Sei sulla pagina 1di 10

1.

Bases sobre a teoria da cor aplicada aos sistemas


digitais
O conceito de cor está associado à perceção, pelo sistema de visão do ser humano, da luz
emitida, difundida ou refletida pelos objetos, sendo considerada um dos atributos dos
mesmos.
A cor de um objeto depende das características das fontes de luz que o iluminam, da
reflexão da luz produzida pela sua superfície e, por último, das características sensoriais do
sistema de visão humano, os olhos, ou de câmaras digitais.
A não existência de luz implica que nada se veja e, portanto, significa a não existência de
cor.
A interpretação das cores é feita pelo cérebro depois de a luz atravessar a íris e ser
projetada na retina. Desta forma, os olhos são os sensores de toda a visão [1].

1.1. Modelos de Cor

1.1.1. Modelo Aditivo e Subtrativo

Objetivo: Distinguir Modelo Aditivo de Modelo Subtrativo

Os modelos de cor proporcionam uma metodologia que possibilita a especificação de uma


certa cor. Assim, o modelo que se usa para descrever as cores que são emitidas ou projetadas
é considerado aditivo; no caso das cores impressas, o modelo é o subtrativo.

Modelo aditivo Modelo subtrativo

• Luz emitida e projetada • Luz refletida;


num ecrã;
• Junção de cores de pintura
• Junção de cores emanadas ou impressão.
por fontes luminosas.

Tabela 1: Comparação entre os modelos aditivo e subtrativo.


Começando por explorar o modelo aditivo, é importante ter em atenção que a
ausência de luz/cor está relacionada com a cor preta, ao passo que a junção dos
comprimentos de onda ou das cores vermelha (Red), verde (Green) e azul (Blue) espelha a
presença de luz ou da cor branca. Este modelo explica, portanto, a absorção e mistura dos
comprimentos de onda da luz exalada.

Figura 1: Ilustração do modelo aditivo.

Por outro lado, no modelo subtrativo, a mistura de cores origina uma cor mais escura,
dado que, ao invés de serem refletidos, são absorvidos mais comprimentos de onda,
subtraindo-os à luz. Deste modo, a ausência de cor, em vez de corresponder ao preto, vai
corresponder ao branco. Logo, todos os comprimentos de onda vão ser refletidos.

Figura 2: Ilustração do modelo subtrativo.


1.1.2. Modelo RGB

Objetivos: Caracterizar o modelo RGB


Apresentar aplicações do modelo
Conceito de paleta de cores e como são representadas as cores

O modelo RGB é um modelo aditivo, representando as cores como uma combinação do


trio de cores primárias: vermelha (Red), verde (Green) e azul (Blue). Estas não resultam da
junção de nenhuma outra cor.
É importante saber que qualquer cor no sistema digital é descrita por um conjunto de
valores numéricos. Exemplificando, cada cor do modelo RGB pode ser reproduzida de
diferentes formas: utilizando um número entre 0 e 1 (com uma casa decimal), um número
inteiro entre 0 a 255, uma percentagem entre 0% e 100% e no sistema hexadecimal (varia
entre 00 e FF).
Utilizando um referencial cartesiano tridimensional e dispondo as cores num cubo
unitário, obtemos uma visualização gráfica muito elucidativa acerca do modelo RGB.

Figura 3: Representação 3D do modelo RGB.

Neste caso, recorremos à representação numérica de 0 a 1. Dado que este modelo é aditivo,
consideramos a cor branca como a presença simultânea das cores primárias (1,1,1), admitindo
que a cor preta corresponde à ausência destas, (0,0,0).
O quadro abaixo apresenta algumas cores traduzidas no sistema decimal (0 - 255) e
hexadecimal:

Tabela 2: Designação de algumas cores em hexadecimal e decimal.

A representação das cores vermelho, verde e azul usam 8 bits que, em decimal, variam
entre 0 e 255. Assim, é possível fazer todas as 16! ×16! ×16! = 16777216 cores possíveis. O
código de coloração hexadecimal (base 16) consiste em 6 dígitos: RRGGBB16. Os dois
algarismos à esquerda representam a cor vermelha; a cor verde é representada pelo par de
números central; já a cor azul associa-se aos dois últimos dígitos. Assim, para passar de hex a
decimal, convertem-se os dois números em hex da esquerda para decimal e obtém-se o nível
de vermelho, procedendo de forma análoga no caso das cores verde e azul.
Para relacionar a representação decimal com a representação entre 0 e 1, basta dividir
todos os números por 255, e desta para percentagem é só multiplicar por 100.
As principais aplicações do RGB associam-se à emissão luminosa por certos equipamentos
(monitores, ecrãs, etc.). Cada pixel num monitor LCD dispõe as cores desta forma,
combinando LEDs vermelhos, verdes e azuis. Por exemplo, quando o pixel assume o valor 0,
o LED encontra-se desligado; quando assume o valor 255, está totalmente ligado; qualquer
valor que assuma entre estes resulta numa emissão parcial de luz.
Uma vez que estamos a abordar o conceito de cor e a forma como são representadas,
iremos agora abordar o conceito de paleta de cores. Assim, esta é definida como sendo um
certo subgrupo de cores de entre todas aquelas que o sistema gráfico do computador admitir.
Outras designações para paleta de cores são, por exemplo, mapa de cor/de índice e tabela de
cor/de procura de cores/indexada. A identificação de uma cor presente na paleta é feita através
de um número, chamado índice. A principal vantagem da utilização de paletas de cor é
diminuir o tamanho dos ficheiros de imagens, tendo em conta que apenas as cores utilizadas
ficam armazenadas na memória.

1.1.3. Modelo CMYK

Objetivos: Caracterizar o modelo CMYK


Apresentar aplicações do modelo

O modelo CMYK derivou do modelo CMY, tendo sido acrescentada a cor preta (blacK).
Este último é um modelo subtrativo, apresentando as cores como combinação das cores
primárias ciano (Cyan), magenta (Magenta) e
amarelo (Yellow). De forma a facilitar a obtenção da
cor preta quando impressa em papel, esta foi
adicionada ao modelo; assim, já não precisa de ser
representada como junção de cores.
Este modelo tem por base a maneira como a
Natureza expressa as suas cores, ou seja, ao refletir
uma parte do espetro de luz e absorver outros.
Portanto, considera-se um modelo subtrativo, uma
vez que as cores se originam pela redução
(subtração) de outras à luz incidente.
Relacionando com o modelo RGB, podemos
afimar que as cores primárias do CMY Figura 4: Representação 3D do modelo CMY.
correspondem às cores secundárias do RGB e
vice-versa.
O modelo CMYK usa-se na impressão em papel, recorrendo às cores do modelo CMY e à
tinta preta (K) para dar um foco maior nos tons de cinza e preto. Assim, emprega-se em
impressoras, fotocopiadoras, pintura e fotografias.
Desta forma, a impressão baseia-se na acumulação de camadas de tintas com as cores
primárias (ciano, magenta e amarelo) e o preto. As áreas em branco apontam para a existência
de tinta/pigmentos, ao passo que as áreas escuras evidenciam uma concentração de tinta.

1.1.4. Modelo HSV

Objetivo: Caracterizar o modelo HSV


Apresentar aplicações do modelo

Para além dos modelos mencionados, podem ser desenvolvidos outros modelos que podem
assentar em várias categorias.
Por exemplo, o modelo HSV baseia-se nas grandezas tonalidade (Hue), saturação
(Saturation) e valor (Value), associado à luminosidade/brilho de uma cor.
Começando pela tonalidade ou matiz (hue) é a cor pura, possuindo luminosidade e
saturação máximas (amarelo, laranja, verde, azul…). É a tonalidade que permite distinguir as
diversas cores puras, exprimindo-se num valor angular que varia entre 0º e 360º.

Figura 5: Representação da tonalidade HSV


Já a saturação (saturation) aponta para a intensidade da tonalidade, ou seja, se uma cor é
pura ou esbatida. Se uma cor for pura, isto é, saturada, não apresenta a cor preta nem a cor
branca. Ao exprimir-se em valores compreendidos entre 0% e 100%, a saturação descreve a
quantidade de cinzas numa cor.
Por fim, o valor (value) relaciona-se com a luminosidade/brilho de uma cor, ou seja, indica
se uma cor é mais clara ou mais escura. Quando se fala em luminosidade, foca-se na luz
refletida, ao passo que o brilho se prende com a luz emitida. Enquanto a saturação está
relacionada com a quantidade de cinzas numa cor, o valor indica a quantidade de preto,
variando também entre 0% (cor muito escura ou preta) e 100% (cor saturada ou pura).
É ainda importante acrescentar que as grandezas tonalidade e saturação estão associados à
crominância, uma vez que transportam informação relativa à cor; como a perceção da
luminosidade (luz refletida) e do brilho (luz emitida) traduzem especificidades da luz,
pertencem ao ramo da luminância.
Mas para que serve, afinal, o modelo HSV? Ora, este modelo está intrinsecamente
relacionado com os artistas plásticos, pois assenta na perceção humana da cor, e estes, de
forma a obter múltiplas cores nas suas pinturas, precisam de combinar vários elementos:
tonalidade, brilho e saturação. Intuitivamente, é bastante mais fácil e prático utilizar o modelo
HSV, em vez do RGB. Quando um artista elabora uma pintura, manipula as cores tendo em
atenção tons e sombras, não as visualizando como sendo meras combinações de vermelho,
verde e azul.

Figura 6: Pintura evidenciando a mistura de tons, brilho e saturação.


Geração e Captura de imagens

1.2. Formatos de Ficheiros de imagens

Objetivo: Distinguir imagem bitmap de imagem vetorial

Existem diversos formatos para guardar os ficheiros de imagens digitais, sendo que tem
de haver programas que consigam ler e guardar em tais formatos. Assim, os programas de
computador dividem-se em duas grandes categorias: programas bitmap (imagem) e vetoriais
(gráficos/desenho).
Ao passo que o formato bitmap consiste num conjunto de bits (unidade básica da
informação), o formato vetorial assenta em fórmulas matemáticas executadas pelo computador.

1.2.1. Tipos de formatos para imagens bitmap

Objetivo: Apresentar pelo menos 3 formatos e respetivos softwares

Apesar da classificação binomial apresentada, existem múltiplos subformatos dentro do


bitmap. A seguir, vamos apresentar alguns deles e explicá-los de forma sucinta.

♦ BMP (Bitmap)
Este é o formato mais comum de imagem, que ainda não se sabe
como comprimir. Foi desenvolvido pela Microsoft em parceria com
a IBM e é utilizado, por exemplo, no programa de pintura Paint.
Quando um ficheiro é guardado em BMP, armazena os pixéis sob a
forma de um quadro de pontos e gere as cores.

♦ JPEG (Joint Photographic Experts Group)


A extensão JPEG, também apelidada por JPG ou JFIF, surge como o
formato mais comum para armazenar e transmitir imagens
fotográficas, apesar de apresentar vários níveis de compressão com
perdas de informação. Assim, apesar de ser popular na compressão
de ficheiros, implica a exclusão de informações repetitivas ou pouco importantes,
algo que ocorre quando, por exemplo, dois pontos adjacentes têm cores
semelhantes que o olho humano não consegue diferenciar.

♦ GIF (Graphics Interchange Format)


Este formato, ao contrário do JPG, apresenta uma compressão sem
perdas de informação, não vendo, inclusivamente, a sua qualidade
diminuída, quando é modificado o seu tamanho original. Para além
disto, os ficheiros GIF ocupam pouquíssimo espaço no computador,
sendo o formato ideal para criar páginas para a Internet, mesmo não suportando
mais de 256 cores (8 bits de cor).

♦ PDF (Portable Document Format)


O formato PDF foi desenvolvido com o programa Adobe Acrobat e é
lido através do Adobe Reader (não exclusivamente). Foi criado com o
objetivo de possibilitar a exibição e partilha de documentos de maneira
compatível, independentemente de software, hardware ou sistema
operacional. Os ficheiros PDF são extremamente versáteis, pois mantêm a mesma
aparência em diferentes plataformas e dispositivos, para além de ter um tamanho
geralmente pequeno. Podem ser armazenados para uso ou para impressão.

♦ TIFF (Tagged Image File Format)


O formato TIFF é perfeito para tratar a imagem antes de ser convertida para
outro formato, sendo o maior em tamanho, mas melhor em qualidade de imagem.
É utilizado em programas de pintura e edição de imagem, assim como em software
de digitalização. A título de curiosidade, quando é efetuado um printscreen em
Mac OS, a imagem é apresentada no formato TIFF.

1.2.2. Tipos de formatos para imagens Vetoriais

Objetivo: Apresentar pelo menos 3 formatos e respetivos softwares

Assim como no caso do formato bitmap, há também vários subformatos dentro do


vetorial. Iremos abordar os mais importantes, nomeadamente os formatos SVG, SXD e PS.
♦ SVG (Scalable Vector Graphic)
É uma linguagem do tipo XML (eXtensible Markup Language) para
traçar de forma vetorial desenhos e gráficos a duas dimensões, sendo o
formato standard para a Web. Umas das principais características dos
gráficos vetoriais é que não perdem qualidade ao serem ampliados.

♦ SXD (OppenOffice.org Draw)


O formato SXD possui uma ferramenta para criar e editar desenhos, fluxogramas,
cartazes, logótipos, entre outros, para além de ter alta qualidade.

♦ PS (Post Script)
Este formato baseia-se numa linguagem de programação especializada
para visualização de informações e descrição de páginas. É útil no
desenho de letras e figuras, incluindo comandos de traçado e formas
de representação de imagens.

Agora que já exploramos todos os formatos, é importante acrescentar que as imagens vetoriais
não perdem qualidades ao serem ampliadas, ao contrário das imagens bitmap como se mostra
na figura abaixo:

Figura 7: Comparação entre os formatos bitmap e vetorial.

Potrebbero piacerti anche