Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O Benfold e mais dois outros navios estavam escalados para um exercício importante
no mar, que consistia em avaliar a pontaria atirando sobre um míssil simulado, uma isca. Cada
navio precisava determinar de onde ela vinha e, então, atirar dois mísseis para derrubá-la
antes que ela os atingisse. Essas iscas eram tão caras e levavam um equipamento de teste tão
sofisticado que, na verdade, acertar uma dessas iscas é muito raro. Os sensores dizem aos
controles da isca quando um míssil do navio está prestes a abatê-la, então, no último segundo,
ela faz uma manobra de fuga. O equipamento de teste determina se o navio a teria atingido.
Normalmente, os navios aparecem no dia do disparo do míssil, realizam a tarefa e navegam
para longe, mas o Benfold queria fazer muito melhor.
A competição era entre o próprio Benfold, em prol de ser o melhor navio da Marinha,
servindo de exemplo para que os outros se motivassem a enaltecer a reputação da instituição
da qual fazem parte.Compreendendo que as chances estavam contra o navio nesse desafio e
querendo maximizar uma oportunidade de trabalho, começaram a preparação para o exercício
com três meses de antecedência. Estavam tão organizados a ponto de se permitirem tirar férias
alguns dias antes do exercício com o objetivo de retornarem descansados e mais confiantes.
Os outros navios fizeram pouco planejamento até o último minuto e quando finalmente se
concentraram, era tarde demais para que a tripulação fizesse um bom trabalho. Assumindo sua
responsabilidade enquanto oficial Comandante, o Capitão-de-mar-e-guerra D. Michael
Abrashoff ordenou que não fossem os primeiros a atirar, pois o mais importante era a precisão
e somente aquele que acertasse o alvo seria lembrado, ao contrário daquele que atirou
primeiro e, consequentemente, errou. O fato de a tripulação se mostrar preparada e eficiente é
um reflexo da boa liderança do oficial Comandante.
A estratégia de operações tem como objetivo principal o aumento da competitividade
da organização. Para tanto, deve-se agir conciliando padrões e organizando recursos que
promovam características apropriadas de desempenho que possibilite a competição futura.
Estabelecer como objetivo estratégico da gestão de operações o aumento da competitividade
da empresa, é possível dizer que, no curto prazo, superar os concorrentes nos objetivos
priorizados pelo “mercado” (acertar o inimigo, marinha) ou nos critérios competitivos de
desempenho é o mais importante, tendo em vista que este potencial aprimoramento contínuo
pode levar a excelência de desempenho (momento de guerra, combate real, obter êxito).
Aplicando isso, um plano de ação foi elaborado com base em problemas
análogos(falta de planejamento prévio e de comprometimento com o exercício) que
influenciam na competência do sistema de operações quanto aos critérios de desempenho que
se deseja priorizar (cumprimento da missão, o exercício e a aplicação real). Uma lista de
verificação para se analisar e tentar adequar este modelo coerente de decisões, que é, na
realidade, a estratégia de operações (cálculos, preparação para entender como desvia o alvo).
Comparando o Benfold aos outros navios o Comandante priorizou a região “aprimorar” e
através do Benchmarking elevou-a à região “adequado”. Obteve êxito, pois sabia das
condições de seus concorrentes, preparou seu navio por três meses e alcançou o resultado
desejado.
A Amazon surgiu num período de grande crescimento da internet no qual tudo passou
a se interligar. O fundador possuía o desejo de criar uma plataforma de compras online
facilitando dessa forma a aquisição por parte dos clientes.
Seu fundador, Jeff Bezos, buscava ter a companhia mais centrada no cliente, mas, para
isso, precisava acostumá-los com sua ideia, pois não era comum obter produtos por meio de
aquisições online a época. Para conquistar a aceitação dos compradores, precisou adotar uma
estratégia de operações que tinha objetivos arrojados como: preços mais baixos, maior seleção
de livros e a melhor experiência de compra.
Tendo em vista tal caso, podemos perceber que a estratégia de operações da Amazon
sobrevive através das percepções e reações dos clientes. A visão de longo prazo também é de
extrema relevância para seu sucesso, pois, com ela, a empresa pôde atingir diversas metas de
difícil conclusão que se tornaram factíveis diante de um planejamento eficaz.
Por tanto, todo o sucesso representado pela Amazon, hoje empresa mais valiosa do
mundo com valor de mercado de US$150,8 bilhões segundo o site InfoMoney, ratifica a
importância de uma estratégia de operações sólida, na qual os objetivos da instituição estejam
intimamente ligados com toda as decisões individuais que afetem a capacidade da empresa em
auferir vantagem competitiva sustentável no longo prazo frente as concorrentes, tornando-se
assim uma experiência pela qual o consumidor passa, indo muito além da simples aquisição
de um produto.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Podemos destacar como um dos critérios competitivos atrelados aos objetivos de uma
empresa, o exposto na seção da análise crítica, sobre o projeto do serviço concebido por D.
Michael Abrashoff, no qual defende como prioridade garantir a prontidão dos meios
operativos em detrimento de atividades que não sejam tão relevantes no tocante a dimensão
estratégica das Forças Armadas, como visitas de autoridades, por exemplo.
Outro exemplo sobre a importância de tais parâmetros é a estratégia de gestão de
clientes adotada pela Amazon, na qual foi observado o pioneirismo na relação entre o público
alvo e a empresa, ao introduzi-los a um novo modelo de compras online, uma quebra de
paradigma do que era realizado no mercado até então. Destaca-se também, práticas
inovadoras no tocante a fidelização de clientes, que permitiram uma rápida valorização da
empresa.