo fonte de
prazer e sofrimento. A família vem passando por grandes mudanças na
contemporaneidade, essas mudanças tem gerado angústia e sofrimento, o que leva as
pessoas a recorrer ao PP como uma medida interventiva breve, para desabafarem sobre
estes problemas familiares.
Segundo Carter e McGoldrick (2011) o ciclo de vida individual se dá transpassado
pelo ciclo de vida familiar. O ciclo de vida individual e familiar localizam aonde o indivíduo
e a família estão em seu processo de desenvolvimento, e pontuam alguns dos possíveis
problemas que vem enfrentando individualmente e podem ter grande influência, ou serem
disparados, pela etapa de desenvolvimento que a família esta vivendo. Sendo assim
devemos entender a família como “um sistema movendo-se através do tempo” (p.08)

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É comum, segundo Carter e McGoldrick (2011), que ao longo do ciclo de vida
familiar seus elementos vivenciem agentes estressores verticais e/ou horizontais. Os
estressores verticais são padrões de funcionamento que foram transmitidos de geração
para geração, mas que neste momento de vida não tem dado certo. Os estressores
horizontais são padrões que eram tidos como satisfatórios, mas que para a etapa vivida
não estão mais funcionando, por exemplo, a forma que os pais agem quando se tem
filhos pequenos passa a não ser satisfatória quando se tem filhos adolescentes, é preciso
revisar os padrões adequando-se à nova necessidade do sistema e do ciclo de vida no
qual a família se encontra.
Pensando nas diferentes etapas do ciclo de vida individual e familiar, o PP pode
ser usado com bastante êxito, principalmente quando se trata de demandas relacionadas
com jovens e adultos, pois pode fazer perceber os desafios e tarefas que os mesmos vem
enfrentando, e auxiliar na compreensão do que pode estar gerando desconforto, com
vistas à ajudar na reflexão e busca por uma solução.
Durante a sessão de PP é possível que surja mais de uma questão ou demanda,
Acontece, em alguns casos, que o individuo procura o Plantão com uma demanda, e esta
engloba muitos diferentes aspectos, sendo mais ampliada do que inicialmente parecia.
Nestes casos segundo Mahfoud, et.al (2012) é preciso então que o individuo eleja a
questão com a qual deseja trabalhar, visto que o PP muitas vezes é feito apenas por um
encontro e trabalha sempre um foco definido.
Nos processos que envolvem mais de uma sessão do Plantão, é possível que o
indivíduo venha a faltar. Mediante a falta sem retorno nos próximos plantões, entende-se
que o mesmo “desistiu” do processo e segundo Mahfoud, et.al (2012) este
comportamento também faz parte do processo. Em casos de que o mesmo falta e retorna
no próximo plantão, o atendimento pode ter continuidade. Caso o indivíduo relate no
intervalo das sessões que o problema “se resolveu”, é prudente retomar a questão inicial,
que por vezes esta focada em algum padrão de comunicação ou de comportamento do
mesmo, que por mais que para ele a situação esteja resolvida, ele pode não perceber que
continua agindo e pensando da mesma maneira, o que pode gerar os mesmos problemas
futuramente. Desta forma é importante buscar consolidar o trabalho anteriormente
realizado, aporveitando a presença do pacinete para a sessão.
Noutros casos, quando o paciente relata que os problemas já foram resolvidos nos
intervalo das sessões, costuma-se fazer este retorno como encerramento, onde o
individuo contará como agiu, e o terapeuta fortalecerá a mudança de perspectiva do

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sujeito, e o colocará para refletir sobre seus possíveis novos padrões. Caso haja o retorno
do indivíduo e o mesmo permaneça na situação original, é possível investigar
possibilidades de mudanças para assim lidar com a situação e enfrentar seu problema
(MAHFOUD, op.cit). Em alguns casos que seja verificada a necessidade de
encaminhamento para um processo de psicoterapia, o psicólogo poderá fazê-lo.
Diante do manejo do PP de no máximo três sessões de atendimento, segundo
Mahfoud, et.al (2012) o encerramento se da através das seguintes possibilidades: quando
ocorre mudança de perspectiva e ressignificação do problema, quando o individuo
assume nova atitude ou decide agir diferente. Na mudança de perspectiva e
ressignificação o foco esta em uma nova maneira de enxergar a questão inicial. Quanto a
assumir uma nova atitude, envolve lidar com a questão inicial de maneira diferente
daquela que o individuo tinha assumido. Sobre o decidir agir diferente o individuo está
focado na ação, e busca um novo comportamento frente à mesma.
As três fases citadas para a compreensão de como acontece a meotodologia do
PP, compreendidas em paralelo com os conceitos que baseiam a Abordagem Sistêmica,
anteriormente discutidos, nos permitem propor a possibilidade de atuação e manejo do
PP à partir de um olhar sistêmico.

3. Considerações Finais

O presente trabalho buscou oferecer maior compreensão do Plantão Psicológico,


e como ele pode ser realizado à partir de uma fundamentação na Abordagem Sistêmica.
A revisão de literaturas já oferecidas sobre o tema constatou uma lacuna de publicações
sobre este tema até o presente momento.
A autora deste trabalho tendo desenvolvido uma prática de Plantão Psicológico
durante seu processo de formação em Psicologia, observou a lacuna existente de
publicações sobre o tema na Abordagem Sistêmica, e se propôs a construir possibilidades
para a atuação no PP à partir desta perspectiva teórica.
O trabalho não pretendeu esgotar o assunto, e sim servir como uma contribuição
inicial para pensar o Plantão Psicológico na Abordagem Sistêmica.

4. Referências

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