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MONITORAMENTO E DA AVALIAÇÃO DA
GESTÃO ESCOLAR
PDRIS
1 Introdução 3
4 Indicadores 17
4.1_ Indicadores Educacionais 18
8 Glossário 33
9 Referências Bibliográficas 35
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1_ INTRODUÇÃO
Porém, não basta apenas um bom programa e boas estratégias, se não houver
comprometimento, responsabilidade e empenho. Sendo um desafio complexo,
que envolve vários atores sociais e a comunidade, o Programa Estrada do
Conhecimento entende que é necessário prover um acompanhamento eficiente,
representado por um monitoramento ativo, e uma avaliação efetiva e eficaz, que
sinalize, além dos resultados auferidos pelas metas, as dificuldades e os
entraves, assim como, seus avanços e superações.
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2_ A METODOLOGIA DE GESTÃO PARA RESULTADOS (GPR)
Pollitt & Bouckaert (2001, apud Pinheiro 2011) colocam que em teoria a Nova
Gestão Pública está totalmente ligada à melhoria do desempenho: fazer os
governos mais conscientes em relação a custos, eficiência, eficácia e também
compreensivos, voltados à satisfação do cliente, flexíveis e transparentes.
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FIGURA 1 - Modelo de Gestão para Resultados
Martins e Marini (2010, apud Pinheiro 2011) sustentam que um dos avanços
empreendidos pela Gestão para Resultados está na governança, através do
recurso da contratualização de resultados, envolvendo a administração central e
o servidor empoderado de uma missão. Para os autores, esta pactualização de
resultados só é possível mediante mecanismos de monitoramento, avaliação e
incentivos. O governo deve assegurar os meios necessários para o alcance das
metas pactuadas, com tratamento diferenciado na alocação dos recursos, como
por exemplo: o não contingenciamento; a precedência na alocação da força de
trabalho; apoio de recursos de informação; além de permitir por flexibilidades
gerenciais.
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- O planejamento estratégico setorial: os órgãos setoriais formulam seus
planejamentos estratégicos alinhados ao planejamento central, orientando seus
objetivos e metas com a propósito de atingir resultados de valor público ao
cidadão;
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- A accountability (responsabilização): possui conotação ética e de gestão,
através da responsabilidade e obrigação de prestar contas dos recursos
utilizados ou não aos órgãos de instâncias de controle interno e externo.
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3_ MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO (M&A)
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pelo termo execução. De forma conjunta ou sequencial o controle exerce sua
função de analisar, por meio de diversos recursos de gestão e pelo uso de
indicadores, a conformidade do resultado intermediário. Assim, se estiver dentro
do esperado o projeto avança, senão deve passar novamente pelo planejamento
para ajustes, adequações ou mudanças antes que se dê por encerrado ou
entregue o produto e o resultado final do projeto. É no encerramento que as
avaliações finais ocorrem e servem para comparar os resultados previstos e
realizados e os produtos finais conforme especificado no escopo. As
informações coletadas e analisadas subsidiarão outras possíveis avaliações,
como de efetividade e impacto.
INICIAÇÃO PLANEJAMENTO
CONTROLE EXECUÇÃO
ENCERRAMENTO
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3.1_ Conceitos e Funções do Monitoramento
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benefícios, com destaque para: transparência, publicidade, eficiência, inovação,
aprimoramento e modernização, fomento, intercâmbio de ideias e experiências.
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3.1.3_ Aspectos gerenciais do monitoramento
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3.1.4_ Aspectos práticos do plano de monitoramento
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3.1.5_ Eficiência e eficácia do monitoramento
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3.2_ Conceitos e funções da avaliação
Para Hercog (2013) são critérios que devem ser considerados quando se busca
pela aplicação de uma avaliação: relevância (que avalia a necessidade e a
importância de determinada intervenção); eficácia (que avalia a implementação
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em relação ao seu alcance); eficiência (que avalia a forma de utilização dos
recursos); impacto (que avalia os efeitos a médio e longo prazos); e
sustentabilidade (que avalia a probabilidade dos efeitos perdurarem após o
término do projeto).
Porém é mais usual encontrar três tipos básicos de avaliações, classificadas em:
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• Somativas: é aquela que soma, que agrega valor; enquanto da execução do
projeto, é empreendida para verificar o andamento das entregas
intermediárias do projeto, e quando da finalização deste, para avaliar a
efetividade do mesmo.
4_ INDICADORES
Os indicadores, segundo Brasil (2010, apud Segov 2014) podem ser divididos
em dois grupos: essenciais e complementares. O Quatro 2 apresenta as
propriedades e suas definições.
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QUADRO 2 - Propriedade dos indicadores
PROPRIEDADE DEFINIÇÃO
Capacidade de representar a realidade que se deseja medir
Validade
e/ou modificar.
ESSENCIAIS
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O indicador se comporta como uma medida de situação ou de mudança de
situação baseado em um sistema. Quando se busca medir o comportamento de
variáveis deste sistema, utiliza-se de parâmetros, definido pelo termo indicador,
que irá mensurar o quanto se está realizando ou alcançou-se de determinado
item em relação a uma referência (meta).
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O caderno do INEP está bastante centrado na utilização de taxas e índices para
medir e demonstrar a evolução dos indicadores. Porém existem diversas formas
mais simplificadas de utilizar os indicadores, como por exemplo os utilizados na
publicação Indicadores de Qualidade na Educação. Esta propõe uma avaliação
simples e participativa, envolvendo os alunos e seus pais, educadores e
colaboradores da escola, além de toda a comunidade.
INDICADOR PERGUNTA
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Observe que neste tipo de avaliação há o emprego do juízo de valor, ou seja,
quem avalia, avalia sob uma perspectiva de percepção pessoal (ou coletiva).
Logo, nestes casos, haverá a necessidade prévia do conhecimento dos
parâmetros requeridos para o julgamento, que deverão especificar os
conhecimentos necessários, as práticas validadas, as atitudes recomendadas,
etc.
Somente assim será possível atribuir um valor, quer seja pelo recurso de cores
ou escala numérica para se avaliar o parâmetro sem distorções interpretativas,
tanto para a não conformidade, como para a plena conformidade.
Existem diversos recursos e instrumentos que coletam dados que irão auxiliar
na verificação da execução. O dado é uma informação primária, pode
representar um ou mais valores dentro de um contexto. As informações são
retiradas da interpretação e organização dos dados brutos ou tratados e
possibilitam a transmissão de significado e favorecem a compreensão de
determinada situação. Conclusivamente, o conhecimento se consolida pela
informação gerada na leitura e interpretação dos dados coletados.
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5.1_ Dados Funcionais
estatísticos;
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• Assistidos: permitem ao pesquisador acompanhar e coordenar as
aplicador deve ficar atento para que não ocorra de coletar respostas de
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FIGURA 4 - Evolução de práticas
Políticas,
Compreensão Iniciativas e Procedimentos
Eficiência Protagonismo
Incipiente Práticas e Sistema de
Gestão
Em relação ao Em relação ao
Em relação ao Em relação ao Em relação ao
assunto, a assunto, a
assunto a assunto pode-se assunto, a
organização organização
organização tem considerar que a organização
monitora a busca por
consciência de organização tem adota
execução e inovações para
sua importância, iniciativas e vem procedimentos
utiliza as a geração maior
porém trata o adotando de formalizados e
informações de valor e
tema de forma forma evolutiva implementa
para aperfeiçoar modernização
incipiente. as práticas. processos.
a gestão. de suas práticas.
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▪ Postura do entrevistador / aplicador: quer esteja na condição de
aplicador do questionário ou entrevistador, são necessárias algumas atitudes
importantes para que o contato e o objetivo da missão de coletar dados sejam
alcançados. Segundo Lapop (2010) deve-se conhecer profundamente o
questionário que será utilizado, assim como todos os elementos conceituados e
as ferramentas necessárias para efetuar a aplicação (quanto mais familiarizado
com o questionário, mais segurança terá em si mesmo e maior será a
possibilidade de obter uma entrevista proveitosa com informação de qualidade);
é fundamental estabelecer um bom nível de comunicação e empatia com a
pessoa entrevistada, pois disso depende em boa medida a fluidez da entrevista,
assim como também a precisão e veracidade das respostas obtidas; a tarefa e
responsabilidade fundamental de um entrevistador é obter informação de alta
qualidade a qual será a base ou o suprimento principal do trabalho.
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possibilitam análises de vetores previamente definidos e relacionados a tempo,
custo e qualidade.
Sousa (2013) sugere cinco etapas que devem ser seguidas para a elaboração
de um painel de monitoramento:
1a. Definição do programa a ser monitorado, seus objetivos, suas ações, sua
lógica de intervenção;
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2a. Definição dos eixos analíticos e definição das unidades de análise;
Após a obtenção dos dados, que pode ser coletado de forma direta, via
questionário e/ou entrevista, ou indireta, via lançamentos ou publicações, o
recolhimento de eventuais evidências e captação de dados suplementares,
parte-se para a tabulação e análise. Os relatórios são partes importantes do
processo devido conter, além dos dados tratados, informações que possibilitam
a tomada de decisão para possíveis ajustes, correções, replanejamento da
estratégia, etc.
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aprofundamento exploratório; servir de precursor indutivo; possibilitar o
conhecimento de tendências, comportamentos e atitudes; esclarecer sobre
determinada questão específica de projetos e programas; e expandir a visão
sistêmica sobre a situação em estudo.
6.2_ Relatórios
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Observa-se que o processo estratégico de qualquer mudança institucional
requer compreensão, comprometimento, persistência, união e liderança. Estes
elementos proporcionam elevada sinergia e contribuem para o avanço da
maturidade nos processos de gestão.
Luck (2009) coloca que os dirigentes de escolas eficazes agem como líderes,
pois estimulam os professores e colaboradores da escola, alunos e a
comunidade a buscarem exercer todo o potencial na promoção de um ambiente
escolar educacional positivo, como também encoraja os investimentos em favor
do desenvolvimento próprio, orientado para a aprendizagem e a construção do
conhecimento, com criatividade e proatividade na resolução de problemas e no
enfrentamento das diversas dificuldades.
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necessárias à função, há de considerar as realizações obtidas no exercício da
função gerencial.
Sob uma visão administrativa, Fleury e Fleury (2001, apud Santana et al 2013)
apresentam um conceito de competência moderno e que agrega várias
correntes: competência é um saber agir responsável e reconhecido, que implica
mobilizar, entregar, transferir conhecimentos, recursos e habilidades, que
agreguem valor econômico à organização social e valor social ao indivíduo.
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• Dimensão Administrativa:
o Liderança organizacional.
• Dimensão Pedagógica:
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• Dimensão Legislação Aplicada a Educação:
• Dimensão Financeira:
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8. GLOSSÁRIO
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Lições aprendidas_ identificação de oportunidades de aprendizagens oriundas
da execução de tarefa ou ação de projetos/programas que podem ser registrados
e socializadas para utilização futura.
Tarefa_ parte menor, caracterizado por entrega bem definida, com grande
especificidade de objetivo, que integra uma ação dentro de um contexto de
projeto.
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9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
35
LÜCK, H. (2009) Dimensões de gestão escolar e suas competências. Ed.
Positivo. Curitiba.
MEC/INEP (2004) Dicionário de Indicadores Educacionais. Instituto Nacional
de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - Ministério da Educação
/ Governo Brasileiro. Brasília.
PINHEIRO, M. T. (2011) A participação do escritório de gerenciamento de
projetos públicos na gestão pública orientada para resultados. Dissertação
de Mestrado. Universidade Federal do Tocantins. Palmas.
PMBOK/PMI® - Project Management Institute (2004) Um Guia do Conjunto de
Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos (PMBOK®). 3ª Edição.
Project Management Institute. Pennylvania - USA.
SANTANA V. C. N., FERREIRA P. A. e LOURENÇO C. D. S. (2013)
Competências Gerenciais de Diretores de Escolas Estaduais de um
município mineiro: um estudo comparativo entre a legislação e a percepção
dos gestores escolares. IV Encontro de Gestão de Pessoas e Relações de
Trabalho. Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração
- ANPAD. Brasília.
SOUSA, M. F. (2013) Conceitos básicos em monitoramento e avaliação.
ENAP - Curso de ambientação para servidores do INEP. Secretaria de Avaliação
e Gestão da Informação. Brasília.
UNICEF - PNUD - INEP/MEC (2004) Indicadores da qualidade na educação:
ação educativa. Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) - Ministério da
Educação (MEC) / Governo Brasileiro. São Paulo.
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