Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
TCC
ASSIS
2017
1
ASSIS
2017
2
Aprovado em:
BANCA EXAMINADORA
RESUMO
LISTA DE FIGURAS
Figura 18 – Projeto Piscina, Autor: Escritório técnico RDL – Roberto Dias Leme Engos
Associados .......................................................................................................................................... 58
LISTA DE TABELAS
Tabela 3 - Balanço térmico típico para sistemas a úmido e a seco Gouda, 1977. .................. 15
Tabela 8 - Exigências físicas e mecânicas dos cimentos Portland comum e compostos. ..... 33
Tabela 9 - Resistência à compressão axial dos cimentos Portland comum e compostos. .... 33
Tabela 18– Projeção das resistências dos resultados da Engemix nas duas relações a/c. .. 63
Tabela 20– Projeção das resistências dos resultados da Concremat nas duas relações a/c.
............................................................................................................................................................... 63
6
SUMÁRIO
RESUMO ........................................................................................................................ 3
SUMÁRIO ....................................................................................................................... 6
1. Introdução .................................................................................................................. 8
4.4 – Analisem dos resultados dos ensaios laboratoriais dos concretos a ser aplicado na
piscina e no deck: ......................................................................................................... 61
1. Introdução
Foto 1 - PANTHEON (PANTEÃO); um dos monumentos preservados da Roma Antiga é o Pantão, em Roma.
Fonte: http://viajeaqui.abril.com.br/estabelecimentos/italia-roma-atracao-pantheon-panteao/fotos.
2. Cimento Portland
o principal responsável pela mistura dos elementos dos concretos e das argamassas
no produto final desejado.
O cimento Portland foi desenvolvido pelo construtor inglês, Joseph Aspdin,
que patenteou em 1824, como cimento Portland por semelhasse na cor e na dureza,
com a pedra de Portland. Nesta época era comum construir com pedra da cor
acinzentada, originária da ilha de Portland situada no sul da Inglaterra.
2.1. Definição
Aquecimento
Reações
(ºC)
20 – 100 Evaporação da água livre
100 – 300 Perda da água combinada
400 – 900 Calcinação das argilas minerais, H2O e grupos de OH
Resfriamento
1300 – 1240 Cristalização da fase líquida
1240 – 150 Consolidação das características dos minerais obtidas no forno
Fonte: Materiais de construção / Paulo Henrique Laporte Ambrozewicz. São Paulo: Pini, 2012. Adaptado.
Fonte: http://image.slidesharecdn.com/processoproducaocimento-090527074559-phpapp02/95/processo-de-
produo-do-cimento-9-728.jpg?cb=12434111500 (2017)
No processo por via seca, a farinha obtida pela moagem das matérias-
primas é homogeneizada e conduzida continuamente para o pré-aquecedor. Nesta
etapa ocorre a evaporação da água livre, água combinada e desprendimento do CO2
(dióxido de carbono) do calcário, liberando CaO (óxido de cálcio) para reagir com os
silicatos de ferro e alumínio chegando a temperatura de 900ºC, em seguida, o material
vai para forno rotativo, onde ocorre a clínquerização do material.
Tabela 2 - Composição química característica das matérias-primas para a moagem da farinha crua em %.
Fonte: Tabela Adaptado. Materiais de construção / Paulo Henrique Laporte Ambrozewicz. São Paulo: Pini,
(2012).
Tabela 3 - Balanço térmico típico para sistemas a úmido e a seco Gouda, 1977.
Fonte:http://www.votorantimcimentos.com.br/htms-ptb/responsabilidade/residuos.htm (2017)
Cl calcários marinhos;
TiO2 (Dióxido de titânio), FeTiO3 (ilmenita), e rútilo mineral
composto de dióxido de titânio (TiO2);
F (flúor) adicionado propositalmente sob a forma de CaF2
(fluoreto de cálcio);
P2O5 (pentóxido de fósforo) rochas carbonáticas orgânicas ou
rejeitos industriais;
K2O (Óxido de potássio) e Na2O (Óxido de sódio) materiais
argilosos (partículas finas de feldspato).
agregados (as reações dá-se com teores de K2O > 1,6% e Na2O > 1,2%), reduzindo
a resistência mecânica do cimento, e boa parte dos álcalis são incorporados à belita
e ao C3A (aluminato tricálcico). Certos agregados podem reagir com os álcalis, que
provoca expansões anormais nas argamassas e nos concretos. A ação do magnésio
(MgO) no processo de peletização do clínquer com 1 a 2% reduz cerca de 40ºC a
temperatura de fusão, substitui o CaO (óxido de cálcio) na alita, aumentando o teor
desse mineral, com até 2% o MgO é incorporado pelos constituintes do clínquer , e
2% de MgO é periclásio (mineral de óxido de magnésio).
O enxofre (SO3) tem sua fonte através das matérias-primas e combustíveis
que provoca elevação da emissão de SO2 (dióxido de enxofre), podendo abafar a
suspensão do pó do pré-aquecedor, formando os anéis de colagem no forno. O sulfato
de cálcio (CaSO4) é um bom mineralizador de enxofre. O flúor (F), CaF2 (fluoreto de
cálcio) é um ótimo fundente a sua concentração não deve exceder a 1%, pois provoca
a cristalização da fase líquida do clínquer, e em excesso de F tem-se a formação de
C3S.CaF2 de baixa cristalinidade. Praticamente todo fluoreto da farinha sai juntamente
com o clínquer não provocando formação de ciclos voláteis.
O cloro (Cl) é altamente nocivo à fabricação do clínquer Portland, pois
reagem com álcalis formando anéis no forno rotativo, além disso, o cloreto no cimento
ataque o aço do concreto armado. Teores de Cl maior que 0,015%, devem ser
evitados. O Fósforo (P2O5) em teores elevados reduz a resistência mecânica do
cimento (principalmente nas primeiras idades), e seu excesso causa estabilização da
belita impedindo a reação com cal livre para formar alita.
O titânio (Ti2O5) em teores de 1% na farinha crua reduz de 50 a 100ºC a
temperatura de formação da fase líquida, e o íon de Ti4+ pode substituir os íons Fe3+
e Al3+, sobretudo no C4AF (ferro aluminato tetracálcico).
A ABCP (2016), demostra o processo de dosagem, a figura 3 ilustra os
processos e os resultados obtido através das fórmulas descritas, empregadas para a
determinação dos teores das matérias primas:
Fonte: Intensivo de Tecnologia Básica do Concreto, curso ministrado pela Associação Brasileira de Cimento
Portland (ABCP), 2016.
silício),e de 3 à 4% de óxidos substituintes Ca2+ (Na+, K+, Mg2+, Fe3+) e Si4+ (Al3+, P5+,
S6+). O C2S (silicato dicálcico) mais substituintes é igual à belita, que existe em cinco
fases polimórficas, mas somente o β- C2S tem propriedade hidráulica, em sua
Fórmula % No
Compostos Abrev. Propriedade
química clínquer
Endurecimento rápido.
ALITA Silicato
3CaO.SiO2 C3S 50-65 Alto calor de hidratação.
Tricálcio
Alta resistência inicial.
BELITA Endurecimento lento.
Silicato 2CaO.SiO2 C2S 15-25 Baixo Calor de hidratação.
Bicálcio Baixa resistência inicial.
Acelera a pega e alto calor de
ALUMIANATO hidratação.
Aluminato 3CaO.Al2O3 C3A 6-10 Suscetível ao atacaque de sulfatos.
Tricácio Aumenta a retração e reduz a
resistência final.
FERRITA
Endurecimento lento
Ferro 4CaO.Al2O3 C4AF 3-8
Não contribui para a resistência.
Aluminato
Resistente a sulfatos e coloração
Tetracálcio Fe2O3
escura.
Admitindo em pequenas quantidades.
Cal Livre CaO C 3-8 Em elevadas quantidades, provocam
expansibilidade e fissuração.
Fonte: Tabela Adaptada. Materiais de construção / Paulo Henrique Laporte Ambrozewicz. São Paulo (Pini, 2012).
Figura 4 - Relações entre a resistência do cimento a diversas e finura do cimento - Neville 1997
Calor de hidratação
Composto
J/g Cal/g
C3S 502 120
C2S 260 62
C3A 867 207
C4AF 419 100
MgO 850 203
CaO 1167 279
Fonte: Tecnologia do Concreto / A.M. Neville, J.J. Brooks; tradução: Ruy Alberto Cremonini. – 2. Ed. - Porto
alegre: Bookman, 2013, p.14. Adaptado com: Materiais de construção, 1 / coordenador L. A. Falcão Bauer;
revisão técnica João Fernando Dias. – 5.ed. revisada. – [Reimpr.]. – Rio de Janeiro : LTC, (2013).
Fonte: Tecnologia do Concreto / A.M. Neville, J.J. Brooks; tradução: Ruy Alberto Cremonini. – 2. Ed. - Porto
alegre: Bookman, (2013).
Composição (% em massa)
Clínquer
Tipo de Escória
+ Material Material Norma
Cimento Sigla Granulada de
Sulfato Pozolânico Carbonático Brasileira
Portland Alto-Forno
de (Sigla Z) (Sigla F)
(Sigla E)
Cálcio
CP I 100 - ABNT
Comum NBR
CP I-S 99-95 1-5 5732
CP II-E 94-56 6-34 - 0-10 ABNT
Composto CP II-Z 94-76 - 6-14 0-10 NBR
CP II-F 94-90 - - 6-10 11578
Fonte: Tabela adaptada. Guia básico de utilização do cimento Portland. 9.ed. rev. atual. ampl. por Arnaldo Forti
Battagin e Hugo da Costa Rodrigues Filho. São Paulo, (2016).
TIPO DE
RESÍDUO PERDA AO
CIMENTO MgO (%) SO3(%) CO2 (%) S (%)
INSOLÚVEL (%) FOGO (%)
PORTLAND
CP I ≤1,0 ≤2,0 ≤1,0
≤6,5 ≤4,0
CP I-S ≤5,0 ≤4,5 ≤3,0
CP II-E ≤2,5 -
CP II-Z ≤16,0 ≤6,5 ≤6,5 ≤4,0 ≤5,0
CP II-F ≤2,5
Fonte: ABNT NBR 5732 e NBR 11578 (1991).
33
TEMPO DE
FINURA EXPANSIBILIDADE
TIPO DE PEGA
CIMENTO CLASSE Resíduo na
Área específica Início Fim A frio A quente
PORTLAND peneira 75 mm
(m²/Kg) (h) (h) (mm) (mm)
(%)
25 ≥240
CP I ≤12
32 ≥260 ≥1 ≤10 ≤5 ≤5
CP I-S
40 ≤10 ≥280
CP II-E 25 ≥240
≤12
CP II-Z 32 ≥260 ≥1 ≤10 ≤5 ≤5
CP II-F 40 ≤10,0 ≥280
Fonte: Tabela adaptada. Guia básico de utilização do cimento Portland. 9.ed. rev. atual. ampl. por Arnaldo Forti
Battagin e Hugo da Costa Rodrigues Filho. São Paulo, (2016).
Composição (% em massa)
Tipo de Clínquer Escória
Material Material Norma
Cimento Sigla + Granulada de
Pozolânico Carbonático Brasileira
Portland Sulfato Alto-Forno
(Sigla Z) (Sigla F)
de Cálcio (Sigla E)
ABNT
Alto-Forno CP III 65-25 35-70 - 0-5
NBR 5735
ABNT
Pozolânico CP IV 85-45 - 15-50 0-5
NBR 5736
Fonte: Tabela adaptada. Guia básico de utilização do cimento Portland. 9.ed. rev. atual. ampl. por Arnaldo Forti
Battagin e Hugo da Costa Rodrigues Filho. São Paulo, 2016, p.16. Adaptado.
TEMPO
FINURA EXPANSIBILIDADE
TIPO DE DE PEGA
CIMENTO CLASSE Resíduo Área
Início Fim A frio A quente
PORTLAND na peneira específica
(h) (h) (mm) (mm)
75 mm (%) (m²/Kg)
25
CP III 32 ≤8 - ≥1 ≤12 ≤5 ≤5
40
25
CP IV ≤8 - ≥1 ≤12 ≤5 ≤5
32
Fonte: ABNT NBR 5735 e NBR 5736 (1991).
Composição (% em massa)
Clínquer Norma
Tipo de Cimento Material
Sigla +
Portland Carbonático Brasileira
Sulfato de
(Sigla F)
Cálcio
Alta Resistência ABNT NBR
CP V-ARI 100-95 0-5
Inicial 5733
Fonte: Tabela adaptada. Guia básico de utilização do cimento Portland. 9.ed. rev. atual. ampl. por Arnaldo Forti
Battagin e Hugo da Costa Rodrigues Filho. São Paulo, (2016).
TEMPO DE
FINURA EXPANSIBILIDADE
TIPO DE PEGA
CIMENTO CLASSE Resíduo na Área
Início Fim A frio A quente
PORTLAND peneira 75 específica
(h) (h) (mm) (mm)
mm (%) (m²/Kg)
CP V-ARI ≤6,0 ≥300 ≥1 ≤10 ≤5 ≤5
Fonte: Guia básico de utilização do cimento Portland. 9.ed. rev. atual. ampl. por Arnaldo Forti Battagin e Hugo da
Costa Rodrigues Filho. São Paulo, 2016, p.16. Adaptado.
De acordo com Neville (2010), cimento resistente a sulfatos, tem baixo teor
de C3A de maneira a evitar o ataque por sulfatos externos ao concreto, caso contrário,
a formação de sulfoaluminato de cálcio e gipsita pode causar a desagregação do
concreto devido ao maior volume composto resultantes. Os sais mais ativos são os
sulfatos de magnésio e sódio, sendo que o ataque por sulfatos é bastante acelerado
quando acompanhado por ciclos de molhagem e secagem (exemplo em estruturas
marinhas sujeitas a marés ou respingos).
O calor de hidratação desenvolvido pelos cimentos resistente a sulfatos não
é muito mais elevado do que o cimento de baixo calor de hidratação, o que é uma
vantagem, mas o custo é maior em função da composição especial das matérias-
primas. Por essa razão, só deve ser especificado em real necessidade, pois não é um
cimento de uso geral.
A NBR 5737 (ABNT, 1991), determina limites (% em massa) as seguintes
exigências químicas do cimento Portland resistente a sulfatos:
Onde:
Uma dúvida que tem surgido entre os usuários é se o CP II-F que tem
necessariamente mais que 5% de fíler calcário e não contém escória ou
pozolana pode ser considerado a sulfatos. Nesse caso, o cimento deve
necessariamente ser submetido a ensaios específicos de determinação da
resistência aos sulfatos antes de uma decisão sobre sua utilização em meios
agressivos sulfatados. Segundo ABCP (2016, pg.19).
3.0 Retração
térmicas – temperatura;
mecânicas – ação de cargas.
Pode-se dizer que o concreto é como uma roupa que foi lavada e
pendurada no varal para secar, aumentando o seu tamanho com o peso molhado e,
diminuindo com o peso seco (como uma esponja que aumenta de tamanho quando
molha e diminui quando seca).
Figura 7 - Ilustração
Para evitar esta ocorrência, é preciso que execute uma cura adequada,
fazendo uma lamina d’agua sobre a superfície do concreto, evitando que a taxa de
evaporação da área exposta seja maior que taxa de água que sobe à superfície por
efeito de exsudação. Esse fenômeno não implica em danos sérios ao concreto ou
argamassa, porem a aparência não é nada desejável e pode ao longo do tempo trazer
sérios problemas, e isto não se trata de um problema intrínseco do material concreto
e sim a má ou deficiência execução do mesmo.
Finura do cimento
Concentração de agregados
Relação água/cimento
Condições de cura
Dimensões da peça concentrada.
46
𝑅 = 𝛼. Δθ,
Figura 10- Influência das dimensões da peça na retração e expansão volumétrica do concreto - L'HERMITE,
ROBERT & MAMILLAN, MARC, 1968.
Figura 11 - Ifluência das dimensões da peça na retração superficial do concreto, em várias idades de cura -
L'HERMITE, ROBERT & MAMILLAN, MARC, 1968.
49
Figura 12 - Influência das dimensões da peça na retração superficial do concreto, em várias idades
de cura - L'HERMITE, ROBERT & MAMILLAN, MARC, 1968.
4.1 – Objetivo:
Figura 18 – Projeto Piscina, Autor: Escritório técnico RDL – Roberto Dias Leme Engos Associados
4.4 – Analisem dos resultados dos ensaios laboratoriais dos concretos a ser
aplicado na piscina e no deck:
ENGEMIX
IDADES TRAÇO 0,45 – fck,ef (MPa) TRAÇO 0,43 – fck,ef (MPa)
3 33,1 36,6
7 39,1 41,7
14 44,8 47,8
28 53,09 55,3
Tabela 17 - Resultados das resistências obtidas no laboratório da Usina Engemix.
CONCREMAT
IDADES TRAÇO 0,45 - fck,ef (Mpa) TRAÇO 0,43 - fck,ef (Mpa)
3 32,7 34,5
7 45,1 46,4
14 49,6 55,2
21 55,9 68,1
Tabela 19– Resultados das resistência obtidas no laboratório Concremat.
Definições:
Com base nos resultados temos que os traços desenvolvidos para as relações
a/c: 0,43 e 0,45 atendem as especificações de projeto.
Com base nos resultados obtidos e indicados nas tabelas 19 e 20, confirma
valores muito superiores aos necessários em projeto de 40MPa aos 63 dias, portanto,
ficou aprovada a carta de traço para relação a/c: 0,43.
Entretanto, como é sabido, que como uma das ações mitigadoras para a
redução das retrações totais é da redução do consumo de cimento e água
mencionadas anteriormente, foi recomendado por parte da concreteira, que se
proceda no concreto estrutural a ser entregue na obra, o seguinte ajuste no traço final,
tal como descrito abaixo:
- Adotar o traço estabelecido para a relação a/c: 0,43 e manter esta relação;
- A redução do consumo de cimento de 393kg/m3 para 373kg/m3 (redução
de 25kg/m3 de concreto à ser produzido), sem a alteração da relação a/c;
- Deverá ser mantido slump de 210mm. Neste caso para uma melhor
trabalhabilidade poderão serem feitos ajustes nos teores de aditivos 01 e 02
das cartas de traço, tomando-se cuidado quanto a possibilidade da
formação de exsudação do concreto lançado e adensado;
- Conforme a análise dos certificados do laboratório, quanto ao teor de
material pulverulento, é de extrema necessidade melhor lavagem na usina
da areia de brita, pois a mesma apresentou nos certificados 16,2%.
5.0 Conclusão
Referencias Bibliografia