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Dissertações
Teses
MARIA MARLY DE OLIVEIRA
Relatórios
Monografias
Dissertações
Teses
ISBN 978-85-352-3942-3
Nota: Muito zelo e técnica foram empregados na edição desta obra. No entanto, podem ocorrer
erros de digitação, impressão ou dúvida conceitual. Em qualquer das hipóteses, solicitamos a
comunicação ao nosso Serviço de Atendimento ao Cliente, para que possamos esclarecer ou
encaminhar a questão.
Nem a editora nem o autor assumem qualquer responsabilidade por eventuais danos ou
perdas a pessoas ou bens, originados do uso desta publicação.
CIP-Brasil. Catalogação-na-Fonte
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ
O45c
5.ed.
Oliveira, Maria Marly de
Como fazer projetos, relatórios, monografias, dissertações e teses /
Maria Marly de Oliveira. - 5.ed. [rev.] - Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
Apêndices
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-352-3942-3
1
...............................................................
Noções básicas
1.1.1.1 Introdução
Esta é a parte inicial do texto, em que deve constar a deli-
mitação do assunto tratado, objetivos da pesquisa e outros ele-
Como fazer projetos, relatórios, monografias,
dissertações e teses
1.1.1.2 Desenvolvimento
É a principal parte do texto, na qual deve constar a expo-
sição minuciosa do assunto tratado, fazendo-se uma contex-
tualização e uma fundamentação teórica, cuja estruturação di-
vide-se em seções e subseções que sofrem variações, segundo a
forma de abordagem de cada autor(a).
1.1.1.3 Conclusão
É a parte final do texto, na qual se apresentam as conclu-
sões do estudo realizado, segundo os objetivos propostos no
início do trabalho. É recomendável a apresentação de suges-
tões, com os desdobramentos que o estudo permitiu, e possí-
veis encaminhamentos para os atores sociais que foram envolvi-
dos no processo da pesquisa.
Outros trabalhos acadêmicos similares para conclusão de
curso (TCC), trabalho de graduação interdisciplinar (TGI), tra-
balhos de conclusão de cursos de especialização e/ou aperfeiçoa-
mento, sob a coordenação de um(a) orientador(a), poderão se-
guir também essas recomendações.
Assim, para facilitar a compreensão, apresentamos, no
Quadro 1, a disposição dos elementos essenciais a um trabalho
acadêmico.
2
Capítulo 1: Noções básicas
em
3
Como fazer projetos, relatórios, monografias,
dissertações e teses
1.1.3.1 Margem
A configuração das folhas deve apresentar margem esquer-
da e superior de 3 cm; direita e inferior de 2 cm.
1.1.3.2 Espacejamento
A ABNT, no já citado documento, recomenda que todo
texto seja digitado com espaço 1,5, informando que:
As citações de mais de três linhas, as notas, as referên-
cias, as legendas das ilustrações e tabelas, a ficha cata-
lográfica, a natureza do trabalho, o objetivo, o nome da
instituição a que é submetida e a área de concentração
devem ser digitados ou datilografados em espaço sim-
ples (NBR 14724, 2005, p. 8).
4
Capítulo 1: Noções básicas
1.1.4 Paginação
A capa e as páginas em branco, que são colocadas no iní-
cio e no final do trabalho, não são numeradas. A recomendação
é de que todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto,
devem ser contadas sequencialmente, mas não numeradas. A
numeração é colocada a partir da parte textual, em algarismo
arábico, no canto superior direito da folha, a 2 cm de sua borda
superior. No caso de o trabalho ser constituído de mais de um
volume, deve ser mantida uma única sequência de numeração
5
Como fazer projetos, relatórios, monografias,
dissertações e teses
1.1.5.1 Capa
Os elementos essenciais para identificação de um traba-
lho acadêmico devem constar na capa, começando pelo nome
da instituição, seguida pela identificação do departamento e/ou
centro, programa, título, subtítulo, se houver, número de volu-
me (se houver mais de um), autor(a), local e ano de entrega ou
depósito.
Esses trabalhos devem ser encadernados, com uma capa
em plástico transparente, para proteção da folha digitada, no
caso de projetos e monografias. No caso de dissertações e teses,
usa-se capa dura de papelão, na cor determinada pela coorde-
nação do programa de pós-graduação. Todas as informações de-
vem ser formatadas com parágrafo centralizado, sendo a identi-
ficação da entidade do programa e o título do trabalho digitados
em fonte 14, com espaço simples e em negrito (Apêndice A).
6
Capítulo 1: Noções básicas
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Como fazer projetos, relatórios, monografias,
dissertações e teses
1.1.5.7 Sumário
Contém a numeração de todas as divisões, seções e outras
partes do trabalho, na mesma ordem em que aparecem no tex-
to, indicando o número inicial da página de cada divisão, seção
ou outras partes. Após a numeração de cada item, coloca-se um
ponto e, nos subitens com dois ou mais dígitos, um ponto após
o primeiro e o segundo (ou terceiro) números, mas não se colo-
ca ponto no final da numeração desses subitens.
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Capítulo 1: Noções básicas
1.1.6.1 Errata
Elemento opcional que deve ser inserido logo após a folha
de rosto, constituído por referência do trabalho e texto da errata,
disposto conforme exemplo a seguir:
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Como fazer projetos, relatórios, monografias,
dissertações e teses
ERRATA
Folha Linha Onde se lê Leia-se
48 4 Desenvovimento Desenvolvimento
1.1.6.2 Dedicatória
A dedicatória é uma homenagem que o(a) autor(a) presta a
uma ou várias pessoas do convívio familiar, amigos(as), colegas ou
pessoas ilustres, cuja contribuição científica esteja relacionada ao
texto. Aparece logo depois da folha de aprovação, nas dissertações
e teses; em outros trabalhos, vem logo depois da folha de rosto.
1.1.6.3 Agradecimentos
Os agradecimentos também devem ser concisos e discre-
tos. Trata-se de um reconhecimento para com o(a) orientador(a),
os professores e as pessoas que, de forma direta ou indireta,
contribuíram para a realização e concretização do trabalho ci-
entífico. Elemento opcional, colocado após a dedicatória.
1.1.6.4 Epígrafe
Diz respeito à escolha de frase ou pensamento de cunho
filosófico, poético ou socioeducacional, que esteja relacionado
à construção do trabalho científico ou, ainda, que tenha um for-
te significado pessoal para o(a) autor(a). Elemento opcional,
colocado após os agradecimentos (Apêndice E).
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Capítulo 1: Noções básicas
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Como fazer projetos, relatórios, monografias,
dissertações e teses
Gráfico 1
Nível de escolaridade da Comunidade Bom Clima
8,04
22,41
9,59
Analfabeto
Ensino fundamental completo
Ensino fundamental incompleto
Ensino médio completo
18,96
Ensino médio incompleto
45,97
RESPOSTAS
100,00
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dissertações e teses
Tabela 2
Grupos familiares de migrantes carentes
Situação Registro de Sim Não TOTAL
de Nascimento
Trabalho dos Filhos Respostas % Respostas % Respostas %
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Capítulo 1: Noções básicas
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Como fazer projetos, relatórios, monografias,
dissertações e teses
FPE
1.1.9 Índice
Segundo a norma NBR 6034 (2004), o índice é a relação
de palavras ou frases, ordenadas segundo um determinado cri-
tério que permite ao leitor uma fácil localização de assuntos de
seu interesse que estão contidos no texto. É importante obser-
var que existe uma diferença entre índice e sumário, visto que o
índice deve constar no final do texto, e o sumário antecede o
texto, ressaltando-se que aquele é opcional, enquanto este é um
elemento obrigatório na construção de trabalhos acadêmicos.
Enquanto o sumário apresenta toda estrutura do texto
em divisões por meio de itens e subitens, o índice detalha
determinado conteúdo com frases curtas, que facilita o aces-
so do leitor à informação com indicação precisa ao longo do
texto. Para melhor entendimento desta diferença, remetemos
o leitor ao subitem 1.1.5.7 deste capítulo, que trata especifi-
camente do significado e da importância do sumário.
16
Capítulo 1: Noções básicas
1.1.11 Glossário
É uma lista, em ordem alfabética, de palavras ou termos
técnicos que não são utilizados com frequência, e, por isso, cada
termo é acompanhado de explicações. Sendo elemento opcional,
o glossário é pouco utilizado.
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Capítulo
2
...............................................................
Metodologia, métodos
e técnicas
Entenda-se por “metodologia” o processo que implica na
utilização de métodos e técnicas. Portanto, desde a fase inicial
em que se escolhe o tema de pesquisa até a fase final com a
análise dos dados coletados e as considerações finais, com possí-
veis recomendações, é o que se pode denominar de metodologia.
Evidentemente, este processo requer a opção por um método
para operacionalização da pesquisa que se pretende realizar e a
utilização de técnicas para coleta e análise de dados.
Tomando como referencial Maren (1995), podemos afir-
mar que a metodologia trata de estudos e pesquisas através da
utilização de métodos, técnicas e discursos, sendo um conjunto
de operações sistematizadas e racionalmente encadeadas.
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Capítulo 2: Metodologia, métodos e técnicas
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Capítulo 2: Metodologia, métodos e técnicas
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Capítulo 2: Metodologia, métodos e técnicas
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Capítulo 2: Metodologia, métodos e técnicas
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Capítulo
3
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Projetos e relatórios
4.2.3 Entrevista
4.2.4 Formulários e planilhas
5. Universo e amostra
6. Orçamento
7. Cronograma de atividades
Referências
Apêndices
Anexos
3.1.1 Introdução
Todo projeto de pesquisa deve começar situando, no tem-
po e no espaço (contextualização), o problema ou a questão
central do estudo. O problema de pesquisa é uma questão que
envolve intrinsecamente uma dificuldade teórica e prática, para
a qual se busca resposta ou solução do problema que se esco-
lheu como tema de estudo.
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Como fazer projetos, relatórios, monografias,
dissertações e teses
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Capítulo 3: Projetos e relatórios
1
Dependendo da opção do autor da pesquisa e do orientador, e, mais precisamente,
para estudos que privilegiam a abordagem quantitativa em vez de questões de
pesquisa, são construídas hipóteses e variáveis.
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Como fazer projetos, relatórios, monografias,
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Capítulo 3: Projetos e relatórios
2
Chamamos a atenção para não se confundirem objetivos específicos com metas,
visto que estas dizem respeito ao que se pretende estudar em termos de números,
que são imbricados com a determinação de tempo. Por exemplo: selecionar, em
cinco municípios da zona rural de Petrolina, 25 vacas leiteiras, verificando-se a
produção durante os meses de maio a julho de 2003.
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Capítulo 3: Projetos e relatórios
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Capítulo 3: Projetos e relatórios
3.1.5 Metodologia
Entenda-se metodologia como processo no qual se aplicam
diferentes métodos, técnicas e materiais, tanto laboratoriais como
instrumentos e equipamentos para coleta de dados no campo.
A metodologia engloba todos os passos realizados para a cons-
trução do trabalho científico, que vai da escolha do procedimento
para obtenção de dados, perpassando a identificação de método(s),
técnica(s), materiais, instrumentos de pesquisa e definição de amos-
tra/universo, à categorização e análise dos dados coletados.
É fundamental que o(a) pesquisador(a) mencione qual o
tipo de pesquisa que pretende desenvolver, explicando se a op-
ção é por uma pesquisa empírica com trabalho de campo ou de
laboratório; se vai realizar uma pesquisa de análise teórica, uma
pesquisa teórico-empírica, uma pesquisa histórica, um estudo
de caso ou, ainda, uma combinação de dois tipos de pesquisa.
Para o levantamento dos dados, podem ser empregados
os seguintes procedimentos: pesquisa documental, pesquisa bi-
bliográfica, contatos diretos e observações de fatos e fenôme-
nos, mediante a utilização de planilhas ou equipamentos especí-
ficos para coleta e análise de dados do objeto de pesquisa.
A escolha da metodologia ou do procedimento meto-
dológico de pesquisa deve estar adequada aos objetivos e à justi-
ficativa, além de coerente com a formulação do problema que vai
ser investigado. Nessa direção, Denker (1998, p. 85) enfatiza que:
O detalhamento dos procedimentos metodológicos in-
clui a indicação e a justificação do paradigma que orien-
ta o estudo, etapas de desenvolvimento da pesquisa,
descrição do contexto, processo de seleção dos partici-
pantes, os procedimentos e o instrumental de coleta e
análise dos dados e os recursos utilizados para maxi-
mizar a precisão de resultados.
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dissertações e teses
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Capítulo 3: Projetos e relatórios
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Como fazer projetos, relatórios, monografias,
dissertações e teses
3.1.5.2.1 Observação
A observação é a base da investigação científica, permi-
tindo o registro dos fenômenos da realidade para se planejarem
e sistematizarem os dados que serão coletados.
3.1.5.2.2 Questionário
O questionário é considerado um importante instrumen-
to de pesquisa por fornecer subsídios reais do universo ou da
amostra pesquisada. A elaboração de um questionário requer
que o(a) pesquisador(a) conheça a realidade a ser pesquisada,
sendo recomendável que o tempo para as respostas não ultra-
passe meia hora. A elaboração das questões deve estar funda-
mentada no problema formulado, na hipótese e teoria pertinen-
tes ao tema pesquisado, devendo estar em relação direta com a
realidade da pessoa que vai responder ao questionário.
Para a elaboração de questionários, utilizam-se duas cate-
gorias de questões: as abertas e as fechadas. As questões aber-
tas permitem respostas livres, como, por exemplo: qual sua opi-
nião sobre os efeitos da globalização na economia brasileira? Já
as questões fechadas delimitam as respostas: você é a favor do
racionamento de energia? Sim ( ) Não ( ).
É recomendável que, na aplicação do questionário, não
conste a identificação da pessoa que o responde, deixando-se,
assim, maior liberdade para o fornecimento das respostas.
3.1.5.2.3 Entrevista
A entrevista diferencia-se do questionário por estabelecer
uma relação direta entre pesquisador(a) e entrevistado(a) e pela
utilização do registro das respostas em gravadores ou anota-
ções manuais.
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Capítulo 3: Projetos e relatórios
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dissertações e teses
3.1.7 Orçamento
É opcional e aplica-se aos projetos que são financiados. O
orçamento, fruto de fontes financiadoras, deve ser digitado em
forma de tabela, com detalhamento das despesas pelos itens:
recursos humanos, recursos financeiros, recursos materiais,
material de consumo, serviços de terceiros, viagens, diárias e
outras especificidades inerentes a cada projeto de pesquisa.
3.1.9 Referências
Entenda-se por referências textuais todo material bibliográfico
pesquisado e citado no interior do texto de monografias, disserta-
ções, teses, artigos científicos, livros, relatórios. A forma de apresen-
tação deve seguir a formatação da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT), conforme detalhamento no Capítulo 6 desta obra.
Segundo a ABNT (NBR 14724, 2005, p. 8): “As referências,
ao final do trabalho, devem ser separadas entre si por dois espa-
ços simples.”
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Capítulo 3: Projetos e relatórios
3.1.10 Apêndices/Anexos
Os anexos e apêndices devem ser apresentados em ordem
alfabética, logo após as referências, conforme as normas da ABNT
que estão explicitadas no Capítulo 6 desta obra.
3
Entenda-se que realizar uma assessoria, vender uma ideia ou um produto
diferencia-se de uma proposta de pesquisa acadêmica, a qual é exigida como
critério de avaliação. O relatório acadêmico, necessariamente, implica a elaboração
de monografia, dissertação ou tese.
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Capítulo 3: Projetos e relatórios
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Tradução livre do Dictionnaire actuel de l‘éducation, 2a edição, de Renald Legendre,
1993.
5
Essas afirmações são baseadas na experiência da autora dessa obra, quando
no exercício da função de Diretora do Projeto Internacional Université de Sherbrooke
(U.S.) e Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) no período de
1989-1995. Tomamos como base uma obra canadense intitulada La function de
conseil auprès des organizacions, da autoria de Lescarbeau, Pyaetti e St-Arnoud.
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dissertações e teses
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Capítulo 3: Projetos e relatórios
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Capítulo
4
...............................................................
Redação de monografias,
TCC, TGI, dissertações
e teses
A redação de um trabalho acadêmico requer fidelidade
aos dados obtidos com organização, lógica e elegância de esti-
lo. Para melhor escrever um trabalho científico, Richardson
apud Litton (1999, p. 305) recomenda observarem-se atenta-
mente dez itens:
1. Variar a extensão das frases. Dar preferência às ora-
ções curtas e simples.
2. Eliminar toda palavra supérflua.
3. Usar tom impessoal na redação. Cultivar um estilo for-
mal, sem se mostrar pedante ou afetado.
4. Empregar corretamente o idioma.
5. Familiarizar-se com os sinais de pontuação e a função
que desempenham.
6. Dar a devida importância a cada palavra. Conhecer o
significado das palavras, antes de usá-las. Evitar os fal-
sos sinônimos, o nome vulgar ou familiar das coisas.
Nunca empregar gíria.
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dissertações e teses
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Como fazer projetos, relatórios, monografias,
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Capítulo 4: Redação de monografias, TCC, TGI,
dissertações e teses
4.3 Monografia
Antes de adentrarmos nos diferentes níveis de monografias,
é importante que se entenda o significado do termo
“monografia”, visto que se percebe uma certa confusão conceitual
quanto aos trabalhos científicos que são exigidos como critério
de avaliação final em cursos de graduação e pós-graduação, lato
sensu e stricto sensu.
Do ponto de vista etimológico, a palavra monografia é de
origem grega: monos (um só) e graphein (escrever). Assim sendo,
é comum definir-se monografia como “um estudo por escrito de
um só tema exaustivamente estudado e bem delimitado”
(HÜLNE, 1999, p. 249).
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Capítulo 4: Redação de monografias, TCC, TGI,
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Os dados primários são informações obtidas diretamente no campo ou que têm sua
origem nos eventos pesquisados. Os dados secundários são obtidos nas obras
bibliográficas e/ou relatórios de pesquisas anteriores ao estudo que se pretende realizar.
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pressupostos...
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4.7.2 Citações
As regras gerais de apresentação de citações encontram-
se no texto da Associação Brasileira de Normas Técnicas –
NBR 10520, de agosto de 2002, as quais aconselhamos o(a)
leitor(a) a consultar para maiores detalhes que não estão
elencados nesta obra. É de muita importância registrar as
recomendações básicas para trabalhar-se com citações, tais
como:
As chamadas pelo sobrenome do autor e pela instituição
responsável ou título incluído na sentença devem ser feitas em
letras maiúsculas e minúsculas. Por exemplo: muitos estudiosos
têm escrito sobre a construção do conhecimento e, dentre eles,
destacamos o grande educador Freire (1974, p. 42), que assim
se expressou em sua obra Uma educação para a liberdade: “não
posso ser apenas o narrador de alguma coisa que eu consideras-
se como um ‘fato dado’; devo ter uma mentalidade crítica, curi-
osa e sem repouso, constantemente vigilante, consciente tam-
bém dos leitores que têm de refazer o próprio esforço de minha
pesquisa”.
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algarismos.
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Capítulo
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5.1.1 Resumo
O resumo de um artigo científico, bem como de uma
monografia, dissertação e tese, deve ser “enxuto” e demonstrar
capacidade de síntese para oferecer ao leitor uma visão geral do
texto, possibilitando uma contextualização rápida do problema
Como fazer projetos, relatórios, monografias,
dissertações e teses
5.1.2 Sinopse
A sinopse é um trabalho que consiste em apresentar por
escrito a compreensão de uma obra de forma bastante resumi-
da. Para Santos (2007, p. 42):
A sinopse é um pequeno texto de 25 a 50 linhas, geral-
mente redigido pelo autor ou pelo editor de uma obra.
A característica essencial da sinopse é a apresentação con-
cisa dos traços gerais, das ideias maiores, das grandes
linhas da obra. É um trecho normalmente inserido no
início dos textos publicados, e é muito útil para a reali-
zação de levantamentos bibliográficos.
É importante assinalar que existe uma diferenciação en-
tre sinopse e resumo, visto que a sinopse trata de um texto bas-
tante reduzido e que permite o posicionamento pessoal, e/ou
impressões de quem a redige. Já o resumo exige total fidelidade
ao pensamento do autor da obra, e em média representa uma
síntese entre 10 a 25% da obra original.
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Capítulo 5: Diretrizes para elaboração e apresentação de
trabalhos...
5.1.3 Palavras-chave
Tanto no resumo de artigos científicos, como em mono-
grafias, dissertações e teses, as palavras-chave se constituem
elementos obrigatórios (NBR 6022, 2003, p. 4). Elas devem ser
digitadas logo abaixo do resumo, sendo separadas entre si por
ponto e finalizadas também por ponto, por exemplo:
Palavras-chave: Construtivismo. Ensino Médio. Linguagem.
5.1.5 Memorial
O memorial trata da apresentação da trajetória acadêmi-
ca e profissional do autor, e deve ser apresentado de forma con-
cisa por análise crítica e reflexão de suas atividades ao longo de
sua vida. Com base em Caldas et al. (2006), passamos a apre-
sentar os elementos essenciais para construção e apresentação
de um memorial.
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Como fazer projetos, relatórios, monografias,
dissertações e teses
5.1.6 Resenha
A resenha apresenta o conteúdo de uma obra de forma
sucinta por meio de uma análise crítica. Em se tratando de um
resumo detalhado da obra, proporciona ao pesquisador ou ao
leitor interessado no assunto uma visão geral do tema que se
pretende estudar.
Inicialmente, coloca-se na borda superior a referência
bibliográfica, para, logo a seguir, apresentar o resumo da
obra por uma análise crítica. No final, coloca-se o nome do
autor da resenha, com uma rápida síntese do seu curriculum
vitae (CV).
Em trabalhos acadêmicos, muitas vezes, é solicitada aos
estudantes de pós-graduação a resenha de um livro, de um capí-
tulo ou mesmo de um texto. Para tais casos, o critério é o mes-
mo adotado na elaboração de uma resenha de livro, conforme o
exemplo:
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Capítulo 5: Diretrizes para elaboração e apresentação de
trabalhos...
Comentário crítico:
A obra Educação como Prática de Liberdade reflete as ideias
de Paulo Freire, em um determinado período da História do
Brasil. Apesar de o autor centralizar suas análises na década de
1960, é possível afirmar que a contribuição de Freire não se
limita tão somente a esse período, visto que ele nos remete à
perspectiva de uma nova postura pedagógica para a Educação
no Brasil e em diferentes países do mundo.
7
Entenda-se como bibliografia todo material pesquisado para construção de um texto,
projeto ou relatório, sem haver citações no interior desses trabalhos. As referências
bibliográficas são pertinentes aos estudos realizados para construção de monografias,
dissertações e teses, com citações e transcrições de frases que fundamentam a
construção do conhecimento, no interior dos trabalhos acadêmicos/científicos.
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Como fazer projetos, relatórios, monografias,
dissertações e teses
5.1.8 Fichamento
As técnicas de fichamento visam a registrar as leituras
pertinentes ao assunto que se quer trabalhar, seja para a cons-
trução de artigos, monografias, dissertações, teses, seja simples-
mente como referenciais para ministrar cursos ou fundamentar
uma palestra. As duas técnicas mais utilizadas são as fichas bi-
bliográficas e as fichas de conteúdo.
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Capítulo 5: Diretrizes para elaboração e apresentação de
trabalhos...
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Como fazer projetos, relatórios, monografias,
dissertações e teses
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Capítulo 5: Diretrizes para elaboração e apresentação de
trabalhos...
5.1.8.4 Ficha-resumo
Este tipo de ficha consiste em fazer a síntese de um livro, de um
capítulo ou de trechos de livros, revistas e enciclopédias. Cada resumo
varia segundo a necessidade da pessoa que deseja sistematizar o conteú-
do de um determinado assunto de seu interesse. Na elaboração de uma
ficha-resumo, é preciso levar em conta três aspectos principais: indicação
bibliográfica, síntese das principais ideias e comentários ou críticas.
Para Hühne (1999, p. 47), a elaboração de uma ficha-re-
sumo deve levar em conta os seguintes critérios:
1. um resumo deve caracterizar-se pela fidelidade às ideias do
autor. A interpretação deve ficar ao nível da objetividade;
2. deve apresentar uma estrutura orgânica capaz de revelar
o plano lógico da redação (introdução, desenvolvimento,
conclusão), isto é, o fio condutor traçado pelo autor;
3. deve expressar capacidade de síntese, de tal modo que
possam ficar em destaque conceitos fundamentais do texto;
4. deve ser de cunho pessoal, permitindo mostrar a assi-
milação individual.
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Como fazer projetos, relatórios, monografias,
dissertações e teses
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Capítulo 5: Diretrizes para elaboração e apresentação de
trabalhos...
5.1.8.7 Seminário
Entre as diferentes estratégias utilizadas para a apresenta-
ção de trabalhos científicos, destacamos a técnica de seminário,
por ser a mais usual nos diferentes programas de pós-graduação.
O seminário caracteriza-se como uma ferramenta indis-
pensável para a divulgação de pesquisas e estudos detalhados
sobre temas que são abordados em diferentes disciplinas
curriculares. Essa técnica, em sentido mais amplo, compreende
a realização de eventos que contam com a participação de di-
versos segmentos da comunidade acadêmica e de pessoas da
comunidade, que se interessam por temas trabalhados no con-
texto das Universidades, Entidades e Departamentos Institu-
cionais, ou, ainda, em diferentes grupos.
87
Como fazer projetos, relatórios, monografias,
dissertações e teses
88
Capítulo 5: Diretrizes para elaboração e apresentação de
trabalhos...
89
Capítulo
6
..................................................................
Normas da ABNT
92
93
94
Exemplo:
CHIZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e
sociais. São Paulo: Cortez, 2003.
• Elementos complementares: quando se faz necessário para
melhor indicar o documento pesquisado.
Exemplo:
IBICT. Manual de normas da editoração do IBCIT. 2.
ed. São Paulo: FUNDAP, 317 p. Inclui índice. ISBN 85-
7285-026-0.
MUSEU DA IMIGRAÇÃO (São Paulo, SP). Museu da
Imigração – S. Paulo: catálogo, São Paulo, 1997. 16 p.
6.1.3.3 Folhetos
ASSOCIAÇÃO RIO-GRANDENSE DE EMPREENDIMENTOS DE
ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL. Situação e pers-
pectiva da produção ovina no Brasil. Porto Alegre, 1979. 30 p.
95
6.1.3.4 Separatas
MAKAU, A. B. Esperanza de la educacion hoy. Lisboa; J. Piaget,
1962. Separata de:
MOORE, W. (Ed.). Construtivismo del movimiento educacio-
nal: soluciones. Córdoba, AR: [s.n.], 1960. 309-340.
6.1.3.5 Relatórios
ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS. Relatório anual
de Secretaria Geral 1993-1994. Washington, DC, 1994. 158 p.
6.1.3.6 Teses/Dissertações
CARVALHO, Jussara Maria J. Jung e a educação: uma aborda-
gem no âmbito do ensino superior. Curitiba, 1998. 94 p. Disser-
tação (Mestrado em Educação). Centro de Teologia e Ciências
Humanas, Pontifícia Universidade Católica do Paraná, 1998.
OLIVEIRA, Maria Marly de. Formação em associativismo e de-
senvolvimento local no Nordeste do Brasil: a experiência de
Camaragibe, 1999. 320 f. Tese (Doutorado em Educação) –
Universidade de Sherbrooke, Quebec, Canadá, 1999.
96
97
98
99
6.1.3.16 Legislação
Compreende a Constituição, as ementas constitucio-
nais e os textos legais infraconstitucionais (lei complemen-
tar e ordinária, medida provisória, decreto em todas as suas
formas, resolução do Senado Federal) e normas emanadas
das entidades públicas e privadas (ato normativo, porta-
ria, resolução ordem de serviço, instrução normativa, co-
municado, aviso, circular, decisão administrativa, entre
outros).
Os elementos essenciais são: jurisdição (ou cabeçalho da
entidade, no caso de se tratar de normas), título, numeração,
data e dados da publicação. No caso de Constituições e suas
emendas, entre o nome da jurisdição e o título acrescenta-se a
palavra Constituição, seguida do ano de promulgação, entre pa-
rênteses.
Exemplos:
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Fede-
rativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, 1988.
SÃO PAULO (Estado) Decreto nº 42.822, de 20 de janeiro de
1989. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência, São Paulo,
v. 62, n. 3, p. 217-220, 1998.
BRASIL, Medida provisória nº 1.569-9, de 11 de dezembro de
1997. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Brasília, 14 dez., 1997. Seção 1, p. 29.515.
BRASIL, Decreto-lei nº 5.452, de 1 de maio de 1943. Lex;
coletânea de legislação: edição federal, São Paulo, v. 7, 1943. Su-
plemento.
BRASIL. Código civil. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
100
101
102
6.1.3.18 Doutrina
Inclui toda e qualquer discussão técnica sobre questões
legais (monografias, artigos de periódicos, papers, etc.), re-
ferenciada conforme o tipo de publicação.
Exemplo:
BARROS. Raimundo Gomes de. Ministério Público: sua legi-
timação frente ao Código do Consumidor. Revista Trimestral de
Jurisprudência dos Estados, São Paulo, v. 19, n. 139, p. 53-72,
ago. 1995.
103
104
6.1.3.20 Decreto
Exemplo:
SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 42.822, de 20 de janeiro de
1988. Dispõe sobre a desativação de unidades administrativas
de órgãos da administração direta e das autarquias do Estado e
dá providências correlatas. Lex: Coletânea de Legislação e Ju-
risprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-220, 1998.
6.1.3.22 Mapa
Exemplo:
FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ES-
TATÍSTICA. Mapa de vegetação do Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro,
1995. 1 mapa, color., 1,08 cm x 1,19 cm. Escala: 1:500.000.
106
107
6.1.3.29 Partitura
Inclui partituras em suporte ou meio eletrônico. Os ele-
mentos essenciais são: título, local, editora, data, designação
específica e instrumentos a que se destina.
Exemplo:
BARTOK, bela. O mandarim maravilhoso. Wien: Universal, 1962.
1 partitura. Orquestra.
GALLET, Luciano (Org.). Canções populares brasileiras. Rio de
Janeiro: Carlos Wehns, 1851. 1 partitura (23p.). Piano.
108
109
110
6.1.4.8 Legislação
Exemplo:
BRASIL. Lei nº 9.887, de 7 de dezembro de 1999. Altera a legis-
lação tributária federal. Diário Oficial [da] República Federal
do Brasil, Brasília, DF, 8 dez. 1999. Disponível em: <http://
www.in.gov.br/mp_leis/leis_texto.asp?Id=LEI%209887>.
111
112
6.1.6 Bíblia
Sendo a Bíblia dividida em duas partes: Velho e Novo
Testamento, em que o Velho Testamento compreende 46
livros e o Novo Testamento 26. Segundo Caldas et al (2006,
p. 332), “cada livro recebe uma denominação e é dividi-
do em capítulos e versículos”. A referência deve ser apre-
sentada sem autoria conforme é explicitado no subitem a
seguir.
113
114
6.1.8.3 Pseudônimo
A entrada far-se-á pelo próprio pseudônimo. Conhecendo-se o au-
tor, o nome dele deve ser indicado entre colchetes, após o pseudônimo.
Exemplo:
TUPINAMBÁ, M. [Fernando Lobo].
115
6.1.8.4 Sobrenomes
Quando os sobrenomes estão ligados por hífen ou após-
trofo são considerados nomes compostos.
Exemplo:
DUQUE-ESTRADA, O.
SANT’ANNA, S.
6.1.8.6 Exceções
a) Quando a palavra que antecede o último sobrenome é um
artigo ou contração, faz-se a entrada pelo último
sobrenome.
Exemplo:
CASAS, J. de las.
b) se o sobrenome é antecedido apenas de um artigo, este de-
terminará a entrada.
Exemplo:
LAS HERAS, M. A.
c) Os títulos de formação profissional, de cargos ocupados e de
ordens religiosas não são incluídos na referência.
d) As preposições simples de, d’ não determinam a
entrada.
Exemplo:
MELO, C. A. B. de.
116
6.1.8.9 Edição
A edição, quando mencionada na obra, é indicada em al-
garismos arábicos, seguido de ponto e da abreviatura da palavra
“edição”, no idioma da publicação.
Exemplo:
118
1. ed.
5. Aufl.
a) Emendas, revisões, acréscimos à edição são indicados de for-
ma abreviada.
Exemplo:
2. ed. rev.
2. ed. rev. aum.
6.1.8.10 Imprenta
A imprenta, também chamada de notas tipográficas, é com-
posta dos seguintes elementos: local, editor e data.
a) Local de publicação: indica-se o nome da cidade como local
de publicação. Será transcrito tal como figura na publicação
referenciada.
– No caso de homônimos, acrescenta-se o nome do país, esta-
do, etc.
Exemplo:
Viçosa, MG.
Viçosa, RN.
– Mais de um local e um só editor, indica-se o primeiro ou o
mais destacado.
– Local não mencionado na publicação: quando identifi-
cado em outra fonte, aparecerá na referência entre col-
chetes.
Exemplo:
LAZZARINO NETO, S. [São Paulo]: SDF Editores, 1994.
– impossibilidade de se identificar o local: indica-se, entre col-
chetes, a abreviatura da expressão “sine loco” [s.l.].
119
6.1.8.11 Editora
a) O nome da editora será transcrito como aparece no docu-
mento, abreviando-se os prenomes e suprimindo-se os ele-
mentos que designam a natureza jurídica ou comercial da
mesma, desde que não dificulte sua identificação.
Exemplo:
J. Olympio e não José Olympio Editora.
b) Havendo mais de uma editora, citar a primeira ou a que esti-
ver em destaque.
c) Quando a editora não é identificada, usa-se a expressão “sine
nomine”, abreviada, entre colchetes [s.n.].
d) Sendo impossível determinar o local e o nome da editora,
utilizam-se ambas as expressões abreviadas e entre colche-
tes [s.l: s.n.].
e) Não se indica o nome da editora, quando este já constar da
entrada como autor.
Exemplo:
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA. Catálogo de gradua-
ção 1994 – 1995. Viçosa, MG, 1994. 385 p.
6.1.8.12 Data
a) A data de publicação deve ser indicada em algarismos arábi-
cos. Para a referência, a data é um elemento essencial e deve
ser sempre indicada, seja a da publicação, a da impressão ou
a do “copyright”. Caso nenhuma data possa ser determinada,
registra-se uma data aproximada, entre colchetes.
Exemplo:
[1971 ou 1972] um ano ou outro;
[1981?] data provável;
120
121
6.1.8.13 Paginação
Critérios para anotação de páginas, folha ou volumes:
Publicação em um só volume: indica-se o número de
páginas, seguido da abreviatura “p” ou “f”. A abreviatura “f”
é usada em trabalhos como teses e dissertações, que são
impressos no anverso da folha, ou seja, apenas em um lado
da folha.
Exemplo:
AZEVEDO, M. R. da. Viva a vida: estudos sociais, 4. São Pau-
lo: FTD, 1994. 194 p.
TABAK, F. A lei como instrumento de mudança social. Forta-
leza: Fundação Waldemar Alcântara, 1993. 17 f.
b) publicação em mais de um volume: indica-se o número deste
e a abreviatura de volumes “v”. Ex.: 3 v.
Exemplo:
TOURINHO FILHO, F. C. Processo penal. 16. ed. São Paulo:
Saraiva, 1994. 4 v.
122
123
124
6.1.10 Referências
Segundo as normas da ABNT (NBR 6023, 2002, p. 2), refe-
rência é a expressão correta para citar os(as) autores(as) e do-
cumentos que foram trabalhados na construção de trabalhos
acadêmicos (artigos científicos, monografias, dissertações e te-
ses). Portanto, é preciso evitar a expressão referências bibliográ-
ficas, vez que as normas atuais recomendam apenas colocar no
final desses trabalhos a palavra referências.
6.1.11 Apêndices/Anexos
Entenda-se por apêndice toda construção individual do
autor(a) de trabalhos acadêmicos, tais como: questionários,
roteiro de entrevistas, planilhas, fotografias, produção de par-
tituras, desenhos, e todo e qualquer outro material necessário
para legitimar os estudos realizados para construção e recons-
trução de um novo conhecimento. Segundo as normas da ABNT
(NBR 14724, p. 5) “o apêndice é opcional” e deve ser colocado
no final do trabalho acadêmico, após as referências. Ainda se-
gundo essas normas, recomenda-se a identificação por letras
maiúsculas, seguidas da sequência em ordem alfabética, tra-
vessão e os respectivos títulos, como por exemplo:
APÊNDICE A – Perfil dos Professores(as) da Escola
Alternativa.
APÊNDICE B – Roteiro das entrevistas.
O anexo também é opcional e está relacionado a todo e
qualquer material técnico e didático construído por terceiros, e
que é necessário para complementação e melhor fundamenta-
ção do trabalho acadêmico (idem, p. 5).
126
128
Referências
129
Como fazer projetos, relatórios, monografias,
dissertações e teses
130
Referências
131
Como fazer projetos, relatórios, monografias,
dissertações e teses
132
...............................................................
Apêndice A
Capa de monografias,
dissertações e teses
135
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE
PERNAMBUCO – UFRPE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM….
DEPARTAMENTO…
Recife
2008
...............................................................
Apêndice B
Folha de rosto
139
Paulo José da Silva
Recife
2008
...............................................................
Apêndice C
Ficha catalográfica
143
Catalogação na Fonte
Setor de Processos Técnicos da Biblioteca Central – UFRPE
CDD 001.42
1. Pesquisa – Metodologia
2. Redação técnica
3. Referências
4. Citações bibliográficas
5. Teses
6. Projetos
7. Publicações científicas
8. Título
...............................................................
Apêndice D
Folha de aprovação
147
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
DEPARTAMENTO…..
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO …….
_____________________________________________________
José Maria da Silva, PhD
Orientador
_____________________________________________________
Maria José Campos, Doutora em…
Examinadora externa – UFRJ
_____________________________________________________
Miguel Antonio, PhD
Examinador UFRPE
_____________________________________________________
Daniela Silva, Doutora em...
Examinadora UFRPE
151
A primeira condição para que um
ser possa assumir um ato compro-
metido está em ser capaz de agir
e refletir.
Paulo Freire
...............................................................
Apêndice F
Estrutura de um
projeto técnico
155
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................
4. Orçamento
159
2010 2011
...............................................................
Apêndice H
Lista de verbos
163
Sugestões de verbos para elaboração de objetivos
167
ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DE
TRABALHOS ACADÊMICOS
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO DO TEMA
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS/RECOMENDAÇÕES
171
DA ACADEMIA AO CONTEXTO POPULAR
RESUMO
INTRODUÇÃO
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Como resultado das entrevistas realizadas, foi possível
resgatar a trajetória da formação inicial da comunidade de Bom
Clima e suas atuais formas de organização, em busca da melhoria
da qualidade de vida. Essa comunidade, que hoje conta com
524 moradores, teve início em 11 de setembro de 1996, com um
pequeno grupo de pessoas que se instalou, em barracas cober-
tas de plásticos, em volta de um terreno baldio, que servia de
“campo de futebol” para os moradores da favela “Bola na rede”,
situada em área vizinha à atual localidade de Bom Clima, em
Guabiraba.
Depois de incansáveis lutas, a comunidade já conta com
energia elétrica e água encanada. A maior preocupação dos
moradores é com a falta de saneamento básico, visto que a
água do consumo doméstico e os dejetos são colocados em
pequenas valas construídas em frente a cada casa ou barraco e
que têm, como única proteção, coberturas precárias de plásti-
cos e telhas.
A comunidade ainda não possui escolas, e uma minoria de
crianças e jovens desloca-se para estudar em escolas situadas
em comunidades vizinhas. Já como resultado concreto dessa pes-
quisa, foi ministrado na UFRPE um treinamento sobre o méto-
do de Paulo Freire (1980) para três técnicos do CEPAC e três
estudantes do Departamento de Educação. Também foi realiza-
do um outro treinamento na própria comunidade de Bom Clima
para a preparação de três jovens da comunidade, os quais, jun-
tamente com os três estudantes da UFRPE, ministraram um
curso de alfabetização de adultos, que teve uma frequência mé-
dia de 12 alunos, sendo que 8 foram alfabetizados.
Em parceria com o Departamento de Economia Domésti-
ca da UFRPE, foram realizadas palestras sobre doenças sexual-
mente transmissíveis, orientações para gestantes e dois cursos,
sendo um sobre alimentação alternativa e outro sobre doces e
compotas.
Os dados dessa pesquisa foram fundamentados nos traba-
lhos de Demo (1996), Seltz (1974), Minayo (1996), para
categorização e análise dos dados coletados; para análise das
entrevistas e observações participantes, fomos buscar suporte
teórico em Freire (1980) e Brandão (1994), entre outros.
A análise dos dados obtidos conduziu-nos ao delineamen-
to do perfil socioeconômico da comunidade Bom Clima, cujos
dados são aqui apresentados de forma compacta. Das 136 resi-
dências pesquisadas, que totalizam 524 pessoas, 72% são do
sexo feminino, 24,3% do sexo masculino, e cinco pessoas deixa-
ram o questionário em branco. Pode-se observar que a popula-
ção está concentrada na faixa etária de 21 a 40 anos, com pou-
cas crianças e idosos.
No que se refere ao estado civil, 48,5% são casados, 42,7%
solteiros e quatro pessoas deixaram de responder. Dentre as
pessoas que se disseram casadas, a quase-totalidade não possui
documentação quanto ao vínculo oficial de casamentos no civil
ou no religioso, bem como o registro dos filhos.
Em relação ao nível de escolaridade, 22% da população é
analfabeta, e apenas 17% têm o Ensino Fundamental completo,
47,8% não completaram o Ensino Fundamental e 7,4% cursa-
ram o Ensino Médio.
O nível de profissionalização das pessoas apresenta uma
concentração em empregos domésticos (34,6%), enquanto
12% são donas de casa, 4,4% são pedreiros e 3% professores.
O percentual das pessoas empregadas que têm carteira assi-
nada situa-se na faixa de 10%. Os demais percentuais estão
diversificados entre as profissões de serventes, biscateiros e
manicures.
Em relação à renda mensal, 52% ganham um salário mí-
nimo, 25% ganham mais de um salário mínimo, 15% estão de-
sempregados e o restante não respondeu. Somente uma mino-
ria, que não ultrapassa 10%, tem carteira de trabalho assinada.
Observou-se que 79,5% desejam fazer um curso profis-
sionalizante, enquanto apenas 6,6% dos moradores disseram não
necessitar de cursos; o restante deixou de responder. Os cursos
mais procurados são na área da construção civil, como pedrei-
ros e serventes; as mulheres desejam fazer cursos de cabeleirei-
ra e manicure.
CONCLUSÃO
Esse estudo demonstra-nos que a população de Bom Cli-
ma é extremamente carente, observando-se que somente a Ong
CEPAC vem dando apoio para fazer alguns encaminhamentos
ao Poder Público, para que o Estado assuma suas responsabili-
dades, quanto à garantia da qualidade de vida às comunidades.
É evidente a ausência de uma política social, na qual a popula-
ção de Bom Clima possa ter o mínimo de retorno ao seu proces-
so de luta para ter acesso a vantagens sociais (DEMO, 1996,
p.19). Vantagens essas que, para a população pesquisada, estão
restritas a um patamar mínimo para garantia de uma vida mais
humana, na qual possam existir saneamento básico, escolas e
qualificação para o mercado de trabalho.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Manoel Correia de. A terra e o homem no Nordes-
te. São Paulo: Brasiliense, 1973.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é o método de Paulo Freire.
19. ed. São Paulo: Editora Brasiliense, 1994.
DEMO, Pedro. Pobreza política. São Paulo: Cortez, 1996.
DEMO, Pedro. Participação é conquista: noções de política so-
cial participativa. São Paulo: Cortez, 1988.
FREIRE, Paulo. Conscientização. São Paulo: Editora Moraes,
1980.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento:
pesquisa qualitativa em saúde. 4. ed. São Paulo: Hucitec-Abrasco,
1996.
OLIVEIRA, Maria Marly de. Formação em associativismo e de-
senvolvimento local no Nordeste do Brasil: a experiência de
Camaragibe. 1999. 320 f. Tese (Doutorado em Educação) –
Universidade de Sherbrooke, Quebec, Canadá, 1999.
SELTZ, Jahoda; COOK, Deutsch. Métodos de pesquisa nas rela-
ções sociais. São Paulo: EPU, 1974.
TEIXEIRA, Elenaldo. O local e o global: limites e desafios da
participação cidadã. São Paulo: Cortez, 2001.
...............................................................
Apêndice K
Modelo de slide em
PowerPoint
(Apresentação de trabalhos acadêmicos)
181
INTERDISCIPLINARIDADE: é um trabalho interativo
entre os conteúdos de diferentes disciplinas, fazendo-se
uma articulação com a realidade sociocultural, política e
econômica.
TRANSPOSIÇÃO DIDÁTICA:
conhecimento adaptado ao nível do grupo
com o qual se trabalha. Esse conhecimento
deve ser trabalhado segundo o nível de
dificuldade dos alunos.
185
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
1. Objetivo geral
1.1 Objetivos específicos
2. Hipótese(s) e/ou questão central de pesquisa
3. Fundamentação teórica
4. Metodologia
4. 1 Método(s), materiais e técnicas
4.2 Instrumentos de pesquisa
4.2.1 Observação
4.2.2 Questionário
4.2.3 Entrevista
4.2.4 Formulários e planilhas
5. Universo / Amostra
6. Cronograma de atividades
REFERÊNCIAS
APÊNDICES
ANEXOS
189
ESTRUTURA PARA APRESENTAÇÃO
DE MONOGRAFIAS, DISSERTAÇÕES E TESES
Capa ...........................................................................................
Página de rosto ..........................................................................
Dedicatória .............................................................................. 1
Agradecimento ......................................................................... 2
Sumário .................................................................................... 3
Resumo Abstract ........................................................................... 4
Lista de tabelas ........................................................................ 5
Lista de quadros ...................................................................... 6
Lista de gráficos ...................................................................... 7
Lista de abreviaturas e siglas ................................................... 8
INTRODUÇÃO ....................................................................... 1
1. Fundamentação teórica (Capítulo I) ....................................
Obs.: Segundo a literatura pesquisada, utilizar os subtítulos que se
fizerem necessários. O mesmo se aplica a todos os capítulos.
2. Metodologia (Capítulo II) .....................................................
Obs.: É recomendável utilizar os subtítulos para cada procedimento
realizado (por exemplo: Amostra, Instrumentais de pesquisa…)
3. Análise dos resultados (Capítulo III) ....................................
(Analisar os dados pesquisados com respaldo na fundamentação
teórica.)
4. Conclusões/Recomendações (Capítulo IV)...........................
REFERÊNCIAS ..........................................................................
ANEXOS ....................................................................................
APÊNDICES ...............................................................................
193
Obs.: A estrutura para apresentação de um relatório técnico
é uma descrição de cada item do projeto inicial que foi
negociado. Portanto, é um detalhamento do que foi
vivenciado na prática, e, havendo necessidade, outros
itens deverão ser acrescidos. No relatório técnico, é
muito importante que, na introdução, seja colocado o
diagnóstico da situação encontrada e a evolução du-
rante o processo de implantação ou implementação.
No final, deve ser feita uma análise geral da opera-
cionalização do projeto, apresentando sugestões e/ou
recomendações. Conforme Anexo F deste livro, a es-
trutura do relatório deve seguir este roteiro:
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..........................................................................
1. Objetivo geral ...................................................................
1.1 Objetivos específicos ........................................................
2. Recursos ...........................................................................
2.1 Recursos humanos (pessoal envolvido no projeto) ....................
2.2 Recursos materiais (local, equipamentos, material
de expediente) .......................................................................
2.3 Recursos financeiros (orçamento detalhado com
planilha de custos: pessoal, viagens, diárias, material de expediente,
serviços de terceiros e outros) ....................................................
3. Metas ................................................................................
4. Estratégias ........................................................................
5. Cronograma ......................................................................
6. Avaliação ..........................................................................
7. Sugestões/Recomendações ...............................................
BIBLIOGRAFIA ..........................................................................
ANEXOS (documentos, recibos, fotos e outros) ....................................
APÊNDICES ...............................................................................
...............................................................
Apêndice O
Abreviaturas dos meses
197
Quadro 17
Abreviaturas dos meses
Português, Espanhol, Italiano
Quadro 18
Abreviaturas dos meses
Francês, Inglês, Alemão