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Prova escrita – PPGEL/2016 – Expectativas da banca de correção

Questão 1

Considerando-se o que é pedido pelo enunciado, bem como os textos motivadores,


espera-se que o candidato exponha, discuta e defenda seu ponto de vista a respeito do tema.
Alguns pontos essenciais para os quais o candidato deve atentar:
1- Aspectos econômicos/financeiros (tangencialmente ergonômicos e
imobiliários) relacionados tanto a produção/distribuição quanto a “armazenagem” do livro em
suporte de papel versus suporte digital, aspectos destacados em ambos os textos motivadores
(balão de pensamento do Texto 1 e 2º parágrafo do Texto 2).
É altamente desejável que o candidato consiga problematizar que o aspecto econômico
tem uma relação direta com as possibilidades da democratização do acesso a informação e ao
conhecimento.
Seria interessante que o candidato percebesse que os argumentos em prol da
manutenção da existência do livro de papel são bastante frágeis, para não dizer que não
passam de romantismo (parágrafos 4 e 5 do Texto 2), quiçá de diletantismo (balão de fala do
Texto 1).
2- a) Questões relacionadas à mudança na dinâmica dos processos de leitura a partir
da popularização das mídias digitais, levando-se em consideração aspectos cognitivos que
seriam acionados de modo diverso nos diferentes suportes;
b) Questões relacionadas a aspectos estéticos, seja do objeto livro (apresentação,
visual, hipertextos...), ou, principalmente, aquelas que concernem a alterações de concepções
artísticas proporcionadas pelos diferentes suportes, tais como textos híbridos e
experimentações formais as mais diversas, que podem, inclusive, alterar concepções do que
venha a ser o literário, por exemplo.

Questão 2

É esperado que o candidato disserte sobre as relações entre Modernidade/Pós-


Modernidade e as transformações técnicas e urbanísticas a partir da Revolução Industrial. No
caso de seguir outra linha, é também pertinente que a defesa da Modernidade num sentido
mais lato se verifique desde o século XVI. Ainda é possível o questionamento de uma leitura da
Modernidade vincada à valorização de dois marcos historiográficos: a modernização no séc.
XVI ou a de meados do séc. XIX, definindo-se por isso mesmo como uma “invenção” ocidental.
No caso de dirigir seu texto acatando o marco do séc. XIX, deseja-se que o candidato
discorra sobre a possível dicotomia Modernidade X Pós-Modernidade, que engloba questões
terminológicas imprecisas como Modernismos e Modernização, daí as dificuldades de
classificar a Pós-Modernidade ou então o(s) Pós-Modernismos, em função deles.
É possível ainda que o candidato não entenda a polêmica sob o prisma de uma
oposição, mas sim como um desdobramento. Nesse caso, o Pós-Modernismo de caracterizaria
como um estágio na história da Modernidade.
Superadas as questões conceituais e teóricas, em que o candidato deve demonstrar
um conhecimento e/ou alinhamento, são esperadas as demonstrações dessas transformações
no âmbito artístico, o que não se verifica por reflexo mas por mútua influência. O candidato
pode partir das experiências estéticas “apadrinhadas” por Allan Poe e Baudelaire, ou se
preferir, pode ainda focalizar seu texto nas experiências da dita pós-Modernidade, por meio de
escritores universais e nacionais, ou ainda de outras formas artísticas.
Questão 3

1. O candidato terá que relacionar o saber/conhecimento epilinguístico ao fato de os falantes


de uma língua já serem “falantes proficientes”. Na verdade, o saber epilinguístico é
praticamente exclusivo dos proficientes, portanto, naturalmente de falantes nativos.
2. Ele terá que relacionar o saber/conhecimento metalinguístico à aprendizagem formal, o que
responde a questão do trecho II: conhecer metalinguisticamente a língua pode ser comparável
a entender os fenômenos de outras ciências, por exemplo, como se lê no trecho I.
3. Depois disso, deverá contemplar diferentes processos de produção de sentido (pensar nos
níveis de análise linguística, incluindo a pragmática e, claro, os aspectos discursivos da língua),
que são meios pelos quais nossa interação é efetiva. Fazer a ciência desses processos (saber
metalinguístico) pode contribuir para uma interação mais eficiente, o que deve ser parte
indissociável do letramento.
4. Associar que a aprendizagem formal pode ser a aprendizagem de práticas de letramento
realmente efetivas, que precisam levar em conta o conhecimento profundo da língua.
5. Tomar a tirinha como uma motivação, já que a questão é exatamente entre o aprendizado
formal, a tentativa de metalinguagem e a “razão” de Miguelito ao pensar em sujeito enquanto
aquele que é responsável pela situação.
6. Associar a noção de saber/aprender uma língua como uma forma de tecnologia, a partir dos
conceitos propostos por Auroux.

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