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É uma ciência que estuda os movimentos das massas de ar aos níveis mais baixos,
sofrem influência do efeito do solo. A natureza do solo e a morfologia do terreno,
podem alterar as condições climatéricas localmente, dando origem aos
denominados microclimas. Podem-se alterar a velocidade e direção do vento, a
temperatura, a humidade e o aparecimento de nuvens. A aerologia estuda os
fenómenos locais: os ventos locais, brisas, ascendências térmicas, o fenómeno da
restiuição, o comportamento do vento face ao relevo, etc.
VENTOS LOCAIS
O vento desloca-se em várias camadas, é na camada mais baixa que este assume
comportamentos diversificados na colisão com os objectos adjacentes à superfície
(rochas, vegetação, relevo, casas e outros objectos). Devido ao efeito de “Coriolis”
e do atrito causado pelos objectos, a direcção e
intensidade do vento não serão a mesma em todos os níveis. Por exemplo: um
vento Sudoeste à superfície, pode ser Oeste em algumas centenas de metros mais
acima, se continuarmos a subir a direcção do vento pode mudar para Noroeste. Por
razões diversas é importante perceber que a direcção e intensidade do vento não
são iguais em todas as altitudes.
BRISA
BRISA DO MAR
BRISA DA TERRA
BRISA DO VALE
BRISA DA MONTANHA
As correntes anabáticas contribuem para que seja no cimo dos cumes e encostas
expostas ao sol se onde se formem as ascendentes.
Nota: De noite todas as brisas mudam o sentido em virtude da inversão dos
fenómenos térmicos.
Todas as brisas aparecem apenas em situações meteorológicas suaves,
principalmente nos anticiclones (quando o vento apresentado pela meteorologia
é fraco).
RESTITUIÇÃO
Aerodinâmica
Aerodinâmica
Superfície projetada
Forças aerodinâmicas
As forças capazes de contrariar o nosso peso denominam-se FORÇAS
AERODINÂMICAS, e para as conhecermos, vejamos um exemplo bastante
simples:
Arrasto (Drag em inglês) – É uma força paralela ao fluxo de ar, que acontece
devido ao formato do objeto que interage com o fluxo, e ao atrito do fluido com
a superfície deste.
Nunca esquecer que a nossa velocidade ar é sempre dada pela posição em que
temos os manobradores, e que junto ao solo nunca podemos voar com vento de
cauda, porque este nos empurra a uma velocidade solo excessiva, dificultando
as nossas manobras.
Perda de sustentação
Polar de velocidades
A variação da velocidade não é no entanto diretamente proporcional à variação
do afundamento até se atingir a perda, e a sua representação em gráfico
apresenta uma forma curva a que se deu a designação de curva Polar de
Velocidades.
Neste gráfico representamos os valores da velocidade vertical (Afundamento)
em função da velocidade horizontal (Velocidade), e podemos constatar que
existem 4 pontos determinantes:
Controle combinado:
Através do deslocamento do nosso peso, inclinando o corpo para o interior da
volta, melhoramos bastante o rendimento do parapente, reduzindo o seu
afundamento e diminuindo o raio da volta.
Particularidades do Parapente
A asa do parapente, como a de qualquer aeronave, apresenta-se pelos seus dados
gerais:
Eixos de Rotação
Em aviação existem 3 eixos de manobra para definir todos os movimentos de
uma aeronave:
Instabilidade aerodinâmica
Tipos de parapentes
Face às suas características e aos resultados que apresentem nos testes, os
parapentes podem ser classificados em vários tipos:
DHV1 – Este parapente foi concebido para pilotos que ainda não passaram por
condições adversas e ainda não tem os reflexos tão desenvolvido como os
pilotos que já voam à mais tempo. Resumindo, ele perdoa mais e proporciona
mais segurança nos primeiros vôos autônomos.
DHV1-2 – São parapentes concebidos para aqueles pilotos que já fazem vôos
em térmica, já tem uma experiência razoável e estão à procura de um pouco
mais performance. Estas asas normalmente têm um bom nível de segurança
(quase como as saída de escola), mas por serem mais velozes e com maior
planeio e mais alongados exigem um piloto mais qualificado.
Formas de pilotagem
Pilotagem ativa em condições lisas significa que a asa é mantida com um ângulo
de ataque seguro e, sempre que possível, bem acima do piloto. Em condições
de vôo mais fortes, altera o ângulo de ataque de maneira indesejada. Quando o
parapente entra numa corrente de ar ascendente (térmica), a asa normalmente
desloca-se, indo para trás do piloto e aumentando o ângulo de ataque,
conseqüentemente aproximando-se de uma perda de sustentação. Quando o
parapente voa dentro duma ascendente (ou entra numa descendente), a asa sofre
um avanço, o ângulo de ataque diminui e neste momento existe maior risco de
se sofrer um fechamaneto da asa. O fechamento pode ocorrer de forma simétrica
(nas 2 pontas da asa) ou assimétrica (em apenas uma das pontas).
Controlando o ângulo de ataque
Por vezes deparamo-nos com pilotos que olham constantemente para a asa
durante o vôo. É impossível controlar o ângulo de ataque eficientemente desta
maneira. A informação visual da posição da asa é imprecisa, atrasada e
normalmente equivocada, pois o piloto não possui um ponto de referência
(posição relativa). Além disso tudo, esta “técnica” de controle tira a atenção do
piloto para o que está a ocorrer à sua volta.
Conclusões / Resumo:
– O Piloto deve estar sentado na selete, a olhar para a frente na direção do vôo;
Wingovers
Procedimentos de emergência
Incidentes de vôo
O piloto durante o vôo pode ser confrontado com dois conjuntos incidentes de
vôo (voluntários e involuntários), que resultam na maior parte das vezes em
perda de altitude. Os primeiros são provocados pelo piloto, normalmente com
a finalidade de perder altitude. Os incidentes involuntários surgem
inesperadamente, são causados por diferentes tipos de turbulência que muitas
vezes colocam o piloto em apuros. É importante que o piloto saiba reagir em
tempo oportuno, a qualquer tipo de incidente sem entrar em pânico. Para isso,
deve treinar e simular situações do gênero. Se o piloto não reagir de imediato,
pode perder o controlo da asa e tudo se complica principalmente se surgir a
baixa altitude. Quanto mais alto surgir o incidente de vôo, mais tempo tem para
recuperar o vôo normal.
Médios – Com 1/3 da asa fechada, a asa entra em desequilíbrio. Na maioria dos
casos (com uma asa standard), abre-se sozinha sem qualquer ação do piloto.
Paraquedas de emergência
Voar em segurança
Sendo um parapente um desporto aéreo, existe a necessidade de começar por
compreender o risco inerente à prática desta modalidade. A segurança merece
uma atenção especial para que se possa voar com mais prazer e com consciência
dos riscos e dificuldades.
Utilizar uma asa segura – Consiste em voar uma asa correspondente ao nosso
nível de pilotagem e experiência.
Boa forma física e mental – Ter uma boa preparação física é útil para sermos
capazes de reagir de forma calma e acertada a uma situação difícil. Um bom
estado de espírito também é importante, nada é pior que voar cansado, com
stress, desconcentrado, sem confiança ou distraído.
Ser aéreo – Ser aéreo é sentir-se em harmonia com o ar nos nossos gestos, na
forma de observar, de pensar, de tomar decisões e de voar.