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PNEUS INSERVÍVEIS
Campus: Memorial
Alunos:
RA:414102540
RA: 414109364
São Paulo – SP
2018
Resumo
Introdução
Este artigo tem como objetivo explorar e entender a Logística Reversa na cadeia de
suprimentos do ramo de pneus, estudo no qual será focado o processo da coleta e suas
áreas envolvidas, a fim de compreender os problemas ocorridos na reciclagem deste
produto.
Atualmente vivemos em uma sociedade baseada na cultura de consumo, onde a
distância entre as pessoas, produtos e locais é visto como um problema que impede uma
resposta rápida e eficaz a demanda desta sociedade. Para solucionar o problema são
estudadas diversas formas de transportes cada vez mais rápidos e dinâmicos.
No Brasil o modal mais utilizado é o terrestre, especificamente o rodoviário e devido
a esta dependência de apenas um único modal o país perde em desenvolvimento, gastos
e mobilidade por consequência da inflexibilidade na forma de transportar produtos e
pessoas, mas um dos principais problemas derivado da utilização deste único modal é o
descarte irregular do pneu ao final de sua vida útil.
No cotidiano urbano é possível encontrar pneus jogados em diversos locais
incorretos ocasionando problemas ambientais e de saúde pública. O tempo de
decomposição dos pneus, dependendo do ambiente em que se encontram pode ser
indeterminado, logo o descarte inconsciente causa grave dano ao meio ambiente.
De 2002 a 2011 o descarte inadequado do pneu correspondeu a 2,1 milhões de
toneladas, foram produzidos 493,7 milhões de pneus durante o mesmo período. Para
diminuir os impactos negativos que o descarte irregular causa foi identificado como uma
solução a reciclagem do pneu, e pensando nisto foi feito uma proposta iniciada em 1999,
para a regulamentação dos resíduos sólidos no Brasil, a Política Nacional de Resíduos
Sólidos (PNRS), que provocou uma mudança na postura do Conselho Nacional do Meio
Ambiente (CONAMA) em relação à normatização da área de resíduos.
O CONAMA iniciou um trabalho de regulamentação sobre resíduos que apresentam
maior risco ao meio ambiente devido a sua natureza de decomposição e outros fatores, o
foco desse estudo: “o pneu”. Seu descarte foi regulamentado através da Resolução nº 258,
de 26 de agosto de 1999 Publicada em 2 de dezembro do mesmo ano. Desde então é
determinado que as empresas fabricantes e as importadoras de pneumáticos ficam
obrigadas a coletar e dar destinação final ambientalmente adequada aos pneus inservíveis,
também é proibida a disposição de pneus em aterros sanitários. Além disso, os
distribuidores, revendedores, reformadores e consumidores finais são corresponsáveis pela
coleta dos pneus usados.
REFERENCIAL TEÓRICO
Este tópico tem como referência a fundamentação do embasamento teórico em que
o artigo está sendo desenvolvido, primeiramente abordado o conceito de logística reversa,
entendido como uma cadeia reversa do ponto de consumo ao ponto de origem.
Este fluxo logístico é comum para uma grande parte das empresas. Caso um cliente
queira devolver o produto comprado, ou até mesmo a empresa queira fazer o retorno da
embalagem de seu produto, como por exemplo, as empresas de bebidas (que utilizam
garrafas retornáveis) considera-se que a empresa utiliza da logística reversa.
Murphy e Poist (2003) dão uma abordagem funcional e definem a logística reversa
como a movimentação de produtos do consumidor em direção ao produtor, na cadeia de
distribuição.
Stock (2003) amplia essa definição afirmando que a logística reversa faz referência
ao papel da logística no retorno dos produtos oriundos de devolução, redução no consumo
de materiais e de energia elétrica, reciclagem, substituição, reutilização de materiais,
tratamento de resíduos, conserto, reforma ou remanufatura, sob a ótica da engenharia.
A logística reversa atua através da política de deposição dos materiais e produtos no
seu pós-uso, para não serem descartados de forma indesejável e desordenados na
natureza (LACERDA, 2002).
No âmbito da gestão das operações da empresa, Rogers e Tibben-Lembke (1998)
definem a logística reversa como um processo de planejamento, implementação e controle
do fluxo de matérias-primas, estoque em processo e produtos acabados, incluindo todo o
fluxo de informação do ponto de consumo ao ponto de origem e objetivando a recuperação
de valores ou um descarte adequado.
Para a Reverse Logistics Executive Councill (2005), a definição de logística reversa
é similar à de Rogers e Tibben-Lembke (1998) consideram Logística Reversa o processo
de movimentação de produtos da sua destinação final para o ponto de origem, objetivando
capturar valor ou enviá-lo para destinação segura. As atividades da logística reversa
incluem processar a mercadoria retornada por razões como dano, sazonalidade, reposição,
recall ou excesso de inventário; reciclar materiais de embalagem e reusar containers;
recondicionar, remanufaturar ou reformar produtos; dar disposição a equipamentos
obsoletos; elaborar programas para materiais perigosos e ainda recuperação de ativos.
Para Dornier (2000), a logística reversa implica um processo de integração funcional,
melhorando a gestão dos fluxos de materiais e informações. As responsabilidades da
gestão das operações e da logística atuam na coordenação dos fluxos físicos relacionados
à produção, distribuição ou serviços pós-vendas e se expandem englobando funções
adicionais, como pesquisa, desenvolvimento e marketing no projeto e gestão dos fluxos.
A logística reversa contribui com a solução de problemas ambientais provocadas
pelas empresas. Para Lacerda (2002), a questão ambiental nas organizações vem
ganhando importância crescente desde a década de 70, quando os consumidores
desenvolveram maior consciência ambiental e passaram a cobrar postura similar das
indústrias de bens de consumo ou serviços. A relevância do tema foi se acentuando no
início da década de 80, mas somente a partir da década de 90 é que sua influência se
mostrou mais intensamente, com a crescente preocupação sobre os 73 impactos
ambientais causados por materiais e produtos, que no seu pós-uso são depositados de
forma inadequada na natureza.
Segundo Lagarinhos (2013) A logística reversa está associada ao retorno de
produtos pós-venda para a reforma, reparos, remanufaturas, substituição de materiais; e
pós-consumo para a reutilização, reciclagem, valorização energética; e a disposição final
dos produtos no final da vida útil.
Segundo Paulo Roberto Leite (2009), a logística reversa é definida como o fluxo de
materiais de pós-consumo até a sua reintegração ao ciclo produtivo, na forma de um
produto equivalente ou diverso do produto original, ou retorno do bem usado ao mercado.
Para a logística reversa de pneus no Brasil, o Ministério do Meio Ambiente, aponta
que o país é responsável pelo destino de, aproximadamente, 40 milhões de pneus usados
por ano.
A indústria de pneumáticos é responsável pela logística reversa dos pneus
inservíveis pós-consumo e pela prevenção à degradação ambiental causada por este
(CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE, 2009).
Na concepção de Bowersox e Closs (2007), um dos objetivos operacionais
determinantes do desempenho logístico é o apoio ao ciclo de vida; assim, é oportuno
considerar a inversão do fluxo normal de trânsito de estoque em direção aos clientes. Dessa
forma, para esses autores, a logística reversa surge em decorrência de algumas
necessidades, como: padrões rígidos relativos à qualidade e ao prazo de validade do
produto, crescente número de leis que proíbem o descarte indiscriminado e incentivam a
reciclagem de recipientes, enfim, a logística reversa conclui o ciclo de vida do produto,
destinando-o de forma correta.
2. METODOLOGIA
3. RESULTADOS
2013 824
2012 743
2011 726
2010 576
2009 437
2008 339
2007 270
2006 220
2005 135
2004 85
Fonte: http://www.reciclanip.org.br/v3/pontos/evolucao
Fonte http://www.reciclanip.org.br/v3/pontos/evolucao
4 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS