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SÉRIES INICIAIS.........................................................................................................................2
O PLANO DE AULA..................................................................................................................15
São normas obrigatórias para a Educação Básica que orientam o planejamento curricular
das escolas e sistemas de ensino, fixadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). As
DCNs têm origem na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, que assinala ser
incumbência da União "estabelecer, em colaboração com os Estados, Distrito Federal e os
Municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o
ensino médio, que nortearão os currículos e os seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar
a formação básica comum.
A idéia das DCNs considera a questão da autonomia da escola e da proposta
pedagógica, incentivando as instituições a montar seu currículo, recortando, dentro das áreas
de conhecimento, os conteúdos que lhe convêm para a formação daquelas competências que
estão explicitadas nas diretrizes curriculares. Dessa forma, a escola deve trabalhar esses
FUNDAMENTOS DAS SÉRIES INICIAIS ̶ 4
conteúdos nos contextos que lhe parecerem necessários, considerando o tipo de pessoas que
atende, a região em que está inserida e outros aspectos locais relevantes.
As DCNs se diferem dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Enquanto as DCNs
são leis, dando as metas e objetivos a serem buscados em cada curso, os PCNs são apenas
referências curriculares, não leis.
De acordo com o CNE, as diretrizes curriculares contemplam elementos de
fundamentação essencial em cada área do conhecimento, campo do saber ou
profissão,visando promover no estudante a capacidade de desenvolvimento intelectual e
profissional autônomo e permanente.
Dessa forma, foram estabelecidas: Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Infantil; Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental; Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Ensino Médio; Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de
Professores.
As diretrizes definem uma política de Estado, que não depende das gestões de governo.
Os parâmetros são uma decisão de política educacional da atual administração que pode persi
stir ou não. As diretrizes são obrigatórias, os parâmetros não. Mas esperemos que as redes
públicas tenham maturidade para avaliar esses parâmetros e aperfeiçoá-los. As diretrizes
saíram do Conselho Nacional de Educação, que é um órgão de Estado e não de governo
(ASSIS, 1999).
A Constituição Brasileira de 1988 estabelece como objetivos fundamentais do país a
construção de uma sociedade livre, justa e solidária, reduzindo as desigualdades sociais e
regionais, sem preconceitos e discriminação de qualquer ordem (Art. 3º).
Nesta direção, a LDB, de 1996, define como princípios fundamentais da educação
nacional a liberdade e a solidariedade humana (Art. 2º) e, como finalidade da educação básica,
o desenvolvimento do educando para o exercício da cidadania, fornecendo-lhe os meios para
progredir no trabalho e em estudos posteriores.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - Lei 9394/96, em seu Art. 32 assim
preceitua, a respeito do Ensino Fundamental:
"Art. 32 - O Ensino Fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório e gratuito
na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
I. desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II. a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, das tecnologias,das
artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III. o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV. o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social."
7 PLANEJAMENTO ESCOLAR
Todo ser humano que sonha, imbui em sua vida o planejamento, a fim de que possa
realizar suas metas. Porém, nem sempre enfrentamos situações que requerem planejamento,
como em nossas atividades diárias, pois são tracejadas em etapas concretas da ação, uma vez
que já pertencem ao contexto de nossa rotina. Entretanto, para a realização de atividades que
não estão inseridas em nosso cotidiano, usamos os processos racionais para alcançar o que
aspiramos.
O Que é o Planejamento?
Para discorrermos sobre o assunto, citamos Padilha (2001: 30) que nos esclarece, de
forma sucinta, que planejamento: é o processo de busca de equilíbrio entre meios e fins, entre
recursos e objetivos, visando ao melhor funcionamento de empresas, instituições, setores de
trabalho, organizações grupais e outras atividades humanas. O ato de planejar é sempre
processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação; processo de previsão de
necessidades e racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos)
disponíveis, visando à concretização de objetivos, em prazos determinados e etapas definidas,
a partir dos resultados das avaliações.
Assim sendo, planejar, em sentido amplo, é um processo que “visa a dar respostas a um
problema, estabelecendo fins e meios que apontem para sua superação, de modo a atingir
objetivos antes previstos, pensando e prevendo necessariamente o futuro” (Ibidem: 63).
Nessa ótica, precisamos considerar as condições do presente, as experiências do
passado, os aspectos contextuais e os pressupostos filosóficos, culturais, econômicos e
políticos de quem planeja e com quem se planeja.
Logo, planejar é uma atividade que está dentro da educação, visto que esta tem como
características básicas: evitar a improvisação, prever o futuro, estabelecer caminhos que
possam nortear mais apropriadamente a execução da ação educativa, prever o
acompanhamento e a avaliação da própria ação. Sendo assim, é necessário que percebamos
que tanto o ato de planejar quanto o de avaliar andam de mãos dadas.
Tipos de Planejamento
Planejamento Educacional é processo contínuo que se preocupa com o `para onde ir` e
‘quais as maneiras adequadas para chegar lá’, tendo em vista a situação presente e
Mello (2007) afirma, para que o professor possa planejar adequadamente sua tarefa e
atender às necessidades do aluno, ele carece considerar o conhecimento da realidade. Esse
conhecimento constitui o pré-requisito para o planejamento de ensino. Assim, o levantamento
de dados e fatos importantes de uma realidade devem ser interpretados, o que constitui a
SONDAGEM. Uma vez realizada a sondagem, o professor procede o estudo cuidadoso dos
dados coletados, obtendo um resultado. Essa conclusão a que o professor chega, após a
análise dos dados, constitui o DIAGNÓSTICO.
8 O PLANO DE AULA
Plano é um documento utilizado para o registro de decisões do tipo: o que se pensa fazer,
como fazer, quando fazer, com que fazer e com quem fazer. Para existir plano, é necessária a
discussão sobre fins e objetivos, culminando com a definição dos mesmos, pois somente desse
modo é que se respondem às questões indicadas acima.
O plano é a “apresentação sistematizada e justificada das decisões tomadas relativas à
ação a realizar” (FERREIRA, apud PADILHA, 2001: 36). Assim sendo, o plano tem a conotação
de produto do planejamento.
Nessa perspectiva, podemos afirmar que plano é um guia, cuja função é de orientar a
prática, partindo da própria prática, portanto não pode ser um documento rígido e absoluto. Ele
é a formalização dos diferentes momentos do processo de planejar que, por sua vez, envolve
desafios e contradições.
Plano Nacional de Educação é “o momento em que se reflete toda a política educacional
de um povo, inserido no contexto histórico, que é desenvolvida a longo, médio ou curto prazo”
(SANT’ANNA, 1999: 48).
Plano Escolar é local onde são registrados os resultados do planejamento da educação
escolar. “É o documento mais global; expressa orientações gerais que sintetizam, de um lado,
as ligações do projeto pedagógico da escola com os planos de ensino propriamente ditos”
(LIBÂNEO, 2005: 225).
Plano de Curso é a organização de um conjunto de matérias que vão ser ensinadas e
desenvolvidas em uma instituição educacional durante o período de duração de um curso.
Segundo Vasconcellos (2005: 117), esse tipo de plano é a “sistematização da proposta geral
de trabalho do professor naquela determinada disciplina ou área de estudo, numa dada
realidade”.
Plano de Ensino “é o plano de disciplinas, de unidades e experiências propostas pela
escola, professores, alunos ou pela comunidade. Situa-se no nível bem mais específico e
concreto em relação aos outros planos, pois define e operacionaliza toda a ação escolar
existente no plano curricular da escola” (SANT’ ANNA, 1999: 49).
Mello (2007: 15), sinaliza quais os tipos de plano de ensino e a característica de cada um.
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Tipos e Características de Plano de Ensino
“A maioria das pessoas não planeja fracassar, mas fracassa por não planejar” – John
Beckley.
“Planejar é decidir de antemão qual é, e como será a sua vitória” – Rhandy Stefano.
“É importante ter metas, mas também é fundamental planejar cuidadosamente cada
passo para atingi-las” – Bernardinho.
“Com o planejamento e esforço, o sucesso não é certo... Sem planejamento e esforço, o
fracasso é garantido” – Átila Real.
“É melhor estar preparado para uma oportunidade sem tê-la, do que ter uma oportunidade
e não estar preparado” – Whitney Young Jr.
- Nome da Instituição;
- Nome da Disciplina;
- Ano escolar;
- Nomes dos Professores;
- Período;
9.4 Recursos
A aplicação das técnicas implica em considerar os recursos a serem utilizados.
9.5 Avaliação
A avaliação está sempre presente em nossa prática e em nosso cotidiano. No que se
refere ao ensino, a avaliação da aprendizagem é necessária para que os professores e os
alunos possam pensar sobre si mesmos e analisar os objetivos de ensino propostos a fim de
perceber avanços e limites do processo ensino aprendizagem.
A avaliação da aprendizagem deve ter um caráter formativo, que tem como objetivo
acompanhar a aprendizagem do aluno para auxiliar na tomada de decisões sobre como ajuda-
lo a melhorar seu desempenho.
DICA: A avaliação deve ser realizada de modo a motivar o aluno a seguir em frente, ao
invés de ameaçá-lo, amedrontá-lo ou puni-lo.
Como fazer isso? Somente com uma prova ou exame conseguimos avaliar a
aprendizagem na perspectiva formativa?
Muitos são os instrumentos de avaliação possíveis para além da prova ou exame. A
depender dos conteúdos você pode trabalhar com relatórios, seminários, atividades grupais,
exercícios, análise de casos, observação etc. Há uma infinidade de possibilidades de
DICA: Nem todas as técnicas de avaliação se aplicam a qualquer objetivo. Esteja atento
para avaliar aquilo que você propôs como objetivo.
Integrar os conteúdos;
Passar de uma concepção fragmentária para uma concepção unitária do
conhecimento;
O que queremos alcançar? O que nos falta para ser o O que faremos
que desejamos? concretamente para suprir
tal falta?
Assim sendo, para a conclusão de um projeto, é fundamental que um grupo obtenha uma
adaptação ativa à realidade para adquirir insight, quando se torna consciente de certos
aspectos de sua estrutura dinâmica. Em um grupo operativo, cada sujeito conhece e
desempenha seu papel específico, de acordo com as leis da complementaridade.
A exigência legal de formação inicial para a atuação no ensino fundamental nem sempre
pode ser cumprida, em função das deficiências do sistema educacional. No entanto, a má
qualidade do ensino não se deve simplesmente a não – formação de parte dos professores,
resultando também da má qualidade da formação que vem sendo ministrada.
Além de uma formação inicial consistente, é preciso considerar um investimento educativo
e sistemático para que o professor se desenvolva como profissional da área de educação. O
conteúdo e a metodologia para essa formação precisam ser revistos para que haja
possibilidade de melhoria no ensino. A formação não pode ser tratada como um acúmulo de
cursos e técnicas, mas sim como um processo reflexivo e crítico sobre a prática educativa.
Investir no desenvolvimento profissional dos professores é também intervir em suas reais
condições de trabalho.
A formação de professores pode ser considerada como um processo que se prolonga por
toda a vida profissional. Aprender a ensinar é um processo complexo que envolve fatores
afetivos, cognitivos, éticos de desempenho entre muitos outros.
10) Um docente que pretende desenvolver uma prática educativa em sintonia com o
contexto sociocultural deve organizar sua ação educativa e pragmática junto aos alunos
com base:
a) na discussão de problemas culturais, éticos, étnicos e de gênero.
b) na mobilização política em favor da solução de problemas.
c) na análise das contradições culturais entre os povos.
d) na apresentação de narrativas sobre temas transversais.
e) nas aspirações sociais, interesses e motivação dos estudantes.