Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
DA AULA TEÓRICA
LASER
A palavra laser é um acrônimo de:
L ight
A mplification by the
S timulated
E mission of
R adiation
Ou seja: AMPLIFICAÇÃO DA LUZ POR EMISSÃO ESTIMULADA DE RADIAÇÃO
1
E RADIAÇÃO é uma Energia que se move através do espaço, da fonte para um objeto
onde é absorvida. A ABSORÇÃO gera a transformação da radiação em outras formas
de Energia: CALOR, ALTERAÇÕES QUÏMICAS, etc.
Tipos de radiação:
• Partículas: (beta, alfa...) matéria (massa) com Energia
• Fótons ou quanta: pacotes de energia (partículas luminosas), que embora não
tenham massa, se comportam como se tivessem: propagam-se como uma
onda sendo, portanto, um campo eletromagnético oscilante.
nm, µm
DISTÂNCIA Fig 3: Esquema da tragetória
FÓTON
oscilante de um fóton
l
Cada fóton possui um comprimento de onda (l): que é a distância entre duas
cristas consecutivas da onda.
A energia do Fóton é descrita por:
Sendo:
E = h. n n = c/l E = h.c/ l E= Energia do fóton
h= Constante de Planck (6,27.10-
34
Js)
Assim, (substituindo os valores) a energia do n= Freqüência
fóton é: c= Velocidade da luz (3.108 m/s)
E=1
l
2
Fig. 5. Comparação entre 2 fótons
λ E
λ E Freq.
ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO:
Observando o Espectro Eletromagnético (Fig.6), podemos verificar que a
radiação eletromagnética possui um extenso intervalo de comprimento de onda. São
atribuidos nomes que dividem este espectro (radiação cósmica, gama, raios-x,
ultravioleta (UV), luz visível, infra-vermelho (IR), microondas e ondas de rádio) de
acordo com o seu comprimento de onda, utilização e fontes que geram esta radiação
(tabela 1).
ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO
λ
700nm
Vermelho
Laranja
Amarelo
Verde
Azul
Violeta
400nm
Luz Visível
ionizantes
Radiação Radiação
Cósmica Gama Radiação X Ultra-violeta Infra-vermelha microondas Rádio
λ = casa
λ = bola
baseball
λ = bactéria
RADIAÇÃO IONIZANTE
3
Altas energias são consideradas irradiações ionizantes, ou seja, irradiações
capazes de quebrar ligações químicas, podendo por exemplo causar mutações. Para
que isso ocorra, a energia do fóton deve ter entre 3,5 → 20 eV. Os lasers
odontológicos, portanto, não são considerados ionizantes (Tabela 2).
4
LUZ BRANCA:
LUZ LASER:
MONOCROMÁTICA
5
LUZ BRANCA: NÃO LUZ LASER: COERENTE
Coerência:
fotons em fase
no tempo e espaço
ABSORÇÃO E EMISSÃO DE
ENERGIA
6
Elétron Excitado
decaimento
Energia
(fóton)
7
(Arseneto de Gálio), GaAlAs (Arseneto de Gálio Alumínio), InGaAIP
(mistura de semicondutores: Índio-Gálio-Alumínio-Fósforo)
2. Gasoso: composto por gases ex: He-Ne (mistura de gás hélio e neônio),
laser de CO2 (gás carbônico), Argônio e Excimer (mistura de gases
nobres e halogênicos).
3. Líquido: constituído por corantes orgânicos dissolvidos em solventes. O
mais utilizado é a série das Rodaminas, que emitem no visível.
Bombeamento
Espelho
Espelho
semi transparente
de reflexão máxima
ENERGIA
-
Bombeamento por eletricidade
8
- Bombeamento a laser (laseres líquidos normalmente são bombeados
por laser de argônio
BOMBEAMENTO
ÁTOMOS DO MEIO ATIVO fazendo com que todos os elétrons fiquem no seu
(SÓLIDO, LÍQUIDO,
GASOSO) estado excitado.
Espontanemante, um dos elétrons sofre decaimento, e
EXCITADO DECAIMENTO ESPONTÂNEO
DE 1 ELÉTRON o fóton liberado por este estimula outro elétron a
sofrer decaimento e assim sucessivamente – Teoria da
emissão estimulada de Einsten (Fig 9):
E3
Emissão Estimulada:
E2
E1
BOMBEAMENTO
9
INTERAÇÃO DO LASER COM O TECIDO:
ABSORÇÃO
ESPALHAMENTO
TRANSMISSÃO
10
Fig. 9: Principais cromóforos de tecidos biológicos (Puig, 1999, MPLO-FOUSP, IPEN)
PROTEÇÀO
Existem alguns cuidados fundamentais que devemos ter ao utilizar um
equipamento laser, uma vez que este pode ter efeitos indesejáveis, como lesões
cutâneas e lesões oculares.
• Sempre utilizar óculos de proteção
• Evitar superfícies refletivas
11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
2. ZEZELL D. Fundamentos da física do laser In: Workshop: utilização clínica do laser (Apostila).
FOUSP/IPEN; 2002.
3. TUBOY AM. A física do laser: uma breve introdução. São Carlos; MM Optics; 2005
12
Componentes da cadeia
respiratória com suas
respectivas estruturas
quimicas semelhantes a
“Sistemas de antenas” e a
sua interação com a
radiação eletromagnética
laser com seus
comprimentos de onda.
Fonte: Wilden and Karthein:
Clinical Laser Medicine &
Surgery, v.16, n. 3, 1998.
NÚCLE
• FotoestimulaçãoO da taxa respiratória
DNA/RNA
mitocondrial
• Síntese de ATP
• Alteração da permeabilidade da membrana
celular
13
Mudanças nas propriedades químicas e físicas das membranas mitocondriais
(cristas mitocondriais) induzidas pelo Laser, resultam em fusão preferencial das
membranas de mitocôndrias que estão localizadas uma ao lado das outras,
constituindo assim uma MITOCÔNDRIA GIGANTE
- Formação de mitocôndrias
atípicas
- Aumento na atividade
TEORIA DE KARU
(Luz Visível - vermelho)
TRANSDUÇÃO E
AMPLIFICAÇÃO DO SINAL CITOPLASMA = pot. redox celular
REGULAÇÃO DA PROLIFERAÇÃO
14
proliferação celular
15
Feridas: Laser:
Reação inflamatória – exsudato da atividade da SOD e/ou catalase
Radical superóxido (O2-) pela quebra Remoção dos radicais superóxido (O2-)
do H2O2 e H2O2
16
CONDIÇÃO PARA SE TER EFEITO BIOLÓGICO:
A ESTRUTURA DEVE ESTAR EM NÍVEL INTERMEDIÁRIO DE POTENCIAL REDOX – EM
ESTRESS OXIDATIVO
SE A ESTRUTURA ESTIVER COMPLETAMENTE OXIDADA OU REDUZIDA O LASER
NÃO TEM AÇÃO BIOLÓGICA
Beckerman et al., 1992; Karu, 1998
17
3. Densidade de Energia*: É a energia (J) entregue no tecido por unidade de área
(cm2). É designada por J/cm2.
4. Freqüência: Pulsos por segundo (Hz)
5. Tempo: (segundos)
6. Área: (cm2)
7. Energia do fóton: (J)
8. Comprimento de onda: (nm)
Fórmula:
T = DE X A Métodos Terapêuticos
P
Área da fórmula:
Velocidade constante sobre a
área
Aplicação Pontual = spot do feixe
Aplicação em Varredura = área da lesão
Mester, A.R.
Potência x penetração x comprimento de onda
V
IV
18
Lei de Arnold-Schultz da ativação Fotobiológica: A RESPOSTA
FISIOLÓGICA É DOSE DEPENDENTE (MESTER et al., 1985; SAITO &
SHIMIZU, 1997; FREITAS et al. 2000)
“Janela Terapêutica”
Bioestimulação
Grau de atividade
Efeito
ANALGESIA
inibitório
biológica
Lei de Beer
Pierre Bouguer (1729), Johann Heindrich Lambert (1760). August Beer (1852) As
propriedades associadas ao processo de absorção de luz podem ser enunciadas em
termos :
COLIMAÇÃO X PROFUNDIDADE
19
3. “A intensidade de luz (monocromática) transmitida por um corpo homogêneo é
proporcional à intensidade de luz incidente”
4. Uma luz cuja incidência não é perpendicular sofre refração e crescente reflexão
com o grau de incidência.
5. Quanto maior a refração, maior o espalhamento da luz.
6. Se há espalhamento da luz, ocorre aumento da área irradiada.
7. Luz não colimada: ocorre redução da irradiância, o limite de absorção não é
atingido e os
fótons são absorvidos nas camadas superficiais, não atingindo maiores
profundidades.
COLIMAÇÃO E PROFUNDIDADE
MAIS
ENERGÉTICO,
-Afinidade tecidual
PORÉM superficial
PENETRA -Frequência
VERMELHO MENOS -Potência
INFRA -VERMELHO
FATOR PACIENTE:
FATOR OPERADOR
20
FATOR EQUIPAMENTO
PACIENTE:
Pele,
Idade,
Estado do tecido a ser irradiado,
Área a ser aplicada: mucosa – pele,
Área a ser atingida: superficial x profunda
Disponibilidade de tempo para tratamento
OPERADOR:
EQUIPAMENTO:
21
MODALIDADES DOSIMÉTRICAS EXISTENTES:
5 J/cm2 60 J/cm2
DE = E
A
FÓRMULA DA ENERGIA:
E = DE. X A
22
CLAREAMENTO DENTAL COM FONTE LED E LED/LASER
INTRODUÇÃO
23
específico de CLAREAMENTO DENTAL. Podem ser adquiridas durante a vida ou ser
congênitas, ou seja, aparecerem na fase de formação dos dentes.
Os manchamentos por tetraciclina são grandes desafios ao dentistas, visto a
falta de previsibilidade de sucesso destes tratamentos. A severidade das manchas por
tetraciclina dependem do tempo e da duração do uso do antibiótico e do tipo de
tetraciclina. Nestes casos muitas vezes associamos as técnicas de clareamento em
consultório e clareamento caseiro.
Agente oxidante
24
Os peróxidos de hidrogênio variam entre 5 e 35% e os peróxidos de
carbamida com concentrações variando de 10 a 37%.
No clareamento caseiro é utilizado peróxido de carbamida em concentrações
que variam de 10 a 22% ou peróxido de hidrogênio em concentrações de 3 a 9%.
DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO
Alguns passos são imprescindíveis para uma boa conduta e controle das
variáveis que compõem o clareamento dental: são elas:
CLAREAMENTO EM CONSULTÓRIO
25
O isolamento dos tecidos moles adjacentes à estrutura dental que será
clareada é o próximo passo, e tem por finalidade proteger a gengiva e mucosa oral da
possível agressão do gel clareador caso o gel tenha contato com os tecidos moles da
boca. Este isolamento pode ser feito pelo uso de resinas fluidas específicas para uso em
barreiras protetoras gengivais.
PROTOCOLOS DE CLAREAMENTO
o Colocar o gel em uma arcada e ativar com o LED por 30 segundos cada dente
(ponteira única)
o Ativar o gel com uma espátula de plástico e esperar 3 minutos
o Ativar com o LED (ponteira de 2 a 3 dentes) por 30 segundos cada dente
o Ativar o gel com uma espátula de plástico e esperar 3 minutos Remover o
excesso de gel com um sugador e depois com uma gaze umedecida
o Remover o excesso de gel com um sugador e lavar
o Repetir esta seqüência mais uma vez
o Ao final das seqüências lavar todo o gel em contato com o dente e fazer
polimento com um feltro associado ou não a um dessenibilizante
26
o Ativar o gel com uma espátula de plástico e esperar 3 minutos
o Ativar com o LED (ponteira de 2 a 3 dentes) por 30 segundos cada dente
o Ativar o gel com uma espátula de plástico e esperar 3 minutos
o Remover o excesso de gel com um sugador e lavar
o Repetir esta seqüência mais uma vez
o Ao final das seqüências lavar todo o gel em contato com o dente e fazer
polimento com um feltro associado ou não a um dessenibilizante
o Colocar o gel nas duas arcadas e ativar com o LED por 3 minutos (intercalado ou
não)
o Deixar o gel em descanso por 2 minutos
o Remover o excesso de gel com um sugador e depois com uma gaze umedecida
o Repetir este ciclo por 3 vezes
o Ao final dos ciclos lavar todo o gel em contato com o dente e fazer polimento com
um feltro associado ou não a um dessenibilizante
OPALESCENCE XTRA
27