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Universidade do Estado da Bahia

Departamento de Ciências Exatas e da Terra

Física teórica I I
“Sons musicais”

Aluno: Albert Jasley S. Teixeira

Salvador - BA, 2018


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Introdução
O que a física tem a ver com a musica?

A tempos os cientistas tem notado uma intima conexão entre a musica e a matemática .Um
desses matemáticos,e também físico Frances, Jean Baptispte Joseh Fourier , nascido em
1768. Ele era filho e um alfaiate e ficou órfão aos 10 anos. Fourier mostrou sinais de
grande brilhantismo , porem por não se “bem nascido”, era inelegível para um cargo que
solicitara no corpo de cientista do exercito. Em vez disso, ele aceitou a função de
palestrante militar e tornou-se professor de matemática.

No distrito onde morava, Fourier teve participação ativa na Revolução Francesa. Aos 30
anos, ele chegou com Napoleão de sua expedição ao Egito e foi nomeado governador do
Baixo Egito. Isolado da França pela frota inglesa, e organizou workshops sobre os quais a
frota francesa baseou sua munição de guerra. Na época, ele também contribuiu com vários
artigos matemáticos para o instituto que Napoleão fundara , o Instituto do Cairo. Após a
vitoria dos britânicos, Fourier voltou à França, onde realizou experimentos sobre a
propagação de calor. Ele descobriu que somas de funções trigonométricas simplificam
substancialmente o estudo da propagação de calor.

Fourier percebeu uma regularidade matemática nos componente de todo movimento


ondulatório. Ele descobriu que mesmo as ondas periódicas mais complexas podem ser
dissociadas em uma soma de ondas senoidais mais simples.o que ele descobriu em 1822 é
denominado hoje análise de Fourier.
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Ruído e Música
A maior parte dos sons que escutamos são ruídos. O impacto de um objeto que cai, a batida
de uma porta o ronco de uma motocicleta e a grande maioria dos sons que escutamos no
trafego das cidades são ruídos. O ruído corresponde a uma vibração irregular do tímpano
produzida por alguma outra vibração irregular em sua vizinhança, uma confusão de
comprimentos de onda e de amplitude . Porem existe o Ruído branco, que e uma mistura
de uma variedade de frequências sonoras, da mesma forma como a luz branca é uma
mistura de luzes de todas as frequências. hoje em dia o termo “ruído branco” tem um uso
variado. Na maioria das vezes, é usado para descrever qualquer barulho constante que
oculta outros barulhos externos. Por exemplo, supondo que você não consiga dormir, pois
há um rádio alto em algum lugar da vizinhança, usar o barulho do ventilador para dormir é
uma excelente forma de abafar o ruído externo. Esse barulho de 'zummm... ‘constante
gerado pelo ventilador pode ser chamado de ruído branco.

Outros exemplos são:

 Sons da natureza:chuva , ondas e floresta


 Barulho de maquinas: ventilador ou ar-condicionado
 Sons ambiente : pessoas conversando e o interior de um avião

Já a musica é a arte do som e tem um caráter diferente. O som musical tem características
diferentes possuindo tons periódicos ou também chamadas de notas musicais.Mesmo o
ruído não tendo essas características, a linha que separa a musica do ruído é tênue e
subjetiva.Algumas pessoa consideram ruído a musica contemporânea e a musica não
familiar de outra cultura. Diferente de ruído esses tipos de musica torna-se um problema
de estética.Entretanto , diferenciar de ruído a musica tradicional( clássica ocidental ),não
representa problema.Quando um osciloscópio e alimentado por um sinal elétrico vindo de
um microfone, os padrões das variações de pressão do ar com o tempo são mostrados de
maneira precisa, assim tornou o ruído facilmente destinguível da musica tradicional.

Os músicos se referem aos tons musicais em termos de três características principal: altura
, volume e timbre Um baque produz ruído.uma serie de baques pode constituir musica
?sim especialmente quando eles são periodicos – pense em um solo de bateria
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Altura
A altura está ligada à percepção de mais agudo e mais grave. Quanto mais alto é um som,
mais agudo ele é. Esta diferenciação é baseada nas variações da freqüência de vibração
destes sons. Aos sons graves relacionam-se as baixas freqüências e aos agudos as altas. É
importante deixar claro que a freqüência (o número de ondas completas ou ciclos por
segundo) é um conceito objetivo e pode ser CIENTIFICAMENTE MEDIDO. A altura do
som depende da percepção sonora de quem está ouvindo o som e é bastante subjetivo.
Entretanto, a relação direta entre os dois pode ser claramente percebida.

Notas musicais diferentes são obtidas mudando-se a frequência de vibrações da fonte


sonora. Isso geralmente e feito alterando-se o tamanho, a rigidez ou a massa do objeto em
vibração.

Exemplo: Um guitarrista ajusta a rigidez ou a tensão, das cordas do instrumento quando as


esta afinando.Depois ,altera o comprimento de cada corda ao pressioná-las com os dedos,
pode tocar diferentes notas com elas. Já nos instrumentos de sopro, pode-se abrir ou fechar
os pequenos buracos na lateral do tubo em combinações variadas(saxofone ,clarinete ,
flauta ), para alterar a altura da nota emitida.

Os sons muito altos usados em musica quase sempre são mais baicos do que 4.000hertz,
mas o ouvido humano pode escutar sons com freqüências acima de 18.000 hertz.

Exemplo : O som emitido por morcegos e extremamente intenso. Os humanos não


conseguem ouvir-los, pois eles emitem a uma altura maior do que aqueles audível por
humanos.
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Intensidade Sonora e Volume de Som


Quanto à intensidade pode-se dizer que um som é forte ou fraco. Nossa percepção de
intensidade é, talvez, a que mais se aproxime da grandeza física, uma vez que estamos
simplesmente percebendo a "quantidade de som" que chega até nossos ouvidos. A
correlação é estabelecida ao interpretarmos a intensidade como a quantidade de energia
sonora que chega aos ouvidos humanos, ou seja, classifica-se como mais fortes os sons
provenientes de vibradores que oscilem em maiores amplitudes exercendo assim uma
maior pressão sobre o ar.

Assim a intensidade de um som depende da amplitude das vibrações de pressão no interior


da onda sonora. Matematicamente, temos:

𝑃
𝐼=
A

Em que ‘ P ‘ é a taxa de variação com o tempo da transferência de energia( ou seja, a


potencia) da onda sonora e ‘A’ é a área da superfície que intercepta o som. No sistema
internacional de unidades (S.I), a intensidade de uma onda sonora e dada pela unidade
𝑤/𝑚2 ( watts/metro quadrado)

10(−2) 𝑤
O ouvido humano abrange uma faixa enorme, desde (o limiar da audição) ate mais
𝑚2
1𝑤
de 𝑚2 (o limiar da dor). Como esta faixa de valores e muito grande, utilizam-se escalas de

potencias de dez para as intensidades, em que a intensidade dificilmente audível de


10−12 𝑤/𝑚2 é tomada como a intensidade de referencia e chamada de 0 bel ( uma unidade
que homenageia Alexandre Graham Bell). Como 1bel = 10−11 𝑤/𝑚2 , logo 1 bel = 10
decibels.

Os danos fisiológicos as ouvido começam a acontecer quando ele é exposto a 85 decibels,


como o grau dos danos depende da duração da exposição e de suas características quanto a
freqüência . Danos causados por um som muito intenso podem ser temporários ou
permanente , dependendo se os órgãos de Corti( os órgãos receptores dentro do ouvido
interno), foram danificados ou destruídos. O simples som de uma explosão pode produzir
nesses órgãos vibrações tão intensas que são capazes de rasgá-los. Menos intensos ,mas
severos, o ruído pode interferir nos processos celulares nos órgãos e produzir avarias.
Infelizmente , as células desses órgãos não se regeneram.
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Ou esse
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Timbre
As notas musicais produzidas por instrumentos musicais ou por cantores são formadas por
um conjunto de diferentes frequências, com uma frequência básica, ou fundamental, que é
característica da nota. Um “Lá”, por exemplo, terá como frequência básica 440 Hz. Cada
combinação diferente de frequência resulta em uma forma de ondas de pressão,
determinada por fatores tais como o material de que é feito o instrumento, a forma da caixa
de ressonância e a força usada para produzir o som.

Um “Lá” de um violino é diferente do “Lá” de uma flauta ou de um cantor. Apesar de


todas essas notas terem a mesma frequência dominante, a forma da onda de pressão é
diferente. Uma flauta produz um som com uma onda tipo senoidal quase pura, enquanto
que o som produzido por um violino é uma onda mais complexa.

O timbre está associado à forma da onda e nos permite distinguir sons de mesma
frequência, produzidos por instrumentos diferentes. O timbre é caracterizado pela
composição de frequências que constituem a onda sonora emitida pelo instrumento. O
timbre é também denominado qualidade do som.
Alguns instrumentos, dada a sua construção peculiar, têm uma qualidade ou um timbre
inigualável. Podemos analisar a onda sonora com equipamentos adequados e verificar
quais frequências são importantes. Qualquer onda sonora pode ser descrita como uma
superposição de ondas de uma única frequência.

A combinação de frequências caracteriza o som e também determina se um som é


agradável ou não. A sensação de som agradável ocorre quando as frequências que
compõem o som são múltiplas umas das outras, isto é, temos uma frequência básica e as
demais são duas, três ou quatro vezes maiores, os chamamos harmônicos.
Em contrapartida, um som desagradável tem uma composição de frequências que não tem
nenhuma relação entre si. Estas ondas não têm um período definido.
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Instrumentos Musicais

Instrumentos musicais são classificados em três grupos, os instrumentos de cordas,


instrumentos de sopor e instrumentos de percussão. Porem, como a física explica o
funcionamento desses instrumentos.

Fontes sonoras

Fonte sonora é qualquer corpo capaz de fazer o ar oscilar com ondas de freqüência e
amplitude detectáveis pelos nossos ouvidos. No entanto, as fontes mais variadas e ricas em
qualidade sonora são os instrumentos musicais, que, de forma geral, podem ser
classificados em três grandes grupos: os instrumentos de percussão (como tambor,
atabaque, bongô, bateria e xilofone), os instrumentos de corda (como violino, viola,
contrabaixo, harpa, piano e violoncelo) e os instrumentos de sopro (como clarineta, flauta,
flautim, oboé, fagote, órgão de sopro e saxofone). Lembro também de um “instrumento”
muitas vezes esquecido: nossa voz é um complexo de mecanismos presentes tanto nos
instrumentos de sopro, cordas ou percursão.

Cada instrumento musical tem a característica de emitir uma mesma nota com timbre
diferente dos demais instrumentos. Isso dá ao instrumento uma qualidade particular, que o
torna único.
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Instrumentos de cordas

Na maioria desses instrumentos, o comprimento das cordas são geralmente variados pelos
dedos da mão esquerda. Obtêm-se os diferentes tons variando tal comprimento. A harpa e
o piano são exceções. Por não ser possível variar o comprimento das cordas da harpa, seus
pedais variam a tensão aplicada em tais cordas. Já o piano possui cordas com tensões
definidas. Utiliza-se de alavancas associadas à teclas para que se acione a corda.

A maioria dos instrumentos, no entanto, possui cordas presas a um braço e sobre uma caixa
acústica de madeira (utilizada para amplificar o som). A madeira e os espaços de ar no
corpo de um violino, por exemplo, são essenciais na produção de um som com qualidade.
Um bom violino tem a virtude especial de vibrar fielmente com cada corda e nas diversas
alturas, mesmo nas mais agudas. Um violino deficiente altera as vibrações, aumentando
algumas e omitindo outras.

O estudo dos instrumentos de corda está baseado na teoria das ondas estacionárias, ou seja,
na freqüência das ondas sonoras que as cordas emitem. Essas freqüências naturais
dependem de três fatores: a densidade linear das cordas (a massa da corda dividida pelo
volume que a mesma ocupa), o módulo da tração a que elas estão submetidas (se a corda
está mais apertada ou frouxa no braço do instrumento) e o comprimento linear da corda.

Instrumentos de sopro

Nos instrumentos de corda, os músicos vibram tais cordas e esta vibração se transmite ao
instrumento, que vibra o ar, produzindo o som que chega a nossos ouvidos. Por outro lado,
nos instrumentos de sopro, o músico vibra o ar diretamente, utilizando-se dos próprios
lábios, da força do diafragma e do controle das aberturas do instrumento (com seus dedos).

Se soprarmos várias garrafas (que contenham quantidades distintas de água) por seu
gargalo, perceberemos diferentes sons. As que contiverem mais ar (consequentemente
menos água) produzirão um tom mais baixo do que as outras. A coluna de ar mais longa,
tal como a corda mais longa, produz um som mais grave.
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Na maioria dos instrumentos de sopro, da flauta ao órgão, muda-se a freqüência do som


alterando-se o comprimento da coluna de ar. Em instrumentos onde o ar é movimentado
pela boca do instrumentista, o músico aumenta a coluna de ar cobrindo os orifícios do
instrumento e a diminui os descobrindo. Isso é feito com as pontas dos dedos diretamente
ou com auxílio de teclas ou chaves. No entanto, o órgão de sopro (comumente utilizado em
igrejas góticas) movimenta o ar através de um mecanismo próprio, e o controle da coluna
de ar se dá por meio das teclas que acionam tubos de diferentes comprimentos e diâmetros.

Instrumentos de percussão

Os sons dos instrumentos de percussão dependem da vibração da película flexível em que


se bate, com baquetas ou com as mãos. A pele do tambor, por exemplo, é extremamente
esticada nas bases de uma superfície cilíndrica de madeira ou de metal. As vibrações da
pele e do corpo do tambor produzem o som. Em alguns tipos de tambor pode-se alterar a
freqüência do som variando-se previamente a tensão da pele. No timbale, o músico
consegue alterar a tensão que a pele é presa ao tambor durante a execução sinfônica.

Instrumentos Eletrônicos

Instrumentos musicais eletrônicos diferem notavelmente dos instrumentos convencionais.


Em lugar de cordas que devem ser dobradas , tangidas ou percutidas, de palhetas sobre as
quais o ar deve ser soprado, ou de diafragmas para serem golpeados a fim de produzirem
sons, certos instrumentos eletrônicos usam elétrons para gerar os sinais que firmam os sons
musicais. Outros partem de um som produzido por um instrumento acústico e, então,
modificam-no. Outros partem de um som produzido por um instrumento acústico e, então,
modificam-no. A musica eletrônica exige do compositor e do instrumentista uma
especialidade alem do seu conhecimento em musicologia. Ele traz as mãos do musico
ferramenta nova e poderosa.
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Referências
https://musicaeadoracao.com.br/25359/a-fisica-da-musica/

https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/timbre.htm

https://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/Acustica/intervalo.php

https://educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica/ondas-sonoras--a-timbre-altura-e-
intensidade.htm

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