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INTRODUÇÃO

O homem, desde os primórdios, buscou como formas de garantir sua


sobrevivência, assim para tentar controlar a natureza, passou a fabricar utensílios,
construir moradias, fabricação de armas etc., dessa forma, os objetos produzidos ao
longo dos séculos vão deixando de ser simples imitação da natureza para se
tornarem objetos mais elaborados, com finalidades artísticas

Critica literário, um conjunto de assuntos especializados capaz de nos dizer o


que é literatura e o que não é literatura, uma discursão q não é muito simples a qual
existe muito antes de termos acesso a escrita como a gente a conhece hoje.

A própria atividade lúdica, a dinâmica cria e recria a trata-se de uma atividade


que visa à própria ação envolvida.

Quando temos um exemplo de declamação poética, nos estamos em contato


com algo que não depende necessariamente do texto escrito era o que acontecia na
Grécia antiga, quando os primeiros poetas compunham seus textos, essa
composição não dependia a nenhum sentido escrito, formalmente em um papel
como entendemos hoje q seja necessário para que exista literatura. A literatura no
mundo antigo existe a partir da oralidade, as declamações, as encenações teatrais
os registros mentais de memorias é o que configura isso tudo que se diz literatura.

Assim, podemos depreender que a História tem demonstrado que as


diferentes épocas bem como a cultura têm determinado diversos pontos de vista no
que diz respeito à concepção de arte.
METODOLOGIA

Podemos pensar nos conceitos de literatura em dois grandes blocos


históricos, ou seja, em duas eras, a clássica e a moderna.

A era clássica vai desde a época de Platão e Aristóteles os primeiro teóricos


da literatura, ate o século XVIII; a era moderna vem desde o romantismo ate os
nossos dias. Algumas pessoas ja falam em era pós-moderna a qual representa mais
dois grandes blocos históricos (mais duas eras).

Na era clássica preocupa-se em definir um conceito de que forma a


linguagem e utilizada para determinar se a composição é arte literária ou não,
entretanto um segundo ponto da arte literária clássica e estabelecer se é arte que
cria, pelas palavras, ou mera imitação da realidade.

Concluindo que para os clássicos, ou seja, para os gregos antigos, a literatura


e um uso especial da linguagem com o objetivo de criar uma imitação com base na
realidade.

Destaca-se dentre os aspectos principais.

o Trata-se de um uso da linguagem, ou seja, é preciso que uma determinada


língua seja o suporte para a composição desta obra a qual se considera
literatura.

o o uso da linguagem e direcionado para a criação, ou seja a literatura não e


como historia que a pretensão de registrar os fatos. A literatura cria ficção, a
mesma registra verdade imediata.

o A criação se da na descrição em que a realidade acontece. Uma ideia de


imitação ou mimese, estudada por Aristóteles, estabelece que a literatura
tenha como referencia a imitação da realidade, mesmo sendo criação, a
literatura precisa se referenciar na realidade, imitando-a.

Platão e Aristóteles foram os primeiros a querer organizar toda essa produção


humana q que hoje damos o nome de literatura. E preciso lembrar que no momento
em os gregos viviam e pensavam a literatura, as coisas não eram como nos as
conhecemos hoje. Obviamente, não existia o livro impresso e as manifestações
literárias se davam oralmente; as narrativas e os poemas eram declamados por
homens conhecidos como aedos ou rapsodos, cuja função era a de fazer circular
oralmente - por meio de declamações publicas - essas composições entre o maior
numero de pessoas.

Função da teoria literária

Define-se em uma resolução de um conjunto de soluções testadas e


aprovadas onde se fora apresentada em uma sociedade, estabelecendo modos
pelos quais os estudos literários podem organizar-se. Pode se dizer, enfim que a
teoria literária instrui os estudos literários, ou estudos da literatura configurando-se
como uma proposta de interpretação do fenômeno literário, compreendendo seus
mecanismos de realização do modo mais eficiente possível.

Função da Critica literária

Critica literária utiliza-se de teoria literária onde se configura como base a


proposta de interpretar texto de uma obra literária, por outro lado definimos se a
critica dirá se essa interpretação e valida, ou seja, se o que a obra diz e o modo
como se diz são validos como expressão artística. Uma critica literária divide-se com
a escola a função de julgar uma produção literária estabelecendo simultâneo o que
cada época se julga importante em termos artísticos e culturais. O critico
independente em tudo e de tudo nao deve envolver-se de inviolabilidades literárias
para que a critica seja mestra, seja imparcial é preciso que o critico seja tolerante
dominante ao que se respeita aos autores da arte.

Em era moderna a literatura passa a ser compreendida de maneira mais


ampla como o conjunto da produção escrita. Isso se deve, principalmente, ao
advento da imprensa (Johann Gensfleish Gutenberg - 1397 - 1468 provavelmente
inventou as primeiras técnicas de impressão em papel em 1442).
No início do Século XX, Saussure (1989) explicou a constituição da língua
como um sistema de signos, em que interagem a langue (a língua) e a parole (a
fala), e centrou seus esforços no estudo da langue, concebida como um sistema ou
estrutura, um código virtual comum aos integrantes da mesma comunidade
linguística.

Dessa concepção de língua derivam certos encaminhamentos pedagógicos: o


ensino da língua por meio do estudo de sua estrutura, da classificação e
nomenclatura dos elementos linguísticos (taxinomia), da dissecação dos termos da
oração e suas funções (análise sintática), tendo sempre em vista um único conjunto
de regras para o uso da língua (gramática normativa).

Gêneros literários

Compreende-se que é a fonte reflexivo de diferentes formas de escrever a


literatura, de compreender as nuances dos diferentes gêneros ao longo da historia,
bem como com a mudança e transformação da escrita literária.

O gênero literário contemporâneo (dias atuais) se desperto polemica, porque,


apos a sucessivas alterações e experimentos, a literatura, hoje, admite formas
intensa de gêneros, que resulta em mudanças profundas na clássica divisão em três
gêneros( o lírico, o épico ou narrativo, e o dramático).

E o que vem ser gênero literário como se apresentam no modo discursivo,


estrutural, em suas finalidades ou nos efeitos pretendidos na sua leitura. Dentre
esses quatro aspectos simultaneamente normatizam-se e restringem-nos
demonstrando-se como os poemas se assemelham formalmente seja por conter
rimas, por se dividir em estrofes, ou por sua extensão textos corridos em prosa,
podem ser agrupados por suas qualidades formais evidentes, como a extensão, o
modo de narrar, a construção dos diálogos.

Gêneros literários: o lírico

O termo lírico provém do grego lyrikós, significando originariamente “som


proveniente da lira ou relativo à lira”, instrumento musical de quatro cordas. Em
consequência, o gênero literário pressupõe um componente musical, expresso pelo
ritmo e pela sonoridade de versos e palavras.

Dentre os três gêneros literários, é a poesia que adquire mais tardiamente


destaque e identidade. É apenas no Renascimento que ela ganhará estatura
semelhante à do gênero épico e à do gênero dramático

A poesia lírica é preciso ler e pensar sobre diferentes escritores que tentaram
definir esse gênero literário. Todorov (1980, p. 95) principia sua reflexão sobre
poesia afirmando: “O discurso da poesia caracteriza-se em primeiro lugar, e de
modo evidente, por sua natureza versificada”. Se o verso, isto é, a linha melódica
interrompida fosse suficiente para determinar a identidade da poesia, a simples
aproximação visual do texto permitiria ao leitor classificar o gênero literário. No
entanto, essa diferença é incapaz de dar conta do sentido de poesia.

Lirismo, subjetividade e sentimento

Mais do que sentimento, o que se pode afirmar é que a poesia lírica, por
intermédio da musicalidade e da liberdade de expressão, investiga a alma humana,
nela explorando as reações diante da realidade (objetiva e de relações humanas) e,
em especial, o inconsciente. A passagem das descrições bélicas, cívicas e coletivas
(da poesia épica) para a individualidade e profundidade de exploração da alma
humana não se deu num salto, de imediato. Foi passando por transformações lentas
e históricas.

Lirismo e visualidade

Linguagem poética, nascida na Grécia, vem ao encontro da vanguarda da


literatura no século XX: é a imagem visual. A construção do poema que não se
restringe ao ritmo, tom ou sonoridade das palavras, mas agrega a tudo isso o
componente visual. O poema se desenha juntamente com as palavras (e até mesmo
sem elas), em composições que desafiam a inventividade dos poetas e a
interpretação dos leitores.

Formas diferentes de aproveitamento do espaço da página para que a


imagem adquira visualidade e significação. A primeira forma é dos poemas
figurados, “composições poéticas cujos versos se organizam de modo a sugerir a
forma do objeto que lhes constitui o tema”.

O mapa

Mário Quintana

Olho o mapa da cidade

Como quem examinasse

A anatomia de um corpo...

(É nem que fosse o meu corpo!)

Sinto uma dor infinita

Das ruas de Porto Alegre

Onde jamais passarei...

Há tanta esquina esquisita,

Tanta nuança de paredes,

Há tanta moça bonita

Nas ruas que não andei

(E há uma rua encantada

Que nem em sonhos sonhei...)

Quando eu for, um dia desses,

Poeira ou folha levada

No vento da madrugada,

Serei um pouco do nada

Invisível, delicioso

Que faz com que o teu ar

Pareça mais um olhar,

Suave mistério amoroso,

Cidade de meu andar

(Deste já tão longo andar!)

E talvez de meu repouso...

Podemos perceber o quanto as palavras evocam espaços e paisagens: ruas,


casas, o vento, o corpo feminino são descritos e valorizados enquanto imagens de
seres existentes no real. O leitor imagina essas imagens, sem que as palavras as
desenhem de forma mimética no papel. Essa é a presença evocada das imagens
numa poesia tradicional. O poema figurado traz essa imagem com palavras em
posições e formatos que tentam reproduzir a referência externa.

Gêneros literários: o épico ou narrativo

Um dos dois gêneros nobres da literatura. No texto mais completo de Teoria


Literária que nos foi legado por Aristóteles, a Poética, ele está no mesmo nível
qualitativo que a tragédia; os dois compõem a parte nobre da arte literária grega,
destinados que estão a tratar de assuntos elevados com personagens heroicas. O
termo épico deriva do grego epos, que significa palavra, notícia, oráculo, o que
contribui para estabelecer na origem a ligação com a mitologia (oráculo), o caráter
informativo, histórico (notícia) e o veículo dessa transmissão, a palavra.

Registra-se de um dos primeiros grandes momentos históricos como as duas


epopéias de Homero (meados do sé culo IX a.C.), a Ilíada, que trata da guerra dos
gregos pela tomada de Tróia, e a Odisséia, a narrativa do herói Ulisses em sua
longa viagem de volta ao lar, após o final da guerra.

Canta-me a cólera – ó deusa! – funesta de Aquiles Pelida,


Causa que foi de os Aquivos sofrerem trabalhos sem conta
E de baixarem para o Hades as almas de heróis numerosos
e esclarecidos, ficando eles próprios aos cães atirados
e como pasto das aves. (HOMERO, 1962, p. 43)

A forma e de estrutura do texto, a composição épica deve apresentar quatro


partes, indispensáveis, com autonomia e regras próprias: a proposição, em que era
apresentado o tema a ser desenvolvido; a invocação, um pedido de proteção aos
deuses para que o poeta pudesse chegar a bom termo em seu trabalho; a narração,
a parte mais longa e principal da narrativa épica, em que eram narrados os feitos do
herói-protagonista; o epílogo, coerente e coeso com todo o texto anterior e com final
feliz.
Gêneros literários: o dramático

Gênero dramático tem seu nome derivado do termo grego drama, que
significa “ação”. Essa origem acabou por marcar a natureza desse tipo de texto:

. Do ponto de vista textual, os diálogos isto é, as falas diretas constituem o


traço distintivo, específico do gênero dramático. O narrativo e o dramático se
aproximam enquanto gênero por três razões: narram uma história; representam a
realidade por meio de personagens; e contêm falas-diálogos como uma das formas
diretas de esses personagens dizerem e se dizerem.

O enfoque que nos interessa desenvolver: o drama como peça teatral, como
dramaturgia, isto é, uma forma de composição literária com características próprias
que a distinguem e a individualizam.

Formas principais do gênero dramático

As formas ou espécies literárias estão fortemente relacionadas com os


períodos estético-históricos. Como o teatro é uma arte profundamente relacionada
com os públicos. Formas clássicas Da Antiguidade greco-latina, herdamos formas
de composição dramatúrgica e de representação teatral que permanecem com vigor
nos dias de hoje, como a tragédia e a comédia, evidentemente atualizadas. Quanto
ao drama satírico, ele se perdeu na cultura ocidental de hoje.

. Formas medievais A Idade Média contribuiu para a história das formas


teatrais com textos de caráter, sobretudo religioso, o que seria de se esperar de uma
época em que a cultura e a própria vida giravam em torno da teologia. O mistério
Peça religiosa que tratava de episódios da vida de Cristo, episódios da Bíblia.,

O milagre peça religiosa que tinha como assunto a vida de homens piedosos
e santos, com intenção didática e moralizante.

O auto também denominado auto sacramental, era peça de cunho religioso,


frequente na Espanha e em Portugal. No Brasil, chegou com José de Anchieta, que
escreveu e encenou com os índios vários autos em português, latim, tupi e
espanhol. Os autos tratavam de problemas morais e teológicos.

A farsa do francês farcir, que significa “rechear”. Era composta de cenas


cômicas que se incluíam no meio dos autos religiosos para agradar e chamar a
atenção dos fiéis. Tem caráter grosseiro, por vezes escatológico. É uma forma
resistente ao tempo, muito popular, e que, por vezes, assume um caráter
subversivo.

CONCLUSÃO.

Conclui-se que a partir do inicio em que Platão e Aristóteles definiram modos


às quais um membro da sociedade se represente com "espirito" seguimos
metodologias que no decorrer da historia, hoje ainda regem e dentre outras foram
alteradas na evolução da linguagem. Haja vista que os gêneros literários sofreram
algumas alterações ao longo dos anos e, presentemente, privilegia-se a substituição
do gênero épico pelo gênero narrativo, mais abrangente e atual, ficando, dessa
forma, a seguinte divisão:

Gênero lírico;

Gênero narrativo;

Gênero dramático.

Dentro de um determinado gênero literário há o predomínio de uma estrutura


típica, que não corresponde à estrutura de outro gênero literário, visto que cada um
apresenta características próprias.

O Poder da leitura como aprendizado nos direciona em sentido de novas


descobertas, novos gêneros, estilos, autores, predispondo-se ao interesse pela
atualização de seu horizonte de expectativas, com leituras que Hans Robert Jauss
(apud ZILBERMAN, 1980) chama de emancipadoras.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

https://www.normaculta.com.br/generos-literarios/

Concepções, Estruturas e Fundamentos do Texto Literário. / Marta Morais da


Costa. Silvana Oliveira. — Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2009. 200 pg

https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%AAnero_liter%C3%A1rio

BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. 43. ed. São Paulo:
Cultrix, 2000.

Concepções e práticas no ensino de Literatura: da escolarização à promoção


da leitura literária / Cláudio José de Almeida Mello

Menegassi, Renilson José (2005). Estratégias de leitura. In: SANTOS, Annie


Rose dos; RITTER, Lilian C. B. (org.). Concepções de linguagem e o ensino de
língua portuguesa. Maringá: UEM.

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