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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR

Este documento foi protocolado em 13/06/2016 às 01:47, por SAJ - Administrador, é cópia do original assinado digitalmente por Tribunal de Justica Sao Paulo e MAURICIO ARRABAL.
PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
DE SÃO PAULO

Processo nº 1039320-75.2016.8.26.0100
31ª VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL DA CAPITAL/SP

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1039320-75.2016.8.26.0100 e código 2031810.
LEANDRO NETTO BRAGA, já qualificado nos autos da AÇÃO
DE RESCISÃO CONTRATUAL c/c RESTITUIÇÃO DE QUANTIAS
PAGAS com pedido LIMINAR, em referência, proposta em face de LIVING
ABAETÉ EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA (CYRELA),
vêm, sempre respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento
no artigo 1.015, II do Código de Processo Civil, interpor

AGRAVO DE INSTRUMENTO
com pedido de ANTECIPAÇÃO DE TUTELA RECURSAL (necessidade
de SUSPENDER A EXIGIBILIDADE DAS PARCELAS EM ABERTO
(contratuais), além de determinar a exclusão do nome do autor nos órgãos de
proteção ao crédito)

c contra a r. decisão proferida pelo MM. Juíza de Direito


Carla Themis Lagrotta Germano que, nos autos da Ação de procedimento
comum mencionada, indeferiu o pedido de LIMINAR (tutela antecipada)
formulado pelos Agravantes com o objetivo de suspender a exigibilidade
das parcelas do contrato celebrado com a Agravada (parcelas contratuais),
além de não acolher o pedido de exclusão do nome do autor do
SCPC/SERASA – e se necessário, aos demais órgãos de proteção ao
crédito - uma vez que o Agravante tomou a irreversível decisão de

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desfazer o contrato firmado; tudo pelos relevantes fundamentos de fato e de


direito expostos na minuta anexa, requerendo, desde já, seu recebimento e regular
processamento para os devidos fins de direito.

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Tendo em vista que trata-se de processo eletrônico, em atendimento
ao disposto no § 5o do artigo 1.017 do NOVO CÓDIGO DE PROCESSO
CIVIL, dispensam-se as cópias exigidas nos incisos I e II do artigo 1.017.

Outrossim, com fundamento nos artigo 1.019, inciso I do novo


CPC, somando-se às razões recursais ora apresentadas, requerem seja
ANTECIPADA A TUTELA RECURSAL de modo a determinar que:

LIMINARMENTE a suspensão da exigibilidade das parcelas em

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aberto, bem como as parcelas vincendas, referentes as parcelas
contratuais, bem como, a exclusão do nome do agravante do
Serasa e SCPC e se o caso, nos demais órgãos de proteção ao
crédito.

O periculum in mora salta aos olhos no caso concreto, uma vez que o
Agravante já está com o nome negativado, conforme se depreende análise dos
documentos em anexo, emitido pelo próprio SERASA, além das cobranças feitas
pela Agravada para efetuar o pagamento das parcelas em aberto, o que está
causando sérios transtornos em sua vida cotidiana, principalmente com relação à
mácula de seu nome.

A verossimilhança das alegações é latente no caso concreto, uma vez


que o Agravante decidiu pelo desfazimento do contrato e, por conseqüência, a
descontinuidade dos pagamentos. Desta forma, vejamos que e em razão da
incerteza quanto ao período de duração deste processo, o Agravante comprovou a
necessidade da concessão de referida medida, sob pena de causar-lhes danos
irreversíveis e/ou de difícil reparação, levando-se em consideração que o
Agravante já está com o nome negativado!!!

É DIREITO LÍQUIDO E CERTO do Agravante, já reconhecido


pela Súmula 1 deste Egrégio Tribunal, o pedido de rescisão do contrato perante a
incorporadora e referida rescisão não precisa da anuência da Agravada. É ato
unilateral de efeito imediato.
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Cumpre esclarecer que sobre o valor total das unidades, o agravante

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efetuou o pagamento de R$ 376.203,55 (trezentos e setenta e seis mil
duzentos e três reais e cinqüenta e cinco centavos).

Ocorre que, por questões de ordem pessoal (financeira),


especialmente por conta do fechamento de um pequeno comércio que tinha para
venda de produtos importados (relógio e perfumes) para complementação de
renda, o agravante está impossibilitado em dar continuidade com o pagamento das
prestações que compõe o PREÇO do imóvel. Ele já está com as parcelas vencidas
desde o mês de março e NÃO terá condições de quitar a anual e quiçá detêm
renda para obter o financiamento imobiliário que se faz necessário para quitação
do saldo final; apesar dos inúmeros esforços pessoais.

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Inclusive, o autor chegou a protocolar um requerimento de distrato das
unidades desde fevereiro/2015, porém, até hoje, não teve qualquer tipo de retorno
por parte da incorporadora.

No entanto, decorrido alguns meses, o Agravante foi

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SURPREENDIDO com a inclusão de seu nome nos órgãos de proteção ao


crédito.

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Ou seja, a rescisão contratual é irreversível, e o que se está discutindo
é apenas o montante a ser restituído ao Agravante daquilo que já fora pago. Se o
contrato está desfeito, NÃO HÁ QUE SE FALAR EM DÉBITO,
pois fere a lógica imaginar que o Agravante pudesse ser compelidos a pagar o
saldo do preço de um negócio que está desistindo (ou já desistiu!) e,
principalmente, porque é ele, Agravante, que inequivocamente tem um crédito a
receber da Agravada – só resta estabelecer o quantum.

Assim sendo, no entender do Agravante, uma vez preenchidos os


pressupostos legais do artigo 300 do CPC, especialmente a verossimilhança das
alegações (amparada por prova inequívoca) e o perigo de dano irreparável, a

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LIMINAR vindicada nos autos principais necessariamente deveria ter sido
deferida, sob pena de estar-se-á perpetuando diversas infrações legais e
constitucionais, como se verá adiante.

Vale consignar que o deferimento da tutela antecipada vindicada


neste recurso em nada afetará o interesse da Agravada.

Portanto, a necessidade de concessão de EFEITO ATIVO


(antecipação dos efeitos da tutela recursal) é clara no caso em pauta, pois
estão presentes os dois requisitos essenciais à sua concessão pelo relator, quais
sejam: o risco de dano irreparável, ou de difícil reparação, e a relevante
fundamentação do recurso, amparada por farta prova documental, tal como
estabelece o artigo 1019, I - CPC.

Em atenção ao quanto disposto no inciso IV, do artigo 1.016 do


novo CPC, os Agravantes informam os patronos das partes e seus endereços:

Agravante: LEANDRO NETTO BRAGA


Marcelo de Andrade Tapai – OAB/SP 249.859
Giselle de Melo Braga Tapai – OAB/SP 135.144
Rua Itapura, 300 – cjto 1109, Tatuapé, São Paulo/SP
fone (11) 3774-5868

A Agravada, por sua vez, NÃO FOI CITADA até a presente data,
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razão pela qual passa-se a descrever sua qualificação: LIVING ABAETÉ


EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA (CYRELA), pessoa
jurídica de direito privado inscrita no CNPJ/MF sob nº 10.970.498/0001-79, com

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sede na Av. Pres. Juscelino Kubitschek, nº. 1455 - 3º andar - CEP: 04543-011- São
Paulo/SP

Informam os Agravantes que deixam de recolher as custas de porte


de retorno dos autos, em atenção ao provimento 2.041/2013.

Termos em que, juntando a inclusa guia, devidamente quitada,


atinente ao preparo recursal.

Pede deferimento.
São Paulo, 09 de Junho de 2016.

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MARCELO DE ANDRADE TAPAI
OAB/SP 249.859

GISELLE DE MELO BRAGA TAPAI


OAB/SP 135.144

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AGRAVANTES: LEANDRO NETTO BRAGA


AGRAVADA: LIVING ABAETÉ EMPREENDIMENTOS
IMOBILIÁRIOS LTDA (CYRELA)

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Processo de origem: 31ª VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL DA CAPITAL/SP
Processo nº: 1039320-75.2016.8.26.0100

MINUTA DE AGRAVO DE INSTRUMENTO

EGRÉGIA CORTE,

ÍNCLITOS JULGADORES!

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1. DA TEMPESTIVIDADE

O Agravante esclarece que o presente recurso está sendo interposto


dentro do interregno previsto no artigo 218, §4º, 219 e 1003 §5º do Novo Código
de Processo Civil, lembrando que a r. decisão recorrida foi DISPONIBILIZADA
no DJe do dia 08/06/2016 (quarta-feira), considerando-se como data da
publicação o dia 09/06/2016 (quinta-feira), por ser o primeiro dia útil
subsequente à disponibilização do DJE.

2. SÍNTESE DO RECURSO

O autor (ora Agravante), moveu em face da Ré (ora Agravada), Ação de


Rescisão contratual c/c Restituição de Quantias Pagas, objetivando rescindir o
contrato firmado com a Agravada, com a conseqüente restituição de 95% das
quantias pagas.

Ocorre que, por questões de ordem pessoal (financeira), especialmente


por conta do fechamento de um pequeno comércio que tinha para venda de
produtos importados (relógio e perfumes) para complementação de renda, o
agravante está impossibilitado em dar continuidade com o pagamento das
prestações que compõe o PREÇO do imóvel. Ele já está com as parcelas vencidas
desde o mês de março e NÃO terá condições de quitar a anual e quiçá detêm
renda para obter o financiamento imobiliário que se faz necessário para quitação

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do saldo final; apesar dos inúmeros esforços pessoais.

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O grande problema é que o agravante se viu claramente enganado pelos
vendedores da Cyrela,especialmente por parte do Sr. Marcelo Teodoro, que
acabou por convencer o autor a investir todas as economias de sua vida para
aquisição de três unidades; quando, em verdade, ele pretendia usar todos os seus
recursos para comprar um ÚNICO imóvel, devidamente quitado.

A promessa do vendedor Marcelo (que ganhou corretagem sobre todas


as vendas), logicamente, era de que ele poderia lucrar com a venda de duas
unidades a terceiros antes da conclusão das obras; o que, devido a enorme crise do
mercado imobiliário, infelizmente NÃO vem sendo possível, inclusive pelo fato
de que a Living, que pertence ao grupo Cyrela, está vendendo unidades bem
abaixo do preço e da própria dívida que o agravante detém junto a incorporadora.

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Frise-se, que o agravante fez diversos contatos com a Living/Cyrela,
inclusive por whatsapp para uma composição amigável, o que, contudo, não foi
possível.

Inclusive, o agravante chegou a protocolar um requerimento de distrato


das unidades, porém, até hoje, não teve qualquer tipo de retorno por parte da
incorporadora.

Ademais, as penalidades previstas em contrato são extremamente


excessivas, pois foram redigidas em manifesto caráter leonino e inserido em
contrato de adesão.

Portanto, a idoneidade e transparência da agravada, cuja garantia


foi sustentada no momento da venda não se revelou verdadeira.

Ocorre que, mesmo diante da situação narrada e em que pese o


termo de intenção de distrato feito pelo agravante, ainda assim, a agrava
inseriu seu nome nos cadastros de proteção ao crédito.

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Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1039320-75.2016.8.26.0100 e código 2031810.
Por esta razão, o Agravante propôs a presente demanda para discutir
apenas e tão somente o quantum a que têm direito e pleitear liminarmente a
suspensão das cobranças, bem como a exclusão de seu nome no órgãos de
proteção ao crédito.

Ocorre que, a magistrada de primeiro grau indeferiu o pedido liminar


feito pelo agravante:

Vistos.Ausente a alegada verossimilhança, tendo em vista a existência de contrato


entre as partes, no qual houve ajuste de preço e condições de rescisão.Isto posto,
INDEFIRO A TUTELA.Cite-se, com urgência.Intime-se.

No entanto, a rescisão do contrato, embora deva ser declarada por


sentença, está decidida por ele e comunicada à empresa. Aliás, esse é um
DIREITO LÍQUIDO E CERTO do Agravante e referido entendimento está
sumulado nesta Cortee do STJ, senão vejamos:

Súmula 1: O Compromissário comprador de imóvel, mesmo


inadimplente, pode pedir a rescisão do contrato e reaver as quantias
pagas, admitida a compensação com gastos próprios de administração e

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propaganda feitos pelo compromissário vendedor, assim como com o valor


que se arbitrar pelo tempo de ocupação do bem.

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Súmula 543 - Na hipótese de resolução de contrato de promessa de compra e
venda de imóvel submetido ao Código de Defesa do Consumidor, deve ocorrer a
imediata restituição das parcelas pagas pelo promitente comprador -
integralmente, em caso de culpa exclusiva do promitente vendedor/construtor,
ou parcialmente, caso tenha sido o comprador quem deu causa ao
desfazimento. (Súmula 543, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 26/08/2015, DJe
31/08/2015)

Ora Ilustres Desembargadores, embora invejáveis os conhecimentos do


Ilustre Magistrado, tal decisão não merece prevalecer, eis que proferida em total
desconformidade com Súmulas previstas pelo Tribunal de Justiça de São Paulo e
do STJ.

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2. DA NECESSIDADE DE REFORMA

Como é cediço, a rescisão do contrato é um direito do consumidor e


já tendo o Agravante tomado essa decisão, não compete à empresa discutir o
distrato, mas apenas aceitá-lo.

Isso porque, ainda que a agravada NÃO tenha culpa pelo


desfazimento do negócio, é certo que as Súmulas 543 do Excelso Superior
Tribunal de Justiça e 1, 2 e 3 do E. TJ/SP permitem ao promissário-
comprador, mesmo inadimplente, RESCINDIR o compromisso de venda e
compra e receber de volta parte das quantias quitadas ao comprador; senão
vejamos:

Súmula 543 - Na hipótese de resolução de contrato de promessa de compra e


venda de imóvel submetido ao Código de Defesa do Consumidor, deve ocorrer a
imediata restituição das parcelas pagas pelo promitente comprador -
integralmente, em caso de culpa exclusiva do promitente vendedor/construtor,
ou parcialmente, caso tenha sido o comprador quem deu causa ao
desfazimento. (Súmula 543, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 26/08/2015, DJe
31/08/2015)

Súmula 1: O Compromissário comprador de imóvel, mesmo


inadimplente, pode pedir a rescisão do contrato e reaver as quantias
pagas, admitida a compensação com gastos próprios de administração e

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propaganda feitos pelo compromissário vendedor, assim como com o valor


que se arbitrar pelo tempo de ocupação do bem.

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Súmula 2: A devolução das quantias pagas em contrato de
compromisso de compra e venda de imóvel deve ser feita de uma só
vez, não se sujeitando à forma de parcelamento prevista para a
aquisição.

Súmula 3: Reconhecido que o compromissário comprador tem direito


à devolução das parcelas pagas por conta do preço, as partes deverão
ser repostas ao estado anterior, independentemente de reconvenção.

Súmula 1: O Compromissário comprador de imóvel, mesmo inadimplente, pode


pedir a rescisão do contrato e reaver as quantias pagas, admitida a compensação
com gastos próprios de administração e propaganda feitos pelo compromissário
vendedor, assim como com o valor que se arbitrar pelo tempo de ocupação do bem.

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O Agravante entende que a medida de tutela de urgência deve ser
concedida sem a oitiva da parte contrária, uma vez tratar-se de caso de inequívoca
NECESSIDADE e URGÊNCIA caracterizados, cujos requisitos autorizadores
previstos no art. 300 estão presentes e já foram demonstrados, tanto na inicial,
quanto nesse recurso.

RUI BARBOSA já alertava que:

Mas justiça atrasada não é justiça, senão injustiça qualificada e manifesta.


Porque a dilação ilegal nas mãos do julgador contraria o direito escrito das
partes, e, assim, as lesa no patrimônio, honra e liberdade. Os juízes tardinheiros
são culpados, que a lassidão comum vai tolerando. Mas sua culpa tresdobra com a
terrível agravante de que o lesado não tem meio de reagir contra o delinqüente
poderoso, em cujas mãos jaz a sorte do litígio pendente. (RUI BARBOSA – Oração
aos moços)

No caso concreto é evidente que o risco de lesão grave e de difícil e


incerta reparação restou perpetuado com o indeferimento da TUTELA DE
URGÊNCIA requerida, decisão esta que merece e deve ser reformada neste
recurso.

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Conforme já mencionado anteriormente, a reforma da decisão é


medida de rigor uma vez que o agravante está com os seu nome negativado, o que
está causando evidente preocupação e prejuízos à este e tudo em razão do não

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pagamento das parcelas de um imóvel que o Agravante pleiteia a rescisão desde
fevereiro/2015!!

Saliente-se, Excelências, que os Agravante é taxista e necessita


realizar diversas negociações, contudo, devido a situação PERPETRADA
PELA AGRAVADA, está sendo impedido de realizar diversas negociações.

Vejamos, portanto, que a demora no julgamento da demanda poderá


causar sérios prejuízos à parte Agravante, enquanto que não causará nenhum
prejuízos à empresa Agravada, razão pela qual mister se faz a concessão da medida
liminar ora pleiteada para o fim de determinar a suspensão da exigibilidade das

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parcelas contratuais vencidas e/ou vincendas.

Sempre com a devida vênia, é facultado a todos os jurisdicionados o


livre acesso ao Poder Judiciário e assegurado não só ao consumidor, como a
todos os jurisdicionados a efetividade e celeridade da prestação jurisdicional,
sob pena de estar-se-á colocando em xeque os direitos inerentes à vida digna do
Agravante, uma vez que a mácula da negativação do nome, fere o direito de
qualquer cidadão de bem, principalmente quando a questão refere-se à rescisão de
um contrato de promessa de compra e venda de imóvel.

É por essa razão que a primitiva decisão proferida pelo D. Juízo


monocrático não pode ser tida como um despacho de mero expediente, pois o
Agravante faz jus à ANTECIPAÇÃO dos efeitos da tutela jurisdicional, que deve,
sim, ser concedida quando preenchidos todos os pressupostos legais, haja vista a
necessidade de amparo jurisdicional no caso concreto.

Reitera-se, data maxima venia, que no presente caso encontram-se


presente todos os pressupostos necessários para concessão da TUTELA DE
URGÊNCIA aqui vindicada, especialmente a verossimilhança das alegações,
amparada por prova inequívoca, bem como o risco de lesão grave e de difícil
reparação a posteriori, nos exatos termos do artigo 300-CPC.

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Neste sentido, vejamos o recentíssimo acórdão da 02ª Câmara de


Direito Privado deste E. TJ/SP, de lavra do i. Desembargador José Joaquim dos
Santos, nos autos do agravo de instrumento nº 2184837-74.2014.8.26.0000,

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julgado em 04/11/2014, in verbis:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. Ação de rescisão de contrato c.c. devolução de


valores. Suspensão dos pagamentos pelo agravante. Direito que lhe é assegurado
de obter a devolução dos valores pagos e o desfazimento do negócio
imotivadamente. Inteligência dos artigos 53 e 54, § 2º, do CDC. Assim, melhor
que, evitando-se o perecimento do direito de devolução, até porque a rescisão do
negócio já está posta na inicial e não depende da concordância da ré.
Consequente proibição da inserção do nome do agravante em cadastros
restritivos. Decisão reformada. Recurso provido.

Parte do Voto:
(...)E, por consectário lógico do direito inarredável de rescisão do contrato,

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1039320-75.2016.8.26.0100 e código 2031810.
também não pode o agravante ter seu nome inserido em cadastros
restritivos ao crédito, em relação aos débitos decorrentes do
contrato, motivo pelo qual a agravada deve abster-se de tal
prática ou, no caso de já ter realizado a inscrição, retirar os
dados dos órgãos restritivos no prazo de 48 horas, sob pena de
multa diária de R$ 500,00. Do exposto, dá-se provimento ao recurso.

Vejamos ainda o v. acórdão proferido pela 03ª Câmara de Direito


Privado deste E. TJ/SP, de lavra do i. desembargador Alexandre Marcondes,
nos autos do agravo de instrumento nº 2157538-25.2014.8.26.0000, julgado em
21/10/2014:

COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA Antecipação da tutela - Ação de rescisão


contratual c.c. restituição de quantias pagas movida por promitente compradora -
Direito à rescisão do contrato que independe da concordância da promitente
vendedora Súmula nº 1 do TJSP Discussão restrita ao montante a ser restituído à
compradora - Suspensão da exigibilidade das parcelas vencidas e vincendas
Inadmissibilidade da inclusão e/ou manutenção do nome da promitente
compradora nos órgãos de proteção ao crédito Presença dos requisitos do art.
273 do CPC Inexistência de prejuízo para a promitente vendedora Tutela recursal
antecipada tornada definitiva AGRAVO PROVIDO.

Parte do voto:
O direito de rescindir o contrato independe da concordância da agravada, ficando
a discussão restrita ao montante que deverá ser restituído à agravante, não
tendo sentido, neste intermédio, que subsista a exigibilidade das
prestações vencidas e vincendas, nem que o nome da agravante
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seja incluído (ou permaneça) nos órgãos de proteção ao crédito,


o que certamente implica em possibilidade de dano irreparável
ou de difícil reparação. Assim sendo, presentes os requisitos do artigo 273

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caput e inciso I do Código de Processo Civil, dá-se provimento ao recurso
tornando definitiva a tutela recursal antecipada, ficando suspensa a
exigibilidade das parcelas contratuais vencidas e vincendas até o
julgamento da lide e impedida a agravada de incluir o nome da
agravante nos órgãos de proteção ao crédito ou de promover outros
atos executórios, sob pena de multa diária arbitrada em R$ 1.000,00,
limitada a R$ 50.000,00.
Do exposto, pelo meu voto DÁ-SE PROVIMENTO ao recurso.

A esse despeito, vejamos que em caso semelhante, esta E. Corte deu


provimento ao agravo de instrumento nº 2105253-55.2014.8.26.0000, de relatoria
do D. Desembargador CLAUDIO GODOY, que ocorreu em 05/08/2014, in

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verbis:

Agravo de instrumento. Compromisso de compra e venda. Resolução por alegado


inadimplemento da promitente. Pedido sucessivo de resolução por iniciativa do
promissário. Antecipação de tutela requerida para suspender a exigibilidade das
parcelas devidas. Indeferimento. Resolução do ajuste, com cessação da
exigibilidade do preço e recomposição das partes ao estado anterior, que se
admite, em tese, também ao consumidor inadimplente. Perigo maior em que se
permita restrição cadastral. Ausência, ademais, de irreversibilidade. Precedentes.
Decisão revista. Recurso provido.

Parte do voto:

Daí porque se entende de deferir a medida pleiteada para o fim de suspender


a exigibilidade das parcelas do preço e obrigar a ré a se abster
de incluir o nome do autor em cadastros de proteção ao
crédito, evitando-se o risco, de um lado, de o consumidor se ver na
contingência de pagar valores em favor da ré, mas que, depois, terão de ser
ressarcidos, sujeitando-o ao perigo de insolvabilidade ou dissipação patrimonial;
e, de outro, o perigo, bem conhecido, dos efeitos decorrentes da restrição
cadastral, vedando o próprio acesso do consumidor ao crédito. Enfim, mais
reduzida a potencialidade danosa, à agravada, decorrente da sustação da
exigibilidade, que sempre se pode recompor, sem prejuízo com a vedação à
negativação.” Ante o exposto, DÁ-SE PROVIMENTO ao recurso para conceder a
tutela antecipada a fim de suspender a exigibilidade das parcelas do preço e
obrigar a ré a se abster de incluir o nome do autor em cadastros de
proteção ao crédito, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00.

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Neste mesmo sentido, foi o entendimento da D. Julgadora

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CRISTINE SANTINI, nos autos do Agravo de Instrumento nº 2072012-
27.2013.8.26.0000, julgado em 15/04/2014, vejamos:

Compromisso de Compra e Venda Decisão que indeferiu pleito de antecipação


dos efeitos da tutela para exclusão dos dados dos agravantes dos cadastros de
proteção ao crédito e suspensão da exigibilidade das parcelas vincendas endência
de demanda visando à rescisão do contrato diante da impossibilidade financeira
dos agravantes em dar continuidade ao negócio Inexistência, em tese, de
fundamento para negativação dos nomes dos agravantes Configuração do
pressuposto de verossimilhança das alegações para o deferimento da pretensão
Abstenção de cobrança e impedimento de inclusão dos dados dos agravantes em
cadastros restritivos no curso da demanda. Dá-se provimento ao recurso.

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Parte do voto:

Por haver controvérsia tão só quanto ao valor a ser restituído aos


compromissários compradores, ora agravantes, que sequer estão na posse
do imóvel ainda em construção e por já estar em curso ação de rescisão
contratual, em tese, não há fundamento para a manutenção de seus dados
em cadastros restritivos, pois a rescisão contratual torna despicienda a
mora dos agravantes no pagamento das prestações. Importante destacar,
ainda, que o negócio entabulado entre as partes tem natureza de relação de
consumo e, em se tratando de contrato de adesão regido pelo Código de Defesa do
Consumidor, devem ser suas regras interpretadas em favor do consumidor
aderente. Assim, até melhor exame dos termos do contrato nos autos principais,
deve ser reformada a R. Decisão agravada, para que se abstenha a agravada
de efetuar cobranças e negativar os nomes dos agravantes por
prestações impagas relativas ao contrato que está em discussão nos
autos principais, cancelando as negativações que já tenham sido
efetuadas. Logo, na hipótese em exame configura-se o requisito da
verossimilhança das alegações a autorizar a concessão da antecipação da tutela,
merecendo ser reformada a R. Decisão agravada. 3. À vista do exposto, pelo meu
voto, DOU PROVIMENTO ao recurso de agravo de instrumento.

Desta forma, requer o Agravante a esta D. Câmara seja concedida


medida liminar para SUSPENDER a exigibilidade dos valores do contrato e
determinar que a agravada retire o seu nome nos órgãos de proteção ao
crédito, ao menos até final julgamento da ação.

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4. DO PEDIDO

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Diante de todo o exposto, requer o agravante o recebimento do
presente recurso, a fim de que seja concedida a tutela antecipada recursal pleiteada
(EFEITO ATIVO) nos termos do artigo 1019, inciso I do CPC determinado à
Agravante que SUSPENDAM A EXIGIBILIDADE das parcelas vencidas
e/ou vincendas a título de parcelas contratuais, bem como, seja expedido
ofício ao SERASA e SCPC, bem como demais órgãos de proteção ao crédito,
para que determinem a EXCLUSÃO do nome do Agravante LEANDRO
NETTO BRAGA nos órgãos de proteção ao crédito no prazo de 48 horas, sob
pena de multa diária, a ser prudentemente arbitrada, como medida da mais lídima
JUSTIÇA!!!

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São Paulo, 09 de junho de 2016.

MARCELO DE ANDRADE TAPAI


OAB/SP 249.859

GISELLE DE MELO BRAGA TAPAI


OAB/SP 135.144

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