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História da Administração
A história da Administração iniciou-se num tempo muito remoto, mais precisamente
no ano 5.000 a .C, na Suméria, quando os antigos sumerianos procuravam melhorar a
maneira de resolver seus problemas práticos, exercitando assim a arte de administrar.
Depois no Egito, Ptolomeu dimensionou um sistema econômico planejado que não
poderia ter-se operacionalizado sem uma administração pública sistemática e
organizada.
Em seguida, na China de 500 a.C, a necessidade de adotar um sistema
organizado de governo para o império, a Constituição de Chow, com seus oito
regulamentos e as Regras de Administração Pública de Confúcio exemplificam a
tentativa chinesa de definir regras e princípios de administração.
Apontam-se, ainda, outras raízes históricas. As instituições otomanas, pela
forma como eram administrados seus grandes feudos. Os prelados (autoridade
católica) destacando-se como administradores natos. A Alemanha e a Áustria, de 1550
a 1700, através do aparecimento de um grupo de professores e administradores
públicos chamados os fiscalistas ou cameralistas. Os mercantilistas ou fisiocratas
franceses, que valorizavam a riqueza física e o Estado, pois ao lado das reformas
fiscais preconizavam uma administração sistemática, especialmente no setor público.
Na evolução histórica da administração, duas instituições se destacaram: a
Igreja Católica Romana e as Organizações Militares. A Igreja Católica Romana pode
ser considerada a organização formal mais eficiente da civilização ocidental. Através
dos séculos vem mostrando e provando a força de atração de seus objetivos, a
eficácia de suas técnicas organizacionais e administrativas, espalhando-se por todo
mundo e exercendo influência, inclusive sobre os comportamentos das pessoas, seus
fiéis.
As Organizações Militares evoluíram das displicentes ordens dos cavaleiros
medievais e dos exércitos mercenários dos séculos XVII e XVIII até os tempos
modernos com uma hierarquia de poder rígida e adoção de princípios e práticas
administrativas comuns a todas empresas da atualidade.
O fenômeno que provocou o aparecimento da empresa e da moderna
administração ocorreu no final do século XVIII e se estendeu ao longo do século XIX,
chegando ao limiar do século XX. Esse fenômeno, que trouxe rápidas e profundas
mudanças econômicas, sociais e políticas, chamou-se Revolução Industrial.
A Revolução Industrial
A Revolução Industrial teve início na Inglaterra, com a invenção da máquina a
vapor, por James Watt, em 1776. A aplicação da máquina a vapor no processo de
produção provocou um enorme surto de industrialização, que se estendeu
rapidamente a toda a Europa e Estados Unidos.
A Revolução Industrial desenvolveu-se em duas fases distintas: a primeira fase
de 1780 a 1860. É a revolução do carvão, como principal fonte de energia, e do ferro,
como principal matéria-prima. A segunda fase de 1860 a 1914. É a revolução da
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Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito;
plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino.
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eletricidade e derivados do petróleo, como as novas fontes de energia, e do aço, como
a nova matéria-prima.
Ao final desse período, o mundo já não era mais o mesmo. E a moderna
administração surgiu em resposta a duas consequências provocadas pela Revolução
Industrial, a saber:
O que é a Administração?
Administração é o ato de trabalhar com e através de pessoas para realizar os
objetivos tanto da organização quanto de seus membros. Administração é o processo
de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso de recursos a fim de alcançar
objetivos.
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Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito;
plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino.
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Teoria da administraçao científica
Frederick W. Taylor desenvolveu estudos a respeito de técnicas de
racionalização do trabalho dos operários. Suas idéias preconizavam a prática da
divisão do trabalho. A característica mais marcante do estudo de Taylor é a busca de
uma organização científica do trabalho, enfatizando tempos e métodos e por isso é
visto como o precursor da Teoria da Administração Científica. Taylor via necessidade
de aplicar métodos científicos à administração para assegurar seus objetivos de
máxima produção a mínimo custo, para tanto seguia os seguintes princípios:
Seleção científica do trabalhador - O funcionário desempenha a tarefa mais
compatível com suas aptidões. É importante para o funcionário que é valorizado e
para a empresa, que aumenta sua produtividade e aumenta seus lucros;
Seguidores de Taylor:
. Henry Ford
Henry Ford é visto como um dos responsáveis pelo grande salto qualitativo no
desenvolvimento organizacional atual. Ciente da importância do consumo em massa,
lançou alguns princípios para agilizar a produção, reduzir os custos e o tempo de
produção.
- Integração vertical e horizontal - Produção integrada, da matéria-prima ao produto
final acabado (Integração vertical) e instalação de uma rede de distribuição imensa
(Integração horizontal);
- Padronização - Instaurando a linha de montagem e a padronização do equipamento
utilizado, obtinha-se agilidade e redução nos custos. Em contrapartida, prejudicava a
flexibilização do produto;
- Economicidade - Redução dos estoques e agilização da produção.
. Frank Gilbreth
Frank Gilbreth seguiu um percurso similar, embora independente da de Taylor.
Abdicou de estudar no MIT para ser auxiliar de pedreiro. Defensor da maioria dos
princípios da Administração Científica, como a divisão do trabalho, seu objetivo básico
era descobrir a melhor forma de trabalhar.
. Lilian Gilbreth
Lançou uma tese, A Psicologia da Administração, que foi um dos primeiros
estudos sobre o homem na indústria. Lilian considerava o ambiente e as chances
dadas aos funcionários essenciais para o aprimoramento da produtividade.
. Henry Gantt
Trabalhou com Taylor na Midvalle Steel Co. Desenvolveu métodos gráficos
para representar planos e possibilitar melhor controle gerencial. Destacou a
importância do fator tempo, custo e planejamento para realização do trabalho.
Exercício:
1 - A desconfiança gerencial
Mário Cintra sempre foi uma pessoa muito desconfiada e relutante. Sua maior
preocupação é que nenhum de seus funcionários fique vadiando nos corredores da
fábrica. Quase sempre, Mário percorre as instalações para se certificar de que todos
estejam trabalhando.
2 - Produtividade da BMZ
João Salgado é gerente da fábrica de motores da BMZ. Sua responsabilidade é
manter a fábrica funcionando regularmente e com eficiência. João está preocupado,
pois não consegue alcançar os padrões alcançados pelas outras fábricas
concorrentes, que atingem uma média de 10.000 motores anuais por empregado.
João está tentando melhorar a produtividade de sua fábrica, que não chega a alcançar
7.000 motores por ano por empregado. O que fazer?
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Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito;
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Fordismo
Idealizado pelo empresário estadunidense Henry Ford (1863 -1947 ),
fundador da Ford Motor Company , o Fordismo é um modelo de Produção em
massa que revolucionou a indústria automobilística na primeira metade do século
XX. Ford utilizou à risca os princípios de padronização e simplificação de Frederick
Taylor e desenvolveu outras técnicas avançadas para a época. Suas fábricas eram
totalmente verticalizadas. Ele possuía desde a fábrica de vidros, a plantação de
seringueiras, até a siderúrgica. Ford criou o mercado de massa para os
automóveis. Sua obsessão foi atingida: tornar o automóvel tão barato que todos
poderiam comprá-lo. Uma das principais características do Fordismo foi o
aperfeiçoamento da linha de montagem. Os veículos eram montados em esteiras
rolantes que se movimentavam enquanto o operário ficava praticamente parado,
realizando uma pequena etapa da produção. Desta forma não era necessária
quase nenhuma qualificação dos trabalhadores. O método de produção fordista
exigia vultuosos investimentos e grandes instalações, mas permitiu que Ford
produzisse mais de 2 milhões de carros por ano, durante a década de 1920 . O
veículo pioneiro de Ford no processo de produção fordista foi o mítico Ford Modelo
T , mais conhecido no Brasil como "Ford Bigode". O Fordismo teve seu ápice no
período posterior à Segunda Guerra Mundial , nas décadas de 1950 e 1960, que
ficaram conhecidas na história do capitalismo como Os Anos Dourados.
Entretanto, a rigidez deste modelo de gestão industrial foi a causa do seu declínio.
Ficou famosa a frase de Ford, que dizia que poderiam ser produzidos automóveis
de qualquer cor, desde que fossem pretos . O motivo disto era que com a cor
preta, a tinta secava mais rápido e os carros poderiam ser montados mais
rapidamente. A partir da década de 70, o Fordismo entra em declínio. A General
Motors flexibiliza sua produção e seu modelo de gestão. Lança diversos modelos
de veículos, várias cores e adota um sistema de gestão profissionalizado, baseado
em colegiados. Com isto a GM ultrapassa a Ford, como a maior montadora do
mundo. Na década de 70, após os choques do petróleo e a entrada de
competidores japoneses no mercado automobilístico, o Fordismo e a Produção em
massa entram em crise e começam gradativamente a serem substituídos pela
Produção enxuta , modelo de produção baseado no Sistema Toyota de Produção .
Toyotismo
O Toyotismo é um modo de organização da produção capitalista originário do Japão ,
resultante da conjuntura desfavorável do país. O toyotismo foi criado na fábrica da
Toyota no Japão após a Segunda Guerra Mundial , este modo de organização
produtiva, elaborado por Taiichi Ohno e que foi caracterizado como filosofia orgânica
da produção industrial (modelo japonês), adquirindo uma projeção global.
Os primórdios no Japão.
O Japão foi o berço da automação flexível pois apresentava um cenário diferente dos
Estados Unidos e da Europa : um pequeno mercado consumidor, capital e matéria-
prima escassos, e grande disponibilidade de mão-de-obra não-especializada,
impossibilitavam a solução taylorista-fordista de produção em massa. A resposta foi o
aumento na produtividade na fabricação de pequenas quantidades de numerosos
modelos de produtos, voltados para o mercado externo, de modo a gerar divisas tanto
para a obtenção de matérias- primas e alimentos, quanto para importar os
equipamentos e bens de capital necessários para a sua reconstrução pós-guerra e
para o desenvolvimento da própria industrialização. Ta tudo errado
No contexto de reconstrução após a Segunda Guerra Mundial, a Guerra da Coréia [1]
(ocorrida entre 25 de junho de 1950 e 27 de julho de 1953 ) também foi de grande
valia para o Japão, a Guerra provocou inúmeras baixas de ambos os lados e não deu
solução à situação territorial até os dias de hoje. Ao decorrer da guerra, os dois lados
fizeram grandes encomendas ao Japão, que ficou encarregado de fabricar roupas,
suprimentos para as tropas na frente de batalha, além de caminhões Toyota, o que
livrou a empresa da falência. Essa medida foi conveniente aos Estados Unidos, já que
a localização geográfica do Japão favoreceu o fluxo da produção à Coréia e o aliado
capitalista seria importante em meio ao bloco socialista daquela região. A demanda
Norte- Americana incentivou a rotatividade da produção industrial e iniciou a
reconstrução da economia japonesa.
Características do sistema
O sistema pode ser teoricamente caracterizado por seis aspectos:
1. Mecanização flexível, uma dinâmica oposta à rígida automação fordista decorrente
da inexistência de escalas que viabilizassem a rigidez. A mecanização flexível consiste
em produzir somente o necessário, contrariando o fordismo, que produzia o máximo
possível e estocava o excedente. A produção toyotista é flexível à demanda do
mercado.
2. Processo de multifuncionalização de sua mão-de-obra, uma vez que por se basear
na mecanização flexível e na produção para mercados muito segmentados, a mão-de-
obra não podia ser especializada em funções únicas e restritas como a fordista . Para
atingir esse objetivo os japoneses investiram na educação e qualificação de seu povo
e o toyotismo, em lugar de avançar na tradicional divisão do trabalho, seguiu também
um caminho inverso, incentivando uma atuação voltada para o enriquecimento do
trabalho.
3. Implantação de sistemas de controle de qualidade total, onde através da promoção
de palestras de grandes especialistas norte-americanos, difundiu-se um
aprimoramento do modelo norte-americano, onde, ao se trabalhar com pequenos lotes
e com matérias- primas muito caras, os japoneses de fato buscaram a qualidade total.
Se, no sistema fordista de produção em massa, a qualidade era assegurada através
de controles amostrais em apenas pontos do processo produtivo, no toyotismo, o
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Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito;
plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino.
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controle de qualidade se desenvolve por meio de todos os trabalhadores em todos os
pontos do processo produtivo.
4. Sistema just in time : Esta técnica de produção foi originalmente elaborada nos
EUA,no início do século XX, por iniciativa de Henry Ford mas não foi posta em prática.
Só no Japão, destruído pela II Guerra Mundial, é que ela encontrou condições
favoráveis para ser aplicada pela primeira vez. Em visita às indústrias automobilísticas
americanas, na década de 50, o engenheiro japonês Enji Toyoda passou alguns
meses em Detroit para conhecê-las e analisar o sistema dirigido pela linha fordista
atual. Seu especialista em produção Taichi Ono, iniciou um processo de pesquisa no
desenvolvimento de mudanças na produção através de controles estatísticos de
processo. Sendo assim, foi feita uma certa sistematização das antigas idéias de Henry
Ford e por sua viabilização nessa fábrica de veículos. Surge daí o sistema just in time,
que visa envolver a produção como um todo. Seu objetivo é "produzir o necessário, na
quantidade necessária e no momento necessário", o que foi vital numa fase de crise
econômica onde a disputa pelo mercado exigiu uma produção ágil e diversificada.
5. Personificação dos produtos :Fabricar o produto de acordo com o gosto do cliente.
6. Controle visual: Havia alguém responsável por supervisionar as etapas produtivas.
Era Atual
O Japão desenvolveu um elevado padrão de qualidade que permitiu a sua inserção
nos lucrativos mercados dos países centrais e, ao buscar a produtividade com a
manutenção da flexibilidade, o toyotismo se complementava naturalmente com a
automação flexível.
Outro caso que vem a fazer a diferença é a crise do petróleo que fez com que as
organizações que aderiram ao toyotismo tivessem vantagem significativa, pois esse
modelo consumia menos energia e matéria-prima, ao contrário do modelo fordista.
Assim, através desse modelo de produção, as empresas toyotistas conquistaram
grande espaço no cenário mundial.
A partir de meados da década de 1970 , as empresas toyotistas assumiriam a
supremacia produtiva e econômica, principalmente pela sua sistemática produtiva que
consistia em produzir bens pequenos, que consumissem pouca energia e matéria-
prima, ao contrário do padrão norte-americano. Com o choque do petróleo e a
conseqüente queda no padrão de consumo, os países passaram a demandar uma
série de produtos que não tinham capacidade, e, a princípio, nem interesse em
produzir, o que favoreceu o cenário para as empresas japonesas toyotistas. A razão
para esse fato é que devido à crise, o aumento da produtividade, embora continuasse
importante, perdeu espaço para fatores tais como a qualidade e a diversidade de
produtos para melhor atendimento dos consumidores.
Contudo, o reflexo do toyotismo no mundo e com ênfase nos países subdesenvolvidos
gerou algumas das fragilidade nas relações trabalhistas , onde os direitos trabalhistas
e os vínculos entre proletariado e patrão tem se tornado frágeis, já que a flexibilidade
exige uma qualificação muito alta e sempre focando a redução dos custos, assim o
desemprego tem se tornado algo comum, como uma estratégia para evitar as
reivindicações e direitos que cada trabalhador necessita, portanto, apesar das
maravilhas e novidades que o toyotismo trouxe através da tecnologia nos modos de
produção atual, esse mesmo modo desencadeou um elevado aumento das
disparidades socioeconômicas e uma necessidade desenfreada de aperfeiçoamento
constante para simplesmente se manter no mercado.
Teoria Classica da Administraçao.
Introdução
No século XX, o panorama industrial tinha características e elementos para
inspirar uma Ciência da Administração: uma imensa variedade de empresas, com
tamanhos diferenciados, problemas de baixos rendimentos dos recursos utilizados,
desperdício, insatisfação generalizada entre os operários, intensa concorrência, alto
volume de perdas por decisões mal formuladas, isso tudo levou a divisão do trabalho
entre os que pensam e executam, os primeiros fixam os padrões de produção,
descrevem os cargos estudam métodos e técnicas de trabalho. Esse panorama levou
os autores clássicos a desenvolver uma Ciência da Administração.
A Teoria Clássica, teve o seu início na França e 1916, tendo como fundador o
francês Henri Fayol, engenheiro que se baseava em princípios e técnicas para o seu
trabalho.
Nos Estados Unidos, Taylor desenvolvia a Administração Científica, com
ênfase nas tarefas, no operário em si.
O objetivo principal das duas teorias era o mesmo: a busca da eficiência das
organizações.
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Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito;
plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino.
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Fayol via a organização como um corpo – o "corpo empresarial". As atividades
desse corpo eram encaixadas em seis funções;
As Funções Administrativas
Sobre as funções administrativas, Fayol definiu elementos da Administração,
ou funções do administrador:
Exercícios
Ao assumir a diretoria geral da Tintas & Cia, Wladimir Garcia pretende colocar a
casa em ordem. Sua primeira providência foi convocar os três diretores a ele
subordinados para definir os princípios orientadores da companhia. Wladimir pretende
dar novos rumos à companhia e, segundo ele, nada melhor do que estabelecer regras
e princípios. O que você acha disso?
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plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino.
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Max Weber e a Teoria da Burocracia
Origens da Teoria da Burocracia
A burocracia é uma forma de organização humana que se baseia na racionalidade,
isto é, na adequação dos meios aos objetivos (fins) pretendidos, a fim de garantir a
máxima eficiência possível no alcance desses objetivos.
Max Weber (1864-1920), sociólogo alemão, foi o criador da Sociologia da
Burocracia. Seu principal livro, para o propósito deste estudo, é “A Ética Protestante e
o Espírito de Capitalismo”.
Max Weber afirma que o moderno sistema de produção, eminentemente racional
e capitalista se originou da “ética protestante”: o trabalho árduo e o ascetismo
(abstenção de prazeres e até do conforto material) proporcionando a poupança e
reaplicação das rendas excedentes, em vez de seu dispêndio para o consumo.
Weber notou que o capitalismo, a organização burocrática e a ciência moderna
constituem três formas de racionalidade que surgiram a partir dessas mudanças
religiosas ocorridas inicialmente em países protestantes.
Características da Burocracia
- Caráter legal das normas e regulamento.
- Caráter formal das comunicações.
- Caráter racional e divisão do trabalho.
- Impessoalidade nas relações.
- Hierarquia da autoridade.
- Rotinas e procedimentos padronizados.
- Competência técnica e meritocracia.
- Especialização da administração.
- Profissionalização dos participantes.
- Completa previsibilidade do funcionamento.
Vantagens da Burocracia
Para Weber, comparar os mecanismos burocráticos com outras organizações é
como comparar a produção da máquina com modos não-mecânicos de produção.
Assim, as vantagens da burocracia são:
- Racionalidade em relação ao alcance dos objetivos da organização;
- Precisão na definição do cargo e na operação;
- Rapidez nas decisões;
- Unicidade de interpretação;
- Uniformidade de rotinas e procedimentos;
- Continuidade da organização através da substituição do pessoal afastado;
- Redução do atrito entre as pessoas;
- Subordinação dos mais novos aos mais antigos;
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plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino.
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- Confiabilidade.
Nessas condições, o trabalho é profissionalizado, o nepotismo (Prática de dar
importantes cargos políticos ou funções de relevo nos negócios aos membros da
própria família) é evitado e as condições de trabalho favorecem a moralidade
econômica e dificultam a corrupção.
A eqüidade das normas burocráticas assegura a cooperação entre grande número
de pessoas, que cumprem as regras organizacionais, porque os fins alcançados pela
estrutura total são altamente valorizados.
Dilemas da Burocracia
Fragilidade da estrutura burocrática (dilema típico): pressões constantes de forças
exteriores e enfraquecimento gradual do compromisso dos subordinados com as
regras burocráticas.
A capacidade para aceitar ordens e regras como legítimas, principalmente quando
contrariam os desejos da pessoa, exige uma autodisciplina difícil de se manter.
Assim, as organizações burocráticas apresentam uma tendência a se desfazerem,
seja na direção carismática, seja na tradicional, onde as relações disciplinares são
mais “naturais” e “afetuosas” e menos separadas das outras.
Existem chefes não-burocráticos: indicam e nomeiam os subordinados,
estabelecem as regras, resolvem os objetivos que deverão ser atingidos. Geralmente
são eleitos ou herdam sua posição, como, por exemplo, os presidentes, os diretores e
os reis.
Esses chefes (não-burocráticos) da organização desempenham o importante papel
de estimular a ligação emocional e mesmo irracional dos participantes com a
racionalidade. A identificação com uma pessoa, um líder ou um chefe influi
psicologicamente, reforçando o compromisso com a organização (imagem
concreta/”afetuosa”).
A ausência ou morte de um chefe não-burocrático da organização - único indivíduo
perante o qual as identificações são pessoais, e não-burocráticas - provoca uma crise,
a chamada crise de sucessão, que geralmente é acompanhada de um período de
instabilidade.
Disfunções da Burocracia
Ao estudar as conseqüências previstas (ou desejadas) da burocracia que a
conduzem à máxima eficiência, notou também as conseqüências imprevistas (ou
indesejadas): as disfunções da burocracia, que são basicamente as seguintes:
- Exagerado apego aos regulamentos;
- Excesso de formalismo e de papelório;
- Resistência a mudanças;
- Despersonalização do relacionamento;
- Categorização como base do processo decisório;
- Superconformidade às rotinas e procedimentos;
- Exibição de sinais de autoridade;
- Dificuldade no atendimento a clientes e conflitos com o público;
EXERCÍCIO
1 - A organização da Movíbrás
Após rigoroso e exaustivo processo seletivo, Jorge conseguiu um emprego na
Movibrás, uma grande empresa produtora de artigos de consumo, como supervisor de
tesouraria. Nos seus primeiros dias na empresa, Jorge passou por um programa de
integração para melhor conhecer as características da organização. Recebeu varios
manuais contendo regras, regulamentos, rotinas descrição do seu cargo, deveres e
responsabilidades como funcionário etc. Ficou impressionado com o alto grau de
organização e de padronização existente na empresa. Mas, isso seria realmente uma
característica positiva da organização? Não seria demasiado organizada e pouco
espontânea?
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Teoria das Relaçoes Humanas
A Teoria das Relações Humanas, ou Escola das Relações Humanas, é um
conjunto de teorias administrativas que ganharam força com a Grande Depressão
criada na quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, em 1929. Essas teorias criaram
novas perspectivas para a administração, visto que buscavam conhecer as atividades
e sentimentos dos trabalhadores e estudar a formação de grupos. Até então, o
trabalhador era tratado pela Teoria Clássica de forma muito mecânica. A partir de
então que começa-se a pensar na participação dos funcionários na tomada de
decisões e na disponibilização das informações acerca da empresa a qual eles
trabalhavam.
A Experiência de Hawthorne
Em 1927, Elton Mayo coordenou uma experiência numa empresa de
equipamentos e componentes telefônicos, chamada Western Eletric Company, onde
percebeu que os trabalhadores eram conduzidos pela fadiga, excesso de trabalho,
acidentes no trabalho, rotatividade do pessoal, causas da má condição do local de
trabalho. A experiência foi dividida em fases:
Na primeira fase, os pesquisadores observavam dois grupos de trabalhadores que
executavam o mesmo serviço, porém em iluminações diferentes. Um grupo trabalhava
sob iluminação constante enquanto outro trabalhava sob iluminação variável.
Perceberam que o fator psicológico influenciava na produção, quando a iluminação
aumentava produziam mais e quando a iluminação diminuía produziam menos.
Na segunda fase, os pesquisadores mudaram o local de trabalho, a forma de
pagamento, estabeleceram pequenos intervalos de descanso e distribuíam lanches
leves nesses intervalos. Perceberam então que, os trabalhadores apresentaram maior
rendimento na produção, pois trabalhavam satisfeitos.
Na terceira fase, os pesquisadores se preocuparam com as relações entre
funcionários e os entrevistaram para conhecer suas opiniões, pensamentos e atitudes
acerca de punições aplicadas pelos superiores e pagamentos, descobriram uma
espécie de organização informal dentro da organização que se manifestava por
padrões formados pelos próprios trabalhadores.
Na quarta fase, os pesquisadores analisaram a organização informal, fizeram
pagamentos de acordo com a produção do grupo e não mais individualmente.
Perceberam que os trabalhadores tornaram-se mais solidários.
As pesquisas de Elton Mayo propiciaram um cenário favorável para implantação
de uma nova abordagem, focalizada no processo de motivar os indivíduos para o
atingimento de metas organizacionais.
Estudo de Caso
A TAM
Pilotada cuidadosamente pelo Comandante Rolim até a sua morte, a TAM foi
considerada a empresa do ano pela revista Exame. A principal característica que se
nota na TAM é a informalidade. A identidade da empresa se confunde com a do
presidente, como se em cada cabine lá estivesse ele pilotando o avião. Trata-se de
uma empresa totalmente voltada para o cliente e com uma cultura própria: o estilo
TAM de voar e de tocar a empresa. A cada dia, a empresa recebe cerca de 5OO
currículos de candidatos. O que os atrai é a mística de uma empresa dinâmica e
empreendedora. A TAM é uma das empresas brasileiras que mais investem em
treinamento. Ela forma 40 comissárias a cada três meses. Depois disso, elas voltam
para as salas de treinamento por um período de 20 dias a cada ano. A equipe de
bordo é totalmente responsável pela preparação e limpeza da aeronave. A verba anual
de treinamento alcança US$10 milhões, valor equivalente ao da verba de propaganda.
Boa parte desse dinheiro é consumida em cursos de pilotos no exterior. Formar um
comandante de Fokker não sai por menos de US$ 5O.OOO. Mas isso não significa
que os funcionários tenham um emprego vitalício e tranqüilo. A rotatividade do pessoal
da linha de frente é propositadamente elevada. A cada ano, 25% do contingente de
5OO comissárias e 800 balconistas é substituído.
Por quê? O relacionamento diário com os passageiros é desgastante e não se
pode contar com funcionários mal-humorados para atender o cliente. Nesse aspecto, a
TAM segue um conceito muito semelhante ao do McDonald's e da Singapura Airlines.
A mágica de encantar o cliente resulta da combinação de uma cultura de informalidade
e disciplina monástica.
O traço de informalidade na TAM remonta às primeiras experiências do
comandante Rolim, que por décadas foi piloto de táxi aéreo viajando em contato direto
com seus passageiros sentados no banco de trás. Quanto à disciplina do pessoal, a
TAM fez um estudo científico de todas as etapas do relacionamento do cliente com a
empresa desde que ele toma a decisão de viajar. Descobriu que são feitos 16
contatos, em média - desde o telefonema para reservar o vôo até que ele apanhe a
mala no aeroporto do destino. Depois disso, a TAM procurou assegurar um nível de
satisfação adequado em cada um desses contatos do cliente com a empresa para
garantir a sua satisfação e excelente atendimento.
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Questões
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A interpretação da pirâmide nos proporciona o código de sua teoria: Um ser
humano tende a satisfazer suas necessidades primárias (mais baixas na pirâmide de
maslow), antes de buscar as do mais alto nível.
Por exemplo, uma pessoa não procura ter satisfeitas suas necessidades de
segurança (por exemplo, evitar os perigos do ambiente) se não tem cobertas suas
necessidades fisiológicas, como comida, bebida, ar, etc.
Os degraus da pirâmide de maslow são:
Exercícios:
De acordo com a discussão em sala, relate o que você acha sobre o texto acima,
coloque suas experiências e opiniões.
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Teoria Estruturalista
A Teoria Estruturalista surgiu por volta da década de 50, como um
desdobramento dos autores voltados para a Teoria da Burocracia que tentaram
conciliar as teses propostas pela Teoria Clássica e pela Teoria das Relações
Humanas. Os autores estruturalistas procuram inter-relacionar as organizações com o
seu ambiente externo, que é a sociedade maior, ou seja, a sociedade de
organizações, caracterizada pela interdependência entre as organizações.
O enfoque da teoria estruturalista é na estrutura e ambiente, assim, de acordo
com Chiavenato (2003), essa teoria trouxe uma importante ruptura com relação às
anteriores. Ela mostra a organização como sendo um sistema aberto que se relaciona
com o ambiente e com outras organizações. A Teoria Estruturalista baseia-se no
conceito de estrutura, que é um todo composto por partes que se inter-relacionam.
Portanto, o todo é maior do que a simples soma das partes. O que significa que os
sistemas organizacionais não são a mera justaposição das partes.
De acordo com Chiavenato (2003), esta teoria caracteriza-se por sua múltipla
abordagem, englobando em sua análise a organização formal e informal,
recompensas materiais e sociais e entre outros, reconhecem os conflitos
organizacionais, ditos como inevitáveis. Por fim, os estruturalistas fazem uma análise
comparativa entre as organizações, propondo tipologias, como, a de Etzione (1980),
na qual ele se baseia no conceito de obediência, e a de Blau e Scott (1970), que se
baseia no conceito de beneficiário principal.
O homem organizacional
Enquanto a Teoria Clássica caracteriza o homo economicus e a Teoria das
Relações Humanas "o homem social", a Teoria Estruturalista focaliza o "homem
organizacional": o homem que desempenha diferentes papéis em várias
organizações.
Na sociedade de organizações, moderna e industrializada, avulta a figura do homem
organizacional que participa simultaneamente de várias organizações.
O homem moderno, ou seja, o homem organizacional, para ser bem-sucedido
em todas as organizações, precisa ter as seguintes características de personalidade:
Características do Estruturalismo
O movimento estruturalista
O movimento estruturalista foi predominantemente europeu e teve um caráter
mais filosófico na tentativa de obter a interdisciplinariedade das ciências.
Ele vem do conceito de estrutura (do grego struo = ordenar) como uma
composição de elementos visualizados em relação à totalidade da qual fazem parte.
As partes são reunidas em um arranjo estruturado e tornam-se subordinadas ao todo
(estrutura).
Qualquer modificação em uma das partes implica em modificações nas demais
partes e nas relações entre elas. O conceito de estrutura, em essência, equivale ao
conceito de sistemas, conforme veremos adiante.
Conceito de Sistemas
A palavra sistema denota um conjunto de elementos interdependentes e
interagentes ou um grupo de unidades combinadas que formam um todo organizado.
Sistema é um conjunto ou combinações de coisas ou partes formando um todo unitário
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Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito;
plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino.
Stephen Covey
4. Retroação, retroalimentação, retroinformação(feedback) ou alimentação de
retorno é a função de sistema que compara a saída com um critério ou padrão
previamente estabelecido.
A retroação tem por objetivo o controle, ou seja, o estado de um sistema sujeito
a um monitor. Monitor é uma função de guia, direção e acompanhamento. Assim, a
retroação é um subsistema planejado para "sentir" a saída (registrando sua
intensidade ou qualidade) e compará-la com um padrão ou critério preestabelecido
para mantê-la controlada dentro daquele padrão ou critério evitando desvios. A
retroação visa manter o desempenho de acordo com o padrão ou critério escolhido.
5. Ambiente é o meio que envolve externamente o sistema. O sistema aberto recebe
suas entradas do ambiente, processa-as e efetua saídas ao ambiente, de tal forma
que existe entre ambos - sistema e ambiente - uma constante interação. O sistema e o
ambiente encontram-se inter-relacionados e interdependentes. Para que o sistema
seja viável e sobreviva, ele deve adaptar-se ao ambiente por meio de uma constante
interação. Assim, a viabilidade ou a sobrevivência de um sistema depende de sua
capacidade de adaptar-se, mudar e responder às exigências e demandas do ambiente
externo. O ambiente serve como fonte de energia, materiais e informação ao sistema.
Como o ambiente muda continuamente, o processo de adaptação do sistema deve ser
sensitivo e dinâmico. Essa abordagem "ecológica" indica que o ambiente pode ser um
recurso para o sistema como pode também ser uma ameaça à sua sobrevivência.
Ambiente
Ambiente
Ambiente é tudo aquilo que envolve externamente uma organização (ou um
sistema). É o contexto dentro do qual uma organização está inserida. Como a
organização é um sistema aberto, ela mantém transações e intercâmbio com seu
ambiente. Isto faz com que tudo o que ocorre externamente no ambiente passe a
influenciar internamente o que ocorre na organização.
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Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito;
plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino.
Stephen Covey
Como o ambiente é vasto, complexo, envolvendo tudo o mais ao redor da
organização, ele pode ser analisado em dois segmentos:
• condições tecnológicas
• condições econômicas
• condições políticas
• condições legais
• condições demográficas
• condições ecológicas
• condições culturais
• fornecedores de entradas
• clientes ou usuários
• concorrentes
• entidades reguladoras
Tecnologia
Sob um ponto de vista administrativo, consideraremos a tecnologia como algo que se
desenvolve predominantemente nas organizações, em geral, e nas empresas, em
particular, através de conhecimentos acumulados e desenvolvidos sobre o significado
e execução de tarefas - know-how - e pelas suas manifestações físicas decorrentes -
máquinas, equipamentos, instalações - constituindo um enorme complexo de técnicas
usadas na transformação dos insumos recebidos pela empresa em resultados, isto é,
em produtos e serviços. A tecnologia pode estar ou não incorporada a bens
físicos. A tecnologia incorporada está contida em bens de capital, matérias-primas
intermediárias e componentes etc. (hardware). A tecnologia não incorporada encontra-
se nas pessoas - como técnicos, peritos, especialistas, engenheiros, pesquisadores -
sob formas de conhecimentos intelectuais ou operacionais, facilidade mental ou
manual para executar as operações, ou em documentos que a registram e visam
assegurar sua conservação e transmissão - como mapas, plantas, desenhos, projetos,
patentes, relatórios (software).
Em suma, tecnologia é o conhecimento que pode ser utilizado para transformar
elementos materiais em bens ou serviços, modificando sua natureza ou suas
características.
A tecnologia tem a propriedade de determinar a natureza da estrutura e do
comportamento organizacional. Existe um forte impacto da tecnologia sobre a vida,
natureza e funcionamento das organizações.
A tecnologia, em nome do progresso, cria incentivos em todos os tipos de
empresas, para levar os administradores a melhorarem cada vez mais a eficácia, mas
sempre dentro do critério normativo de produzir eficiência.
A Abordagem Contingencial é eminentemente eclética e integrativa,
manifestando uma tendência a absorver os conceitos das diversas teorias
administrativas - cada qual criticando as demais - no sentido de alargar os horizontes e
mostrar que nada é absoluto. A tese central da abordagem contingencial é de que não
há um método ou técnica geralmente válidos, ótimos ou ideais para todas as
situações: o que existe é uma variedade de alternativas de métodos ou técnicas
proporcionados pelas diversas teorias administrativas, um dos quais poderá ser
apropriado para uma situação determinada. A abordagem contingencial está sendo
aplicada em quase todos os campos da teoria administrativa com resultados
animadores.
Para a Teoria da Contingência não existe uma universalidade dos princípios de
administração e nem uma única e melhor maneira de organizar e estruturar as
organizações. A Estrutura e o comportamento organizacional são variáveis
dependentes enquanto as variáveis independentes são o ambiente e a tecnologia. O
ambiente impõe desafios externos á organização, enquanto a tecnologia impõe
desafios internos. Para se defrontar com os desafios externos e internos, as
organizações diferenciam-se em 3 níveis organizacionais como: Nível Institucional ou
Estratégico, Nível Intermediário e Nível Operacional.
A Teoria da Contingência preocupou-se com o desenho das organizações
devido à influência da abordagem de sistemas abertos, pois o desenho da estrutura
deve ser função de um ambiente complexo e mutável e requer a identificação das
seguintes variáveis como: Entradas, Tecnologias, Tarefas, Estruturas e Saídas ou
resultados. Como as organizações vivem em um mundo de mudança a sua estrutura
deve-se caracterizar pela flexibilidade e adaptabilidade ao ambiente e à tecnologia.
A Teoria da Contingência ajudou na concepção de novos modelos
organizacionais mais flexíveis e orgânicos, como a estrutura matricial, estrutura em
redes e a estrutura em equipes. A Estrutura Matricial é denominada matriz ou
organização em grade. A essência da matriz é combinar duas formas de
departamentalização, sendo, portanto, uma estrutura mista. A estrutura por equipes é
aquela que torna as organizações mais flexíveis e ágeis ao ambiente global e
competitivo. E a estrutura em redes significa que a organização desagrega as suas
funções tradicionais e as transfere para as empresas ou unidades separadas que são
interligadas por meio de uma pequena organização coordenadora, que passa a
constituir o núcleo central.
É enfatizado nesta abordagem o modelo do homem complexo que se trata do
homem como um sistema complexo de valores, características pessoais e
necessidades, percepções. Ele opera como um sistema capaz de manter seu
equilíbrio interno diante das demandas feitas pelas forças externas do ambiente.
Também enfatiza as abordagens contingenciais sobre motivação e liderança.
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Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito;
plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino.
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Teoria Neoclassica.
Todas as teorias administrativas assentaram-se na Teoria Clássica, seja, como
ponto de partida, seja como crítica para tentar uma posição diferente, mas a ela
relacionada intimamente. A abordagem neoclássica nada mais é do que a redenção
da Teoria Clássica devidamente atualizada e redimensionada aos problemas
administrativos atuais e ao tamanho das organizações de hoje. Em outros termos, a
Teoria Neoclássica é exatamente a Teoria Clássica colocada no figurino das empresas
de hoje, dentro de um ecletismo que aproveita a contribuição de todas as demais
teorias administrativas.
Hoje em dia é moda menosprezar Taylor, mas ele foi o primeiro homem de que
se tem noticia que não aceitou o trabalho como favas contadas, mas o examinou e o
estudou a fundo.
Teoria Neoclássica
Principais Vultos: Peter F. Drucker, Willian Newman, Ernest Dale, Ralph C. Davis,
Louis Allen e George Terry.
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Centralização:
Funções do Administrador
Na Teoria Neoclássica, as funções do administrador recebeu roupagem nova e
atualizada aos elementos da administração defendidos por Fayol (Prever, organizar,
comandar, coordenar e controlar). As funções do administrador são: Planejamento,
organização, direção e controle. O desempenho dessas quatro funções básicas forma
o chamado processos administrativo.
O estado atual da Teoria Geral da Administraçao
As rápidas pinceladas a respeito dos gradativos passos da TGA mostram o
efeito cumulativo e gradativamente abrangente das diversas teorias com suas
diferentes contribuições e diferentes enfoques. Todas as teorias administrativas são
válidas, embora cada qual valorize uma ou algumas das seis variáveis básicas. Na
realidade, cada teoria administrativa surgiu como uma resposta aos problemas
empresariais mais relevantes de sua época. E, nesse caso, todas elas foram bem-
sucedidas ao apresentarem soluções específicas para tais problemas. De certo modo,
todas as teorias administrativas são aplicáveis às situações atuais e o administrador
precisa conhecê-Ias bem para ter à sua disposição um naipe de alternativas
adequadas para a situação.
A TGA estuda a Administração das organizações e empresas do ponto de vista
da interação e da interdependência entre as seis variáveis principais: tarefa,estrutura,
pessoas, tecnologia, ambiente e competitividade.
Elas constituem os principais componentes no estudo da Administração das
organizações e empresas. O comportamento desses componentes é sistêmico e
complexo: cada um influencia e é influenciado pelos outros. Modificações em um
componente provocam modificações em maior ou menor grau nos demais. O
comportamento de seu conjunto é diferente da soma dos comportamentos de cada
componente considerado isoladamente. A adequação e a integração entre essas seis
variáveis constituem o desafio fundamental da Administração.
Na medida em que a Administração se defronta com novas situações que
surgem no decorrer do tempo e do espaço, as doutrinas e as teorias administrativas
precisam adaptar suas abordagens ou modificá-las para continuarem úteis e
aplicáveis.
Isso explica, em parte, os gradativos passos da TGA no decorrer dos tempos e
a gradativa abrangência e complexidade que acabamos de discutir.
A teoria administrativa está continuamente se expandindo e se ampliando, levando o
leitor a uma dificuldade de se familiarizar, mesmo que superficialmente, com uma
amostra representativa da literatura sobre a Administração.
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Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito;
plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino.
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(localizados dentro da empresa) e externos (localizados no ambiente que envolve
externamente a empresa); precisa ver mais longe que os outros pois deve estar ligado
aos objetivos que a empresa pretende alcançar por meio da atividade conjunta de
todos. Não que o administrador seja um herói que pretendamos consagrar, mas ele é
um agente não só de condução, mas também de mudança e de transformação das
empresas, levando-as a novos rumos, novos processos, novos objetivos, novas
estratégias, novas tecnologias e novos patamares; ele é um agente educador e
orientador no sentido de que, com sua direção e orientação, modifica comportamentos
e atitudes das pessoas; ele é um agente cultural na medida em que, com o seu estilo
de Administração, modifica a cultura organizacional existente nas empresas. Mais do
que isso: o administrador deixa marcas profundas na vida das pessoas, na medida em
que lida com elas e com seus destinos dentro das empresas, e na medida em que sua
atuação na empresa influi também no comportamento dos consumidores,
fornecedores, concorrentes e demais organizações humanas. Sua influência é,
portanto, interna e externa.
Perspectivas Futuras da Administraçao
Nos próximos anos, o mundo verá o fim da forma organizacional de hoje (a
organização burocrática que ainda predomina em muitas organizações) e o
surgimento de novas arquiteturas organizacionais adequadas às novas demandas da
era pós-industrial.
Essa previsão se baseia no princípio evolucionário de que cada época
desenvolve uma forma organizacional apropriada às suas características e exigências.
As fraquezas da tradicional organização burocrática serão os germes dos futuros
sistemas organizacionais, devido a três aspectos:
1. Mudanças rápidas e inesperadas no mundo dos negócios nos campos do
conhecimento e da explosão populacional, impondo novas e crescentes necessidades
a que as atuais organizações não têm condições de atender.
2. Crescimento e expansão das organizações, que se tornam complexas e
globalizadas.
3. Atividades que exigem pessoas de competências diversas e especializadas
envolvendo problemas de coordenação e, principalmente, de atualização em função
das rápidas mudanças.
A tarefa administrativa nos próximos anos será incerta e desafiadora, pois
deverá ser atingida por uma infinidade de variáveis, mudanças e transformações
carregadas de ambigüidades e de incertezas. O administrador se defrontará com
problemas multifacetados e cada vez mais complexos do que os anteriores.
Sua atenção será disputada por eventos e por grupos, situados dentro e fora
da organização, que lhe proporcionarão informações contraditórias que complicarão
seu diagnóstico perceptivo e sua visão dos problemas a resolver ou das situações a
enfrentar: são as exigências da sociedade, dos clientes, dos fornecedores, das
agências regulamentadoras; são os desafios dos concorrentes, as expectativas da alta
administração, dos subordinados, dos acionistas etc. Porém, essas exigências,
desafios e expectativas sofrem mudanças que ultrapassam a capacidade de
compreensão do administrador. Essas mudanças tendem a aumentar com a
inclusão de novas variáveis, na medida que o processo se desenvolve criando uma
turbulência que perturba e complica a tarefa administrativa de planejar, organizar,
dirigir e controlar uma empresa eficiente e eficaz. E o futuro parece complicar cada vez
mais essa realidade.
Vários fatores deverão provocar profundos impactos sobre as organizações e
empresas, como:
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Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito;
plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino.
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absolutas e fixas para constituírem opções multivariadas dentro de uma abordagem
sistêmica e contingencial.
8. Da centralização para a descentralização.
As organizações em geral - indústria, comércio, bancos etc. - estão passando
por um processo gradativo de deslocamento rumo à periferia. Essa descentralização
está provocando um espalhamento geográfico, não somente de empresas, mas
sobretudo de mercados e negócios. Isso aumenta consideravelmente o volume de
variáveis e contingências ambientais sobre o comportamento das empresas, o que
também complica e aumenta o grau de incerteza e de imprevisibilidade com relação
ao ambiente externo.
9. Da ajuda institucional para a auto-ajuda.
Os cidadãos estão aprendendo a se desligar de instituições que os desiludiram
e reaprendendo como agir por si mesmos, por conta própria, para resolver seus
problemas. E isso já está ocorrendo em todo o mundo. Assim, educação, saúde,
segurança pública, previdência social, habitação passaram a constituir importantes
pontos de ruptura institucional. Os serviços públicos não acompanharam as novas e
crescentes necessidades dos cidadãos. Esses passaram a lançar mão de esquemas
próprios ou cooperativos para solucionar seus problemas.
Essa passagem gradativa da ajuda institucional para a auto-ajuda é um
fenômeno que afeta a administração das organizações, pois essas passam a sofrer as
pressões provocadas pelo descompasso e pela defasagem dos serviços públicos.
Gradativamente, os sistemas de auto-ajuda estão sendo planejados,
organizados e dirigidos pelas próprias empresas para resolverem os problemas de
seus empregados como suplemento ou substituição à assistência institucional. Os
planos empresariais de previdência privada, assistência médico-hospitalar, seguro de
vida e acidentes pessoais servem de suporte e
complemento aos benefícios do Estado. Nessas condições, a administração das
organizações a fim de alcançar eficiência e eficácia, torna- se uma das tarefas mais
difíceis e complexas. A ênfase pragmática nas técnicas e no "como fazer as coisas",
com a utilização de fórmulas e receitas universais de gerência já utilizadas com
sucesso, sem que se visualize cada nova e diferente situação, não basta. Mais
importante do que a terapêutica é o diagnóstico correto. Mais importante do que saber
como fazer é saber o que fazer. Nisso reside a essência fundamental da administração
contemporânea: a visão estratégica de cada operação ou atividade. Ou em outras
palavras: a necessidade de visualizar cada tarefa e cada atividade em um contexto
ambiental mais amplo e que se modifica a cada momento. Se isso é abordagem
sistêmica ou abordagem contingencial, pouco importa.
O que realmente deve ser considerado é que, em administração, nada é
absoluto ou definitivo. Tudo é relativo e depende da situação, do momento e dos
objetivos a atingir. Aliás, essa visão expansiva é a conseqüência da gradativa
ampliação do conceito de administração. Isso será mostrado na seqüência deste livro.
A história da Administração é recente. A Administração é um produto típico do século
XX. Ela tem pouco mais de cem anos. ou substituição à assistência institucional.
Os planos empresariais de previdência privada, assistência médico-hospitalar,
seguro de vida e acidentes pessoais servem de suporte e complemento aos benefícios
do Estado.
Administraçao Japonesa.
A administração japonesa poderia ser classificada como um modelo de gestão
fortemente embasado na participação direta dos funcionários. E especial participação
na produtividade e eficiência voltada para a tarefa, do que na linha gerencial das
relações e desenvolvimento humanos desenvolvida e implementada principalmente
pelos americanos.
Após vinte e cinco anos após a derrota na Segunda Guerra Mundial, que
deixou o país completamente destruído, o Japão começa a invadir o mercado
internacional com seus produtos mais baratos, confiáveis, sem defeitos. As empresas
ocidentais se viram despojadas, primeiramente, dos mercados internacionais e
gradativamente dos seus mercados internos. Pela primeira vez uma nação oriental
ameaçava e efetivamente rompia com a hegemonia americana em alguns setores da
indústria, particularmente nos setores de eletroeletrônicos e automobilístico, este
ultimo considerado a espinha dorsal do desenvolvimento da manufatura nos EUA,
desde o lançamento do Modelo T da Ford.
A administração japonesa nasceu no chão de fábrica, nos setores operacionais
da manufatura, com a filosofia básica de evitar qualquer tipo de desperdício – muda -
e de promover o melhoramento continuo – kaizen. Com esta filosofia, agregada a
permanente busca de conhecimentos e tecnologias avançadas de produção (controle
estatístico de processos, planejamento de produção, engenharia de produtos) e
aliados ao favorecimento da política econômica governamental, os produtos japoneses
alcançaram um diferencial competitivo no mercado internacional.
O sistema de produção japonês, tal como é estruturado atualmente, surgiu nos
vinte e cinco anos seguintes à Segunda Gerra Mundial, na Toyota Motor Co. Seu
maior idealizador foi o engenheiro Taiichi Ohno. Daí decorrem as duas outras
denominações do método: Sistema Toyota de Produção ou Ohnoísmo. São
características básicas do Ohnoísmo.
Just-in-Time – sincronização do fluxo de produção dos fornecedores aos clientes.
Kanban – sistema de informação visual, que aciona e controla a produção.
Muda – busca da eliminação total de qualquer tipo de desperdício.
Kaizen – busca do melhoramento contínuo em todos os aspectos, portanto se
refletindo na produtividade e na qualidade, sendo os círculos de controle da qualidade
apenas um dos seus aspectos.
Princípios
Maneira de pensar e agir por meio de aprimoramento nos produtos e processos
destinados a aumentar a satisfação do cliente:
Dê ênfase aos clientes;
Promova aprimoramentos contínuos;
Reconheça os problemas abertamente;
Promova a abertura;
Crie equipes de trabalho;
Gerencie projetos por intermédio de equipes multifuncionais;
Nutra o processo de relacionamento correto;
Desenvolva a autodisciplina;
Informe a todos os empregados;
Capacite todos os empregados.
Nota:
Como se sabe o Japão é pequeno, muito populoso e pobre em recursos. É por isso
que o princípio base do JIT é evitar enormes armazéns de stocks e de peças
defeituosas, poupando espaço e, ao mesmo tempo, todo um conjunto de recursos que
têm que ser disponibilizados para manter esses armazéns.
Como surgiu?
O Just in Time surgiu no Japão, no princípio dos anos 50, sendo o seu
desenvolvimento creditado à Toyota Motor Company, a qual procurava um sistema de
gestão que pudesse coordenar a produção com a procura específica de diferentes
modelos de veículos com o mínimo atraso. Quando a Toyota decidiu entrar em plena
fabricação de carros, depois da Segunda Guerra Mundial, com pouca variedade de
modelos de veículos, era necessária bastante flexibilidade para fabricar pequenos
lotes com níveis de qualidade comparáveis aos conseguidos pelos fabricantes norte-
americanos. Esta filosofia de produzir apenas o que o mercado solicitava passou a ser
adaptada pelos restantes fabricantes japoneses e, a partir dos anos 70, os veículos
por eles produzidos assumiram uma posição bastante competitiva.
Desta forma, o Just in Time tornou-se muito mais que uma técnica de gestão
da produção, sendo considerado como uma completa filosofia a qual inclui aspectos
de gestão de materiais, gestão da qualidade, organização física dos meios produtivos,
engenharia de produto, organização do trabalho e gestão de recursos humanos. O
sistema característico do Just in Time de "puxar" a produção a partir da procura,
produzindo em cada momento somente os produtos necessários, nas quantidades
necessárias e no momento necessário, ficou conhecido como o método Kanban. Este
nome é dado aos "cartões" utilizados para autorizar a produção e a movimentação de
materiais, ao longo do processo produtivo.
Embora se pense que o sucesso do sistema de gestão Just in Time seja
intrínseco às características culturais do povo japonês, cada vez mais empresas
americanas e européias se têm convencido que esta filosofia é composta de práticas
que podem ser aplicadas em qualquer parte do mundo.
Para a filosofia Just in Time, em cada etapa do processo produzem-se somente
os produtos necessários para a fase posterior, na quantidade e no momento exato.
Sua meta final é a eliminação total dos estoques, ao mesmo tempo em que se
atinge um nível de qualidade superior.
Tradicionalmente os estoques são considerados úteis por protegerem o sistema
produtivo de perturbações que podem ocasionar a interrupção dos fluxos de produção
(rupturas de produtos). Porém se o conceito Just in Time for aplicado em todas as
etapas do processo produtivo, não deverão existir estoques nem espaços de
armazenagem, eliminando-se os custos de armazenamento e inventário. Serão de
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Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito;
plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino.
Stephen Covey
esperar, também, ganhos de produtividade, aumento da qualidade e maior capacidade
de adaptação a novas condições.
Quais os objetivos?
Just in Time - JIT consiste em entrega de produtos e serviços, na hora certa para
o uso imediato, tendo como objetivo principal a busca contínua pela melhoria do
processo produtivo, que é obtida e desenvolvida através da redução dos estoques.
Este sistema permite a continuidade do processo, mesmo quando há problemas nos
estágios anteriores a sua produção final.
Just in Time, que significa “no tempo justo”, exige do administrador o
abastecimento ou desabastecimento da produção no tempo certo, no lugar certo e na
quantidade certa, visando capacitar à empresa a produzir somente o necessário ao
atendimento da demanda, com qualidade assegurada.
O objetivo do JIT é promover a otimização de todo o sistema de manufatura,
desenvolvendo políticas, procedimentos e atitudes requeridos para ser um fabricante
responsável e competitivo. Para que isso ocorra da melhor forma possível, é
necessário atingir algumas metas, tais como: projetar a otimização dos processos,
interagirem bem com o cliente, obter relações de confiabilidade com fornecedores e
clientes, adotar compromisso de melhoria contínua. Estas metas que juntas resultarão
no objetivo final.
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Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito;
plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino.
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Kanban
Os estudos de métodos de programação e controle da produção desenvolvidos e
aplicados pela dupla Ford-Taylor , enfatizaram o processo de manufatura em massa,
isto é, o fator importante era a divisão das tarefas e a determinação, através dos
estudos dos movimentos, de tempos-padrão de fabricação reduzidos. Homens e
máquinas deveriam produzir o máximo possível neste sistema, não deveriam
permanecer em ociosidade, mesmo que o destino dos produtos fossem os armazéns,
depois o setor de marketing, incluído aí vendas, deveriam se encarregar de colocar
estes produtos para o mercado consumidor.
Este processo de produção em massa, também conhecido como processo de
empurrar a produção, funciona da seguinte maneira: a direção da empresa resolve
pelo lançamento de um novo produto, comunica a decisão à engenharia de produto
que desenvolve a ideia e projeta o bem e envia a documentação para a engenharia
industrial, que desenvolve o processo, os dispositivos e tudo mais, e remete as ordens
para o setor de produção que fabrica o novo produto; a produção é transferida para o
armazém de onde o setor de marketing se esforça para enviá-la ao consumidor.
A produção em massa serviu aos interesses dos produtores, principalmente, após
a segunda guerra, quando os recursos financeiros norte-americanos eram grandes,
ocorreu um crescimento demográfico, havia uma carência de bens, o mercado era
altamente demandante, a população havia sofrido com a retração do consumo devido
a catástrofe mundial e, queria recuperar o "tempo perdido".
Neste período, inicio da década de 50, o Japão buscava sua reconstrução. Tudo
estava destruído e era necessário direcionar todos os esforços na formação
econômica da nação, implantar e desenvolver novamente a indústria e tudo mais. Foi
quando um grupo de executivos da Toyota se dirigiram aos Estados Unidos para
observar e estudar os fabricantes de automóveis e de autopeças daquele país. Por
curiosidade ou premidos por necessidades individuais, tiveram contato com o sistema
de atendimento ao varejo através dos supermercados.
Incumbidos do plano de reconstrução da nação, aliado ao hábito da autodisciplina,
aqueles técnicos observavam e estudavam tudo, e não deixaram de traçar
comparações entre o sistema de trabalho das indústrias e dos supermercados,
notando que este último era completamente distinto daqueles primeiros. Num
supermercado são os clientes, em função de atendimento de suas necessidades
próprias, que determinam como deve ser o serviço de reposição de mercadorias em
relação as marcas, quantidades e períodos, principalmente num regime econômico
estável no qual é desnecessário manter estoques de produtos em casa, isto quer dizer
que o consumidor é quem "puxa" pelas atividades daquele tipo de estabelecimento.
O sistema de produção puxada é uma maneira de conduzir o processo produtivo
de tal forma que cada operação requisita, da operação anterior, os componentes e
materiais para sua implementação somente no instante e quantidades que são
necessários.
Este método choca-se frontalmente com o tradicional, no qual a operação anterior
empurra o resultado de sua produção para a operação posterior, mesmo que esta não
o necessite ou não esteja pronta para o seu uso.
Estendendo-se este conceito à toda empresa conclui-se que é o cliente quem
decide o que se vai produzir, pois o processo de puxar a produção transmite a
necessidade de demanda especifica a cada elo da corrente.
Retornando à sua terra, aqueles técnicos procuraram adaptar tudo o que tinham
visto nas industrias e nos supermercados à sua tecnologia de gerenciamento de
produção inventada há um século, desde que se lançaram ao mundo moderno. Estes
estudos redundaram em um sistema de administração da produção "puxada",
controlada através de cartões, kanban.
Dentre outros propósitos, o mais importante no sistema de administração da
produção através de kanban, assim como em qualquer outro sistema, é o de aumentar
a produtividade e reduzir os custos através da eliminação de todos os tipos de funções
desnecessárias ao processo produtivo.
O método é basicamente empírico e consiste em identificar as operações não
agregadoras de valor, investigá-las individualmente, e através da técnica da tentativa e
erro conseguir chegar a uma nova operação que apresentem resultado considerado
satisfatório para aquele determinado problema para aquela empresa especifica.
Isto implica em que o sistema kanban não é um receita pronta que possa ser aplicada
indistintamente a qualquer empresa. Mesmo dentro de uma única empresa serão
apresentadas soluções diversas para cada uma das funções desnecessárias
estudadas.
CONCEITOS BÁSICOS
O conceito básico é fabricar bens com a completa eliminação de funções
desnecessárias à produção, na quantidade e tempo necessários, nem mais nem
menos, eliminando-se estoques intermediários e de produtos acabados, com a
consequente redução dos custos e o aumento da produtividade.
A grande maioria de pessoas fazem uma certa confusão entre o Sistema
Kanban e o Sistema "Just-in-Time" - JIT. O Sistema Just-in-Time, que em português
significa no momento exato ou ainda, num linguajar mais corriqueiro "em cima da
hora", é um sistema de produção cuja ideia principal é fabricar produtos na quantidade
necessária no momento exato em que o item seja requisitado, entendendo-se aqui que
a exigência pode ter origem externa à fábrica, mercado consumidor por exemplo,
quanto interna, neste caso é feita por uma estação de trabalho subsequente aquela
em que o item é produzido.
O Sistema Kanban é uma ferramenta para administrar o método de produção
JIT, ou seja, é um sistema de informação através de cartões, tradução de kanban para
o português, para controlar as quantidades a serem manufaturadas pela empresa.
Como funciona?
O sistema de gestão Kanban funciona dentro de uma lógica de reposição de
materiais, onde devemos controlar com atenção dois parâmetros: O consumo (ou
saída) e o tempo de reposição, também conhecido como lead time.
E bastante simples. Imagine que você tem um estoque de canetas e que sua
venda diária de canetas é de 50 unidades, como na figura abaixo. Se o seu estoque
inicial era de 500 peças no dia 0, você vai consumir 50 unidades por dia, até que seu
estoque chegue à zero no dia 10.
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Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito;
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Agora imagine que seu fornecedor de canetas demora 2 dias úteis para
entregar o pedido de reposição, a contar da data de emissão da sua ordem de
compra, e sua empresa faz um pedido por semana.
Identificação
O ponto chave do kanban é a identificação visual do estoque e o sistema mais
usado para isso é o sistema por cartões.
Ao dimensionar o kanban define‐se o numero de cartões kanban. No exemplo
acima teríamos 400 cartões, um para cada peça. Na medida que uma peça entra no
estoque, ela ganha um cartão. No momento da saída, o cartão volta para o quadro,
onde estão identificadas as zonas verde, amarela e vermelha. Na figura 05
exemplificamos como seria o funcionamento com esse sistema de identificação.
Os cartões são colocados no quadro de cima para baixo, dessa forma todos os
itens cujos cartões estão atingindo a zona vermelha, são críticos.
Os cartões podem também ser enviados diretamente ao setor de produção do
item, que providencia a fabricação para reposição das caixas consumidas.
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A utilização desse método requer uma atenção especial na quantidade de
cartões, que precisam ser contados regularmente afim de identificarmos possíveis
perdas ou extravios.
Outro método de identificação que pode ser utilizado é a marcação no local de
estocagem, conforme figura 06. Esse método necessita de alguns cuidados para que
permita o redimensionamento conforme variações de consumo ou de lead time que
certamente vão ocorrer.
VANTAGENS DO KANBAN
Podemos identificar como sendo as principais vantagens de um sistema de
controle da produção através de kanban, o seguinte:
eliminação do estoque de material em processo;
os setores produtivos são melhor aproveitados, resultando numa maior
capacidade total das linhas produtivas, ou seja, aumento da produtividade.
os tempos de obtenção (lead time) são reduzidos, quer a nível de itens
individuais quer em termos de produto final. Portanto, podemos antecipar
nossos prazos de entrega.
como trabalhamos num sistema de produção "puxada", o nível de existência de
produtos finais poderá ser reduzido, ou até mesmo deixar de existir, lembremo-
nos que o cliente é quem determina o ritmo de produção, portanto se todo o
sistema funcionar corretamente quando o produto estiver terminado estará na
hora de entregá-lo, portanto não necessita permanecer em armazém
esperando ser entregue.
o sistema permite uma identificação rápida das flutuações da demanda e
proporciona uma resposta imediata, graças à adaptabilidade do sistema. Este
ponto é um tanto quanto polêmico, pois dá ensejo a confusão entre o que é
causa e o que é efeito. Não há dúvidas que para a implantação do sistema de
kanbans, uma série de atividades não agregadoras de valor são deslocadas
para "fora da produção", as operações devem ser padronizadas, tornado o
sistema flexível, portanto de fácil adaptabilidade às alterações de demanda.
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Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito;
plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino.
Stephen Covey
Estrategia Organizacional
A Teoria Neoclássica marca a mais forte ênfase no planejamento estratégico.
Escolhidos e fixados os objetivos organizacionais, isto é, os objetivos globais da
empresa a serem alcançados, o próximo passo é saber como alcançá-los, ou seja,
estabelecer a estratégia empresarial a ser utilizada para alcançar de forma eficiente
aqueles objetivos e escolher as táticas e operações que melhor implementem a
estratégia adotada.
a. Quando se constrói uma estratégia, não se pretende tomar decisões sobre o futuro,
mas tomar hoje decisões tendo em mente o futuro.
b. A estratégia não deve ser confundida com seus planos táticos: estratégia não é só
inovação, diversificação ou planejamento financeiro, mas o conjunto disso dirigido a
objetivos a longo prazo que se pretende atingir.
c. A estratégia não é um fim em si mesma, mas apenas um meio. Deve ser reavaliada
e reajustada constantemente em função das mudanças.
d. A estratégia não dá certeza, mas apenas a probabilidade com relação ao futuro.
2. Planejamento estratégico
Teoria Neoclássica inaugura uma importante área na teoria administrativa: a
administração estratégica.
Os conceitos de estratégia surgiram na teoria administrativa a partir da década de
1960. Na verdade, os conceitos de estratégia não são novos. Existem escritos
milenares sobre estratégia militar: Sun Tzu por exemplo escreveu sua Arte da Guerra
nos idos do século IV a.c. 23 séculos.
O modelo prescritivo de planejamento estratégico dos neoclássicos segue
cinco estágios, a saber:
a. Formulação dos objetivos organizacionais.
b. Análise externa do ambiente ou auditoria externa.
C. Análise interna da empresa ou auditoria interna.
d. Formulação das alternativas estratégicas e escolha
da estratégia a ser utilizada.
e. Desenvolvimento de planos táticos e operacionalização da estratégia.
- missão;
- visão;
- princípios / valores;
- objetivos estratégicos.
Missão
É a expressão da razão da existência da empresa. Denota sua singularidade
em relação às outras e explicita o que faz, para quem e para que o faz, considerando
demanda, clientes, tecnologia e valor agregado. A seguir, apresentamos algumas
perguntas facilitadoras que orientam a identificação da missão:
McDonald's
“Servir alimentos de qualidade, com rapidez e simpatia, num ambiente limpo e
agradável”.
Petrobrás
Bradesco
Consolidar sua posição de maior instituição financeira privada do mercado nacional,
reconhecida por ter o mais completa conjunto de produtos e serviços. Visa também
ampliar a rentabilidade e aumentar o valor aos acionistas, gerando retorno ao capital
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Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito;
plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino.
Stephen Covey
aplicado acima da média na comparação com o que é oferecido por outras instituições
do setor financeiro brasileiro”.
Visão
A visão de futuro das organizações indica o rumo, sinaliza o que a organização
deseja ser e projeta expectativas para determinado horizonte de tempo, apontando a
distância entre a situação atual e a desejada (HITT; IRELAND; HOSKISSON, 2007).
A palavra “visão” tornou-se, infelizmente, desgastada no ambiente empresarial,
sendo necessário dar maior precisão aos conceitos vagos que a circundam, na maioria
associados à predição.
A clareza sobre o conceito de visão permite que os gestores reflitam e
analisem quem são e qual é seu papel. Uma visão pode fornecer um mapa da direção
futura, pela compreensão do que nunca deve ser mudado e o que deve ser aberto a
mudanças. Em outras palavras, é a visão que indica que princípios básicos devem ser
preservados e para qual futuro se deve progredir.
A visualização do futuro no planejamento estratégico está relacionada à
capacidade dos executivos analisarem o ambiente, definindo as metas de dez anos
(ou mais) e descrever qual será a realidade se a meta for atingida.
Para ilustrar, a frase atribuída a Henry Ford deu vida à meta de democratização do
automóvel com a seguinte descrição:
“Vou construir um carro a motor para as grandes multidões. O preço será tão baixo
que todos que tiverem um bom salário poderão possuir esse carro e desfrutar com
a família a benção de horas de prazer nos espaços abertos de Deus. Quando eu
terminar, todos poderão possuir um automóvel. E possuirão. O cavalo terá
desaparecido de nossas estradas e o automóvel será algo corriqueiro. Além disso,
proporcionaremos a um grande número de homens bons empregos com bons
salário.”
Princípios
Os princípios ou valores básicos são os preceitos essenciais e permanentes de
uma organização e formam um pequeno conjunto de orientações perenes que têm
valor e importância intrínsecos e relevância para aqueles que fazem parte da
organização como na imagem que busca desenvolver no mercado.
Para identificar os valores básicos de uma organização, estes não devem
chegar a mais de cinco ou seis. Se houver mais do que isso, há uma grande
possibilidade de que valores básicos (imutáveis) estejam sendo confundidos com
práticas operacionais, estratégias comerciais ou normas culturais (que devem estar
abertas a mudanças).
Não existem, todavia, valores básicos universalmente corretos. Eles não precisam
agradar ou ser humanitários, embora muitos sejam. Outro elemento importante é que
devem resistir ao teste do tempo.
Para que os gestores avaliem os valores básicos da organização em que
atuam, devem fazer a seguinte pergunta: “Se as circunstâncias mudassem e
passássemos a ter uma desvantagem pelo fato de abraçar este valor, continuaríamos,
assim mesmo, a defendê-lo?”
Objetivos estratégicos:
Objetivos estratégicos expressam as prioridades da organização, tendo em
vista as declaradas missão e visão de futuro. Englobam os objetivos finalísticos da
instituição como um todo ou de suas unidades organizacionais, sejam nos seus níveis:
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Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito;
plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino.
Stephen Covey
ANALISE SWOT
Análise que permite identificar as forças, as fraquezas, as oportunidades e ameaças
que se apresentam à empresa no caminho de cumprimento de sua missão.
Uma organização que perceba a mudança no ambiente externo e tenha agilidade para
se adaptar a ela aproveitará melhor as oportunidades e sofrerá menos as
consequências das ameaças.
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Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito;
plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino.
Stephen Covey
Da mesma maneira que ocorre em relação ao ambiente externo, o ambiente interno
deve ser monitorado permanentemente.
Vejamos os exemplos:
FORÇA: com referência à imagem, a revista Fortune anualmente faz pesquisa dentre
as 500 maiores empresas para descobrir as que têm melhor imagem. Em 1990 e 1991
a Merck, empresa que atua no setor de medicamentos, apareceu em primeiro lugar.
FRAQUEZA: ainda com relação à imagem, podemos citar as empresas que atuam nos
segmentos de química e de petroquímica, cuja fraqueza é inerente por serem
potencialmente poluidoras.
> eficácia: medida das metas físicas atingidas para determinado projeto, atividade,
operação especial ou conjunto das ações de um programa em relação ao previsto;
PLANO DE AÇÃO
O Plano de Ação é o planejamento de todas as ações necessárias para atingir um
resultado desejado. É momento importante para a entidade pensar sobre a sua
missão, identificando e relacionando as atividades prioritárias para o ano em exercício,
tendo em vista os resultados esperados.
Um bom Plano de Ação deve deixar claro tudo o que deverá ser feito, como e
quando, para o cumprimento de seus objetivos e metas, quando a sua execução
envolver mais de uma pessoa, deve esclarecer quem será o responsável por cada
ação, para evitar possíveis dúvidas, deve ainda esclarecer, os porquês da realização
de cada ação e onde serão feitas.
Para atingir um objetivo, uma meta, precisamos fazer alguma coisa, precisamos
agir - realizar uma ou, geralmente, várias ações. Até “não fazer nada” pode ser uma
ação necessária para atingir um objetivo. E, exceto nos casos de urgência máxima,
precisamos definir uma data para concluir – um prazo.
Quanto maior a quantidade de ações e pessoas envolvidas, mais necessário e
importante é ter um Plano de Ação. E, quanto melhor o Plano de Ação, maior a
garantia de atingir a meta.
Em importantes projetos, missões, empreendimentos, um bom Plano de Ação é
indispensável.
O Plano de Ação deve ser elaborado considerando as demandas e avaliações dos
usuários e o cenário em que estão envolvidos.
Existe também uma variação do plano de ação que nada mais é do que o 5W2H, mas
sem o How Much (quanto custará) formando a sigla (adivinhe) 5W1H.
Vamos pintar o seguinte cenário: Você quer tornar a empresa 15% mais lucrativa, o
que é diferente de simplesmente aumentar o faturamento em 15% certo? Então vamos
precisar:
Pesquisar revistas especializadas
Procurar idéias de marketing na Internet
Inventar uma promoção para público alvo
Selecionar os produtos para promoção
Fazer panfletagem e propaganda no rádio
Mas só isso não parece ser suficiente, então solicitamos a ajuda de nossa usina de
idéias. Nossos sócios, parceiros, funcionários, colegas importantes e nos reunimos.
Por uma hora discute-se como aumentar a lucratividade em 15% e outras idéias
surgiram, principalmente a de redução de custo sem diminuir qualidade,
apenas aumentando a eficiência.
Essa reunião trouxe à tona mais idéias para:
Reduzir custos com eletricidade
Reduzir custos com telefonia
Analisar os custos fixos mais altos
Aumentar a margem dos produtos em promoção
Marketing de baixo custo e alto alcance
Agora que levantamos os dados necessários com planejamento estratégico, vamos ao
plano de ação. Quando se entende o conceito básico é fácil formular o documento,
porque durante a reunião podemos direcionar a conversa para que flutue pelos 5W2H.
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Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito;
plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino.
Stephen Covey
FLUXOGRAMA
O que é?
Símbolos
O fluxograma utiliza um conjunto de símbolos para representar as etapas do
processo, as pessoas ou os setores envolvidos, a seqüência das operações e a
circulação dos dados e dos documentos. Os símbolos mais comumente utilizados
são os seguintes:
Decisão: Indica o ponto em que a decisão deve ser tomada. A questão é escrita
dentro do losango, duas setas, saindo do losango mostram a direção do processo
em função da resposta (geralmente as respostas são SIM e NÃO).
Use para
Entender um processo e identificar oportunidades de melhoria (situação atual).
Desenhar um novo processo, já incorporando as melhorias (situação desejada).
Facilitara comunicação entre as pessoas envolvidas no mesmo processo.
Disseminar informações sobre o processo.
Como usar?
Defina o processo a ser desenhado. Escolha um processo que crie o produto ou o
serviço mais importante, do ponto de vista do cliente.
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Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito;
plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino.
Stephen Covey
Elabore um macrofluxo do processo, identificando os seus grandes blocos de
atividades.
Monte, para a elaboração do fluxograma, um grupo, composto pelas pessoas
envolvidas nas atividades do processo.
Detalhe as etapas do processo e descreva as atividades e os produtos ou os serviços
que compõem cada uma delas.
Identifique os responsáveis pela realização de cada atividade identificada.
Cheque se o fluxograma desenhado corresponde à forma como o processo é
executado e faça correções, se necessário.
Exemplo de Fluxograma:
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Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito;
plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino.
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BRAINSTORMING
O que é?
Brainstorming é a mais conhecida das técnicas de geração de idéias. Foi
originalmente desenvolvida por Osborn, em 1938. Em Inglês, quer dizer “tempestade
cerebral”. O Brainstorming é uma técnica de idéias em grupo que envolve a
contribuição espontânea de todos os participantes. Soluções criativas e inovadoras
para os problemas, rompendo com paradigmas estabelecidos, são alcançadas com a
utilização de Brainstorming. O clima de envolvimento e motivação gerado pelo
Brainstorming assegura melhor qualidade nas decisões tomadas pelo grupo, maior
comprometimento com a ação e um sentimento de responsabilidade compartilhado por
todos.
Quem o utiliza?
Todas as pessoas da empresa podem utilizar essa ferramenta, devido à sua
facilidade. Porém o sucesso da aplicação do Brainstorming é seguir as regras, em
especial a condução do processo, que deve ser feita por uma única pessoa.
Quando?
O Brainstorming é usado para gerar um grande número de idéias em curto período de
tempo. Pode ser aplicado em qualquer etapa do processo de solução de problemas,
sendo fundamental na identificação e na seleção das questões a serem tratadas e na
geração de possíveis soluções. Mostra-se muito útil quando se deseja a participação
de todo grupo.
Por quê?
Focaliza a atenção do usuário no aspecto mais importante do problema. Exercita o
raciocínio para englobar vários ângulos de uma situação ou de sua melhoria. Serve
com “lubrificante” num processo de solução de problemas, especialmente se:
1. as causas do problema são difíceis de identificar;
2. a direção a seguir ou opções para a solução do problema não são aparentes.
Tipos de Brainstorming
• estruturado: Nessa forma, todas as pessoas do grupo devem dar uma idéia a cada
rodada ou “passar” até que chegue sua próxima vez. Isso geralmente obriga até
mesmo o tímido a participar, mas pode também criar certa pressão sobre a pessoa.
• não-estruturado: Nessa forma, os membros do grupo simplesmente dão as idéias
conforme elas surgem em suas mentes. Isso tende a criar uma atmosfera mais
relaxada, mas também há o risco de dominação pelos participantes mais extrovertidos.
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Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito;
plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino.
Stephen Covey
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
(Espinha de Peixe/ Diagrama de Ishikawa)
O que é?
Use Para:
Como Construir?
Faça um brainstorming (veja na página 01 deste Guia) para identificar o maior número
possível de causas que possam estar contribuindo para gerar o problema,
perguntando “Por que isto está acontecendo?”.
Agrupe as causas em categorias. Uma forma muita utilizada de agrupamento é o 4M:
Máquina, Mão-de-obra, Método e Materiais (mas você poderá agrupar como achar
melhor).
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Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito;
plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino.
Stephen Covey
GRAFICOS
O Que são?
Instrumentos utilizados para visualizar dados numéricos, facilitando o entendimento do
significado dos números.
Use para..
Analisar as tendências, as seqüências e as comparações entre duas variáveis. Tornar
mais evidente e compreensível a apresentação de dados.
Como Construir
Decida o que você quer analisar ou mostrar por meio dos gráficos.
Colete ou reúna os dados a serem mostrados no gráfico.
Defina qual forma de gráfico será utilizada. Veja os tipos de gráfico descritos adiante.
Identifique a amplitude numérica (o maior e o menor número) de cada uma das
variáveis.
Desenhe um eixo vertical e um horizontal marcando uma escala numérica em cada um
deles. Tais eixos deverão ser iguais ou maiores que a amplitude numérica dos eventos
a considerar.
Marque os dados sobre os eixos.
Complete o gráfico com título e data, legenda e notas, se necessário.
TIPOS DE GRÁFICO:
Gráfico de linha:
Demonstra o relacionamento entre dois eventos. Uma variável é marcada do eixo
horizontal e a outra, no eixo vertical.
Exemplo:
Relação Preço X Quantidade Vendida Produto
Gráfico de Tempo:
Utilizado para mostrar a variação de um evento ao longo de um período de tempo e os
intervalos de tempo no eixo horizontal.
Exemplo:
Faturamento no período de Janeiro a Maio de 20XX
Gráfico de Barras:
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Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito;
plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino.
Stephen Covey
Semelhante ao gráfico de linha, exceto por ser formado por barras paralelas,
usualmente verticais, que mostram o relacionamento entre duas variáveis.
Freqüentemente, são utilizados com a variável tempo no eixo horizontal.
Quantidade de peças produzidas no período de Julho a Dezembro de 20XX.
Uma lista de itens pré estabelecidos que serão marcados a partir do momento que
forem realizados ou avaliados.
Use para:
A Lista de Verificação Simples é usada para a certificação de que os passos ou itens
pré - estabelecidos foram cumpridos ou para avaliar em que nível eles estão.
Como usar?
Determine exatamente quais os itens que precisam ser verificados, como a ordem de
uma tarefa, pontos que devem ser verificados.
Monte um formulário onde a pessoa que for preencher possa marcar um “X” ao lado
item verificado ou no critério estabelecido de avaliação (exemplo: ruim, regular, bom
e excelente).
Exemplo de Lista de Verificação Simples:
Objetivo: Avaliar a “Ordem Mantida” na implantação do programa 5Ss na empresa.
Marque com um “X” na resposta correspondente ao item.
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Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito;
plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino.
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Lista de Verificaçao de Frequencia
O que é?
A Lista de Verificação de Freqüência é usada para determinar quantas vezes ocorre
um evento ao longo de um período de tempo determinado.
Neste instrumento, podem ser colhidas informações dos eventos que estão
acontecendo ou daqueles que já aconteceram.
Embora a finalidade da Lista de Verificação de Freqüência seja o acompanhamento de
dados e não a sua análise, ela normalmente indica qual é o problema e permite
observar, entre outros, os seguintes aspectos: - número de vezes em que alguma
coisa acontece; - tempo necessário para que alguma coisa seja feita; - custo de uma
determinada operação ao longo de um certo período de tempo; - impacto de uma ação
ao longo de um dado período de tempo.
Use para...
Registrar informações sobre o desempenho de um processo e acompanhar defeitos
em itens ou processos.
Como usar?
Determine exatamente o que deve ser observado.
Defina o período durante o qual os dados serão coletados.
Construa um formulário simples e de fácil manuseio para anotar os dados.
Faça a coleta de dados, registrando a freqüência de cada item que é observado.
Some a freqüência de cada item e registre na coluna Total.
Exemplo de Lista de Verificação de Freqüência
Problema: Reclamação de defeitos na porta do carro. Período: 1 mês.
Processo: Fabricação de porta de carro. Responsável: sr. X Período: 01/08/20XX a
30/08/20XX. Total de Itens produzidos: 480
MATRIZ DE PREFERENCIA
O que é?
Tabela que permite a organização de idéias ou alternativas segundo uma certa ordem
ou grau de preferência.
Use para...
Escolher e priorizar alternativas de forma rápida e precisa.
Como Usar?
Selecione uma lista de alternativas a serem priorizadas, relacionadas a uma
determinada situação.
Liste as alternativas, duas a duas, com cada uma das outras, ordenadamente: A 1ª.
Alternativa é comparada com a 2ª. Quanto ao grau de importância. Se a escolha recair
na 1ª. Alternativa, o número 1 é marcado na primeira coluna à direita da lista das
alternativas. Se for escolhida a 2ª. Alternativa, o número 2 é assinalado nesta coluna.
Em seguida, compare a 1ª. Alternativa com a 3ª, seguindo o mesmo procedimento.
Prossiga nesta seqüência até que a 1ª. Alternativa tenha sido comparada com as
demais.
Em seguida, faça a comparação da 2ª. Alternativa com as outras, exceto com a 1ª.
Alternativa. As escolhas devem ser anotadas na segunda coluna.
O número de colunas com os resultados das comparações será igual ao número de
alternativas existentes.
Complete a matriz, calculando o número de vezes que cada uma das alternativas foi
escolhida. A alternativa prioritária será aquela com a maior freqüência.
Exemplo de Matriz de Preferência.
Situação: O diretor-executivo de uma empresa tradicional que acabou de passar por
um processo de reestruturação, aposentou-se, deixando vago seu cargo. O Conselho
de Administração optou por uma seleção interna e foram cogitados os nomes de
quatro candidatos que poderão desempenhar muito bem o papel:
1. Gerente Industrial: engenheiro, trabalha há bastante tempo na empresa, conhece
muito bem todas as áreas, mas é autoritário e antipatizado pelo pessoal.
2. Gerente Comercial: economista, promoveu uma revolução na área comercial,
trazendo ótimos resultados para a empresa. É jovem, ambicioso, mas trabalha há
muito pouco tempo na empresa.
3. Gerente de Recursos Humanos: psicóloga, é candidata também por ser veterana,
tem muita experiência na empresa, é muito querida pelos empregados, mas não
conhece bem a área financeira.
4. Membro do Conselho de Administração: administrador, aposentado, já foi diretor da
empresa, tendo uma gestão de muito sucesso, mas está afastado há muitos anos da
área operacional.
Aplicada a Matriz de Preferência, chegou-se ao seguinte resultado:
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Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito;
plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino.
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PDCA
O que é?
Ferramenta utilizada para fazer planejamento e melhoria de processos.
Use para...
Planejamento e implantação de processos, inclusive melhorias e/ou correções.
Como usar?
Dividido em 4 fases:
Exemplo de PDCA:
Meta: Aumentar em 20% as vendas
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Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito;
plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino.
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Relatorio de Auditoria
O que é
Formulário de verificação (constatação) de cumprimento de padrões ou normas.
Use para
Verificar se o que foi padronizado está em uso e funcionando.
Como usar
Por ser um documento de constatação, não deve conter sugestões e sim a documentação do
que ocorre.
É utilizado através de lista de verificação, adicionando-se anotações das evidências.
Uma definição que consta sobre auditoria nas normas ISO 9000, diz: “Auditoria da Qualidade é
um exame sistemático e independente para determinar se as atividades da qualidade e
resultados afins estão de acordo com as medidas planejadas, se estas medidas estão
implementadas de forma efetiva e se são adequadas para se atingir os objetivos”.
Uma lista de verificação de auditoria é composta tipicamente por: • Referência à Norma
aplicável e/ou documento da qualidade utilizado na auditoria • Os elementos da Norma •
Itens específicos • Espaço para comentários
Como esta lista é uma referencia, pode ser montada, por exemplo:
Gerenciamento Baseado no PODC
A ciência da Administração baseia-se na premissa de obter melhores resultados a
empresa. Torna-se possível afirmar que toda organização ao colocar em prática um
gerenciamento baseado em resultados, maximiza a possibilidade de crescimento,
eficácia e ganho! Com base nisso serão abordados questões para que o processo
administrativo ocorre de forma eficaz, clara e concisa.
O gerenciamento acima de outras coisas deve seguir alguns princípios da administração,
os quais podem ser agrupados em quatro funções essenciais conhecidos como PODC:
- Planejamento,
- Organização e Execução,
- Decisão e
- Controle.
O Planejamento, baseia-se na delimitação antecipada do que deve ser realizado é a
identificação da forma como deve ser feito. Por isso, torna-se importante calcular todos
os riscos para que não fiquem margens de erro. O planejamento é, portando, uma das
atividades mais importantes da empresa e para que seja bem feito, deve-se analisar
aspectos de ordem internas e externas na empresa.
A decisão é o ato de chamar a responsabilidade para si próprio, porém merece grande
atenção pois quando não há a análise dos possíveis riscos o processo pode falhar,
causar retrabalhos e perdas para a empresa. O gerente ou administrados antes de tomar
uma grande decisão deve mensurar se a mesma somará ou não no seu trabalho. A
execução é o ponto de partida da decisão, colocando na prática o que foi planejado.
Alguns critérios devem ser adotados com o intuito de não haver atropelamento na tarefa
planejada. O critério deve ser claro e o roteiro deve obedecer inicialmente às prioridades
emergenciais. O controle não deve ser considerado como a forma de reter o trabalho
para si, mais sim verificar se todos os procedimentos em execução estão de acordo com
o que foi planejado. De nada vale todo um plano de ação se não for acompanhado seu
desempenho.
Essas técnicas, se levadas a sério auxiliarão muito sua empresa na prática. Uma
depende da outra e juntas firmam um ciclo renovável.
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Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito;
plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino.
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METODOLOGIA 5S
A implementação de um programa de organização e limpeza é con- siderada uma
ferramenta muito importante dentro da filosofia da Qualidade Total, visando à melhoria
contínua das organizações. Neste capítulo estudaremos como surgiu este programa,
seus conceitos, sua me- todologia e como as organizações podem obter benefícios
com a sua implantação.
O primeiro programa surgiu no Japão na década de 1960 com o nome de 5S, por estar
associado a cinco palavras em japonês que começam com a letra S e que são: Seiri
(utilização), Seiton (organização), Seiso (limpeza), Seiketsu (pa- dronização) e
Shitsuke (autodisciplina). O sucesso do programa estimulou sua adoção também nos
EUA, onde foi batizado de “House Keeping ”, que significa “arrumação da casa”. Hoje
é utilizado praticamente em toda parte.
Como o programa 5S tem um custo relativamente baixo para sua implementa- ção e
simplicidade na sua execução, constitui uma importante ferramenta para a
conscientização e envolvimento dos colaboradores voltados à melhoria contínua e
pode abrir caminho para o processo de mudança de hábitos na organização,
contribuindo para a “arrumação” em geral. Além disso, é uma ferramenta que pode ser
aplicada em qualquer lugar, seja no ambiente de trabalho, ou em casa (na
organização de nosso material, por exemplo). Seus principais objetivos são:
• melhoria do ambiente de trabalho;
• aumento da satisfação dos colaboradores;
• aumento da produtividade;
• melhoria da qualidade dos produtos e serviços;
• redução de custos;
• eliminação de desperdícios;
• prevenção de acidentes;
• desenvolvimento de um ambiente voltado para a qualidade total
A metodologia 5S
A metodologia do 5S consiste na implantação de diversas fases e no estabeleci-
mento de esforços para continuamente melhorar o ambiente de trabalho e assim
garantir o sucesso do programa. Podemos agrupar em três grandes etapas as
fases de implantação do 5S, como veremos a seguir.
Etapa 1:
Implantação dos 5s
Podemos dizer que as principais fases do programa são as fases de implementação
dos 5S, por serem as fases mais demoradas e que necessitam de maior mobilização
dos colaboradores. Vamos estudar com mais detalhes cada um desses sensos.
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Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito;
plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino.
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Atividades a serem realizadas:
• manter a arrumação, a limpeza e a ordem em tudo;
• manter as informações atualizadas;
• renovar os dados necessários às tomadas de decisão;
• padronizar as melhorias para que não voltem atrás;
• manter sempre os 3S anteriores;
• lembrar que os 5S formam um sistema: não têm valor isolados.
Esta fase pode ser resumida da seguinte maneira: participar e consolidar. Pre- tende-
se, portanto, reeducar as atitudes de maneira a cumprir sempre o que se estabelece
com todas as partes interessadas; aprender e praticar com persistência aquilo que é
correto e adequado; e compartilhar a visão e os valores com os demais.
http://www.alunosonline.com.br/geografia/globalizacao/
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plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino.
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