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Monarquia Constitucional – a constituição de Convenção – Esta etapa foi marcada entre duas Diretório – Este novo regime opôs-se

e opôs-se á ditadura
1791 pôs fim á monarquia absoluta e fações políticas: por um lado os Girondinos, por de Robespierre e procurou restabelecer a
instaurou, em França, a monarquia outro lado os Montanheses (estes últimos concórdia social. Foi marcado pelo afastamento
constitucional em que o rei, detentor da liderados por Marat, Robespierre e Danton). das fações mais radicais, bem como das camadas
primeira magistratura do Estado jurava Apesar de todos terem ligações ao clube dos populares, ligadas à convenção e pela ascensão de
fidelidade e submetia-se à Constituição. A jacobinos (burgueses revolucionários), os sectores mais moderados, apoiados pela
monarquia Constitucional caracterizou-se por: montanheses eram mais radicais. Eram Burguesia. Assim de acordo com a nova
apoiados pelos chamados “Sans-colottes”. Constituição de 1795:
 Separação dos poderes - o poder Estes eram membros das classes populares,
legislativo era entregue à Assembleia artesãos, lojistas e operários que não tinham  O poder Executivo era entregue a cinco
Nacional Legislativa (composta por rendimentos suficientes para se tornarem Diretores (eleitos pelo Conselho de
745 deputados), o poder executivo cidadãos ativos (poi vigorava o sufrágio Anciãos). O poder legislativo foi entregue
pertencia ao rei (que podia vetar as censitário) mas exprimiam as suas a duas Assembleias – Conselho dos
leis) e o poder judicial cabia a juízes reivindicações em clubes, debates e através de Quinhentos (Composto por 500
eleitos e a um tribunal superior; petições. Foi devido á pressão dos Sans – deputados com mais de 30 anos, ao qual
 Instituição da soberania nacional (é a Culottes que os Girondinos foram afastados do cabia a iniciativa das leis) e o Conselho
Nação que escolhe os governantes, poder em 1793 e o rei foi condenado à morte, dos Anciãos (formado por 250 deputados
através do voto – sistema sentença que Robespierre considerava “uma com mais de 40 anos, que votava as leis
representativo; medida de salvação pública”. Os Montanheses propostas pelo Conselho dos
 Manutenção da distinção pela riqueza estavam, então livres para instaurar medidas Quinhentos);
(o processo de eleição dos deputados que agradavam aos sans-culottes, tais como:  O sufrágio censitário indirecto foi
da Assembleia Legislativa era indirecto restabelecido;
e realizado através do sufrágio  A lei do máximo (que fixava preços e
salários); O tempo do Diretório coincidiu com um tempo de
censitário: apenas os homens mais
 A abolição total do feudalismo; crise económica, mas também de especulação e
ricos, que pagavam um imposto (ou
corrupção, assistindo-se à ascensão de uma classe
censo) igual ou superior a três dias de  A instrução gratuita e obrigatória;
de burgueses enriquecidos, o que acentuou os
trabalho podiam votar; eram estes  A partilha, pelos mendigos, de bens
contrastes socioeconómicos entre os Franceses.
cidadãos ativos quem podiam escolher retirados aos suspeitos de oposição à
Além destas dificuldades, este período foi
os verdadeiros eleitores, os quais, por revolução;
marcado por forte instabilidade política,
sua vez, eram aqueles que tinham  As leis de assistência Social (abonos de
resultante de rivalidades entre fações opostas e
riqueza suficiente para pagar um família,…);
tentativas contrarrevolucionárias realistas e até
imposto igual ou superior a dez dias  A abolição da escravatura nas colónias;
jacobinas.
de trabalho;
Consulado - A instabilidade social e política da República só teve fim com o golpe militar chefiado por Napoleão Bonaparte em Novembro de 1799. Numa França cansada de
Revolução , períodos de medo e de terror, instabilidade económica, social e política, o consulado, dirigido por três cônsules, entre os quais se destacou Napoleão Bonaparte,
pretendeu garantir a pacificação e estabeleceu uma nova ordem jurídica e institucional. A Constituição de1799, promulgada por Napoleão, institucionalizou o consulado e centrava-
se, essencialmente nos poderes executivo e militar que ficaram nas mãos de Napoleão. Órgãos do Consulado:

 Primeiro Cônsul - Poder executivo, tinha poderes ao nível militar e das relações externas e era, ainda, da sua responsabilidade a nomeação de ministros;
 Segundo e Terceiro Cônsules – Exerciam uma função consultiva; Cabia aos 3 Cônsules Nomear os membros do Senado e propor as leis ao conselho de Estado;
 Conselho de Estado – (50 Membros) Redigia os projectos de lei para serem discutidos pelo Tribunato e votados pelo Corpo Legislativo;
 Tribunato – (100 Membros) Discutia as leis sem as votar;
 Corpo Legislativo- (300 Membros) Votava as leis sem as discutir;
 Senado – Tinham como principal função a designação daqueles que iriam desempenhar os cargos legislativos e os titulares de altos cargos; Cabia-lhe ainda a escolha dos 3
cônsules que, durante 10 anos, detinham o poder;

No ano de 1802, Napoleão Bonaparte foi declarado Cônsul Vitalício, tendo a Constituição sofrido algumas alterações. Era ao primeiro Cônsul que cabia propor ao Senado os nomes
dos outros dois Cônsules, com possibilidade de designar o seu sucessor. O Senado passou a ter o poder legislativo e podia dissolver o Tribunato e o corpo Legislativo, estando,
todavia, subordinado á vontade do primeiro Cônsul Vitalício, Napoleão Bonaparte. A obra do Consulado assentou nas seguintes medidas:

 Centralização administrativa e judicial (os Juízes e os Funcionários locais eram nomeados pelo governo);
 Recuperação Financeira (Criação do Banco de França e emissão de uma nova moeda – o Franco Germinal);
 Codificação das Leis – Consagrou uma maior uniformização da França e Igualdade de todos os Cidadãos perante a lei, acabando por levar à Laicização da Igreja, visto que,
regulamentava a família, o matrimónio, o divórcio, a autoridade paternal sobre os filhos, ainda que a mulher continuasse a ter um papel social de menoridade, limitando-se
ao poder sobre os Filhos e sobre a propriedade;
 O aparelho do Estado foi modernizado e burocratizado (com salários, sem compra e venda de cargos, com carreiras abertas ao talento e não ao nascimento;
 Valorizou-se a Instrução com a criação de liceus e escolas superiores, de modo a formar os cidadãos chamados a ter um papel ativo e competente na sociedade e no
estado;
 A liberdade de culto foi concedida, os emigrados foram autorizados a regressar à França e foi suprimida a lei que autorizava a prisão dos familiares dos emigrados;
 O clima de pacificação fez-se sentir também no exterior, na medida em que pôs fim à guerra com a Austria, estabeleceu paz com o Reino Unido e, por fim, a Louisiana foi
vendida aos EUA;
 Napoleão procurou a pacificação Religiosa, tendo assinado a Concordata em 1801, sendo possível, a partir de então, reorganizar a Igreja de França, colocando fim às
divergências com a Santa Sé;
 A administração local também foi reformada, especialmente no domínio Judicial. Criaram-se as prefeituras, manteve-se a divisão do território em departamentos, surgiram
os bairros e os cantões;
 A sociedade organizava-se de forma hierárquica. Procurou-se a eliminação das fações políticas opositoras (os realistas e os jacobinos), bem como dos liberais, assumindo-se
o regime como mais autoritário. Napoleão afastou cerca de 1/5 dos tribunos, substituídos por deputados da sua confiança, pondo fim á contestação e oposição política;
 Passaram a ser correntes as prisões daqueles que se opunham ao regime e limitaram-se as liberdades de reunião e circulação;
 A escravatura que fora abolida nas colónias, pela convenção, foi reintroduzida;

Napoleão não abandonou o cargo ao fim de 10 anos, como previsto, conseguiu que a Constituição de 1802 o tornasse Cônsul Vitalício e, em 1804, foi proclamado Imperador,
autocoroando-se na Igreja na Igreja de Notre-Dame, em Paris.

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