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CURSO DE
MOTORES DIESEL
EDUBRAS
PROIBIDA A REPRODUÇAO, TOTAL OU PARCIAL DESTA OBRA, POR QUALQUER MEIO OU METODO SEM AUTORIZAÇÃO POR ESCRITO DO EDITOR
© TODOS OS DIREITOS FICAM RESERVADOS.
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A correia em “V” transmitem movimento somente As correias de distribuição são utilizadas para trans-
pelas laterais. Quando atinge o fundo da polia, ela deve mitir movimento ao comando de válvulas e a engrena-
ser trocada. gem de comando da bomba de injeção. Em alguns mo-
tores, move também outros elementos como as bom-
bas d’água, de óleo, de vácuo, de combustível, os eixos
auxiliares e outros.
Folga
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b) Troca do filtro de óleo do motor É muito importante certificar que o filtro novo tenha
as mesmas características que o filtro retirado.
O elemento filtrante (papel, metal ou cerâmica) tem a
A vida mais longa do motor dependerá muito, da qua-
finalidade de segurar as partículas sólidas como: carvão
lidade do filtro de óleo.
da combustão ou restos metálicos do circuito de lubri-
ficação, para evitar que danifiquem outras partes inter-
nas do motor.
Conforme aumen-
tam as horas de fun-
cionamento, essas
partículas vão entu-
pindo os poros do fil-
tro, até ele ficar bem
saturado. Quando isso
acontece, é aberta a
válvula de desvio e o
óleo passa para o
circuito, sem ser
filtrado. São poucos os motores Diesel que possuem
uma luz que avisa quando isso está acontecendo.
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A qualidade do pa-
O ar que entra ao motor, contém pó e outras partícu-
pel do filtro é muito
las que podem estragar válvulas, asentos, cilindros, anéis,
importante para ga-
pistões e até contaminar, o óleo do motor.
rantir um bom funci-
A missão do filtro de ar, é freiar essas partículas sem onamento. O tipo de
impedir a entrada de ar ao motor. papel, sua porosidade,
em micra, e a superfície total, estabelecem a diferença da
qualidade.
TIPOS DE FILTRO DE AR
Os filtros de ar podem ser: seco ou úmido por banho
de óleo.
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Para aplicações industriais, existem conjuntos de fil- Alguns fabricantes preferem utilizar os filtro do tipo
tros ou pacotes dentro de carcaças comuns, sem redu- seco, devido a grande dificuldade de manutenção, sem
ção da passagem do ar e que funcionam como abafa- levar em conta que o filtro do tipo úmido é mais efetivo
dores. e de um baixo custo de manutenção.
1. Desmonta-se a unidade;
Filtro de ar com banho de óleo:
2. Lava-se o reservatório de óleo e a malha metálica
A maioria dos fabricantes utilizam este sistema para com querosene ou solvente, e depois aplica-se um
purificar o ar de admissão aproveitando que o óleo pos- jato de ar comprimido;
sui um grande poder de lubrificação. 3. Mergulha-se em óleo de motor limpo, e depois
deixa-se escorrer;
Seu funcionamento baseia-se na inércia das partículas 4. Verte-se o filtro com óleo de motor novo até o
sólidas do ar. nível indicado e depois monta-se a unidade antes
de ser instalada.
O ar que entra ao filtro, tem uma determinada veloci-
dade e passa por um ponto que contém óleo de motor.
Chegando perto da superfície do óleo, a corrente de ar
faz um giro de 180º, ou seja, que troca sua direção. As
partículas sólidas ficarão presas no óleo e o ar será obri-
gado à passar por uma esponja metálica, que também
tem óleo de motor. Assim, o óleo não deixará passar
partículas sólidas ao motor, somente o ar purificado.
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Quando não existe filtro de sangria, é porque existe rafusos, se eles forem utilizados novamente.
uma bomba injetora que tem sangria própria. Mesmo 8. Verificar se as superfícies do cabeçote e do bloco
assim, é conveniente encher previamente o filtro com estão acertadas.
combustível antes de montá-lo.
9. Verificar se as camisas sobressaem por cima do
O ajuste das conexões e do próprio cartucho, evitará a plano do bloco.
perda de óleo Diesel e também as incômodas entradas 10.Verificar se as pré-câmaras sobressaem por cima
de ar. do plano do cabeçote.
11.Medir o pistão para que ultrapasse o seu PMS,
para selecionar a espessura da junta do cabeçote,
OUTRAS OPERAÇÕES se o motor é deste tipo.
12.Controlar o estado das arruelas que estão embai-
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TABELA DE EQUIVALÊNCIAS
cn.m N.m daN.m gf.cm Kp.cm Kp.m ozf.in Ibf.in Ibf.ft
1cN.m = 1 0,01 0,001 102 0,102 0,001 1,416 0,088 0,007
1 N.M = 100 1 0,1 10.197 10,2 0,102 141,6 8,851 0,738
1 daN.m = 1000 10 1 101.970 102 1,02 1416 88,51 7,38
1 gf.cm = 0,01 0,0001 0,000009 1 0,001 0,00001 0,014 0,0009 0,00007
1 Kp.cm = 9,807 0,098 0,0098 1.000 1 0,01 13,89 0,868 0,072
1 Kp.m = 980,7 9,807 0,98 100.000 100 1 1389 86,8 7,233
1 ozf.in = 0,706 0,007 0,0007 72 0,072 0,0007 1 0,0625 0,005
1 Ibf.in = 11,3 0,113 0,011 1152,1 1,152 0,0115 16 1 0,083
1 Ibf.ft = 135,6 1,356 0,135 13,826 13,83 0,138 192 12 1
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Regulagem da folga das válvulas cia. Ainda mais se é considerado que as peças de este me-
canismo são afetadas pelo atrito.
Se o motor não tem tuchos hidráulicos, que absorvem RECOMENDAÇÃO: Depois de reguladas todas às válvu-
automaticamente as trocas do comprimento das válvu- las, é aconselhável girar várias voltas o comando de válvu-
las, é necessário verificar essa folga com certa freqüên- las e verificar de novo a folga.
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Todos os motores possuem um termostato que con- Quando a temperatura d’água do motor aumenta o
trola a circulação do líquido refrigerante pelo radiador suficiente, o componente sensitivo da válvula (cera de
do motor. abelha) dilata o termostato. Assim, se abre a válvula e
se comunica com o radiador e ao mesmo tempo fecha a
Pode ser montado entre o motor e a entrada superior outra válvula para que a água seja obrigada a passar
do radiador ou controlar a entrada d’água do radiador pelo radiador e assim possa se esfriar.
ao motor.
Válvulas de derivação
Válvulas
Em qualquer dos casos, a função do termostato é a de
de sangria
permitir que o motor atinja rapidamente a temperatura
normal de funcionamento e mantê-la durante todos os
processos e condições (variações) de funcionamento do
motor.
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•
óleo da amostra
Quantos litros de óleo foram utilizados na
AMOSTRAS DO ÓLEO •
última troca
Quantos litros de óleo foram retirados, in-
DO MOTOR. •
cluindo a amostra
Problemas que apresenta o veículo
• Quilômetros ou total de horas da última tro-
1. Trocar óleo e filtro de óleo do motor a ser analisa- ca do filtro de ar
do. • Quilômetros ou total de horas da última tro-
2. Estabelecer com o laboratório, com quantas ho- ca do filtro de combustível
ras ou quilômetros deve ser retirada a amostra. • Consumo de óleo verificado no motor
3. Estabelecer com o laboratório, a maneira de como
deve ser retirada a amostra. Caso contrário proce-
der como segue abaixo. 8. Enviá-lo o mais rápido possível ao laboratório es-
colhido, solicitando confirmação telefônica quan-
4. Estando o motor a uma temperatura normal de
do seja recebida a amostra.
funcionamento, deve ser desligado e limpar per-
feitamente o bujão antes da drenagem.
5. No menor tempo possível, tirar meio litro de óleo
do carter e colocá-lo em um recipiente limpo. Este NOTA: A maioria das companhias petroleiras, possu-
óleo não será levado em conta para a análise. em laboratórios que fazem estas análises de forma gra-
6. Num vidro, de preferência escuro (de cor cara- tuita.
melo), pois evita que a luz do Sol possa afetar a
amostra, deve-se colher um litro, como mínimo, Os dados conseguidos através da amostra são:
do óleo do carter. Tampar o vidro de imediato com
Percentagem de água:
uma tampa plástica de rosca ou com uma rolha
nova.
• % em volume (água em óleo)
7. Anotar numa etiqueta colada no vidro e em uma
folha. Percentagem de diluentes:
• Marca do óleo retirado
• Classificação SAE e API ou o nome do pro- • % em volume (combustível em óleo)
duto
• Data de retirada do óleo Viscosidade cinemática em Cst a 100º C:
• Nome do usuário do veículo ou motor
• (pode aumentar por contaminação)
• Endereço e telefone da oficina mecânica
• Nome do técnico responsável
• Marca e modelo do motor
Alcalinidade: a reserva alcalina de um óleo é a que
• Identificação do veículo no qual está insta-
inibe os ácidos. Quando não possui reserva, existe muita
lado ou tarefa que cumpre
contaminação, o petróleo tem muito enxofre e o óleo é
• Quilômetros ou total de horas de funciona- pobre nesse aditivo.
mento do veículo
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Dispersão: os aditivos dispersantes são entre outros, tores, provocam um determinado consumo de óleo, para
os que evitam a acumulação de carvão, evitando assim, assim lubrificar melhor a parte alta dos cilindros, ga-
que arranhem os metais. rantindo desta maneira, uma maior vida ao motor. Este
consumo numa máquina (veículo) muito exigida, pode
Contaminação: geralmente por elementos sólidos. atingir vários litros de óleo por jornada de trabalho. O
Se existe muita contaminação é porque o filtro de óleo que não é normal é quando não existe consumo.
não é de uma boa qualidade ou que esteja fechada a
válvula de segurança, que sempre deve trabalhar aberta. De todas as maneiras, o consumo de óleo nunca pode
Também pode ser devido ao ar mau filtrado ou pela ex- ser tão alto como para que o motor chegue com pouco
cessiva quantidade de metais, produto do desgaste do ou nada de óleo na próxima troca. Em automóveis ou
próprio motor. caminhonetes velozes é normalmente mínimo este con-
sumo.
Testes posteriores, podem indicar que tipo de metais
foram achados no óleo.
EFETUANDO UM TESTE DE
Graças aos análises do óleo CONSUMO DE ÓLEO
podem ser identificadas: Considerações prévias.
Durante muitos anos, o consumo de óleo foi um sin- É muito importante verificar se o consumo começa já
toma evidente de desgaste do motor. nos primeiros 1.000 km.com o óleo recém trocado, ou
se ele aparece depois, conforme avança a quilometra-
Hoje em dia, sabe-se que muitos fabricantes de mo- gem ou as horas de serviço.
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