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Gestão em RH
Seminário
Ciclo 4 – Núcleo 4
Prof. Cláudio Lopes
2018.1
Rio de Janeiro
06/2018
RESUMO
GESTÃO DE PESSOAS
Dessa forma, a gestão de pessoas em uma organização deve ser realizada pelos próprios
gestores e líderes, utilizando o RH apenas como ferramenta para alcançar resultados mais
assertivos. Os cargos que são responsáveis por outros funcionários precisam os manter
motivados por meio de técnicas que os ajudem a desenvolver constantemente suas habilidades
e capacidades. Como consequência, essas ações promovem não só o desenvolvimento dos
profissionais, como também o crescimento da área e da empresa como um todo.
O artigo se baseia no líder como uma peça fundamental na Gestão de Pessoas, indo além
do perfil do termo liderança.
Existem vários estudos e teorias não empíricas sobre gestão de pessoas dentro das
empresas como por exemplo:
- Teoria Transacional: a organização é vista como uma máquina com processos, controles e
monitoramento de resultados bem definidos. Representa uma gestão baseada em direitos e
deveres.
- Teoria Institucional: a organização é regida pela cultura interna e a gestão é afetada pela
história e verdades da empresa.
- Teoria dos Recursos da Firma: a organização se baseia nos valores únicos e diferenciados, onde
as pessoas são viabilizadoras e fonte de vantagem competitiva.
Outro insumo trazido pela busca de fundamentação teórica é que a gestão de pessoas
não implica somente relação entres estas, mas, principalmente, relações entre processos e entre
pessoas e processos.
Alguns autores trabalharam em cima de uma visão mais aplicada, onde fazem uma
classificação de outras perspectivas em cima de estudos empíricos e não se relacionam com as
bases teóricas mencionadas anteriormente.
- Universalista: A perspectiva Universal tem como principal aspecto a sua simplicidade na análise
de Gestão de Recursos Humanos. As práticas desta gestão são caracterizadas por demonstrarem
a capacidade de melhorar o desempenho organizacional e por poderem ser generalizadas. Foca-
se em assuntos orientados para o reforço das habilitações dos trabalhadores, por exemplo:
remunerações variáveis, diferentes métodos de recrutamento e seleção, avaliação de
desempenho, trabalho em equipe e incentivos de trabalho.
Uma boa parte dos estudos utiliza a perspectiva universalista e tem como principal
preocupação os resultados organizacionais, sejam estes financeiros ou outros indicadores de
negócio.
LÍDER E LIDERANÇA
Além dos profissionais de recursos humanos, dois outros “atores” são fundamentais na
implementação da gestão de pessoas: os funcionários, pacientes do processo, e os gestores,
muitas vezes executores principais dos processos. Nesse sentido, a liderança (relação entre líder
e liderado) ou mesmo o exercício do papel organizacional do líder/gestor, torna-se um assunto
crítico a ser discutido.
O artigo opta por discutir o líder e não gestor como “ator” organizacional importante na
execução da gestão de pessoas. O conceito de gerente (planejar, organizar, dirigir e controlar) é
anterior ao conceito de líder (comanda pessoas, atraindo seguidores, exerce influência sobre
outras pessoas). Este conceito de líder que tratava de características individuais e das relações
pessoais, recebeu uma perspectiva mais completa, passando a relacionar outras variáveis
contingenciais.
A relação do líder com indivíduos e grupos é estudada sempre tomando por base alguma
teoria de liderança, como por exemplo a transformacional que fortalece a relação entre desafios
e justiça, enquanto a transacional minimiza a relação entre obstáculo e justiça; entende-se
justiça como a percepção favorável dos resultados e benefícios recebidos por um empregado na
troca pelas suas contribuições.
Transacional - Neste tipo de liderança, o gestor se comporta como chefe e não como líder. Suas
táticas são pautadas principalmente pela obediência às regras e cumprimento das metas
estabelecidas, além de seguir a ideia de recompensa proporcional ao desempenho.
CONCLUSÃO
Quando a empresa consegue implantar uma boa gestão de pessoas, os negócios fluem
melhor e com isso evitam-se os prejuízos e gastos desnecessários. Além disso, ela consegue
evitar que os funcionários se sintam desmotivados, afetando os resultados de produção ou até
mesmo provocando falhas que podem prejudicar o funcionamento da empresa.
As empresas estão sentindo a necessidade de ter um bom líder à frente da equipe, pois
ele é o responsável pelo bom andamento da companhia, sendo capaz de motivar e estimular os
colaboradores. Um bom líder deve ter boa comunicação, ser proativo, saber trabalhar em
equipe, ouvir as pessoas ao seu redor e estar aberto a novos conhecimentos. É papel do líder,
portanto, participar, ouvir, interagir, ou seja, ser um canal efetivo entre cada um dos
colaboradores e a “alta cúpula” da organização. Possuir todos esses indicativos é um sinal
positivo para um líder se tornar um bom gestor de pessoas.