Sei sulla pagina 1di 41

Vibrações Mecânicas

Aula - 1

Prof. Nilton Ferruzzi

Prof. Nilton Ferruzzi 1


Vibração:
Estudo de movimentos que repetem-se periodicamente (ou não).
Um sistema vibratório contém:
 Um meio para armazenar energia potencial;
 Um meio para armazenar energia cinética;
 Mecanismo para dissipação de energia;
O movimento vibratório/oscilatório ocorre com a transferência de
energia potencial para cinética, e vice-versa.

 Um corpo é dito estar vibrando quando ele descreve um


movimento de oscilação em torno de uma posição de
referência. O número de vezes de movimento completo
(Ciclos) tomados durante o período de 1(um) segundo é
chamado de frequência e sua unidade é hertz (hz).

Prof. Nilton Ferruzzi 2


 ANÁLISE DE VIBRAÇÕES:
 O movimento vibratório pode consistir em um único componente ocorrendo em uma
única freqüência, como acontece com um desbalanceamento puro, ou em vários
componentes que ocorrem em freqüências diferentes, simultâneamente, como, por
exemplo, no caso de folgas em máquinas rotativas.

 Toda a estrutura de uma máquina rotativa vibra em função dos esforços dinâmicos
decorrente de seu funcionamento. A freqüência de vibração é idêntica àquela dos
esforços que os provocam. O sinal de vibração, tomado em algum ponto da máquina,
será a soma das respostas vibratórias da estrutura às diferentes freqüências dos
esforços excitadores.

 O sinal de vibrações medido em pontos determinados de uma máquina ou estrutura


contém uma grande quantidade de informações dinâmicas relacionadas as diversas
forças de excitações aplicadas à máquina. A deterioração da máquina pode traduzir-
se por uma alteração na distribuição de freqüências do sinal de vibrações, cuja
conseqüência é o aumento do nível de vibrações.
Prof. Nilton Ferruzzi 3
 ANÁLISE DE VIBRAÇÕES:

Assim sendo, pode-se acompanhar a evolução do nível de


vibrações de uma máquina rotativa, a partir da análise do espectro
de freqüências do sinal de vibrações e identificar o surgimento de
novos esforços dinâmicos ou o aumento repentino da amplitude
do nível de vibrações, que são fortes indicadores do surgimento
de defeitos ou degradação do funcionamento da máquina rotativa.

O sinal de vibrações pode ser analisado através do domínio do


tempo e do domínio da freqüência (espectro de freqüência). A
figura 1 ilustra a representação do sinal.

Prof. Nilton Ferruzzi 4


 ANÁLISE DE VIBRAÇÕES:
 O domínio de tempo é uma representação bidimensional de amplitude no eixo
vertical e o tempo no eixo horizontal. O domínio da freqüência representa a
amplitude no eixo vertical e as freqüências no eixo horizontal.

Prof. Nilton Ferruzzi 5


 Análise de Falhas no Domínio do Tempo:

Em geral, os métodos de análise de falhas no domínio do tempo alertam


para o surgimento e o desenvolvimento de falhas, contudo, não permitem
um diagnóstico preciso e não localizam a falha.

A análise de falhas no domínio da freqüência é mais atrativa, porque


fornece informações mais detalhadas sobre o estado da máquina, enquanto
a análise no domínio do tempo fornece informações qualitativas sobre as
condições da máquina.

Uma abordagem mais simples na análise no domínio do tempo é usada


para extrair alguns valores do sinal de vibração, como: (i) o valor RMS;
(ii) o valor de pico; (iii) o fator de crista; (iv) a curtose.

Prof. Nilton Ferruzzi 6


 Análise de Falhas no Domínio do Tempo:
Valor RMS (Root Mean Square)
 O método mais simples no domínio do tempo é a medição do nível global
RMS. Estes níveis são medidos e comparados com valores tabelados para
indicar a severidade da vibração.

 Esta técnica não localiza o defeito, apenas dá uma indicação que está
havendo um aumento de energia no sinal, que pode ser causado pelo
desenvolvimento da falha. Nos estágios iniciais do defeito o nível RMS
pode não ser afetado.

 Essa medição de nível de vibração é a medida mais importante no


domínio do tempo. Porque leva em consideração o histórico do sinal de
vibração no tempo e de um valor de nível, que é relacionado com a
energia contida no sinal.
Prof. Nilton Ferruzzi 7
 Análise de Falhas no Domínio do Tempo:
Valor RMS (Root Mean Square)
Matematicamente para fins de cálculo, o valor RMS é dada por:

(1)

(2)

Onde:

Valor médio do sinal


Nº de amostras

Prof. Nilton Ferruzzi 8


 Análise de Falhas no Domínio do Tempo:
Valor RMS (Root Mean Square)
 Severidade de Vibração
Na análise do comportamento do equipamento rotativo pelo valor RMS
de Vibração, o controle do estado do equipamento é realizado com base
nesse valor, calculado para o sinal de vibração, medido em pontos
críticos da superfície da máquina.

Como esse valor é decorrente de um sinal de resposta da estrutura ás


excitações dinâmica decorrentes do funcionamento do equipamento, ele
representa uma medida do nível de energia do seu sinal vibratório, ou
seja, a medida de energia emitida pela vibração, também é conhecida
como severidade da vibração.

Prof. Nilton Ferruzzi 9


 Análise de Falhas no Domínio do Tempo:
Valor RMS (Root Mean Square)

 Severidade de Vibração
 A severidade de vibração não é representada por uma escala de valores
única.

 Isto se deve à grande diversidade de formas, massa, montagem e condições


operacionais dos equipamentos, o que acarreta valores RMS diferentes, para
classes de máquinas diferentes, com níveis de severidade aceitáveis.

 Para máquinas girantes com velocidades de rotação na faixa de 600 a 12.000


rpm (10 a 200 Hz), a norma ISO 10816 (antiga ISO 2372)e a NBR 10082,
adotam o valor RMS da velocidade do sinal de vibração, conhecido como
valor global de velocidade RMS, como unidade de medida para identificação
da severidade de vibração.

Prof. Nilton Ferruzzi 10


 Análise de Falhas no Domínio do Tempo:
Valor RMS (Root Mean Square)
 Severidade de Vibração

Figura 2 - Norma ISO 10816 (antiga ISO 2372)


Prof. Nilton Ferruzzi 11
 Análise de Falhas no Domínio do Tempo:
 Fator de Crista

 O Fator de Crista é definido como a razão entre o nível de pico do


sinal de vibração pelo nível RMS, medidos em uma banda de
freqüência.

 Este método parte do princípio que quando o rolamento sofre um


dano, o nível de pico da aceleração aumenta mais rapidamente do
que o nível RMS.

Prof. Nilton Ferruzzi 12


 Análise de Falhas no Domínio do Tempo:
 Fator de Crista
 Na vibração normal do rolamento, sem defeitos, o fator de crista é baixo, de 2 a 6. Com
o surgimento e evolução das falhas, o fator de crista atinge valores altos, acima de 6.
Quando as falhas deixam de ser localizadas e se espalham pelas superfícies do
rolamento, os picos discretos desaparecem e o nível RMS vai crescendo, fazendo com
que diminua o fator de crista, indicando a necessidade de troca do rolamento.

 Variação típica do Fator de Crista durante o processo de degradação de um rolamento.

Prof. Nilton Ferruzzi 13


Número de Graus de Liberdade:

Número mínimo de coordenada generalizadas necessárias para


descrever a configuração do sistema.

 Sistemas com 1 grau de liberdade:

Prof. Nilton Ferruzzi 14


 Sistemas com 2 graus de liberdade:

Prof. Nilton Ferruzzi 15


 Sistemas com 3 graus de liberdade:

Prof. Nilton Ferruzzi 16


 Sistemas Contínuos e Discretos:

A maioria dos sistemas mecânicos reais necessita de um número


infinito de graus de liberdade para sua descrição completa.
Estes são sistemas contínuos.

Um sistema que pode ser descrito por um número finito de graus


de liberdade é um sistema discreto.
Métodos computacionais (MEF, MDF, etc.) normalmente geram
modelos discretos.
Prof. Nilton Ferruzzi 17
 Forças Externas:

Vibração Livre: Após uma perturbação inicial, não há mais ação


externa sobre o sistema. Não há ação de forças sobre
o sistema.

Vibração Forçada: O sistema sofre ação de forças (periódicas ou


não).

 No caso de vibração forçada, é possível a ocorrência de


ressonância.

Prof. Nilton Ferruzzi 18


 Amortecimento:

Vibração Amortecida Existe um mecanismo de dissipação que


transforma energia mecânica em energia térmica, em
um processo irreversível. Pode ser atrito viscoso,
seco, interno, etc.

Vibração Não Amortecida Não há um mecanismo dissipativo, a


energia mecânica total é conservada.

 Na prática, o amortecimento muitas vezes pode ser


desprezado,
exceto próximo à ressonância.
Prof. Nilton Ferruzzi 19
 Linearidade:

Vibração Linear: Todas as relações massa aceleração, rigidez


deslocamento e amortecimento velocidade, são
lineares. Vale o princípio da superposição.
Técnicas relativamente simples e bem conhecidas;

Vibração Não Linear Alguma das relações constitutivas não é


linear. Não vale o princípio da superposição.
Técnicas menos bem determinadas.
As vezes uma solução linearizada é possível.

Prof. Nilton Ferruzzi 20


 Determinismo:

Vibração Determinística: Todas as propriedades mecânicas, relações


constitutivas e forças são perfeitamente conhecidas
em qualquer instante de tempo.

Vibração Não Determinística: Alguma das grandezas que descrevem


o sistema, normalmente as forças de excitação, são
conhecidas apenas de forma estocástica.
Não é possível prever o comportamento futuro,
exceto através de estatísticas.

Prof. Nilton Ferruzzi 21


 Determinismo:

Exemplos: terremotos, vento, ondas, estradas.

Prof. Nilton Ferruzzi 22


 Molas:

Características:

• Elemento mecânico que produz uma força em reação a um


deslocamento;
• Mecânicas (helicoidais, torcionais, pneumáticas, etc.);

• Aplicações:
 Para molas lineares: F = kx;
 Energia de deformação: U = ∫ x 0 F dx;
 Para molas lineares, U = 1/2 Kx2;

Prof. Nilton Ferruzzi 23


 Molas Não Lineares:
• Qualquer relação diferente de F = kx;
• Normalmente, F(x) = k(x)x;
• Pequenas não linearidades usualmente são representadas por
molas cúbicas: F(x) = ax + bx3, isto é, k(x) = a + bx2

Prof. Nilton Ferruzzi 24


 Molas Não Lineares:

Prof. Nilton Ferruzzi 25


 Molas Não Lineares:

Prof. Nilton Ferruzzi 26


 Constante de Molas de Barras:

• Barra homogênea de seção uniforme:

Prof. Nilton Ferruzzi 27


 Constante de Mola para Viga em Balanço:
• Barra homogênea de seção uniforme:

Prof. Nilton Ferruzzi 28


 Combinação de Molas:

Prof. Nilton Ferruzzi 29


Amortecimento:

• Nos sistemas vibratórios reais, a energia mecânica é transformada


em calor ou som.
• As amplitudes de vibração diminuem progressivamente, no caso de
vibração livre.
• O efeito do amortecimento é particularmente importante próximo à
ressonância, pois é o fenômeno que limita a amplitude.
• Nos modelos simplificados, os amortecedores não tem massa nem
elasticidade.
• Só existe amortecimento quando há velocidade relativa entre as
extremidades do amortecedor.
• Três tipos: viscoso, seco ou de material.

Prof. Nilton Ferruzzi 30


 Movimento Harmônico:
• Se o movimento se repete em intervalos constantes de tempo
o movimento é periódico.
• O tipo de movimento periódico mais simples e útil na prática é
o movimento harmônico.

Prof. Nilton Ferruzzi 31


 Movimento Harmônico - Exemplo:

Prof. Nilton Ferruzzi 32


 Movimento Harmônico – Eixo X e Y :

Prof. Nilton Ferruzzi 33


 Definições Importantes:

Prof. Nilton Ferruzzi 34


 Definições Importantes:

Prof. Nilton Ferruzzi 35


 Decibel:

Prof. Nilton Ferruzzi 36


 Batimento:

Prof. Nilton Ferruzzi 37


 Batimento:

Prof. Nilton Ferruzzi 38


Prof. Nilton Ferruzzi 39
Prof. Nilton Ferruzzi 40
OBRIGADO PELA ATENÇÃO

Prof. Nilton Ferruzzi 41

Potrebbero piacerti anche