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Acionamentos Pneumáticos e

Hidráulicos

Introdução
Prof. André Pimentel
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Departamento de Indústria do IFCE – Campus Fortaleza

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Pneumática

• Significado da palavra surgiu de “Pneuma”: do grego


significa fôlego, vento e alma.

• É definido como a parte da Física que


se ocupa da dinâmica e dos
fenômenos físicos relacionados com
os gases ou vácuos.

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Século III A.C. Ctesibius (Escola de
Mecânicos, Alexandria) foi o primeiro
homem de que se tem notícia que se
interessou pelo emprego do ar
comprimido como meio auxiliar de Ctesibius de Alexandria
trabalho.

No século III d.C., um grego, Heron,


escreveu um trabalho em dois
volumes sobre as aplicações do ar
comprimido e do vácuo. Heron de Alexandria

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Evangelista Torricelli, o inventor do


barômetro, um tubo de mercúrio
para medir a pressão atmosférica.
Evangelista Torricelli

James Watt a invenção da


máquina a vapor (início a era da
máquina).

James Watt

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Acionamentos Pneumáticos e Hidráulicos

• Constituem-se em uma forma concreta de aplicação dos


princípios da mecânica dos fluidos compressível e
incompressível a qual embasa o desenvolvimento de
componentes e circuitos.

• Os conceitos de automação e controle estão intimamente


relacionados com a hidráulica e pneumática;

• O estudo da automação e controle engloba diversas áreas


como lógica Booleana, Teoria de controle, metrologia e eletro-
eletrônica.

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Pneumática na antiguidade

Máquina de vapor,
Eolípila de Heron

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Pneumática nos dias atuais

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Hidráulica

Hidráulica é uma palavra que vem do grego e é a


união de hydro = água, e aulos = condução/tubo é,
portanto, uma parte da física que se dedica a estudar
o comportamento dos líquidos em movimento e em
repouso.

É responsável pelo conhecimento das leis que regem


o transporte, a conversão de energia, a regulagem e o
controle do fluido agindo sobre suas variáveis
(pressão, vazão, temperatura, viscosidade etc.).

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A óleo-hidráulica

A óleo-hidráulica se pode
definir como o ramo da
engenharia que estuda o uso
de fluidos incompressíveis
(neste caso o óleo), confinados
e sob pressão, para transmitir
potência.

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Hidráulica

O marco inicial, de que se


tem conhecimento, foi o uso
da potência fluida em uma
roda d’água, que emprega a
energia potencial da água
armazenada a uma certa
altura, para a geração de
energia.

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• Hidráulica estacionária

Prensa
Retífica cilíndrica
hidráulica
hidráulica
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• Hidráulica Mobil

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Vantagens no uso de ar comprimido

• Custos

ü Abundância de ar em nosso ambiente

ü Incremento da produção com pequeno


investimento.

ü Ganho de produção e ergonomia: a


rapidez nos movimentos pneumáticos e a
libertação do operário (homem) de
operações repetitivas

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• Transporte: O ar comprimido é
transportado por meio de tubulação,
não havendo necessidade de linhas de
retorno;

• Armazenagens: armazenado
em reservatórios, (botijões);

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Não poluidor: Não existe risco de
poluição ambiental, mesmo ocorrendo
eventuais vazamentos nos elementos
mal vedados.

Resistência a ambientes hostis: Poeira,


atmosfera corrosiva, oscilações de temperatura,
umidade, submersão em líquidos, raramente
prejudicam os componentes pneumáticos,
quando projetados para essa finalidade.
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• Simplicidade de manipulação: Os controle


pneumáticos não necessitam de operários
especializados para sua manipulação;

• Robustez dos componentes pneumáticos:


relativamente insensíveis a vibrações e golpes,
permitindo que ações mecânicas do próprio
processo sirvam de sinal para as diversas
sequências de operação. São de fácil
manutenção.

• Facilidade de implantação: Pequenas


modificações nas máquinas convencionais,
aliadas à disponibilidade de ar comprimido, são os
requisitos necessários para implantação dos
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• Segurança: Os equipamentos
pneumáticos envolvem sempre
pressões moderadas, assim, tornam-se
seguros contra possíveis acidentes,
quer no pessoal, quer no próprio
equipamento, além de evitarem
problemas de explosão.

• Velocidades altas: Permite alcançar


alta velocidade de deslocamento, em
condições normais 1 a 2 m/s, podendo
atingir 10 m/s.

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Desvantagens no uso de ar comprimido

•Preparação. Remoção de impurezas,


eliminação de umidade para evitar corrosão
nos equipamentos, engates ou travamentos e
maiores desgastes nas partes móveis do
sistema.

• Relação força x custo. Os componentes


pneumáticos são normalmente projetados e
utilizados a baixas pressões e utilizados a uma
pressão máxima de 1723,6 kPa. Portanto, as
forças envolvidas são pequenas se
comparadas a outros sistemas.

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Velocidades muito baixas: são difíceis
de ser obtidas com o ar comprimido
devido às suas propriedades físicas.

Escape de Ar (ruído): o ar comprimido é


um poluidor sonoro quando são efetuadas
exaustões (escape de ar) para a atmosfera.
Esta poluição pode ser evitada com o uso
de silenciadores nos orifícios de escape.

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Custos (Escape de Ar)

• Os custos do ar comprimido podem crescer


consideravelmente quando ocorrer vazamentos na rede de
distribuição.

• Um pequeno vazamento significa desperdício de energia.

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Em uma linha de produção acionada a ar comprimido, verificou-se que havia
um vazamento na tubulação. Foram levantados, então os seguintes dados:
Pressão de trabalho 6 bar e um furo de 3,5mm.

Para um furo de 3,5 mm


temos um vazamento de 0,5
m3/min, isto representa 30
m3 de ar em uma hora.

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Conceitos Físicos

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Atmosfera

Camada formada de gases,


principalmente de Oxigênio e
Nitrogênio. Pelo fato do ar ter
peso, as camadas inferiores são
comprimidas pelas camadas
superiores, por serem mais
densas. Portanto um volume de
ar comprimido é mais pesado
que o ar à pressão atmosférica.

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Propriedades Físicas do Ar

O ar é insípido, inodoro e incolor,


mas o percebemos através dos
ventos, aviões e pássaros que nele
flutuam e se movimentam. Além
disso, também sentimos o impacto
sobre o nosso corpo.

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Compressibilidade

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Elasticidade

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Difusibilidade

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Expansibilidade

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Peso

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O Ar quente é mais leve


(menos denso) que o ar frio

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Massa Específica

• ρ = Δm / ΔV
• Unidade no SI: Kg/m 3

A densidade de um material
depende da temperatura e
da pressão qual está sujeito.

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Pressão

• P = ΔF / ΔA
• Unidade no SI: N/m2 ou pascal (Pa)
• 1 atm = 1,018105 Pa = 760 torr (mmHg) = 14,7lb/in2 (psi)
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Torricelli – barômetro

A pressão atmosférica pode


ser medida por uma coluna de
mercúrio. A atmosfera padrão,
ao nível do mar, suporta uma
coluna de mercúrio de 760
mm de altura.

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• Como o ar tem peso, a atmosfera exerce sobre nós uma força


equivalente ao seu peso.

• A pressão atmosférica atua em todos os sentidos e direções.


Por este motivo não é percebida.

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A pressão atmosférica
varia proporcionalmente à
altitude considerada.

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Lei Geral dos Gases Perfeitos

As leis de Boyle-Mariotte, Charles e Gay Lussac referem-se a


transformações de estado, nas quais uma das variáveis físicas
permanece constante.

P1V1 = P2V2
T1 T2

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P1V1 = P2V2
T1 T2

T1 V1
Mesma Temperatura:
P1 Volume Diminui - Pressão Aumenta

T2 V2 Mesmo Volume:
Pressão Aumenta - Temperatura
P2 Aumenta e Vice-Versa
T3
V3 Mesma Pressão:
Volume Aumenta - Temperatura
P3 Aumenta e Vice-Versa

T4 V4

P4 Prof. André Pimentel


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Exemplos

Considere que certa quantidade de ar está armazenada em um recipiente de 2,5L á


pressão de 1 atm e temperatura de 25°C . Calcule o volume dessa mesma quantidade
de ar quando a pressão e a temperatura são reduzidas a 0,85 atm e 15°C,
respectivamente.
P1V 1 P 2V 2 1.2,5 0,85.V 2
= Þ = ÞV 2= 2,84l
T1 T2 (273 + 25) (273 + 15)

O reservatório de ar comprimido de um compressor tem o volume inicial de 10 m³. O


reservatório encontra-se preenchido com ar comprimido com uma pressão relativa
igual à 7 bar e uma temperatura de 20 °C.

1- Qual a quantidade de ar considerando o estado normalizado (1 bar, 20°C) que


contém o reservatório?
10.8
P abs = 7 + 1 = 8 Þ V 2 = = 80m 3
1
2 – Que pressão se forma no reservatório fechado num aumento de temperatura para
65°C? (Desprezar a dilatação do reservatório).

P1 T 1 ( 273 + 25)
= Þ P 2 = 8. Þ P 2 = 9,22bar Prof. André Pimentel
P2 T 2 ( 273 + 65) apmoreira@ifce.edu.br
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Princípio de Pascal

Por Blaise Pascal temos: "A pressão exercida em um líquido


confinado em forma estática atua em todos os sentidos e
direções, com a mesma intensidade, exercendo forças iguais
em áreas iguais".
P

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• Macaco hidráulico (Transmissão de força)

Como:

p1 = p 2
Logo:

F1 F 2
=
A1 A 2
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V1 =V 2
A1 × S 1 = A 2 × S 2
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• Transmissão de pressão
(multiplicação de pressão) Como:

F1 = F 2
Logo:
p 1 × A1 = p 2 × A 2
Ou seja:
p 1 × A1
p2 =
A2
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Exercício

Para elevar um automóvel de 1000 kg através do bombeamento manual, é


necessário um “macaco” hidráulico. Com os dados abaixo, calcular a força
F1 necessária para elevar o automóvel e quantas vezes o operador deverá
bombear para que este suba 15 cm.
Dados
Fórmulas
üF2 = 1000 kgf
üA1 = 5 cm2 üp = F/A
üA2 = 50 cm 2 üv = A . S
üS1 = 10 cm üA = p.d2/4
üS2 = ? (cm) üp = 3,14
üF1 = ? (kgf)
üNS = ?

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Exercício

Uma injetora utiliza um sistema hidráulico para elevar a pressão de


entrada de 40 bar para uma pressão de trabalho na injeção p2. Conforme
os dados relacionados abaixo, calcular a pressão de injeção p2.

Dados Fórmulas

üp1 = 40 bar üp = F/A


üA1 = 15 cm2 üv = A . S
üA2 = 5 cm 2 üA = p.d2/4
üP2 = ? (bar) üp = 3,14

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• Tipos de fluxo

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Massa Específica (ou densidade absoluta)

– É a relação entre a massa da porção do fluido


e o seu volume

massa
r = ρágua = 1000
volume
kg/m³
– Características: ρ água = 1,0
g/cm³
• Varia com a pressão e temperatura

Unidades de Massa Específica:


– Sistema MKS (internacional): kg/m 3
– Sistema CGS: g/cm3 Prof. André Pimentel
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Peso Específico

– É a relação entre o peso de uma


certa porção de fluido e o seu
volume.

peso massa ´ g
g =
volume
=
volume
= r ´g g H 2 O : 1000 kgf/m³ = 10000 N/m³

Unidade de Peso Específico:

– Sistema MKFS (técnico): kgf/m 3


– Sistema MKS: N/m3
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Densidade Relativa

– É a relação entre o peso específico de uma substância e o peso


de uma outra tomada como referência. Para os líquidos, a água é
o fluido tomado como referência
g rs ´g r
dr = s
= = s
g agua r agua ´ g r agua

– Características:

dr agua : = 1,0 g/cm3


dr Hg = 13 ,6 g/cm3
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Lei de Stevin

– A diferença de pressão entre dois pontos no interior de uma porção


de fluido em equilíbrio, é igual ao produto do DESNÍVEL entre eles e
seu peso específico.

åF =0
Y
P -P =gh
2 1
Simon Stevin

1 mca = 0,1 kgf/cm2 = 0,01 MPa


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Exemplo

Determine a pressão suportada por um corpo situado 12 m abaixo da


superfície da água do mar, num local onde g=10m/s². Dados: Densidade da
água do mar = 1,03 g/cm³ e Pressão Atmosfera = 105 N/m²

P 2 - P1 = g .h Þ P 2 = P 1 + r .g .h 1 Pa = 1 N/m²
N kg m
P 2 Þ 105 2
+ 1030 3 .10 2 .12m 1 bar = 100 000 Pa
m m s
kg kg
P2 = 100000 + 123600 1N = 1 kg·m/s²
m .s 2 m .s 2
kg
P2 = 223600 1 Pa = N/m2 = kg/ms2
m .s 2
P 2 = 223600 Pa
P 2 = 2,236bar
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Viscosidade absoluta ou dinâmica (m)
Pode ser encarada como a resistência do fluido ao
escoamento, ou seja, é a resistência que todo fluido oferece
ao movimento relativo de suas partes.

Funciona como uma espécie de “atrito interno”, descrevendo


a "fluidez" da substância.

Por exemplo, o mel apresenta uma resistência maior à


deformação (ao escoamento) que a água, dizemos , então,
que ele é mais viscoso que água.

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Viscosidade cinemática (n)

É a razão entre a viscosidade absoluta e a massa específica.

m
n =
r

µ = viscosidade dinâmica do fluido


ρ = massa específica do fluido

Principais unidades de medida:


- m2 s-1, ft2 s-1, centistokes (cSt).
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• Tipo de Fluxo: Re<2000 – Escoamento Laminar.
2000<Re<2400 – Escoamento Transitório.
Re>2400 – Escoamento Turbulento.

r .v e .D v e .D
Re = =
m v
v e = velocidade do escoamento
µ = viscosidade dinâmica (absoluta) do fluido
v = viscosidade cinemática do fluido
ρ = massa específica do fluido
D = diâmetro da tubulação

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Equação da Continuidade
• É a equação que mostra a conservação da massa de líquido no
conduto, ao longo de todo o escoamento;
• Pela condição de escoamento em regime permanente,
podemos afirmar que entre as seções (1) e (2), não ocorre nem
acúmulo, nem falta de massa:

m1 = m2 = m = cte Prof. André Pimentel


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l Teorema de Bernoulli

1 Daniel Bernoulli
p + r gy + r v 2 = cte
2

p ® energia de pressão
r gy ® energia potencial
1 2 1 2 1
r v ® energia cinética p 1 + r gy 1 + r v 1 = p 2 + r gy 2 + r v 22
2 2 2

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Exemplo

Ao apertar o cabo de um pulverizador de uma pistola de pintura, fará o ar fluir


horizontalmente pela abertura de um tubo que se estende para dentro do líquido,
quase até o fundo do recipiente. Se o ar está se movendo a 50,0 m/s, qual é a
diferença de pressão entre a parte de cima do tubo e a atmosfera? Admita que a
densidade do ar seja ρ= 1,20 kg/m³. Considere uma ínfima diferença de altura.

1 2 1
p1 + r v 1 = p 0 + r v 02 K Þ v 0 = 0
2 2
1
p 1 - p 0 = - r v 12
2
æ 1,20kg / m ³.50 2 m / s ö
p 1 - p 0 = çç ÷÷
è 2 ø
p 1 - p 0 = -1500 Pa
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Automação Pneumática
Produção e Distribuição

Prof. André Pimentel Moreira


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Professor do Dpto de Indústria do IFCE – Campus Fortaleza

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Compressores – Definição

São máquinas destinadas a elevar a pressão de


um certo volume de ar, admitido nas condições
atmosféricas, até uma determinada pressão,
exigida na execução dos trabalhos realizados
pelo ar comprimido.

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Princípio de Trabalho

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Simples efeito

Simples estágio
Compressores

Duplo efeito

Duplo estágio

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Deslocamento Positivo

Baseia-se fundamentalmente na redução de volume.

O ar é admitido em uma câmara isolada do meio exterior, onde


seu volume é gradualmente diminuído, processando-se a
compressão.

Quando uma certa pressão é atingida, provoca a abertura de


válvulas de descarga, ou simplesmente o ar é empurrado para
o tubo de descarga durante a contínua diminuição do volume
da câmara de compressão.

Classificam-se em alternativos e rotativos


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Compressor de pistão de simples efeito

Os compressores alternativos de pistão utilizam de um


sistema biela-manivela para converter o movimento rotativo
de um eixo no movimento translacional de um pistão ou
êmbolo.

Dessa maneira, a cada rotação do acionador, o pistão efetua


um percurso de ida e outro de vinda na direção do cabeçote,
estabelecendo um ciclo de operação.

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Figura 4: Detalhe das válvulas e pistão

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Alternativo Simples Estágio


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Compressor de pistão de múltiplos estágios

Alternativo Duplo Estágio


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Alternativo Duplo Efeito


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Compressor de Membrana

Compressor parecido com de pistão, mas o ar não entra em


contato com as partes móveis, pois ele é separado por uma
membrana, assim o ar não é contaminado com os resíduos do
óleo. Estes compressores são utilizados nas indústrias
alimentícias, farmacêuticas e químicas.

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Compressor de Parafuso

Este compressor é dotado de uma carcaça onde giram dois


rotores helicoidais em sentidos opostos. Um dos rotores possui
lóbulos convexos, o outro uma depressão côncava e são
denominados, respectivamente, rotor macho e rotor fêmea.

Os rotores são sincronizados por meio de engrenagens;


entretanto existem fabricantes que fazem com que um rotor
acione o outro por contato direto.

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Compressor de Parafuso

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Compressor de Parafuso

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Compressor de Parafuso

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Deslocamento dinâmico

A elevação da pressão é obtida por meio de conversão de energia


cinética em energia de pressão, durante a passagem do ar através
do compressor.

O ar admitido é colocado em contato com impulsores (rotor


laminado) dotados de alta velocidade. Este ar é acelerado,
atingindo velocidades elevadas e conseqüentemente os
impulsores transmitem energia cinética ao ar.

Posteriormente, seu escoamento é retardado por meio de


difusores, obrigando a uma elevação na pressão.
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Compressor Dinâmico de Fluxo Radial
Os compressores de fluxo radial requerem altas velocidades de
trabalho, como por exemplo 334, 550, 834 até 1667 r.p.s.. Isto
implica também em um deslocamento mínimo de ar (0,1667
m3/s).

São empregados quando se exigem grandes volumes de ar


comprimido. As pressões influem na sua eficiência, razão pela
qual geralmente são geradores de ar comprimido.

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Compressor Dinâmico de Fluxo Axial

Compressão nesta unidade processa-se paralelamente ao veio


motor, daí a designação de axial.

O caudal mínimo em jogo é de tal forma elevado (900 m3/min)


que dificilmente se destina à produção de ar comprimido, pelo
menos, para a dimensão no nosso tecido industrial

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Escolha do Compressor

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Volume do Reservatório

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Armazenamento de Ar Comprimido
Para o cálculo rápido do volume de um reservatório de ar, adota-se a seguinte regra:

Para compressores de pistão:

Volume do reservatório = 20% da vazão total do sistema medida em m³/min.

Exemplo:

• Vazão total = 5 m³/min


• Volume do reserv. = 20% x 5 m³/min = 1,0 m³

Para compressores rotativos:

Volume do reservatório = 10% da vazão total do sistema medida em m³/min.

Exemplo:

• Vazão total = 5 m³/min


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• Volume do reserv. = 10% x 5 m³/min = 0,5 m³
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Regulagem de capacidade

Partida e parada automáticas


Fechamento total da admissão
do motor elétrico

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Regulagem de capacidade

Fechamento parcial
(estrangulamento) da admissão Descarga para a atmosfera

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Regulagem de capacidade

Realimentação do ar comprimido

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Particularidades do Processo de Compressão

• Admitir o ar, aspira também os seus compostos.

• Calor sob forma de pressão e temperatura, além de adicionar


óleo lubrificante.

O vapor de água é outro dos ingredientes naturais que pode ser


encontrado em quantidades variáveis no ar.

A quantidade de vapor de água e o nível de contaminação do ar


desempenham um papel fundamental no processo de
compressão e na qualidade do ar debitado pelo compressor.
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A presença desta água condensada nas linhas de ar, causada


pela diminuição de temperatura, terá como consequências.

* Oxidação da tubulação e componentes pneumáticos.

* Destruição da película lubrificante existente entre as


superfícies deslizantes que estão em contato, acarretando
desgaste prematuro e reduzindo a vida útil das peças, válvulas,
cilindros etc.

* Prejudica a fabricação de peças.

* Arrasta partículas sólidas que prejudicarão o funcionamento dos


componentes pneumáticos.
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• Aumento do índice de manutenção;

* Impossibilita a aplicação em equipamentos de pulverização;

* Provoca golpes de ariete nas superfícies adjacentes.

Portanto, é da maior importância que grande parte da água, bem


como dos resíduos de óleo, seja removida do ar para evitar
redução de manutenção de todos os dispositivos e máquinas
pneumáticas.

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SECAGEM DO AR

COMPRIMIDO

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Vapor de água – temperatura
Aspiração do ar acima da temperatura de
atmosférico saturação.

Nova temperatura de saturação


Redução do mistura em aproximadamente
volume inicial 70ºC a 130ºC .

Fenômeno da condensação
Redução da
(Temperatura de Orvalho ou
temperatura Ponto de Orvalho)
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Norma IS0-8573-1
Ar comprimido Industrial

ABNT NBR ISO 8573-1:2013

ISO-7183
Projeto e testes de secadores

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NBR ISO 8573

Parte 1: Contaminantes e classes de pureza;


Parte 2: Métodos de ensaio para conteúdo de óleo em aerossol;
Parte 3: Métodos de ensaio para a medição da umidade;
Parte 4: Métodos de ensaio para conteúdo de partículas sólidas;
Parte 5: Métodos de ensaio para conteúdo de vapor de óleo e de solventes
orgânicos;
Parte 6: Métodos de ensaio para conteúdo de contaminantes gasosos;
Parte 7: Método de ensaio para conteúdo de contaminantes microbiológicos viáveis;
Parte 8: Métodos de ensaio para conteúdo de partículas sólidas por concentração
de massa;
Parte 9: Métodos de ensaio para conteúdo de água líquida
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A norma DIN ISO 8573-1 define as classes de qualidade do ar comprimido.

• Tamanho e densidade das partículas

• Conteúdo de óleo 1991 – apenas 5 classes de


concentração de óleo
• Ponto de vapor da pressão

• Partículas sólidas no ar comprimido

2010 – Requisitos extremamente


• Óleo no ar comprimido Rigorosos para indústria
alimentícia e bebidas
• Água no ar comprimido

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Exemplo

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Como escolher um secador de ar comprimido?

• Pressão da linha de ar comprimido (mínima e máxima)

• Temperatura do ar comprimido na entrada do sistema de


tratamento (mínima e máxima)

• Temperatura do ar ambiente onde será instalado o equipamento


(mínima e máxima)

• Vazão (consumo de ar comprimido) a ser tratado (mínima e


máxima) Prof. André Pimentel
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Exemplo Secador por Refrigeração – SMC


Temperatura do ar de entrada = 40ºC
Temperatura ambiente = 35ºC
Pressão do ar de entrada = 0,5 Mpa
Consumo de ar = 31 m³/h

1 - Obter nas tabelas abaixo o fator de correção (dados A a D) adequados às condições de


funcionamento.

2 - Capacidade do caudal de ar corrigida = Consumo de ar = (Fator de correção A x B x C)

3 – Selecionar o Secador conforme a capacidade do caudal de ar

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m3
31
h m3
Capacidade do caudal de ar corrigida = = 48,9
(0,83 . 0,83 .0,92) h
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De acordo com a capacidade de caudal de ar corrigida de 48.9 m³/h, o


IDFA8E será selecionado quando o ponto de orvalho do ar de saída
necessário for 3°C.

IDFA6E será selecionado quando o ponto de orvalho necessário for 10°C.

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Exemplo de cálculo da quantidade de água condensada

Para obter a quantidade de água condensada quando o ar de entrada de um


compressor é pressurizada a 0.7 MPa e em seguida arrefecida a 25°C. Com uma
temperatura ambiente de 30°C e uma umidade relativa de 60%.

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EA intersecção
é o pontoH Cdeé acondensação da
quantidade de
pressão a em
água incluída 0,7 arMPa com 1uma
comprimido m³
atemperatura
0,7 MPa,ambiente
0.7 com um de 30°C e uma
ponto de
umidade relativa
condensação de 60%.
de pressão de O25°C.
valor
62°C. A
E
quantidade de água é de 18.2
para é de 62°C.
3.0 g/m³.
g/m³

Desta forma, a quantidade de água


condensada por 1 m³ =18,2 – 3,0 = 15,2 g/m³

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SECAGEM POR RESFRIAMENTO

O processo de secagem do ar comprimido por refrigeração


consiste em submeter o ar a uma temperatura suficientemente
baixa, afim de que a quantidade de água existente seja retirada em
grande parte e não prejudique o funcionamento dos equipamentos.

Além de remover a água, é provocado no compartimento de


resfriamento, uma emulsão com o óleo lubrificante do compressor,
auxiliando na remoção de certa quantidade do óleo.
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SECAGEM POR ABSORÇÃO

O método utiliza em um circuito uma substância sólida ou


gasosa, com capacidade de absorver outra substância sólida
ou gasosa.

Este processo é também chamado de secagem química, onde


o ar é conduzido pelo interior de um volume através de uma
massa higroscópica ou insolúvel que absorve a umidade do ar,
processando-se uma reação química.
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• Gesso desidratado
• Cloreto de cálcio
• Cloreto de lítio
• Cloreto de magnésio
• Dry- O - Lite

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SECAGEM POR ADSORÇÃO

Trata-se de um processo físico que consiste em forçar a passagem


do ar comprimido úmido através de um produto adsorvente o qual
permite que as moléculas de água se depositam por aderência em
sua superfície sem no entanto se misturar com elas.

Dentro de reservatórios cilíndricos dispostos verticalmente coloca-se


material adsorvente como sílica gel ou alumina ativada, materiais
estes porosos e granulados, que quando saturados podem ser
regenerados fazendo-se circular ar quente em sentido contrario ao
do processo de secagem.

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O processo de adsorção é regenerativo, a


substância absorvente, após estar saturada
de umidade, permite a liberação de água
quando submetida a um aquecimento
regenerativo.

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Filtragem de Ar

Os sistemas pneumáticos são sistemas abertos: o ar, após ser


utilizado, é exaurido para a atmosfera, enquanto que a alimentação
aspira ar livre constantemente.

Este ar, por sua vez, está sujeito à contaminação, umidade e às


impurezas procedentes da rede de distribuição.

O filtro de ar, que atua de duas formas distintas:

• Pela ação da força centrífuga.


• Pela passagem do ar através de um elemento filtrante, de bronze
sinterizado ou malha de nylon.
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Filtros Coalescentes

Filtros convencionais de filtragem nominal de 5 micra não


conseguem remover partículas contaminantes submicrônicas para
atender a aplicações especiais.

O limite mínimo de remoção desses filtros de uso convencional é


geralmente maior do que 2 µm.

Oitenta por cento de contaminantes em


suspensão são inferiores a 2 µm em tamanho.
Os filtros coalescentes são especialmente projetados para
remover partículas submicrônicas sólidas, de óleo e água do ar
comprimido.
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GRAU 6

São capazes de remover acima de 99,9% de todas as partículas


em suspensão na faixa de 0,3 a 0,6 µm.

Além disso, esses filtros apresentam uma eficiência de 99,98% na


remoção de partículas suspensas e na eliminação de partículas
sólidas maiores que 0,3 µm.

Desta forma, um nível de contaminação de 20 ppm de óleo é


reduzido para uma concentração de 0,004 ppm.

(Nível aceitável para praticamente todas as aplicações


pneumáticas).
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Regulagem de Pressão

Um sistema de produção de ar comprimido atende à demanda de


ar para vários equipamentos pneumáticos. Em todos estes
equipamentos está atuando a mesma pressão.

Isso nem sempre é possível, pois, se estivermos atuando um


elemento pneumático com pressão maior do que realmente
necessita, estaremos consumindo mais energia que a necessária.

Por outro lado, um grande número de equipamentos operando


simultaneamente num determinado intervalo de tempo faz com
que a pressão caia, devido ao pico de consumo ocorrido.

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Estes inconvenientes são evitados usando-se a Válvula
Reguladora de Pressão, ou simplesmente o Regulador de
Pressão, que tem por função:

- Compensar automaticamente o volume de ar requerido pelos


equipamentos pneumáticos.

- Manter constante a pressão de trabalho (pressão secundária),


independente das flutuações da pressão na entrada (pressão
primária) quando acima do valor regulado.

- Funcionar como válvula de segurança.

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Filtro/Regulador Conjugado

Economiza espaço, pois oferece filtro e


regulador conjugados para um desempenho Prof. André Pimentel
otimizado. apmoreira@ifce.edu.br
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Manômetros

São instrumentos utilizados para medir e indicar a intensidade de


pressão do ar comprimido, óleo e outros fluidos.
Nos circuitos pneumáticos e hidráulicos, os manômetros são
utilizados para indicar o ajuste da intensidade de pressão nas
válvulas, que pode influenciar a força, o torque, de um conversor
de energia.

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Absoluta: é a soma da pressão manométrica com a
pressão atmosférica.

Relativa: é a pressão indicada nos manômetros, isenta


da pressão atmosférica. Prof. André Pimentel
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Lubrificador

Para diminuir os efeitos desgastantes e as forças de atrito, a


fim de facilitar os movimentos, os equipamentos devem ser
lubrificados convenientemente, por meio do ar comprimido.

Essa lubrificação deve ser efetuada de uma forma


controlada e adequada, a fim de não causar obstáculos na
passagem de ar, problemas nas guarnições etc.

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Parafínicos

Caracterizam-se, de modo geral, por um alto índice de


viscosidade, alta estabilidade contra a oxidação, menor tendência
à formação de vernizes, alto ponto de fluidez e baixa densidade.
Naftênicos

Apresentam baixo índice de viscosidade, menor estabilidade


contra oxidação, maior tendência à formação de vernizes, ponto
de fluidez mais baixo e densidade elevada.

Aromáticos

Não são adequados para fins de lubrificação. Prof. André Pimentel


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Óleo mineral de base parafínico

O nome “Parafina”, de origem Latin, indica, que estas ligas quimicas são
relativamente estáveis e resistentes e não podem ser modificadas
facilmente com influências químicas.

Sendo assim as parafinas tendem a não oxidar em temperaturas ambientes


ou levemente elevadas. Nos lubrificantes eles são partes resistentes e
preciosos, que não “envelhecem” ou somente oxidam de forma lenta.

Óleo mineral de base naftênico

Os naftenicos em geral são usados, quando necessitamos produzir


lubrificantes para baixas temperaturas.

Desvantagem dos naftênicos é sua incompatibilidade com materiais


sintéticos e elastômeros. Prof. André Pimentel
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UNIDADE DE CONDICIONAMENTO (LUBREFIL)

Após passar por todo o processo de produção, tratamento e


distribuição, o ar comprimido deve sofrer um último
condicionamento, antes de ser colocado para trabalhar, a fim de
produzir melhores desempenhos.
• Filtragem, regulagem de pressão e introdução de certa
quantidade de óleo para lubrificação das partes mecânicas dos
componentes pneumáticos.
• A utilização desta unidade de serviço é indispensável em
qualquer tipo de sistema pneumático, do mais simples ao mais
complexo. Ao mesmo tempo em que permite aos componentes
trabalharem em condições favoráveis, prolongando sua vida útil.
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Cores utilizadas pelo ANSI (American National Standard Institute)

Vermelho à indica pressão de alimentação, pressão normal do sistema, é a pressão do processo


de transformação de energia. Ex.: compressor.

Violeta à Indica que a pressão do sistema de transformação de energia foi intensificada;


ex.: multiplicador de pressão.

Laranja à Indica linha de comando, pilotagem ou que a pressão básica foi reduzida;
ex.: pilotagem de uma válvula.

Amarelo à Indica uma restrição no controle de passagem do fluxo;


ex.: utilização de válvula de controle de fluxo.

Azul à Indica fluxo em descarga, escape ou retorno; ex.: exaustão para atmosfera.

Verde à indica sucção ou linha de drenagem; ex.: sucção do compressor.

Branco à Indica fluido inativo; ex.: armazenagem.

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Layout Rede

O layout apresenta a rede principal de distribuição, suas ramificações,


todos os pontos de consumo, incluindo futuras aplicações; qual a
pressão destes pontos, e a posição de válvulas de fechamento,
moduladoras, conexões, curvaturas, separadores de condensado etc.

Através do layout, pode-se então definir o menor percurso da


tubulação, acarretando menores perdas de carga e proporcionando
economia.

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Formato

Em relação ao tipo de linha a ser executado, anel fechado (circuito


fechado) ou circuito aberto, devem se analisar as condições
favoráveis e desfavoráveis de cada uma.

Geralmente a rede de distribuição é em circuito fechado, em torno


da área onde há necessidade do ar comprimido.

A rede possui duas funções básicas:

1.Comunicar a fonte produtora com os equipamentos consumidores.

2. Funcionar como um reservatório para atender às exigências locais.


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Formato Anel Fechado

O Anel fechado auxilia na


manutenção de uma pressão
constante, além de proporcionar uma
distribuição mais uniforme do ar
comprimido para os consumos
intermitentes.

Dificulta porém a separação da


umidade, porque o fluxo não possui
uma direção; dependendo do local de
consumo, circula em duas direções.
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Formato Aberto

Deve ser feito para suprir pontos isolados, pontos distantes etc.
Neste caso, são estendidas linhas principais para o ponto e o ar
flui numa única direção.

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Elementos de composição da rede

• A linha principal (tronco), tubulação secundária e linha de


alimentação, podem ser confeccionadas em aço galvanizado ou
preto;

• A tubulação secundária deve possuir uma determinada


inclinação no sentido do fluxo. Essa inclinação facilita o
recolhimento de eventuais condensações e impurezas ao longo
da tubulação. A inclinação recomendada deve ficar entre 0,5 a
2% do comprimento reto do tubo; Prof. André Pimentel
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• A linha de alimentação de cada equipamento deve sair pela


parte superior da linha secundária e ser munida de um registro
para que possibilite a manutenção da unidade de conservação
pneumática, sem a necessidade do desligamento de toda a
linha secundária e afetar os outros equipamentos a ela
conectados;

• Em conformidade com o boletim NB-54/80 da ABNT, toda a


rede pneumática deve ser pintada em azul.
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Válvulas de fechamento

As válvulas de fechamento na linha de distribuição são de grande


importância na rede de distribuição para permitir a divisão desta
em seções, especialmente em casos de grandes redes, fazendo
com que as seções tornem-se isoladas para inspeção,
modificações e manutenção. Assim, evitamos que outras seções
sejam simultaneamente atingidas, não havendo paralisação do
trabalho e da produção.

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Curvaturas

As curvas devem ser feitas no


maior raio possível, para evitar
perdas excessivas por turbulência.

Evitar sempre a colocação de


cotovelos 90°.

A curva mínima deve possuir na


curvatura interior um raio mínimo
de duas vezes o diâmetro externo
do tubo.
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Materiais da tubulação principal e
secundária

Preferência aos resistentes à


oxidação, como aço galvanizado,
aço inoxidável, alumínio, cobre e
plástico de engenharia.

Materiais da tubulações alimentação

São utilizados tubos sintéticos, os quais proporcionam boa


resistência mecânica, apresentando uma elevada força de
ruptura e grande flexibilidade. São usados tubos de polietileno,
poliuretano e tubos de nylon.
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DIMENSIONAMENTO DA REDE
DE AR COMPRIMIDO

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Dimensionamento da rede de ar comprimido
• Formato da rede de distribuição.
• Comprimento da linha.
• Número de pontos de estrangulamento.
• Quantidade de ar comprimido que deve transportar.
• Pressão necessária da rede.
• O volume de ar comprimido necessário em cada ponto da rede.
• A perda de carga admissível.
• Possíveis expansões na rede.
• Fator de utilização de cada equipamento pneumático.
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30% a 40% - Fator de


segurança do valor de
consumo dos
equipamentos.

5% a 10% - Perdas e
fugas (vazamentos).

10% a 50% - Fator de


utilização mais corrente

30% - Fator de utilização


estimado Prof. André Pimentel
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Dimensionamento da linha principal

No dimensionamento da linha tronco, devem ser considerados


os seguintes itens:

- Formato da rede.
- Volume de ar corrente (vazão ou caudal) (Q em m3/h).
- Comprimento total da linha tronco (Lt em m).
- Queda de pressão admissível (ΔP em kgf/cm2).
- Números de pontos de estrangulamento.
- Pressão de regime (P em kgf/cm2).
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Exemplo de cálculo da tubulação

O consumo de ar em um estabelecimento fabril é de 4 m3/min (240


m3/hora).

O aumento em três anos será de 300%. Isto resultará em 12 m3/min


(720 m 3/hora).

O consumo total é limitado em 16 m 3/min (960 m 3/hora).

A tubulação será de 280 metros de comprimento; dentro dela se


encontram 6 peças em "T", 5 cotovelos normais, 1 válvula de
passagem.

A queda de pressão admissível é de Δp = 0,1 bar.

Pressão de trabalho = 8 bar. Prof. André Pimentel


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Nomograma teórico para cálculo do
diâmetro interno da tubulação

Na prática, o
nomograma facilita a
averiguação da queda
de pressão ou diâmetro
do tubo na rede. Um
aumento necessário no
futuro, deve ser previsto
e considerado.

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Dimensionamento da linha principal

A determinação do diâmetro mínimo necessário para atender à


demanda, inclusive já prevendo expansão futura, pode ser obtida
então pelo seguinte equacionamento:

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Aprox.=54 mm

Aprox.= 58 mm

2" 50,80
2 1/2" 63,5
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2 1/2" 63,5 apmoreira@ifce.edu.br
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=5 x 3,9= > 19,5
=29 x 2,8 = > 81,2
=7 x 0,52 = > 3,64
=5 x 1,1 = >5,5

Total Singularidade = > 109,84 m

Total = > 300 + 109,84 = 409,84 m

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Exemplo – Anel Fechado • Comprimento da tubulação = 240 m


• Perda de carga admissível = 0,3 kgf/cm²
• Pressão de trabalho = 6 kgf/cm²
• Consumo da instalação = 250 m³/h
• Aumento previsto = 50%

Elementos

• 12 tês com fluxo em derivação


• 2 tês com fluxo em linha
• 5 Válvulas do tipo gaveta
• 8 Curvas de 90º raio longo

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Exemplo – Caudal sem correção Exemplo – Caudal com correção

Q = C .D % Q = C .D%.F segurança .F perdas


Q = 250.1,5 = 375m ³ / h Q = 375.1,4.1,1 = 577,5m ³ / h
Considerando o fator de utilização (30%)

Q = C .D%.F segurança .F perdas .F utilização


Q = 250.1,5.1,4.1,1.0,3 = 173,25m ³ / h
Exemplo – Caudal com correção em anel fechado

577,5 240
Q = = 288,75m ³ / h ® Li = = 120m
2 2
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Exemplo – Diâmetro inicial

1,663785.10 -3.Q 1,85 .Li


d = 10.
DP .Pt

1,663785.10 -3.288,751,85.120
d i = 10. = 52,41mm
0,3.6

Diâmetro comercial = 65 mm => 2 1/2”.

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Deve-se considerar o lado mais crítico

Elementos

• 8 tês com fluxo em derivação


• 1 tê com fluxo em linha
• 2 Válvulas do tipo gaveta
• 5 Curvas de 90º raio longo

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Exemplo – Comprimento Equivalente (Principal - rosqueado)

Elemento Qte Comp. Eq. Total (m)


tês com fluxo 8 3,9 31,2
em derivação
tês com fluxo 1 2,8 2,8
em linha
Válvulas do tipo 2 0,52 1,04
gaveta
Curvas de 90º 5 1,1 5,5
raio longo
Comprimento 40,54
Total

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Exemplo – Comprimento Equivalente (Principal - rosqueado)

1,663785 .10 -3.Q 1,85 .L t


d f = 10.
DP .Pt

1,663785 .10 -3.288,751,85.167


d f = 10. = 55,99mm
0,3.6

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Q = C .D%.Fs .Fp
4 x 30 metros 250.1,5.1,4.1,1
Q =
(4.30) + (5.25) + (2.20)
1 577,5
Q = = 2,026m ³ / h / m
285

5 x 25 metros
2 Q 1 = 2,026.30 = 60,78m ³ / h
Q 2 = 2,026.25 = 50,65m ³ / h
Q 3 = 2,026.20 = 40,52m ³ / h
2 x 20 metros
3
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Elementos

• 6 tês com fluxo em derivação


• 1 Válvulas do tipo gaveta
• 1 Curvas de 90º raio longo
• 1 cotovelo

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1,663785.10 -3.Q 1,85 .Li


d 1 = 10.
DP .Pt

1,663785.10 -3.60,781,85.30
d 1 = 10. = 22,31mm D => 1”.
0,3.6
1,663785.10 -3.50,651,85.25
d 2 = 10. = 20,11mm D => 1”.
0,3.6
1,663785.10 -3.40,521,85.20
d 3 = 10. = 17,71mm D => 3/4”.
0,3.6
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Exemplo – Comprimento Equivalente (Secundária 1 - rosqueado)

Elemento Qte Comp. Eq. Total (m)


tês com fluxo 6 2 12
em derivação
Válvulas do tipo 1 0,25 0,25
gaveta
Curvas de 90º 1 0,83 0,83
raio longo
Cotovelo 1 1,58 1,58

Comprimento 14,66
Total

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Exemplo – Comprimento Equivalente (Secundária 2 - rosqueado)

Elemento Qte Comp. Eq. Total (m)


tês com fluxo 5 2 10
em derivação
Válvulas do tipo 1 0,25 0,25
gaveta
Curvas de 90º 1 0,83 0,83
raio longo
Cotovelo 1 1,58 1,58

Comprimento 12,66
Total

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Exemplo – Comprimento Equivalente (Secundária 3 - rosqueado)

Elemento Qte Comp. Eq. Total (m)


tês com fluxo 4 2 8
em derivação
Válvulas do tipo 1 0,25 0,25
gaveta
Curvas de 90º 1 0,83 0,83
raio longo
Cotovelo 1 1,58 1,58

Comprimento 10,66
Total

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1,663785.10 -3.Q 1,85 .Lt


d 1 = 10.5
DP .Pt

1,663785.10 -3.60,781,85.44,66
d 1 = 10.5 = 24,16mm D = 1”.
0,3.6
1,663785.10 -3.50,651,85.37,66
d 2 = 10.5 = 21,83mm D = 1”.
0,3.6
1,663785.10 -3.40,521,85.30,66 D = 1”.
d 3 = 10.5 = 20,95mm
0,3.6
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Exemplo – Comprimento Equivalente (Alimentação - rosqueado)

Elementos

• 5 metros de comprimento
• 2 Tês com fluxo em derivação
• 1 Válvulas do tipo gaveta
• 1 Curva de 180º raio longo

Lembre-se: caudal nas linhas secundárias

Q 1 = 2,026.30 = 60,78m ³ / h
Q 2 = 2,026.25 = 50,65m ³ / h
Q 3 = 2,026.20 = 40,52m ³ / h

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Exemplo – Comprimento Equivalente (Alimentação - rosqueado)

60,78
Q1 = = 10,13m ³ / h
6
50,65
Q2 = = 10,13m ³ / h
5
40,52
Q3 = = 10,13m ³ / h
4

1,663785 .10 -3.Q 1,85 .Li


d = 10.5
DP .Pt
Di = 1/2”.

1,663785 .10 -3.10,131,85.5


d i 1 = d i 2 = d i 310.5 = 8,04mm
0,3.6 Prof. André Pimentel
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Exemplo – Comprimento Equivalente ( Alimentação - rosqueado)

Elemento Qte Comp. Eq. Total (m)


tês com fluxo 2 1,3 2,6
em derivação
Válvulas do tipo 1 0,17 0,17
gaveta
Curvas de 180º 1 1,1 1,1
raio longo
Comprimento 3,87
Total

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Exemplo – Comprimento Equivalente (Alimentação - rosqueado)

1,663785 .10 -3.Q 1,85 .L t


d f = 10.5
0,3.6

1,663785 .10 -3.10,131,85.8,87 Df = 1/2”.


d f = 10.5 = 9,01mm
0,3.6

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Automação Pneumática
Atuadores
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Professor do Dpto de Indústria do IFCE – Campus Fortaleza

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Atuadores Pneumáticos

São os responsáveis pela transformação da energia de pressão


em energia mecânica de translação (cilindros) e rotação
(motores).

simples efeito - ação

O fluido executa apenas um


dos movimentos, enquanto o
outro se dá, geralmente,
através de uma mola. Utilizam Prof. André Pimentel
válvula direcional de 3 vias. apmoreira@ifce.edu.br
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duplo efeito - ação

O fluido executa agora tanto o movimento de avanço como o de recuo do


cilindro . Utilizam válvulas de controle direcional de 4 ou 5 vias.
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Com amortecimento variável

Neste tipo de atuador podemos


reduzir o choque entre o embolo
e as tampas do cilindro através
de amortecedores pneumáticos
devidamente instalados nas
câmaras dianteira e/ou traseira,
reduzindo assim o ruído

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Cilindro duplex geminado ou múltiplas posições

Tem como principal vantagem o fato de


dispormos de dois cilindros opostos em
uma mesma camisa, possibilitando assim
que a ponta de uma das hastes possa
alcançar diversas posições, bastando para
isto que se mantenha presa a outra haste.

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Cilindro haste dupla

Utiliza as duas extremidades da


haste na execução de trabalhos,
permitindo assim o uso de todo o
curso do embolo, como também de
ter iguais forças de avanço e recuo.
Utilizam válvulas de controle
direcional de 4 ou 5 vias.

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Duplex contínuo ou cilindro Tandem

Este tipo de cilindro tem


como principal vantagem
o fato de dispormos de
dois cilindros em série,
em uma mesma camisa,
possibilitando assim uma
maior força útil, sem
aumento do diâmetro do
cilindro.
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Telescópico

simples efeito Duplo efeito

É empregado quando se faz


necessário um grande curso,
como por exemplo em
pequenos elevadores,
empilhadeiras ou máquinas de
terraplenagem de carga, sendo
usado preferencialmente na
posição vertical.

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Cilindro de impacto

Utilizado em pequenas prensas. Para se obter grande energia


cinética, as duas câmaras são pressurizadas ao mesmo tempo, o
que impede o avanço devido a diferença entre as áreas. Quando a
câmara dianteira é despressurizada o êmbolo avança fazendo
com que a área de atuação do ar seja a do cilindro. Com o rápido
aumento da área traseira, o êmbolo é arremessado com grande
velocidade (cerca de 8 m/s), o que se traduz em um forte impacto
que objetiva cortar, dobrar, rebitar ou outra operação típica de
uma prensa de impacto.
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Cilindros anti-giro (oval)

Guias lineares

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sem haste

Possui cilindro (geralmente de alumínio), uma luva de material ferroso com


uma fita magnética. Tem como vantagem o fato de podermos utilizar
cilindros com cursos de até 6.000 mm, com uma flexão mínima. Tem como
limitação a força da ação magnética sobre a luva, da ordem de 400 N.
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Motores

São os responsáveis pela energia mecânica de rotação.


Utilizados principalmente como acionadores de
ferramentas manuais.
Turbina, palhetas. Engrenagens, pistões radiais, pistões axiais

com um com dois


com um com dois
sentido de sentidos de
sentido de sentidos de
rotação rotação
rotação rotação
fluxo fluxo
fluxo fixo fluxo fixo
variável variável

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Tipos de montagens para cilindros

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Consumo de ar
Cilindro de simples efeito
A .L .N c .R c A .L .R c Pt + Patm
C sf = C sf = Rc =
1000 T .1000 Patm
C – consumo de ar em litros/min;
A – área do cilindro em cm2;
L – curso do pistão em cm;
Nc – número de ciclos/min
Rc – razão de compressão
T – tempo para um único ciclo em segundos

Pt – pressão de trabalho Patm – pressão atmosférica

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Cilindro de duplo efeito


( A + a ).L .N c .R c ( A + a ).L .R c
C df = C df =
1000 T .1000

C – consumo de ar em litros/min;
A – área do cilindro em cm2;
a - área da coroa circular do cilindro em cm2;
L – curso do pistão em cm;
Nc – número de ciclos/min
Rc – razão de compressão
T – tempo para um único ciclo em segundos

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Cilindro de haste dupla

(2a ).L .N c .R c (2a ).L .R c


C hd = C hd =
1000 T .1000
C – consumo de ar em litros/min;
A – área do cilindro em cm2;
a - área da coroa circular do cilindro em cm2;
L – curso do pistão em cm;
Nc – número de ciclos/min
Rc – razão de compressão
T – tempo para um único ciclo em segundos

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Exemplo
Calcular o consumo e o fluxo de ar para um cilindro de simples
ação com 100 mm de diâmetro e 1 m de curso. Sabe-se que a
pressão de trabalho é 6 bar e o número e tempo de ciclo é 1/8
ciclos por segundo.
A .L . N c .R c
C sf =
1000
p (10cm ) 2 1 ciclos æ 6bar + 1,013 ö
.100cm . .ç ÷
4 8 segundos è 1,013 ø
C sf = dm³ litros
1000 C sf = 407,415 = 407,415
min min

ciclos
7850cm 3 .7,5 .6,92
C sf = min
litros litros
1000 C sf = 407,415 = 6,8
min segundos
cm 3
407.415
C sf = min
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1000 apmoreira@ifce.edu.br
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A .L .R c
C sf =
T .1000

7850cm3 .6,92
p (10) 2 C sf =
.100.6,92 8s .1000
C sf = 4
8.1000
54322cm3
C sf =
8s .1000
78,5cm 2 .100cm .6,92
C sf = litros
8s .1000 C sf = 6,79
segundos

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Cálculo de forças
A Fu
simples efeito

F u = (P .A ) - F r
kgf
F r = F m + força _ resistente ( )
cm 2
Fu – força útil em kgf;
Fm – força da mola em kgf;
P – pressão de trabalho em kgf/cm²;
Fat – força de atrito em kgf;
A = área do cilindro em cm²;
a = área da coroa circular do cilindro em cm²

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duplo efeito de haste simples a
A ah Fu

Fa u = ( P . A ) - Fat Fr u = ( P .a ) - Fat

Fu – força útil em kgf;


P – pressão de trabalho em kgf/cm2;
Fat – força de atrito em kgf;
A = área do cilindro em cm2;

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Atuador de Alto Impacto

Cálculo de força
Da mecânica dos fluidos, o fluxo de massa de um fluido, seja ele
incompressível ou compressível, permanece sempre constante
ao longo de uma tubulação pela qual escoe, independente de
quaisquer variação em sua secção transversal.
· ·
m máx 1 = m máx 2
ρ – massa específica do fluido kg/m3
v – velocidade de escoamento (m/s)
· A – Área da secção transversal do duto
m máx 1 = r .v . A (m2 )

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Ap
r .v 1. A 1 = r .v 2 . A 2

v 1. A 1 = v 2 . A 2
A0
2

L (m ). A p 1 é L (m ). A p ù
v 1. A p v2 =
EC = m ê ú
v2 = t a (s ) A 0
2 ë t a (s ) A 0 û
A0
Atuador de Alto Impacto
2
L (m ) 1 2 1 é L (m ) ù
v1 = EC = mv EC = m ê
2 ú
t a (s ) 2 ë t a (s ) û
Atuador normal

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Exemplo
Calcular a velocidade de avanço, força de avanço, energia cinética dissipada do
cilindro pneumático cujas dimensões são:

Dp=200mm Fa u = ( P . A ) - Fat
L=150mm
Fa u = FT a - 10%( FT a )
M=2,5 kg p .D p
2
3,14.(20) 2 Fa u = FT a - 0,1.FT a
ta=1,5s A= =
P=6bar 4 4 Fa u = FT a .(1 - 0,1)
3,14.400 Fa u = FT a .(0,9)
A= = 314cm 2
4 Fa u = 1884.0,9
kgf
FT a = 314cm 2 .6 2
cm Fa u = 1695,6kgf
FT a = 1884kgf

FT a = 1884 - 188,4 = 1695,6kgf Prof. André Pimentel


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L ( m ) 150mm mm m
v1 = = = 100 = 0,1
t a (s ) 1,5s s s

2 2
1 é L (m ) ù 1 é 0,15(m ) ù
EC = .m ê ú = .2,5kg ê ú
2 ë t a (s ) û 2 ë 1,5( s ) û

2
kg .m
EC = 0,0125 2 = 0,0125 Joules
s

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Exemplo
Calcular a energia cinética dissipada e a velocidade do cilindro
pneumático de alto impacto cujas dimensões são:
2
1 é L (m ). A p ù
Dp=200mm EC = mê ú
2 ë t a (s ) A 0 û
Do=40mm
L=150mm
p .D p
2
M=2,5 kg p .(20) 2 p .400
Ap = = = = 100p cm 2 = 0,01p m 2
ta=1,5s 4 4 4
P=6bar
p .D o
2
p .(4) 2 p .16
Ao = = = = 4p cm 2 = 0,0004p m 2
4 4 4

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2
1 é 0,15m .0,01m 2 ù
EC = .2,5.ê 2ú
2 ë1,5s .0,0004m û

2
1 é 0,0015m 3 ù 1 é mù
2
1 m
2
EC = .2,5.ê 2ú EC = .2,5.ê2,5 ú EC = .2,5.6,25
2 ë 0,0006s .m û 2 ë s û 2 s

2
m
EC = 7,8125 = 7,8125Joules cilindro pneumático de alto impacto
s

2
kg .m
EC = 0,0125 = 0,0125 Joules cilindro pneumático simples
s2

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cilindro pneumático de alto impacto

L ( m ) 0,15m 0,01m 2 m m
v2 = = . = 0,1.25 = 2,5
t a (s ) 1,5s 0,0004m 2 s s

cilindro pneumático simples

L (m ) 150mm mm m
v1 = = = 100 = 0,1
t a (s ) 1,5s s s

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Dimensionamento da haste
Em situações em que há possibilidade de alternância da carga,
com variações para valores ligeiramente maiores durante o
deslocamento da haste do atuador e que ela tenha L
(comprimento) igual ou maior que 500mm. Os fabricantes
disponibilizam dois ou mais diâmetros de hastes para atuadores a
partir de 2”.
Critério de Euler

p 2 .E .J
K – Carga de Flambagem
E – Módulo de elasticidade do aço
K = J – Momento de inércia para secção circular (cm4 )
l2 λ - Comprimento livre de flambagem (cm)

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p 2 .E .J dh 4 .p 64.J
K = J = => dh 4 =
l2 64 p

K p 2 .E . J Fa .S .l 2
Fa = K => => K = Fa .S = => J =
S l2 p 2 .E

64.Fa .S .l 2
64.Fa .S .l 2 64.Fa .S .l 2
dh 4 = p .E
2
= => dh = 4
p p 3 .E p 3 .E

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Exemplo
Um dispositivo perfaz um deslocamento de 100cm de uma mesa,
conforme a figura abaixo. Dimensionar comercialmente o atuador
pneumático. Considere a força peso da mesa 150 kp e a pressão
de trabalho 6kp/cm 2.

mesa

Fp .j 150 kp .1,5
Dp = 2. = 2. = 6,9cm = 69mm
p .Pt kp
p .6 2
cm

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Fa = Fp .j = 150kp .1,5 = 225kp = 2207,25 N

1 kp = 9,81 N

64.Fa .S .l 2 64.2207,25 N .5.(100) 2


dh 4 = 4 =
p 3 .E 4 N
p 3 .2.107 2
cm

dh = 1,84cm = 18,4mm

Dp = 80mm dh = 25mm

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Automação Pneumática e Hidráulica

Válvulas Hidráulicas e Pneumáticas

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Professor do Dpto de Indústria do IFCE – Campus Fortaleza

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Válvulas:

São os elementos utilizados para comando dos atuadores, exercendo


função preponderante dentro dos circuitos fluídicos e são classificadas
conforme suas funções.

Podem ser:

- Controladoras de direção.

- Controladoras de fluxo.

- Controladoras de pressão.

- de bloqueio.

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Válvulas direcionais (VCD)

A função de uma válvula direcional é a de direcionar o sentido de fluxo atendendo à


necessidade do circuito para comando de cilindros e sinalização de circuitos .

São caracterizadas por:

- número de vias;
- número de posições;
- posição de repouso;
- tipo de acionamento (comando);
- tipo de retorno (para a posição de descanso);
- vazão.

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Número de Posições - As válvulas são representadas graficamente por


quadrados. Representam o número de posições ou manobras distintas que
uma válvula pode assumir.

2 posições 3 posições 4 posições

Número de Vias - Conta-se o número de vias em apenas um dos


quadrados, observando-se quantas linhas externas tocam os limites
horizontais dos quadrados.

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Podem ser de 2, 3, 4, 5 ou 6 vias e estas são representadas por linhas
internas aos quadrados (tês - bloqueio e setas, direção e sentido).

Observação: Deve-se considerar apenas a identificação de um quadrado. O


número de vias deve corresponder nos dois quadrados.

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Tipo de Acionamento - O tipo de acionamento de uma válvula de controle


direcional define a sua aplicação no circuito, estes acionamentos podem
ocorrer por força muscular, mecânica, pneumática, hidráulica ou elétrica.

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Muscular

Os acionamentos musculares são utilizados em válvulas emissoras de sinal


e de pequeno porte, geralmente para iniciar ou parar um movimento.

Pressão piloto

Os acionamentos por pressão piloto são empregados em válvulas com funções


lógicas ou amplificadoras dentro dos circuitos, sendo o sinal recebido de outra
válvula. Podem ser de piloto positivo, piloto negativo ou por diferencial de áreas.
São de grande utilidade em circuitos combinacionais ou seqüenciais.
Por acré scimo de Por decré scimo de pressão
pressão (positivo) pressão (negativo) diferencial

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Mecânico

Os acionamentos mecânicos são empregados em válvulas detectoras de posições de


fins de curso de cilindros, ferramentas, portas, etc. Podem ser do tipo rolete, gatilho,
mola ou pino apalpador.

Elétrico

Os acionamentos por solenóide são empregados em todos os tipos de válvulas, sendo o


sinal oriundo de sensores (de posição, de temperatura, de deslocamento etc). São de
grande vantagem em circuitos complexos pela facilidade de comunicação com
equipamentos controladores tais como CLP’s, microcontroladores ou computadores.
Podem ser do tipo direto, indireto ou combinado.

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Acionamento direto

Por eletroimã com (bobina solenóide):

Um enrolamento ativo

Dois enrolamentos ativos no mesmo sentido

Acionamento indireto

Por acréscimo de pressão na válvula de pré-comando


(servopiloto positivo)

Por decréscimo de pressão na válvula de pré-comando


(servopiloto negativo)
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Quanto ao tipo de retorno:

Pneumático

Mecânico

Elétrico

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Exemplos de Válvulas Direcionais com Operadores

Válvulas de 3 vias e 2 posições (3/2 vias)

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Exemplos de Válvulas Direcionais com Operadores

Válvulas de 4 vias e 2 posições (4/2 vias)

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Exemplos de Válvulas Direcionais com Operadores

Válvulas de 5 vias e 2 posições (5/2 vias)

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Válvulas normalmente abertas e normalmente fechadas

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Válvulas normalmente abertas e normalmente fechadas

As válvulas de 2 vias e as válvulas de 3 vias podem ser tanto normalmente abertas como
normalmente fechadas.

As válvulas de 4 vias e 5 vias com 2 posições não assumem configuração normalmente


aberta e fechada. São válvulas biestáveis.

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Nomenclatura dos orifícios

Os orifícios de entrada e de saída do ar são atualmente indicados por algarismos, mas


ainda se encontram válvulas antigas utilizando letras nesta identificação dos orifícios.

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Coeficiente de vazão

A vazão de uma válvula é o volume de fluido que pode passar através dela em
um determinado tempo. A maneira padronizada para especificar a vazão de
uma válvula é através dos coeficientes Cv e Kv, os quais permitem a seleção
de válvulas por um método prático, dimensionando-as corretamente para cada
caso em particular.

Cv - número de galões (USA) de água que passam pela válvula em um


minuto, a temperatura de 68°F, provocando uma queda de pressão de 1 psig.

Kv - número de Litros de água que passam pela válvula em um minuto, a


temperatura de 20°C, provocando uma queda de pressão de 1 psig

Kv = 0,8547 Cv
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Método Cv para gases:

No sistema internacional de unidades (S.I.)

Cv = Coeficiente de vazão
Q = Vazão em L/s a 760 mm Hg, 20°C, 36% umidade relativa
ΔP = Queda de pressão admitida em bar
Pa = Pressão atmosférica em bar (1,013 bar)
P1 = Pressão de alimentação (pressão de trabalho) em bar
T1 = Temperatura absoluta em K (Kelvin) K = °C + 273

G = Gravidade específica do gás (G ar = 1)

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A vazão Q pode ser substituída pelo consumo de ar de um cilindro para executar


o movimento de avanço ou retorno em um determinado tempo.

O tempo escolhido é o crítico, ou seja, aquele


que tem prioridade no trabalho a ser executado.

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Gráfico para coeficiente de vazão

Exemplo:

Pressão inicial = 7 bar.


Válvula escolhida Cv = 1,8

Para Cv = 1, do gráfico
obtêm-se:

Q = 26,42 L/s.

Para Cv = 1,8, a vazão real


será:

Qr = 1,8 x 26,42 l/s


Qr = 47,56 L/s.

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Gráfico para coeficiente de vazão

Exemplo:

Pressão inicial = 6,3 bar.


Pressão final = 5,6 bar.
Válvula escolhida Cv = 1,8

Para Cv = 1, do gráfico
obtêm-se:

Q = 14,2 L/s .

Para Cv = 1,8, a vazão real


será:

Qr =14,2 x 1,8
Qr = 25,6 L/s

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Exemplos de válvulas

Válvula 3/2 vias, NF, rolete mola


Válvula 3/2 vias, NF ou NA, simples piloto
Válvula 5/2 vias, duplo piloto

Válvula 3/2 vias, NF, botão trava

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Válvula 5/2 vias, simples piloto Válvula 3/2 vias, NF, botão mola apmoreira@ifce.edu.br
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Válvulas Controladoras de Pressão

São válvulas destinadas a influir sobre a pressão de um


determinado componente ou circuito, ou a sofrer
influência desta pressão. São utilizadas tanto como
processadoras de sinais, como também em proteção de
equipamentos e sistemas.

• Válvulas limitadoras ou de alívio de pressão

• Válvulas reguladoras de pressão

• Válvulas de sequência

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Válvula Limitadora de pressão

Trabalha normalmente fechada, utilizada como válvula de segurança ou de alívio,


permite o desvio do fluido sempre que a pressão exceder o valor fixado. Além da
válvula ser usada como um alívio do sistema, um controle de pressão
normalmente fechado pode ser usado para fazer com que uma operação ocorra
antes da outra (válvula de sequência).
Pode também ser usada para contrabalancear forças mecânicas externas que
atuam no sistema.

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Válvula de seqüência

funcionam de modo análogo à limitadoras de


pressão, porém limitando a pressão mínima, a partir
da qual o componente pode funcionar.

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Válvula de contrabalanço

Num circuito de uma prensa, quando a


válvula direcional remete fluxo para o lado
traseiro do atuador, o peso fixado à haste
cairá de maneira incontrolável. O fluxo da
bomba não conseguirá manter-se. Para
evitar esta situação, uma válvula de
pressão normalmente fechada é instalada
abaixo do cilindro da prensa. Deste modo,
o peso é contrabalanceado em todo o seu
curso descendente.

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Válvula redutora de pressão

Uma válvula redutora de pressão é


uma válvula de controle de pressão
normalmente aberta.
O circuito de fixação mostrado na
ilustração requer que o grampo do cilindro
B aplique uma força menor do que o
grampo do cilindro A. Uma válvula
redutora de pressão colocada logo em
seguida ao cilindro B permitirá que o fluxo
vá para o cilindro até que a pressão atinja
a da regulagem da válvula. Neste ponto, o
carretel da válvula é acionado causando
uma restrição àquela linha do circuito. O
excesso de pressão, adiante da válvula,
é transformado em calor. O cilindro B
grampeia a uma pressão reduzida Prof. André Pimentel
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Válvula de Descarga no Circuito

Uma válvula de descarga é uma


válvula de controle de pressão
normalmente fechada operada
remotamente, que dirige fluxo para
o tanque quando a pressão, numa
parte remota do sistema, atinge um
nível predeterminado.

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Válvulas de bloqueio

São válvulas que bloqueiam a passagem do ar, possibilitando operações lógicas booleanas,
tais como OU, E etc, principalmente quando usadas em conjunto com as direcionais. Podem
ser de retenção, alternadora (OU), de simultaneidade (E) ou de escape rápido.

Válvulas de Retenção

Uma válvula de retenção é uma combinação de válvula direcional e válvula de pressão. Ela
permite o fluxo somente em uma direção, por isto é uma válvula unidirecional.
O fluido passa pela válvula somente em uma direção. Quando a pressão do sistema na
entrada da válvula é muito alta, o suficiente para vencer a mola que segura o assento, este é
deslocado para trás. O fluxo passa através da válvula. Isso é conhecido como fluxo direcional
livre da válvula de retenção. Se o fluido for impelido a entrar pela via de saída o assento é
empurrado contra a sua sede.

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Válvula de Retenção operada por piloto no circuito

Uma válvula de retenção operada por


piloto permite o fluxo em uma direção.
Na direção contrária, o fluxo pode
passar quando a válvula piloto deslocar
o assento de sua sede no corpo da
válvula.

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Válvula Alternadora (elemento OU)

Esta válvula (também chamada elemento


OU) seleciona sinais emitidos de duas
outras válvulas, permitindo a passagem
daquele de maior pressão, possibilitando
que um componente (cilindro, válvula,
etc.) seja acionado através de dois pontos
distintos - P1 ou P2. Quando uma entrada
e pressurizada, a outra e isolada através
da retenção.
Ela somente fornece sinal de saída
quando pelo menos tiver um sinal de
pressão numa conexão de entrada. É
usada quando se deseja acionar o atuador
pneumático por dois tipos de válvulas
como mostrado na figura Prof. André Pimentel
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Válvula de Simultaneidade (Elemento E)

Assim como a alternadora, essa válvula


seleciona sinais emitidos de duas outras
válvulas, porem permitindo a passagem
daquele de menor pressão. Também
chamada válvula E, e empregada para o
acionamento de componentes através de dois
sinais simultâneos em P1 e P2. Se apenas
uma entrada for pressurizada, esta se
autobloqueia e o sinal e retido. Quando há
diferença de pressão dos sinais de entrada, a
pressão maior fecha um lado da válvula e a
pressão menor vai para a saída A. É muito
usada em comandos de segurança quando
se deseja que o atuador seja acionado
somente quando duas válvulas são
pressionadas simultaneamente como
mostrado no circuito Prof. André Pimentel
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Válvulas Controladoras de Vazão Orifício fixo

A função da válvula controladora de vazão


é a de reduzir o fluxo da bomba em uma
linha do circuito.
Ela desempenha a sua função por ser uma
restrição maior que a normal no sistema.
Para vencer a restrição, uma bomba de Orifício variável
deslocamento positivo aplica uma pressão
maior ao líquido, o que provoca um desvio
de parte deste fluxo para outro caminho.
Este caminho é geralmente para uma
válvula limitadora de pressão, mas pode
também ser para outra parte do sistema.
As válvulas controladoras de vazão são
aplicadas em sistemas hidráulicos quando
se deseja obter um controle de velocidade
em determinados atuadores, o que é
possível através da diminuição do fluxo Prof. André Pimentel
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que passa por um orifício. IFCE – Campus Fortaleza
Válvula de controle de vazão variável com retenção integrada

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Métodos de controle de vazão

1º método: meter-in ou controle na entrada

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2º método: meter-out ou controle na saída

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3º método: bleed-off ou por desvio

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Exemplos de válvulas

Válvula reguladora de vazão


Elemento OU unidirecional

Escape rápido

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Elemento E IFCE – Campus Fortaleza

Exemplos de derivações de válvulas

Comando bi-manual de segurança


temporizado
Temporizador O n - Delay

Contador

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Sequência Comando Passo a Passo apmoreira@ifce.edu.br
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Automação Pneumática
e Hidráulica

Circuitos Pneumáticos
Comandos Discretos

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Departamento de Indústria do IFCE – Campus Fortaleza

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Comandos Discretos ou Binários


Comandos Comandos Comandos
pneumáticos Eletropneumáticos Pneutrônicos
Elemento de trabalho Atuadores pneumáticos lineares e rotativos
Elementos de Válvulas direcionais
comando 3/2 vias (NA e NF), Relés, chaves e Microcontroladores,
“OU”, “E” interruptores (NA e Controladores
NF) programáveis
Elementos de sinais 3/2 vias (NA e NF) e Botões e interruptores elétricos, sensores
sensores eletrônicos (ópticos, magnéticos, indutivos e
pneumáticos capacitivos)

Métodos tradicionais Intuitivo, Cascata e Passo a passo


de projeto
Métodos apoiados Veitch Karnaugh (circuito combinatórios)
pela lógica binária Passo a passo (circuito sequenciais)

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Comandos Binários
Comandos
Binários

Combinatórios Sequenciais

Por tempo Por trajetória


programado programada
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Comandos Combinatórios
Os comandos pneumáticos combinacionais são estruturados e apoiados
pela álgebra booleana, empregando para a execução das funções lógicas
válvulas E, OU e direcionais 3/2 e 4/2, no caso de pneumática pura, ou de
chaves elétricas ou lógicas

Prensa
Grade

Fim de curso
Mesa

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Comandos Combinatórios

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Comandos Sequenciais

Os comandos pneumáticos sequenciais são empregados em operações com


programação de trajetória e/ou tempo e tem metodologia de resolução
desenvolvida em função do seu grau de complexidade, o que nos leva a usar
métodos intuitivos ou estruturados. Podem ser representados de forma gráfica ou
algébrica.
Fixação Corte

C D

limitador

Avanço da
A
barra
Pinça de
B fixação
mesa

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Comandos
Combinatórios

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Funções Lógicas Básicas

Sim ou Identidade

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Não ou Negação

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Funções Lógicas Básicas

“E” ou Conjunção

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“Ou” ou Disjunção

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Funções Lógicas Derivadas

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Funções Lógicas Derivadas

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Álgebra de Boole

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Álgebra de Boole

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Gráfico - Diagrama de Karnaugh-Veitch

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Exemplo 1 - circuitos combinacionais
O comando do cilindro de uma, prensa deve ser feito através de 03 válvulas 3/2 -
botão / mola (a2, a4 e a6), de modo que o pistão avança se forem acionadas
simultaneamente duas válvulas quaisquer.

Como são três válvulas combinadas duas a


duas tem-se apenas três possibilidades:

(a2 e a4) ou, (a4 e a6) ou (a2 e a6).

Assim representadas:

(a2.a4) + (a4.a6) + (a2.a6)

3 válvulas “E”
2 válvulas “OU”
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Convenções

Variáveis de Entradas Notação Correspondência Lógica

Acionamento bimanual (B1) a2 Acionado a2=1

Acionamento bimanual (B2) a4 Acionado a4=1

Acionamento bimanual (B3) a6 Acionado a6=1

Variáveis de Saída

Sinal para avanço do cabeçote S Cilindro avança S=1

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Tabela verdade
S = a 4.a 2 + a 6.a 2 + a 6.a 4 + a 6.a 4.a 2
i = 2 n Þ i = 23 Þ i = 8
S = a 2.( a 4 + a 6) + a 6.a 4(1 + a 2)
Linha a6 a4 a2 S
S = a 2.( a 4 + a 6) + a 6.a 4 0 0 0 0 0
1 0 0 1 0
2 0 1 0 0
3 0 1 1 1
4 1 0 0 0
5 1 0 1 1
6 1 1 0 1
7 1 1 1 1

2 válvulas “E”
2 válvulas “OU”
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Exemplo 2- circuitos combinacionais


O comando do cilindro (S.E) de uma prensa pode ser feito através de 04 válvulas
3/2 ( duas botão / mola, pedal/mola e uma de fim de curso rolete/mola para
confirmar o fechamento da grade de proteção ). Para que o pistão avance devem
ser satisfeitas, no mínimo, uma das condições abaixo:

1. os dois comandos manuais (a2 e a4) devem estar acionados.


2. grade de proteção fechada e acionamento por pedal (a8 e a6).
3. grade de proteção fechada e acionamento por qualquer acionamento manual (a8
e, a2 ou a4).
Prensa

Grade

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Fim de curso apmoreira@ifce.edu.br
Mesa IFCE – Campus Fortaleza
Convenções

Variáveis de Entradas Notação Correspondência Lógica

Acionamento bimanual (B1) A Acionado A=1

Acionamento bimanual (B2) B Acionado B=1

Acionamento por pedal C Acionado C=1

Sensor de grade fechada D Acionado D=1

Variáveis de Saída

Sinal para avanço do cabeçote S Cilindro avança S=1

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Linha D C B A S
0 0 0 0 0 0

Tabela Verdade 1 0 0 0 1 0
2 0 0 1 0 0

= D .C .B . A
3 0 0 1 1 1
Linha 3
4 0 1 0 0 0
Linha 7 = D .C .B . A 5 0 1 0 1 0
6 0 1 1 0 0
Linha 9 = D .C .B . A 7 0 1 1 1 1
Linha 10 = D .C .B . A 8 1 0 0 0 0
9 1 0 0 1 1
Linha 11 = D .C .B . A 10 1 0 1 0 1
Linha 12 = D .C .B . A 11 1 0 1 1 1
12 1 1 0 0 1
Linha 13 = D .C .B . A 13 1 1 0 1 1

Linha 14 = D .C .B . A 14 1 1 1 0 1
15 1 1 1 1 1
Linha 15 = D .C .B . A
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Equação Booleana

S = D .C . B . A + D .C . B . A + D .C .B . A + ....
D .C . B . A + D .C . B . A + D .C . B . A + D .C . B . A

Para circuitos com um número maior de possibilidades, pode-se usar a


álgebra de Boole para a simplificação das equações. Pode ser feito de
forma analítica ou de forma gráfica, através do Diagrama de Karnaugh.

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1 1

1 1 1 1

1 1

S = A .B + C .D + B .D + A .D
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S = A .B + D .( A + B + C ) apmoreira@ifce.edu.br
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Diagrama de Karnaugh-Veitch

Tabela verdade

S = A .B + C .D + B .D + A .D
S = A .B + D .( A + B + C ) Prof. André Pimentel
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S = A .B + D .( A + B + C )

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Comando bimanual de segurança (temporizado)

S = A .B (T + S )
S

A B

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Comandos
Sequenciais

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Representações

Forma algébrica: A+ B+ C+ (D+ A–) (B– D–) C–, onde as letras indicam os
atuadores, os sinais + e – indicam respectivamente, avanço e retorno destes
atuadores e os parênteses, os movimentos simultâneos.

Forma gráfica: através de um diagrama trajeto–passo

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Exemplo 3- circuitos sequenciais

Fixação Corte

C D

limitador

Avanço da
A
barra
Pinça de fixação
B mesa

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Indicações:

Continuidade - A+ B+ A - B - ...
Simultaneidade - A+ B+ (A - B-)
Tempo - A+ B+ T(5s) A - B -
Repetição - A+ B+ A - B - = 5x
Tempo limitado - A+ B+ A - B - = T

Tipos:

- Diretas - A+ B+ A - B – (método de resolução – Intuitivo)


- Indiretas - A+ B+ B - A – (métodos de resolução - Intuitivo
puro, Intuitivo com gatilho, passo a passo* e cascata*)

* métodos estruturados
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Métodos

Os métodos intuitivos são basicamente métodos de tentativa e erro e


emprega-se para circuitos de pequena ou nenhuma complexidade. Tais métodos
têm a vantagem de empregar um pequeno número de componentes, o que se
traduz em economia, mas deixam a desejar no tocante a confiabilidade de
funcionamento do circuito, à medida que cresce o seu grau de complexidade.

Método intuitivo com gatilho, é o método no qual são empregadas válvulas


de fins de curso com acionamento por gatilho (também chamado de rolete
escamoteável) para a resolução dos conflitos.

Os métodos estruturados são empregados em circuitos complexos, onde o


nível de dificuldade de resolução requer o emprego de técnicas seguras que
ofereçam a confiabilidade desejada de funcionamento, independente do
número elevado de componentes empregados.

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Dicas e convenções utilizadas

• Os cilindros devem ser nomeados pelo alfabeto maiúsculo: A, B, C, D, E, F etc

• Os fins de curso devem ser nomeados pelo alfabeto minúsculo: a, b, c, d, e, f


etc

• Os fins de curso devem conter indicação pares para avanço e impar para
recuo e devem ser relacionados com a indicação do cilindro correspondente:

Cilindro A

Avanço: a2, a4, a6, a8 etc.


Recuo: a3, a5, a7, a9 etc.

Cilindro B

Avanço: b2, b4, b6, b8 etc.


Recuo: b3, b5, b7, b9 etc. Prof. André Pimentel
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Dicas e convenções utilizadas


Os posicionamentos dos fins de curso dependem da sequencia projetada.

SEQUÊNCIA - A+ B + A - B - ...

a2 b2 a1 b1

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Método intuitivo

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Exemplo 4 - circuitos sequenciais (Intuitivo puro)

Sequencia direta: A+ B+ A - B - ...

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Exemplo 4 - circuitos sequenciais (Intuitivo com conflito)
sequência indireta: A+ B+ B - A -...

Botão trava
desacionado

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Exemplo 5 - circuitos sequenciais (Intuitivo com gatilho)


sequência indireta: A+ B+ B - A -...

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Exemplo 6 - circuitos sequenciais (Intuitivo com corte)
sequência indireta: A+ B+ B - A -...

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Comandos de emergência

Um comando de emergência deve


executar sobre os atuadores uma função
preestabelecida, que pode ser de parada
ou de retorno imediato, ou outra qualquer
que se fizer necessária.

Para um comando de emergência tipo


parada imediata ser empregado é quase
sempre necessário o uso de válvulas de
comando com três posições. Para os
comandos tipo retorno imediato se faz
necessário o emprego de válvulas de
comando com apenas duas posições
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Exemplo 7 - circuitos intuitivo (retorno imediato)
SEQUÊNCIA - A+ B+ A - B - ...

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Métodos estruturados

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Método Passo a Passo (Maximização) Pneumática
O método passo a passo consiste na divisão dos movimentos em passos e no
emprego de memórias RS para ativar cada passo. Pode ser empregado usando
pneumática pura, eletropneumática (onde é chamado de sequência máxima)

Regras
• O número de grupos corresponde ao número de movimentos (os movimentos
simultâneos são considerados apenas “um movimento”);

• Movimentos contrários do mesmo cilindro devem ocorrer


em grupos diferentes;

• O número de válvulas de troca é igual ao número de grupos;

• O ultimo grupo parte pressurizado ou energizado;

• O grupo anterior habilita o grupo posterior;


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• O grupo posterior desabilita o grupo anterior; apmoreira@ifce.edu.br
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Movimentos
Válvula de troca
1. A+ B+ A- B- C+ C- ... 6 grupos

2. A+ B+ B- C+ C- A - ... 6 grupos

3. A+ B+ C+ B- A- C- ... 6 grupos

4. A+ B+ C+ (B- C-) A -... 5 grupos

5. A+ (B+ A -) C+ C- B-... 5 grupos

6. A+ (B+ A -) (C+ B-) C- ... 4 grupos

7. A+ (B+ A -) (C+ B-) C- A+ A ... 6 grupos

8. A+ B+(B- A -) B+(B- A+) A - ... 6 grupos


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Grupos
Cada grupo n ao ser alimentado repõe a válvula en - 1 , que alimenta o grupo
anterior, bem como pressuriza a válvula de fim de curso que pilotará a en +1 .

Exemplo: sequência A+ B+ A - B- A+ B+ A- B-
G1 G2 G3 G4
a2 b2 a1 b1

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Exemplo: sequência A+ B+ A - B- A+ A - ...

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Exemplo: sequência A+ (B+ A -) (B- A+) B+ A - B- ...

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A+ (B+ A -) (B- A+) B+ A - B- ...

1 2 3 4 5 6

a2 b2/a1 b1/a4 b4 a3 b5
b3/a6 b6

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Método Passo a Passo (Maximização) Eletropneumática

Assim como na pneumática, esta técnica


pode ser utilizada para a resolução de
qualquer tipo de sequência, notadamente
para as indiretas ou aquelas com
repetição de movimentos de algum
atuador.

Com a ajuda de auxiliares (relés ou flags)


como memória, o sistema é montado de
tal modo que cada passo ‘n’ ao ser
ativado habilita o próximo e desabilita o
anterior, conforme esquema ao lado.

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Exemplo: sequência A+ B+ B- A - ...

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Exemplo: sequência A+ B+ (A - B-)...

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Exemplo: sequência A+ B+ ( A - B- ) A+ A - ...

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Exemplo: sequência A+(A-B+)(A+B-)B+A-B-...
A6/B3
B5 A1/B2
B6 A2
B4 A4/B1
A3

4 2 4 2
8 válvulas
Y1 Y3 fim de curso
5 3 5 3
1 1

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

CICLO
K1 K3 K2
K1 K2 A4/B1 K3 SET
K4
B4 K4 K5 K6

A2 A1/B2 A6/B3
B6 A3 B5

K6 K1 K2
K3 K4 K5

K2 K3 K4
K5 K6 K1

K1 K2 K3
K4 K5 K6 Y1 Y3

11 2
3
1 4
5
3 6
7
5 8
9
7 10
11
9 1
12
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14 16 15 17 apmoreira@ifce.edu.br
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Exemplo: sequência A+(A-B+)(A+B-)B+A-B-...

Método Sequência Máxima (“otimizada”) Eletropneumático


B5 B6 A2 A3

4 válvulas
4 2 4 2 fim de curso
Y1 Y3
5 3 5 3
1 1

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

CICLO K1 K3 K2
K1 K2 A3 K3 SET
K4
A2 K4 K5 K6

A2 B6 B5
B6 A3 B5

K6 K1 K2
K3 K4 K5

K2 K3 K4
K5 K6 K1

K1 K2 K3
K4 K5 K6 Y1 Y3

11 2
3
1 4
5
3 6
7
5 8
9
7 10
11
9 1
12
Prof. André Pimentel
14 16 15 17 apmoreira@ifce.edu.br
IFCE – Campus Fortaleza
Método Cascata (Minimização) Pneumático
Emprega memórias RS em série para ativar cada grupo, e também pode ser empregado
usando pneumática pura, eletropneumática (onde é chamado seqüência mínima)

Regras
• O número de grupos corresponde agrupamento dos passos, de modo que cada grupo
seja composto de movimentos sequencialmente vizinhos e de cilindros diferentes;

• Movimentos contrários do mesmo cilindro devem ocorrer em grupos diferentes;

• O número de válvulas de troca é igual ao número de grupos menos um;

• O primeiro fim de curso do grupo fica abaixo das linhas de grupo, os demais acima das
linhas de grupos;

• O ultimo grupo parte pressurizado ou energizado;

• O grupo anterior habilita o grupo posterior;


Prof. André Pimentel
• O grupo posterior desabilita o grupo anterior; apmoreira@ifce.edu.br
IFCE – Campus Fortaleza

Grupos
O número de válvulas de troca é igual ao número de grupos menos 1.

Exemplo: sequência A+ B+ B - A-

Seqüência A+ B+ B- A-
Outros sensores
b2 a1

Grupos 1 2
Sensores dos primeiros
movimentos a2 b1 (Nvt = Ng - 1).

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apmoreira@ifce.edu.br
IFCE – Campus Fortaleza
Exemplo: sequência A+ A- B+ B- C+ C- D+ D-... .

Seqüência A+ A- B+ B- C+ C- D+ D-

Grupos 1 2 3 4 5

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Exemplo: sequência A+ A- B+ B- C+ C- D+ D-... .

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Método Cascata (Otimização)
Emprega memórias RS em série para ativar cada grupo, e também pode ser empregado
usando pneumática pura, eletropneumática (onde é chamado seqüência mínima otimizada)

Regras
• O número de grupos corresponde agrupamento dos passos, de modo que cada grupo
seja composto de movimentos sequencialmente vizinhos e de cilindros diferentes;

• Movimentos contrários do mesmo cilindro devem ocorrer em grupos diferentes;

• Se movimentos do primeiro e do último grupo da sequência são de cilindros


diferentes, considera-se que todos fazem parte do primeiro grupo e este começa
pressurizado;

• O número de válvulas de troca é igual ao número de grupos menos um;

• O primeiro fim de curso do grupo fica abaixo das linhas de grupo, os demais acima das
linhas de grupos;

• O grupo anterior habilita o grupo posterior;


Prof. André Pimentel
• O grupo posterior desabilita o grupo anterior; apmoreira@ifce.edu.br
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Exemplo: sequência A+ B+ B- A- C+ C- ... , ciclo único sem otimização

3 grupos Þ 2 válvulas de troca

Sequência A+ B+ B- A- C+ C-
Outros sensores b2 b1 c2
Grupos 1 2 3
Sensores dos primeiros
a2 a1 c1
movimentos

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Exemplo: sequência A+ B+ B- A- C+ C- ... , ciclo único sem otimização
C2 B2
A1 B1 A2 C1

4 2 4 2
4 2

5 3 5 3
5 3
1 2 1 1
A1 2 2

1 3 B2 C2
1 3 1 3

4 2

2 5 3
2 válvulas
de troca
B1 1
4 2
1 3

5 3
2 1 2
A2 C1
1 3 1 3
2 Prof. André Pimentel
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1 3 IFCE – Campus Fortaleza

Exemplo: sequência A+ B+ B- A- C+ C- ... , ciclo único sem otimização

Exemplo: sequência C- A+ B+ B- A- C+... , ciclo único com otimização

Sequência C- A+ B+ B- A- C+
Outros sensores a2 b2 a1 c2
Grupos 1 2
Sensores dos primeiros
c1 b1
movimentos

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IFCE – Campus Fortaleza
Exemplo: sequência A+ B+ B- A- C+ C- ... , ciclo único com otimização

C2 B2
A1 B1 A2 C1

4 2 4 2 4 2

5 3 5 3 5 3
2 1 2 1
1
A2 A1 2 2

1 3 1 3 B2 C2
2 1 3 1 3

1 3

Primeiro grupo começa


pressurizado 4 2

2 5 3
1 válvula
1 1 1
B1
2
de troca
2 2
1 3
C1
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1 3 1 3
apmoreira@ifce.edu.br
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Exemplo: sequência A+ B+ B- A- C+ C- ... , ciclo único com otimização


C2 B2
A1 B1 A2 C1

4 2 4 2 4 2

5 3 5 3
5 3
2 1 2 1
1
A2 A1 2 2

1 3 1 3 B2 C2
2 1 3 1 3

1 3

4 2 1 válvula
5 3
de troca
1 2
2
B1 Prof. André Pimentel
C1
1 3 apmoreira@ifce.edu.br
1 3
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Exemplo: sequência A- A+ B+ (B- C+) C- D+ D- ... , ciclo continuo com otimização
A2 B2 C3 B1/C2 D2 C1 A1 D1

4 2
4 2
4 2 4 2

5 3
5 3 5 3 5 3
1
2 2 1 1 1
2
A1 B2
D2
1 3 1 3
2 1 3

1 3

4 2

2 5 3
1
A2
1 3
4 2

2 5 3
B1/C2 1

1 3
4 2

5 3
2 1 2
D1 C1
1 3 1 3
2
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C3 apmoreira@ifce.edu.br
1 3 IFCE – Campus Fortaleza

Método Cascata (Minimização) Eletropneumático

Estrutura

+ +

K1 K1
III

K2 K2
I

II

Se, K1=1 – Grupo 1


Se, K1=1 e K2=0 – Grupo 2
Se, K1=0 ou K1 e K2=0 – Grupo 3
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Exemplo: sequência A+ B+ B- A -...

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Exemplo: sequência A+ B+ ( A - B- ) ...

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Exemplo: sequência A+ B+ B- C+ C- A -...

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Exemplo: sequência A+ B+ B- C+ C- A -...

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Exemplo: sequência A+ B+ B- C+ C- A -...

S1 S2 S4 S3 S6 S5

4 2
4 2 4 2
Y1 Y6
Y2 Y3 Y4 Y5
5 3
5 3 5 3
1
1 1
1 2 3 4 6

S0 K1 K1
S3

K2 K2 K2
S1 K1 K2

9
11
S5
K1
S2
S4
S6

K1 K2
Y1 Y2 Y3 Y4 Y5 Y6

Prof. André Pimentel


8 2 6 4
3 8 5 apmoreira@ifce.edu.br
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Método Cascata (Minimização Otimizada) Eletropneumático


Exemplo: sequência A+ B+ B- A- C+ C-...,

A B C

y1/y4 y2/y3 y5/y6


c2 b2 a1 b1 a2 c1

Seqüência C- A+ B+ B- A- C+
Outros sensores a2 b2 a1 c2
Grupos 1 2
Sensores dos primeiros movimentos c1 b1

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Método Cascata (Minimização Otimizada) Eletropneumático
Exemplo: sequência A+ B+ B- A- C+ C-...,

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