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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS

Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas


Curso de Engenharia Civil

Camilla Lopes Ribeiro


Karine Fernandes Sá
Nathália Aparecida Fernandes da Silva

PONTES EM CONCRETO
“Classificação, detalhamentos e análise das condiçoes estruturais”

Montes Claros - MG
Junho / 2018
Ponte em Concreto

1. Conceituação

Uma ponte consiste numa construção realizada com o intuito de estabelecer a


continuidade de uma via de qualquer natureza. Nos casos mais comuns, a via é uma
rodovia, uma ferrovia, ou uma passagem para pedestres. Cabe ressaltar que uma ponte é
considerada como tal se o obstáculo a vencer for constituído de curso d’água ou outra
superfície líquida, conforme ilustração abaixo:

2. Elementos Estruturais

Os elementos estruturais das pontes consistem na superestrutura, aparelho de apoio


e infraestrutura.
A superestrutura é a parte da ponte destinada a vencer o obstáculos e pode ser
subdividida em duas partes: estrutura principal, com objetivo de vencer o vão livre;
estrutura secundária, que recebe a ação direta das cargas e a transmite para a estrutura
principal.
O aparelho de apoio é o elemento colocado entre a infraestrutura e a superestrutura e
transmite as reações de apoio e permite determinados movimentos da superestrutura.
Por fim, a infraestrutura é a parte da ponte que recebe as cargas da superestrutura
através dos aparelhos de apoio e as transmite ao solo. Pode ser subdividida em suportes e
fundações. Os suportes podem ser subdivididos em: encontro - elemento situado nas
extremidades da ponte, na transição de ponte com o aterro da via, e que tem a dupla
função, de suporte, e de arrimo do solo; pilar - elemento de suporte, normalmente situado
na região intermediária, e que não tem a finalidade de arrimar o solo.
3. Classificação das pontes

As pontes podem ser classificadas de acordo com vários critérios os mais usuais são
os seguintes:
• material da superestrutura;
• comprimento;
• natureza do tráfego;
• desenvolvimento planimétrico;
• desenvolvimento altimétrico;
• sistema estrutural da superestrutura;
• seção transversal;
• posição do tabuleiro;
• processo de execução.

3.1 Material da superestrutura

De acordo com o material da superestrutura, as pontes são classificadas em: de


madeira; de alvenaria; de concreto simples; de concreto armado; de concreto protendido;
de aço; mistas (concreto e aço). Na infraestrutura normalmente se emprega concreto
armado.

3.2 Comprimento

De acordo com o comprimento, as pontes podem ser classificadas em: galerias


(bueiros) - de 2 a 3 metros; pontilhões - de 3 a l0 metros; pontes - acima de l0 metros.
Esta classificação tem importância apenas para apresentar as denominações que as pontes
recebem em função do seu comprimento ou porte
Existe ainda uma divisão, também de contornos não muito definidos, que é:
pontes de pequenos vãos – até 30 metros; pontes de médios vãos – de 30 a 60 a 80 metros;
pontes de grandes vãos – acima de 60 a 80 metros.

3.3 Natureza do tráfego

Com relação a natureza do tráfego, as pontes podem ser classificadas em: rodoviárias;
ferroviárias; passarelas (pontes para pedestres); aeroviárias; aquetudos ou mistas.

3.4 Desenvolvimento planimétrico

Quanto ao desenvolvimento planimétrico as pontes podem ser retas ou curvas. As


pontes retas, como o próprio nome diz, são aquelas que apresentam eixo reto. Em função
do ângulo que o eixo da ponte forma com a linha de apoio da superestrutura, estas pontes
podem ser divididas em ortogonais (ângulo é de 90°), e esconsas (quando este ângulo é
diferente de 90°). As pontes curvas são aquelas que apresentam o eixo, em planta, curvo.

3.5 Desenvolvimento altimétrico

Quanto ao desenvolvimento planimétrico as pontes podem ser retas (horizontal ou


em rampa) ou curvas (tabuleiro convexo ou côncavo).

3.6 Sistema estrutural da superestrutura

As pontes podem ser classificadas, quanto ao sistema estrutural da superestrutura


em: ponte em viga; ponte em pórtico; ponte em arco; ponte pênsil; ou ponte estaiada.

3.7 Seção transversal

Quanto à seção transversal às pontes de concreto se classificam em: ponte de laje


(maciça ou vazada), ponte de viga (seção T ou celular).
3.8 Posição do tabuleiro

No que diz respeito à posição do tabuleiro as pontes se classificam em: ponte com
tabuleiro superior; ponte com tabuleiro intermediário; ponte com tabuleiro inferior.

3.9 Processo de execução

Assim, tendo em vista o processo de execução, as pontes são aqui classificadas


em: construção com concreto moldado no local; construção com elementos pré-
moldados; construção com balanços sucessivos; construção com deslocamentos
progressivos.

4. Patologias em Pontes

No Brasil as pontes e viadutos encontram-se, na grande maioria, fora dos padrões


e normas técnicas. Seguem os principais tipos de Patologias:

4.1 Fissuras

As patologias nas estruturas de concreto são evidenciadas por trincas, fissuras e


corrosão de armações de vários tipos; as trincas e fissuras são comuns nas estruturas de
concreto e são resultantes da fragilidade do concreto, material não resistente à tração e
que colapsa repentina e explosivamente. A manifestação de fissuras é indício de que a
estrutura perde sua durabilidade e o nível de segurança, comprometendo sua utilização
tanto na redução de sua vida útil quanto no prejuízo ao seu funcionamento e estética.

4.2 Desagregação

Outro fator patológico é a desagregação, que é a deterioração do concreto por


separação de suas partes, provocada, em geral, pela expansão devida á oxidação ou
dilatação das armaduras, pelo aumento de volume de concreto quando este absorve água,
e também pelas aberturas insuficientes das juntas de dilatação, gerando tensões
tangenciais não previstas. Pode ocorrer também devido às movimentações estruturais e
choques na estrutura.

4.3 Falhas nas instalações de drenagem

As falhas em instalações de drenagem, são fatores que também influenciam na


degradação do concreto e das armações. Por esse motivo, elas devem ser evitadas para
que, de fato, não se deixe água acumular em pontos críticos como, por exemplo, encontros
de apoio de vigas, nos caixões, nos encontros com tabuleiros, na pista de rolamento, nos
aparelhos de apoio, entre outros.

4.4 Falhas na pista de rolamento

Geram acréscimos de solicitações para as estruturas destas obras e, segundo


manual do DNER (1980), os ressaltos, depressões e desníveis de juntas, produzem
importantes efeitos dinâmicos, que aumentam as solicitações de cargas móveis, muitas
vezes provocando deslocamento do tabuleiro quando os aparelhos de apoio estão em más
condições.

4.5 Falhas na concretagem

Segundo Bauer (1994), as falhas na concretagem é um fator preocupante para os


engenheiros, podendo haver segregação dos materiais do concreto na hora de seu
lançamento, o que pode gerar diversas falhas posteriores na estrutura

4.6 Abrasão

Dentre as causas da deterioração do concreto destacamos o desgaste superficial:


os elementos de concreto estão susceptíveis a ações de desgaste por agente abrasivo
ocasionando perdas de material na superfície. A abrasão é um desgaste em que ocasiona
perda de desempenho mecânico, o atrito entre diversos objetos e o concreto.
4.7 Corrosão

A água geralmente está presente na maioria dos casos de deterioração de estruturas


de concreto, a facilidade com que penetra nos sólidos porosos determina a taxa de
deterioração. Outros efeitos que influenciam a durabilidade do concreto são: o desgaste
das superfícies, fissurações, exposição a temperaturas extremas, congelamento ou fogo e
efeitos

5. Pontes Estudo de Caso

Ponte Estudo de Caso (1)

Ponte localizada na rua Paraná, bairro Cintra. Próximo a Escola Estadual Vereador
Francisco Tófani, município de Montes Claros – MG.

Figura 1: Ponte em Concreto

Fonte: Autoras (2018)

Segue abaixo o detalhamento da ponte:


COLOCAR AQUI O DETALHAMENTO DA PONTE

Segue abaixo a classificação da ponte (1).

Material da superestrutura: Concreto armado.


Comprimento: acima de 10 metros (15,5m).
Natureza do tráfego: rodoviário.
Desenvolvimento planimétrico: ponte reta (ortogonal).
Desenvolvimento altimétrico: horizontal.
Sistema estrutural da superestrutura: ponte em viga.
Seção transversal: Ponte em viga (seção T).
Posição do tabuleiro: tabuleiro superior (normal).
Processo de execução: construção com elementos pré-moldados.

Patologias encontradas:

Trincas e Fissuras:

Figura 2: Patologia em ponte em Concreto Figura 3: Patologia em ponte em Concreto

Fonte: Autoras (2018) Fonte: Autoras (2018)


Ponte Estudo de Caso (2)

Ponte localizada na rua

Figura 4: Ponte em Concreto

Fonte: Autoras (2018)

Segue abaixo o detalhamento da ponte:

COLOCAR AQUI O DETALHAMENTO DA PONTE

Segue abaixo a classificação da ponte (2).

Material da superestrutura:
Comprimento:
Natureza do tráfego:
Desenvolvimento planimétrico:
Desenvolvimento altimétrico:
Sistema estrutural da superestrutura:
Seção transversal:
Posição do tabuleiro:
Processo de execução:
Patologias encontradas:

Figura 5: Patologia em ponte em Concreto Figura 6: Patologia em ponte em Concreto

Fonte: Autoras (2018) Fonte: Autoras (2018)

Ponte Estudo de Caso (3)

Ponte localizada na rua

Figura 7: Ponte em Concreto

Fonte: Autoras (2018)


Segue abaixo o detalhamento da ponte:

COLOCAR AQUI O DETALHAMENTO DA PONTE

Segue abaixo a classificação da ponte (3).

Material da superestrutura:
Comprimento:
Natureza do tráfego:
Desenvolvimento planimétrico:
Desenvolvimento altimétrico:
Sistema estrutural da superestrutura:
Seção transversal:
Posição do tabuleiro:
Processo de execução:

Patologias encontradas:

Figura 8: Ponte em Concreto

Fonte: Autoras (2018)

Ponte Estudo de Caso (4)

Ponte localizada na rua


Figura 9: Ponte em Concreto

Fonte: Autoras (2018)

Segue abaixo o detalhamento da ponte:

COLOCAR AQUI O DETALHAMENTO DA PONTE

Segue abaixo a classificação da ponte (4).

Material da superestrutura:
Comprimento:
Natureza do tráfego:
Desenvolvimento planimétrico:
Desenvolvimento altimétrico:
Sistema estrutural da superestrutura:
Seção transversal:
Posição do tabuleiro:
Processo de execução:

Patologias encontradas:
Figura 10: Patologia em ponte em Concreto

Fonte: Autoras (2018)

Ponte Estudo de Caso (5)

Ponte localizada na rua

Figura 11: Ponte em Concreto

Fonte: Autoras (2018)


Segue abaixo o detalhamento da ponte:

COLOCAR AQUI O DETALHAMENTO DA PONTE

Segue abaixo a classificação da ponte (5).

Material da superestrutura:
Comprimento:
Natureza do tráfego:
Desenvolvimento planimétrico:
Desenvolvimento altimétrico:
Sistema estrutural da superestrutura:
Seção transversal:
Posição do tabuleiro:
Processo de execução:

Patologias encontradas:

Figura 12: Patologia em ponte em Concreto Figura 13: Patologia em ponte em Concreto

Fonte: Autoras (2018) Fonte: Autoras (2018)


Fonte: Autoras (2018) Fonte: Autoras (2018)
Referências

Revista CONSTUINDO, Belo Horizonte, v. 9, Ed. Esp. de Patologia, p. 93 – 101, Jul –


dez., 2017

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