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A rotatividade de pessoal (turnover) é o resultado da saída de alguns colaboradores e a entrada de outros para substituí-los
no trabalho. Para compensar as saídas, as organizações passam por um processo contínuo e dinâmico de negentropia (ou
entropia negativa, para manter a integridade e sobreviver). Como estão sempre perdendo energia e recursos, precisam se
alimentar de mais energia e recursos para garantir o equilíbrio. A rotatividade refere-se ao fluxo de entradas e saídas de
pessoas em uma organização, ou seja, às entradas de pessoas para compensar as saídas de pessoas das organizações.
Cada desligamento quase sempre corresponde à admissão de um substituto como reposição.
Isso significa que o fluxo de saídas (desligamentos, demissões e aposentadorias) deve ser compensado pelo fluxo
equivalente de entradas (admissões) de pessoas. O desligamento ocorre quando uma pessoa deixa de ser membro de uma
organização.
Existem dois tipos de desligamento: o desligamento por iniciativa do funcionário (ocorre quando o funcionário decide, por
razões pessoais ou profissionais, encerrar a relação de trabalho com o empregador. A decisão de desligar-se depende de
duas percepções. A primeira é o nível de insatisfação do funcionário com o trabalho. A segunda é o número de alternativas
atrativas que ele visualiza fora da organização, isto é, no mercado de trabalho) e o desligamento por iniciativa da
organização (ocorre quando a organização decide desligar o funcionário, seja para substituí-los por outros mais adequados
às suas necessidades, seja para corrigir problemas de seleção inadequada, seja para reduzir sua força de trabalho).
Recompensas é o processo que envolve todas as formas de pagamento ou de recompensas dadas aos funcionários e
decorrentes do seu emprego.
Diversas organizações do mundo todo já aderiram à forma mais avançada de mensurar os resultados de seus
negócios, os chamados Indicadores de Desempenho ou Key Perfomance Indicators (KPIs). Na prática, eles são
fundamentais para uma gestão eficaz, já que possibilitam observar o desempenho de diversos pilares de uma
empresa, como a produtividade da equipe, do crescimento e até da competitividade.
Utilizados para identificar a real conjuntura do empreendimento, os indicadores de RH visam avaliar e definir as
próximas condutas da empresa, projetando ações e identificando os obstáculos, as ameaças e as tendências para
todos os setores.
Considerados indispensáveis pelas gestões, os indicadores precisam ser mensurados corretamente, pois podem
não ser o suficiente para garantir o sucesso e o crescimento da empresa. Por isso, é fundamental que o gestor de
RH da empresa tenha claro quais são os Indicadores de Desempenho adotados para sua empresa e os utilizem
para qualificar e aprimorar os resultados, as práticas e as rotinas.
1. Índice de Rotatividade ou Turnover
Indica a quantidade de colaboradores que saem e que entram na empresa, durante um determinado período. Ele
pode indicar, entre outros fatores, uma baixa atratividade da empresa em relação à concorrência, por exemplo.
Nesta situação é preciso reavaliar as ações já aplicadas para que não ocorra a perda de bons profissionais que já
integram o quadro de funcionários. Esse indicador poderá analisar também a assertividade nos processos de
recrutamento e seleção, a fim de diminuir a taxa de rotatividade e os custos com rescisões ou novas seleções.
Aqui, taxas acima de 5% merecem ações diretas.
2. Absenteísmo
Considerado um dos mais importantes indicadores de RH, o absenteísmo é capaz de medir as taxas de ausência
dos colaboradores e relatar os reais motivos das faltas ou atrasos. O absenteísmo pode estar ligado às condições
de trabalho, como a ergonomia oferecida pela empresa, ou ainda a problemas pessoais, como conflitos com
colegas, gestores, endividamento ou dependência química.
3. Índice de retenção de talentos
Esse indicador tem o objetivo de mostrar a eficiência das estratégias direcionadas a esse ‘banco de talentos’ da
empresa, composto por profissionais identificados como potenciais candidatos a futuras oportunidades. A
avaliação desses colaboradores se dá por meio de avaliação de desempenho e resultados obtidos. O índice de
retenção de talentos pode ser calculado para cada setor, a fim de agir nos departamentos problemáticos e
diagnosticar as razões que levam os talentos a abandonarem a empresa.
4. Tempo médio de empresa
Ligado à taxa de rotatividade, à atratividade e à capacidade de retenção, esse indicador revela o tempo médio de
permanência do colaborador na empresa, tendo como base o número total de colaboradores. Para a análise é
preciso incluir idade, estado civil, escolaridade e progressão na empresa.
5. Custos de rotatividade
Para este indicador é preciso inserir todas as despesas de pagamento das rescisões contratuais, somando as
multas e os tributos. Também é preciso somar os gastos com a reposição do profissional desligado, além do
investimento de treinamentos e qualificações. Por isso, é tão importante manter a taxa de rotatividade estabelecido
no planejamento estratégico.
6. Produtividade
Para se calcular a produtividade de uma equipe de RH é preciso considerar três elementos básicos: tempo,
qualidade e custos. Outros indicadores também comprovam os índices de produtividade, como o atendimento aos
prazos, a satisfação dos clientes internos, a redução de despesas, a otimização de processos, a incidência de
falhas, o período desperdiçado com paradas, manutenções corretivas, etc., contudo, existem outras métricas
específicas para cada tipo de processo e de atividade.
7. Avaliação de aprendizagem
Esse indicador é utilizado para confirmar a eficiência dos programas de treinamento. É possível mensurar a
evolução das equipes, por meio de uma avaliação realizada pelos gestores. Para isso, são necessários formulários
bem elaborados, pois, indicadores devem ser exatos. Assim, cada gestor deverá constatar essa qualificação de
cada profissional.
8. Investimento em treinamento
O investimento em treinamento é capaz de medir a produtividade das equipes que recebem capacitação. O
indicador está relacionado com a performance dos colaborares, pois sabemos que a experiência e a criatividade
são fatores necessários para o crescimento de todos.
9. Retorno sobre o Investimento em Treinamentos (ROI em Treinamentos)
Este indicador compara os valores gastos em capacitações e melhorias resultantes dos processos e das rotinas de
trabalho. Isto é, ele pode mensurar a colaboração dos treinamentos para a redução de problemas, falhas,
acidentes, por exemplo. Desse modo, o ROI em Treinamentos estabelece uma relação entre as despesas e os
prejuízos financeiros evitados e os investimentos em capacitações das equipes.
10. Índice de reclamações trabalhistas
Utilizado para evidenciar aspectos relacionados à gestão, à obediência e à legislação trabalhista, além da seriedade
das políticas internas. Podemos citar aqui as reclamações sobre as condições de trabalho, atrasos nos
pagamentos, recolhimento do INSS, FGTS, entre outras. O cuidado com este indicador evita possível ações
trabalhistas.
11. Clima Organizacional
É possível mensurar o clima organizacional por meio de uma pesquisa realizada junto aos colaboradores, com
questões sobre o relacionamento com os gestores, oportunidades de crescimento profissional, realização das
tarefas cotidianas, remuneração, benefícios, entre outras. Com o resultado, é possível medir o grau de satisfação
das equipes e perceber os pontos fracos e fortes da gestão de pessoas, para melhorar.
12. Custo per capita de benefícios
Este indicador detalha os custos da empresa com benefícios corporativos concedidos de forma per capita. Ou seja,
é a comparação entre os gastos absolutos e o número de colaboradores presentes na folha de pagamento durante
um mesmo período. É preciso considerar os benefícios comuns a todos, inclusive os previstos na legislação no
acordo coletivo da categoria. Esse indicador é importante porque os benefícios integram as estratégias de atração e
retenção de talentos.
13. Relação horas extras e horas trabalhadas
Esse indicador está ligado ao conceito de produtividade e demonstra a relação entre a quantidade de horas extras
(pagas ou em banco de horas) e as horas trabalhadas. Ele é importante para avaliações como a sobrecarga,
capacidade operacional, alocação de mão-de-obra, entre outras.
14. Folha de Pagamento
A folha de pagamento traduz todas as despesas da empresa com o pagamento de seus colaboradores. Quando
comparado a outros valores como o faturamento bruto ou líquido e com o número de colaboradores, por exemplo,
esse indicador é capaz de avaliar se a política de remuneração, cargos e salário está coerente com as expectativas
da empresa.
Características do processo de avaliação de desempenho.
Continuidade
Periodicidade
Flexibilidade
Individualidade – avalia-se em relação às metas individuais negociadas com o funcionário.
Vejamos as etapas que integram o recrutamento, de acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às micro e pequenas
empresas, Sebrae:1. Planejamento: analisar e programar o quadro de pessoal, considerando a quantidade de
vagas, níveis de responsabilidade e de atuação, faixas salariais etc.2. Execução: as empresas podem ter um
profissional responsável ou terceirizar essa atividade. A decisão deve levar em conta o custo, a agilidade e a
qualidade do recrutamento. 3. Fontes de recrutamento: são os locais onde buscamos os candidatos para
preenchimento das vagas nas empresas.
Seleção
O objetivo desse processo é escolher, dentre os candidatos recrutados, os mais qualificados ou que se identifiquem
mais com as características da vaga, ou seja, os mais aptos para manter ou aumentar a eficiência e o desempenho
de pessoal, bem como a eficácia e a competitividade da organização.
O comportamento do recém‑contratado torna‑se determinante para a sua permanência na empresa. Há perfis
comportamentais que podem prejudicar o clima organizacional, como os listados em seguida.• O desempenho
não alcança os resultados esperados; profissional muito competente, mas pouco operante.• O profissional fala
excessivamente, mais interfere do que realiza.• Destaque para o tipo arrogante e soberbo: ninguém é tão bom
quanto ele, por isso tem dificuldade de olhar a situação por um ângulo distinto e criar empatia com as pessoas
com quem trabalha, o que não contribui para a harmonia no ambiente.• Profissionais que não conseguem agir
sem assediar moralmente os colegas, exercendo uma relação de abuso do poder hierárquico. Vale ressaltar aqui
que nenhuma empresa pode tolerar esse tipo de comportamento desprezível e intolerável nos seus quadros.• O
mal‑humorado que lança destemperos desnecessários, manifestando seu desagrado de forma desrespeitosa ou
que fica alterado facilmente. Não sabe cobrar com educação e fala de maneira agressiva ou grosseira. Quando
chefe, faz comentários desqualificativos em público. A seleção constitui a escolha da pessoa certa para o lugar
certo.
Alocação das pessoas seleccionadas
Os candidatos que passaram pelo processo de recrutamento e de seleção e foram aprovados estão prontos para
serem alocados em suas futuras áreas de atuação na empresa. A falta de planejamento nessa atividade, no
entanto, pode fazer com que um bom profissional seja mal integrado. Quais são os procedimentos envolvidos
nessa alocação de pessoas como funcionários? São processos que envolvem os primeiros passos na integração dos
novos membros na organização, utilizados para explanar as atividades realizadas na empresa, orientar e
acompanhar o novo funcionário em suas atividades na organização e explanar‑lhe ainda questões, tais como: o
desenho organizacional e de cargos, a análise e descrição de cargos, o planejamento e alocação de recursos
humanos, o plano de carreira, a cultura organizacional, a avaliação do desempenho, a orientação de pessoal etc.
Cargos
Cargo é um conjunto de tarefas ou atribuições composto de uma função ou de várias funções com uma posição
definida na estrutura organizacional, ou seja, no organograma da empresa. É definido segundo as atribuições
necessárias para ocupá‑lo.
Tanto no plano administrativo quanto no jurídico, conceitualmente, cargo é conjunto de atribuições e
responsabilidades cometidas ou conferidas a um indivíduo.
Função
Ao conjunto de atribuições ou serviços exercidos de maneira sistemática por um ocupante de cargo em uma
empresa dá‑se o nome de função, que pode ser exercida, provisória ou definitivamente, por uma pessoa que não
está necessariamente ocupando um cargo.
O cargo é uma composição das atividades desempenhadas por uma pessoa. Por ele, sabemos o que ela faz na
organização e temos uma ideia de sua importância e do nível hierárquico que ocupa. Para uma organização, um
cargo constitui a base da aplicação das pessoas nas tarefas organizacionais; para a pessoa, constitui uma das
maiores fontes de expectativas e de motivação na organização.
Descrição de cargos
A base do sistema organizacional dos funcionários de uma empresa é a descrição de cargos. É realizada
normalmente pelo superior hierárquico do cargo descrito ou por um profissional da área de RH, com base em
entrevistas e observações. Costuma conter os seguintes dados: título do cargo, título do cargo do superior
imediato, missão ou sumário de actividades, responsabilidades, limites de autoridade sobre as pessoas,
orçamentos e outros recursos em termos de experiência e formação. Essas informações obtidas na empresa são
comparadas com dados de mercado por meio de pesquisa.
No processo de caracterização dos cargos, são considerados os seguintes quesitos:• conteúdo do cargo que
especifica quais tarefas os ocupantes devem desempenhar;• métodos e processos de trabalho que determinam
como as tarefas serão desempenhadas;• definição do nível de responsabilidade que estabelece a quem o
ocupante do cargo deverá se reportar;• definição do nível de autoridade que aponta quem o ocupante do cargo
deverá supervisionar.
Artigo 92
(Trabalho em regime de turnos)
1. Nas empresas de laboração contínua e naquelas em que houver um período de funcionamento de amplitude
superior aos limites máximos dos períodos normais de trabalho, deve o empregador deve organizar turnos de
pessoal diferente.
2. A duração de trabalho de cada turno não pode ultrapassar os limites máximos dos períodos normais de
trabalho fixados na presente lei.
3. Os turnos funcionarão sempre em regime de rotação, por forma a que sucessivamente os trabalhadores se
substituam em períodos regulares de trabalho.
4. Os turnos no regime de laboração contínua e dos trabalhadores que prestem serviços que, pela sua natureza,
não podem ser interrompidos, devem ser organizados de forma a conceder aos trabalhadores um período de
descanso compensatório para além do período de descanso semanal.
Secção X
Interrupção da prestação do trabalho
Artigo 95
(Descanso semanal)
1. Todo o trabalhador tem direito a descanso semanal de, pelo menos, 24 horas consecutivas em dia
que, normalmente, será domingo.
4. Sempre que possível, o empregador deve proporcionar aos trabalhadores pertencentes ao mesmo
agregado familiar o descanso semanal no mesmo dia.