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MARINGÁ
2010
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MARINGÁ
2010
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COMISSÃO EXAMINADORA
____________________________________________
Prof. Dr. Nelson Nardo Junior
Universidade Estadual de Maringá - UEM
____________________________________________
Prof. Luzia Jaeger Hintze
Universidade Estadual de Maringá - UEM
____________________________________________
Prof. Dr. Vanildo Rodrigues Pereira
Universidade Estadual de Maringá - UEM
4
AGRADECIMENTOS
Agradeço a minha FAMÍLIA, ao Sr. Mário (pai), pelas inúmeras vezes em que
me ajudou, me ouviu e principalmente me levou ou buscou na faculdade, e também
por me deixar usar o carro nestes quatro anos de formação acadêmica; a Sra.
Regina (mãe), por me ouvir e também me aconselhar nos momentos difíceis. Aos
meus pais por me educarem e me ajudarem em cada passo. A Amanda (irmã) que
esteve fora por algum tempo, mas que teve e tem grande importância em cada
conquista, obrigado pelas brigas, conselhos e etc.
Agradeço ao Prof. Dr. Nelson Nardo Junior, por aceitar ser meu orientador,
pelas varias ajudas, idéias e também formação deste trabalho. Pela sua colaboração
em minha formação pessoal e profissional.
Agradeço a Luzia Jaeger Hintze, mesmo sem me conhecer, aceitou fazer
parte da construção deste trabalho, auxiliando-me em todos os momentos, e
fazendo parte de minha formação acadêmica.
Agradeço também ao Prof. Dr. Vanildo R. Pereira, pela amizade e também
por fazer parte deste momento de formação.
Agradeço aos colegas de turma: Clayton, Renan, Eduardo, Priscila, Ana,
Camila, Denise, Mylena e Kelley.
6
Augusto Cury
7
RESUMO
ABSTRACT
This study investigated the relationship between level of physical activity, nutritional
status and socioeconomic status of students. The sample included 108 adolescents,
57 females and 51 males aged between 16 and 19 years of high school students
from a Public School of Maringá - PR. We investigated whether levels of physical
activity by means of the Questionnaire of Habitual Physical Activity (Nahas, 2001),
and for the economic status of the economic evaluation criteria Brazil (ABEP, 2003),
were measured body weight and height for assessment of the state nutrition by BMI
(BMI = weight/height2), according to the criteria of Cole. The results showed that
28.5% (31 boys) and 23% (25 girls) are physically active, indicating a higher rate of
activity among males. Being overweight was 9.2% (10 students), and obesity 7.3% (8
students), whereas the scores of males, adding the two variables was 9.2% (8
overweight, obesity, 2). For the economic status, the prevalence was for the class B
(59.1%) and C (43.5%) respectively. From this study we conclude that there is a
tendency for females to be less physically active when compared to males.
According to the research objectives, it was clear the relationship between physical
activity and nutritional status, showing how one can influence the other.
LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE TABELAS
SUMARIO
1. INTRODUÇÃO 13
2. JUSTIFICATIVA 16
3. OBJETIVOS 18
3.1. OBJETIVO GERAL 18
3.2. OBJETIVO ESPECÍFICO 18
4. REVISÃO DE LITERATURA 19
4.1. NÍVEL SOCIAL – STATUS SOCIAL 19
4.2. ADOLESCÊNCIA 23
4.3. AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL 27
4.3.1. ANTROPOMETRIA 28
4.4. ATIVIDADE FÍSICA 31
5. MATERIAIS E MÉTODOS 35
5.1. TIPO DE ESTUDO 35
5.2. POPULAÇÃO E AMOSTRA 35
5.3. INSTRUMENTOS DE MEDIDA 35
5.4. PROCEDIMENTOS DE COLETA DOS DADOS 37
5.5. ANÁLISE DOS DADOS 37
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO 38
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS 45
REFERÊNCIAS 47
APÊNDICES 57
APÊNDICE 01 58
APÊNDICE 02 59
APÊNDICE 03 60
ANEXOS 62
ANEXO 01 63
ANEXO 02 64
13
1. INTRODUÇÃO
sendo que adotamos a que descreve como sedentário aquele que realiza menos de
300 minutos semanal de atividade física (BIDDLE et al, 1998).
Isso implica em dizer que diariamente seria necessário realizar atividade
física por pelo menos uma hora, o recomendado seria realizá-la durante um período
contínuo, no entanto as várias atividades diárias podem fornecer este dispêndio de
atividade física.
Segundo a OMS (2009) a adolescência é um período de mudanças
físicas e psicológicas importantes, e também de mudanças nas interações e
relações sociais. Em termos gerais o que se observa nos adolescentes, é a
prevalência de uma personalidade ou característica de descaso com questões
ligadas a qualidade de vida e a sociedade, não se podem estabelecer como única
realidade ou como predominante esta característica. A OMS (2009) aponta que os
adolescentes pertencem a um grupo saudável. Muitas doenças graves na idade
adulta têm suas raízes na adolescência. Por exemplo, tabagismo, doenças
sexualmente transmissíveis incluindo o HIV, a má alimentação e hábitos de
exercício, pode conduzir a uma doença ou a morte prematura na vida adulta.
No presente trabalho o enfoque será dado às questões da saúde,
principalmente no que diz respeito às questões do nível de atividade física e do
estado nutricional dos adolescentes em nível médio escolar.
Sabemos algumas das influências, que podem tornar os adultos,
indivíduos sedentários. Como as longas jornadas de trabalho, o estresse, as
responsabilidades de ordem familiar e social, o descaso com a atividade física e
seus benefícios para a saúde, entre outros. Sobre os adolescentes, pouco se sabe
sobre as principais influências para o sedentarismo, no entanto sabe-se que é na
adolescência o momento de preparação para uma vida saudável e de mudanças tão
importantes.
Para tal questão, muitos estudos apontam que existe uma relação entre o
desenvolvimento socioeconômico e tecnológico nas relações dos adolescentes, no
que tange a vida social, familiar e com a saúde. De acordo com a World Health
Organization (WHO, 2000), Em função da violência e estresse nos grandes centros,
as crianças e adolescentes cada vez mais são atingidos pelas informações e
facilidades da mídia e da tecnologia. A falta de informação dos pais é
comprovadamente uma das questões que inicia e/ou mantém a presença do
sedentarismo e o consumo de alimentos não saudáveis.
15
2. JUSTIFICATIVA
dos níveis de atividade física de adolescentes em idade escolar, assim como seu
estado nutricional.
18
3. OBJETIVOS
4. REVISÃO DE LITERATURA
4.2 ADOLESCÊNCIA
para a sua formação moral, intelectual, física, espiritual e social, que é traduzida aos
poucos nas suas relações interpessoais e intrapessoais.
Como reflexo de toda esta influência, é cada vez mais comum, acontecer
associações que estabeleçam um rápido desenvolvimento da adolescência, assim
parece que o tempo das crianças e dos adolescentes é muito mais rápido do que o
tempo dos adultos (OUTEIRAL, 2001).
Com toda esta velocidade de mudanças e transformações individuais,
impulsionada pelos avanços tecnológicos, industrial e social, os jovens tornam-se
mais propensos a buscar novas tendências. Segundo Dantas (2003), a evolução
técnico-científica apesar de trazer benefícios importantes para o desenvolvimento
humano, tende a ser motivadora da diminuição dos níveis de atividade física,
favorecendo o aumento da inatividade física humana. Esta, por sua vez, afeta o
controle da ingestão alimentar, favorecendo o aumento da ingestão alimentar
(POWERS; HOWLEY, 2000).
No Brasil, são encontradas maiores prevalências de sobrepeso em
populações de adolescentes com melhores condições financeiras e que, nos grupos
de adolescentes mais pobres, essa prevalência diminui. Ressalta ainda que o
número de adolescentes com sobrepeso nas classes mais baixas vem aumentando
(GOMES; ANJOS; VASCONCELLOS, 2009).
De acordo com Popkin (1998), a transição nutricional tem contribuído para
o declínio da desnutrição. Por outro lado, tem promovido um crescente aumento da
obesidade. O aumento da dieta rica em gorduras, açúcares, como os fast foods e
uma redução na ingestão de alimentos saudáveis como carboidratos e fibras,
influenciado pelo processo de industrialização da sociedade modernizada, assim
como a inatividade física contribuíram para que a população transitasse para um
estado de obesidade (BOUCHARD, 2003).
O período da adolescência, como citado anteriormente, é uma etapa que
apresenta inúmeras transformações no processo de crescimento e desenvolvimento.
Quando há o surgimento ou o agravamento da obesidade, a situação torna-se ainda
mais problemática (FERRIANI et al., 2005).
Assim, podem surgir alterações metabólicas decorrentes do sobrepeso ou
da obesidade e que começam a manifestar-se ainda nessa fase e alguns autores
acreditam que ― o sobrepeso em adolescentes está associado com o aumento de
risco de obesidade na vida adulta, e, portanto, diretamente associado com as
26
4.3.1 ANTROPOMETRIA
quais ela se recupera mais rapidamente após exercícios de alta intensidade e curta
duração, estando pronta para um novo exercício mais precocemente (LAZZOLI et al,
1998).
Mesmo com todas as informações e a reconhecida importância da
atividade física, ainda é elevado o número de adolescentes que não a praticam com
regularidade. Em um estudo de GORDIA (2008), destacou-se que muitas pesquisas
internacionais e nacionais têm demonstrado prevalência elevada de inatividade
física na população jovem, assim como, uma tendência de declínio no nível de
prática de atividade física nas últimas décadas.
Neste contexto têm-se observado em adolescentes, comportamentos
sedentários os quais estão vinculados diretamente à inatividade física e que
representa uma causa importante de debilidade e diminuição da qualidade de vida
do indivíduo (ANDRADE, 2001 apud ROLIM, et al. 2007).
Se a atividade física é considerada como qualquer movimento corporal
produzido pelos músculos esqueléticos e que resultam em algum gasto energético.
A inatividade se opõe a esta, sendo a mínima produção de movimento corporal
diminuindo possíveis gastos energéticos (MALINA et al. 2009). A inatividade física
ou sedentarismo foi determinado conforme o ponto de corte de 300 minutos de
atividade física moderado-vigorosa semanal de acordo com a atual diretriz de
atividade física para adolescentes (STRONG et al. 2005).
Em resposta às rápidas evoluções do estilo de vida urbano, a população
acabou sofrendo mudanças socioculturais que estão afetando diretamente o nível de
atividade física nas crianças e nos adolescentes (MASCARENHAS et al., 2005). A
modernização teve uma influência direta e devastadora nos níveis de atividade física
entre os jovens de todos os países, uma vez que estes hoje em dia, estão mais
sedentários do que os jovens de alguns anos atrás (ZIRBES; GONÇALVES, 2006).
Algumas pesquisas a respeito do comportamento e estilo de vida de
adolescentes revelaram a influência de barreiras, que agem de maneira direta no
nível de atividade física dos mesmos. Segundo Allison et al. (2005 apud SANTOS et
al. 2010), as barreiras para a atividade física incluem tanto fatores internos (ca-
racterísticas individuais, menor prioridade para a atividade física, e envolvimento
com atividades relacionadas à tecnologia) como fatores externos (influência de
alguém ou da família, falta de tempo, inacessibilidade e facilidades de custo).
34
5. MATERIAIS E MÉTODOS
• Antropometria
Foram realizadas coletas de dados antropométricos, peso e estatura (Kg
e M, respectivamente), cálculos de Índice de Massa Corporal.
Para obtenção dos dados acerca do Índice de Massa Corporal, foi
utilizada uma balança e um estadiômetro (improvisado) para encontrarmos os
valores do peso (kg) e da altura (m), respectivamente. A partir destes dados aplicou-
se a fórmula peso/altura2, para obtermos o IMC. O critério para a classificação de
IMC é o proposto por Cole et. al (2000) para as crianças e adolescentes, com seus
respectivos valores de referência.
36
• Classe socioeconômica
Para avaliação da condição socioeconômica foi utilizado o questionário
desenvolvido pela Associação Brasileira de Pesquisa (ABEP, 2003) que visa estimar
o poder de compra das pessoas e famílias e o grau de instrução do chefe da família,
com o intuito de classificar a população em termos de classes econômicas em
detrimento a definição classes sociais. Este questionário determina as classes
econômicas da seguinte forma: classe A1 (30 a 34 pontos), classe A2 (25 a 29
pontos), classe B1(21 a 24 pontos), classe B2 (17 a 20 pontos), classe C (11 a 16
pontos), classe D(6 a 10 pontos) e classe E (0 a 5 pontos).
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO
25,00%
20,00%
15,00%
Masculino
10,00% Feminino
5,00%
0,00%
Inativo Mod. Ativo Ativo Mto. Ativo
12 40 51 5 108
> MASC. (masculino); FEM. (feminino). Mod.Ativo (moderadamente ativo); Mto. Ativo
(muito ativo).
Silva et.al (2010); Santos et.al (2010); também identificaram relação entre o estado
nutricional e o nível de atividade física. Na tabela 9 esta evidente a associação de
tendência entre as variáveis, estado nutricional e nível de atividade física,
confirmando assim os achados nos estudos já referidos. As demais associações não
foram representativas, não estabelecendo nenhuma associação de tendência entre
elas.
7. CONSIDERACOES FINAIS
a abordagem de assuntos ligados ao consumo alimentar, uma vez que isso pode ser
determinante para o estímulo pessoal a uma prática de atividade física.
47
REFERÊNCIAS
DIONNE, I.; TREMBLAY, A. Human energy and nutrient balance. In: BOUCHARD,
C. Physical activity and obesity. Champaign: Human Kinetics: 2000. p. 151-179.
FARIAS JUNIOR, J.C. KONRAD, L.M. RABACOW, F.M. GRUP, S. ARAUJO, V.C.
Sensibilidade e especificidade de critérios de classificação do índice de massa
corporal em adolescentes. Rev Saúde Pública 2009.
HALLAL PC, VICTORA CG, WELLS JC, LIMA RC. Physical inactivity: prevalence
and associated variables in Brazilian adults. Med Sci Sports Exerc.
2003;35(11):1894-900.
MELLO. Elza Daniel de. O que significa a avaliação do estado nutricional. Jornal
de Pediatria. Vol. 78, no5, 2002.
POPKIN, B.M. Nutritional Patterns and Transitions. Popul. Devel. Rev. 1993. 19:
139-157. citado no livro: Velhos e novos males da saúde no Brasil.
THOMAZ, Priscilla Marcondelli Dias; COSTA, Teresa Helena Macedo da; SILVA,
Eduardo Freitas da and HALLAL, Pedro Curi. Fatores associados à atividade
física em adultos, Brasília, DF. Rev. Saúde Pública [online]. 2010, vol.44, n.5,
pp. 894-900. Epub Aug 27, 2010. ISSN 0034-8910.
APÊNDICES
58
Eu,____________________________________________________,
(responsável pelo menor) após ter lido e entendido as informações e esclarecido todas as
minhas dúvidas referentes a este estudo, CONCORDO VOLUNTARIAMENTE, (que o(a)
meu(minha) filho(a), se for o caso)
_____________________________________________ participe do mesmo.
EQUIPE
Nome: Joaquim Filipe Machado Perioto
Endereço: Rua Marcilio Dias n. 1108
(telefone/e-mail): (44) 3026-8809
COPEP/UEM
Universidade Estadual de Maringá.
Av. Colombo, 5790. Campus Sede da UEM.
Bloco da Biblioteca Central (BCE) da UEM.
CEP 87020-900. Maringá-Pr. Tel: (44) 3261-4444
E-mail: copep@uem.br
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ANEXOS
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SISTEMA DE PONTOS
QUANTIDADE DE ITENS
0 1 2 3 4 ou +
Televisão em cores 0 2 3 4 5
Rádio 0 1 2 3 4
Banheiro 0 2 3 4 4
Automóvel 0 2 4 5 5
Empregada mensalista 0 2 4 4 4
Aspirador de pó 0 1 1 1 1
Máquina de lavar 0 1 1 1 1
Videocassete e/ou DVD 0 2 2 2 2
Geladeira 0 2 2 2 2
Freezer (aparelho independente 0 1 1 1 1
ou parte da geladeira duplex)
CLASSE PONTOS
A1 30 – 34
A2 25 – 29
B1 21 – 24
B2 17 – 20
C 11 – 16
D 6 – 10
E 0–5
ABEP, 2003.
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CLASSIFICAÇÃO:
0 – 5 pontos Inativo
6 – 11 pontos Moderadamente ativo
12 – 20 pontos Ativo
21 ou mais pontos Muito ativo